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Livros de José Lourenço de Oliveira


Da Vida à Vivência – Conceitos de Lingüística Fabular

Publicado em 2002 pela Editora da PUC-MG, organizado pelos professores Johnny José Mafra e Samuel Moreira da Silva, a coletânea Da Vida à Vivência faz-se de fragmentos inéditos da obra de José Lourenço. São textos voltados especialmente para a Filosofia da Linguagem, para a teoria da Lingüística Fabular, para a análise crítica do Estruturalismo, para a defesa da lingüística diacrônica e para o estudo da frase indeuropéia. Uma combinação de idéias lúcida, crítica, instigadora, provocadora de reflexões.

   
Apresentação
Introdução
Espaço e Tempo
Prol
Etimologia do Fabular e do Homínico
Intervalo
Etimologia do Poder Fabular
Método Linguístico
Estrutura da Frase
O modo e o tempo na expressão fabular

Espírito Mediterrâneo

Publicado inicialmente em 1951, pela revista Kriterion, da Universidade de Minas Gerais, Espírito Mediterrâneo – Estudos foi reeditado e ampliado [2 ed., Belo Horizonte, Editora O Lutador, 1994]. José Lourenço revela-se historiador seguro, de conhecimentos abrangentes, de especulações vastas e intricadas. A obra descreve convivências de um horaciano com César, Cícero e Vergílio e com seus legados. E mais: postula, na defesa do progresso da hominidade, a restauração de humanismo embebido de espírito cristão.

   
Bimilenário de Augusto
Variações sobre a arte poética
A formação de Montaigne
Cervantes e a Alma do Quixote
Estética
Humanização do Homem
A Teoria do Conhecimento
Psicologia de algumas dificuldades no ensino da língua
A Origem da Fala
Filologia da Ductilidade Expressiva na Linguagem

Ao Correr do Tempo - 1

Ao correr do tempo - 1 é uma coletânea de nove textos (datados de 1934 a 1975) apresentada por Paschoal Rangel (Editora O Lutador, 1990). São feitos de lucidez, clareza, erudição. Manifestam José Lourenço, ora nas suas preocupações de educador, ora professor de português reagindo ao modernismo, ora filósofo da linguagem munido de humanismo cristão, exaltando a virtude e aconselhando-lhe a prática, homenageando a sabedoria de Eva, buscando, mais que de estruturas do Objeto, a ciência de princípios do Sujeito.

   
Prefácio de Paschoal Rangel
Romain Roland
Depoimento sobre Mário de Andrade
Afonso Arinos
Saudação a Tasso da Silveira
Vieira Brasileiro
0 Educador Lúcio dos Santos
Saudação a uma Catedrática
Para ouvir Marouzeau
No Centenário de Anchieta

Ao Correr do Tempo - 2

Com os dez textos (datados de 1933 a 1974) de Ao correr do tempo - 2, apresentados por Paschoal Rangel, tem-se José Lourenço em muitos de seus fazeres e pensares. Explora seu patrimônio de vivências, na convivência com leitores, alunos e colegas. Tem-se o pensador, o lingüista, o estilista, o ex-caracense. Analisa inquietudes de um tempo, lê conflitos de renascimentos, e busca, na consciência da língua(gem), o esforço da humanização do homem. Escreve: “Nas formas estreitas de uma língua rústica, nunca pode caber uma civilização”.

   
Prefácio de Paschoal Rangel
A Gramática e a Lógica
Da Importância da Gramática
A Expressão na Linguagem
Mobilidade do Morfema Fabular
O Sentido do “Curso de Férias”
Caraça – 1774-1974
Renascimento Mediterrâneo e Renascimento Báltico
Imaginações?
A Hora Inquieta que vivemos
Numa Festa de Bacharéis

Xavier e o Caraça

Depoimento literário, escrito provavelmente nos anos 40, entrelaçando ficção e realidade, Xavier e o Caraça (B. H., Editora O Lutador e Editora UFMG, 1987, com prefácio de Pe. Lauro Palú, C.M.) é a história de um adolescente lúcido, que tem olhos e coração bem abertos para as belezas que encontra no Caraça, “de Deus, da natureza, de Vergílio, de Mozart”. As cortinas da inteligência e da sensibilidade de uma plêiade de jovens são descerradas para a visão das alturas da terra e do céu, o aluno se ponderando, diariamente, na balança da consciência.

   

Prefácio

Texto integral

Conceitos de Lingüística Fabular

Num tempo em que se insiste que o objeto da lingüística é a língua, José Lourenço defende que a fala (não a língua) deve ser havida por espelho da alma, e a fala (não a língua) é social. Há mais coisas no mundo da fala do que viu a filosofia da lingüística. Centrar a atenção na língua é deixar-se seduzir pelo virtual. É miragem contemplá-la como produto natural sob leis naturais. A língua não é uma realidade, mas uma abstração, uma possibilidade. É produto da fala. “É um veículo esperando serviço”. Publicado em 1984.

   
Apresentação – Um Professor Emérito
Conceitos de Lingüística Fabular (I e II)
A Fala e a Língua
O Tempo e a Função Fabular
Disquisição sobre o Vocábulo “Critério”
Ars Grammatica

Poesia e Henriqueta

Poesia e Henriqueta (Belo Horizonte, Imprensa Oficial do Estado, 1984) é um opúsculo com introdução de Pascoal Motta. Tem-se mito ou ignorância e a poesia é mistério ou é segredo? O analista teórico acompanha a poesia na vida da hominidade, do fazer da estese ao pensar da noiese, do espaço zoológico ao tempo antrópico. Num segundo momento, mesmo vendo-se preso por demais a letras do ofício, o analista acompanha a poesia, perseverante e constante, na vida de Henriqueta Lisboa, delineando notas de um paralelo com a poesia de Drummond, outro mineiro.

   
Apresentação
Texto integral

Montanha Viva

Montanha Viva / Mons Vivus (organizado pelo Pe. Lauro Palu, C.M.) tem história. Henriqueta Lisboa interpreta, em poesia, a Serra do Caraça, Montanha Viva : ”conceito de vida, forma de existir, filosofia...”, sementeira de paz e santidade, santuário místico. Padre Pedro Sarneel e Professor José Lourenço, com toques e retoques, transformam esse “pequeno mundo grandioso” em poesia latina. De Montanha Viva - Caraça fez-se Mons Vivus seu Mons Caracensis, obra de louvor a essa “estância onde o latim foi mais mineiro e o Brasil foi mais cultura ocidental”. Publicado em 1977.

   

Nota explicativa

De Montanha viva a Mons vivus
Poemas

O Formalismo Quirício e a Estipulação em Gaio

Apoiado, diz o pretendente, em exame apressado de poucos manuais disponíveis, expõe “discreta lição” – diz - sobre o ritualismo e o formalismo do Direito Romano. Toma referência na estipulação e toma Gaio – “alguém sob as quatro letras” - para referência da estipulação. Conclui que o Direito Romano é formalista e ritual, por razão his tórica, fundada na psicologia do grupo e na tradição da coloquialidade jurídica. Conclusão válida para a estipulação em Gaio.

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Tratado de Acentuação Gráfica

O livro Tratado de Acentuação Gráfica ou Topologia Diacrítica pretende explicar as normas de acentuação portuguesa de acordo com o gênio e as razões de nossa língua e quer divulgar o conhecimento de coisa que a muitos apavora – e se torna o “calcanhar de Aquiles” das reformas ortográficas. Impressionam neste trabalho a clareza de exposição, a cuidadosa sistematização da matéria e a contribuição pessoal do Professor José Lourenço, em seu esforço de neutralizar a corrente “dos displicentes ou não-me-importistas”.

 

A Ortografia de nossa Língua

Trata-se de um trabalho de 1933 – tese de concurso. É uma defesa da simplificação ortográfica, quando o ensino de português se via perturbado por acordos da incerteza e a confusão reinava nos arraiais da imprensa periódica e dos autores de livros. Repassam-se propostas de reforma, reformas feitas, critérios adotados, acordos entre Academias. Mais que isso, no entanto, o precioso da tese encontra-se na clareza e rigor das idéias. Postulam, com menos ensino, mais aprendizagem. “Entre nós, o mal maior tem sido o gramatiquismo ”, diz o Autor.

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Lenine, Ford e Pio XI

Esta tese cuida de incômodo da vida moderna, isto é, de questão social (questão econômica). É a realização de um projeto em sua primeira parte ( Lenine ). As duas outras, isto é, o capitalismo científico moderno ( Ford ) e o cristianismo social ( PIO XI ), com escala no sindicalismo de Mussolini, ficaram na intenção. O autor, contrastando doutrinas e doutrinários, desde a Idade Média, caminha dialeticamente pela História, em largos passos. Destaca O Capital, o “Corão dos comunistas” e a figura de Lenine, absurdamente revolucionário, um Marx em ação, num país atrasado. Publicado em 1931.

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