literafro novidades n. 59 – Junho de 2025

 

O número 59 da Newsletter apresenta oito obras que evidenciam a produção da literatura afro-brasileira, com resenhas de ficção, crônica e poesia. São elas: 23 minutos, de Waldson Souza; Vamos falar de relações raciais?, de Cidinha da Silva; Na nossa pele: continuando a conversa, de Lázaro Ramos; Anastácia e a máscara, de Henrique Marques Samyn; Sílex, de Eliane Marques; Virgínia mordida, de Jeovanna Vieira; e Construção, de Andressa Marques, Ivandro Menezes e Elisângela Aparecida Lopes Fialho. Além delas, temos duas obras da literatura africana contemporânea: Urdindo palavras no silêncio dos dias, da poeta cabo-verdiana Vera Duarte e O bebedor de vinho de palma, de Amos Tutuola, romancista nigeriano. Os textos abordam temas como racismo estrutural, memória, identidade, ancestralidade e relações de gênero, oferecendo um olhar sensível e crítico sobre a cultura afro-diaspórica. Agradecemos a todos os colaboradores e desejamos uma ótima leitura.

 

 

Waldson Souza

Na ficção especulativa desta obra, Waldson Souza cria um enredo que reinventa o tempo e expõe, de forma potente, o ciclo de violências que atravessa a juventude negra brasileira. A resenha de Kétely da Silva Oliveira traz uma análise de como a narrativa afrofuturista tensiona o realismo capitalista e opera uma crítica profunda ao trauma colonial e à repetição da morte como herança histórica. Um texto necessário sobre literatura, dor e reinvenção. Confira!

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Henrique Marques Samyn

A pesquisadora Giovanna Soalheiro apresenta Anastácia e a máscara, poemário de Henrique Marques Samyn, e destaca o modo como o poeta revisita o passado em sua poética decolonial. Por meio do apuro formal, Samyn elabora uma forma que, em certo sentido, denuncia, quebra silêncios e rearticula a memória por meio da linguagem, tensionando o visível e o oculto, o dito e o negado. Imperdível!

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Cidinha da Silva

Em Vamos falar de relações raciais?, a  pesquisadora Fabiana Oliveira de Jesus apresenta a obra de Cidinha da Silva, que utiliza o gênero crônica para abordar o racismo e o antirracismo na sociedade brasileira contemporânea. O livro reúne 27 textos que exploram temas como violência racial, cotas, estereótipos e representatividade negra. Cada crônica é acompanhada de sugestões de atividades e recursos multimídia, que ampliam o debate e estimulam a reflexão crítica. Vale a pena conferir!   

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Lázaro Ramos

O livro Na nossa pele: continuando a conversa (2025) retoma reflexões que o ator Lázaro Ramos  faz sobre raça, família, arte e sociedade no Brasil contemporâneo. O pesquisador Túlio Romualdo Magalhães destaca a sensibilidade e a lucidez com que Ramos entrelaça memórias íntimas e temas coletivos, convidando o leitor a uma profunda travessia entre o individual e o social. Venha conferir!

 

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Eliane Marques

Em sua resenha sobre Sílex, novo livro de poemas de Eliane Marques, Adriano Moura destaca a potência criadora da linguagem. Com referências às culturas pré-colombianas e às matrizes africanas, a poeta constroi um universo mítico em que a palavra não apenas nomeia, mas funda mundos. Vale a leitura!

 

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Jeovanna Vieira

No romance de estreia de Jeovanna Vieira, Virgínia Mordida, o amor se revela uma armadilha ardilosa: o afeto encobre a violência e o desejo de acolhimento se confunde com submissão, como destaca Ivandro Menezes em sua resenha. A narrativa nos apresenta uma protagonista que, mesmo forte e bem-sucedida, vê-se tragada por um relacionamento abusivo. É uma história sobre afetos feridos, ancestralidade e a difícil travessia rumo à libertação. Vale a pena conferir!

 

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Andressa Marques

Nesta resenha, Elisangela Aparecida Lopes Fialho destaca A construção, romance de Andressa Marques que narra a jornada de Jordana, estudante negra que enfrenta os desafios do ingresso pelas cotas na UnB. A obra aborda o pertencimento, o resgate da ancestralidade e a luta contra o racismo institucional. Vale a leitura!

 

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Amos Tutuola

Com olhar atento à linguagem e ao contexto cultural da obra, Alice Botelho Peixoto apresenta a nova tradução de O bebedor de vinho de palma, de Amos Tutuola, publicada pela editora Carambaia. Ao destacar as escolhas da tradutora Fernanda Silva e Sousa, o texto discute como a obra preserva seu tom fantástico ao mesmo tempo em que se torna mais fluida e acessível ao leitor brasileiro. Imperdível!

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Vera Duarte

Em Urdindo Palavras no Silêncio dos Dias, Vera Duarte compõe uma poética que tece palavras e afetos no contexto da pandemia da Covid-19, unindo lirismo e crítica social. Nesta resenha, a pesquisadora Luciana Brandão Leal destaca a força dessa voz lírica que atravessa o silêncio dos dias difíceis, convidando o leitor a uma experiência poética profunda e multifacetada. Vale a pena conferir!

 

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Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Alteridade – NEIA

Faculdade de Letras da UFMG, sala 3045.

Telefone (31) 3409-6069

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literafro novidades, n. 59 – junho de 2025

Newsletter trimestral do literafro – Portal da literatura Afro-brasileira - UFMG
Coordenação – Marcos Antônio Alexandre e Eduardo de Assis Duarte
Editorial – Aline Alves Arruda e Cristiane Côrtes
Revisores – Elisangela Fialho, Giovanna Soalheiro e Gustavo Tanus
Apoio Técnico – Alex Anastácio (TI/UFMG)
Divulgação – Sandra Rinco (Assessoria de Comunicação FALE/UFMG)

 

 

 

Nesta 58ª edição do literafro novidades, o leitor irá se deparar com seis livros recentemente lançados e que se mostram imprescindíveis para o pensamento e a expressão afro-diaspórica. Este campo do saber – vasto e fecundo – está contemplado nesta amostra por diferentes gêneros, procedentes de autorias afro-brasileiras e africanas: prosa, poesia, literatura infantil e ensaio biográfico.

 

                                                                     Boa leitura!                     

 

 Yasmin Santos

A biógrafa apresenta a trajetória de Conceição Evaristo desde a infância na favela belorizontina até sua consagração literária. E destaca a influência familiar, especialmente da mãe lavadeira, e o impacto da discriminação racial na escola. Aborda ainda a relação da autora com a religião e os movimentos políticos que fortaleceram sua identidade negra. E evidencia como sua escrita, entre memória e ficção, transformou-se em ferramenta de resistência. A biografia traça um retrato profundo da autora e de seu legado e recebe a resenha da professora Samira da Silva Maia.

 

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 Jeferson Tenório

No novo romance de Jeferson Tenório, tema das apreciações da pesquisadora Julieta Kabalin Campos, conhecemos um jovem negro cotista que enfrenta desafios na universidade e na sociedade. O texto explora as tensões entre oportunidades e desigualdades, abordando temas como pertencimento, racismo estrutural e identidade. Tenório constrói uma narrativa densa e introspectiva, contrastando a literatura e a espiritualidade como caminhos de resistência. O romance propõe uma leitura autoficcional que rompe com lógicas eurocêntricas.

 

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Conceição Lima

Quando florirem salambás no tecto do pico, novo livro da são-tomense Conceição Lima destaca a fusão entre poesia, memória e identidade africana. A obra entrelaça elementos históricos e culturais de São Tomé e Príncipe, evocando diálogos entre África e América, com destaque para imagens simbólicas, como a casa, os rios e a ancestralidade. A linguagem, ao mesmo tempo densa e transparente, convoca o leitor a testemunhar e resistir. Essencial para estudiosos das relações entre poesia e identidade cultural, o livro motiva as reflexões da professora Assunção Sousa e Silva.

 

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Cuti

 Ritmo Humanegrítico, de Cuti, destaca a força da poética afro-identitária do autor, marcada pela crítica social e por uma linguagem marcada pela invenção. Dividido em cinco partes, aborda temas como racismo estrutural, identidade negra e dinâmicas contemporâneas, incluindo o impacto das redes sociais. E questiona o passado colonial e a opressão presente, utilizando a palavra como ferramenta de denúncia e resistência. O livro reafirma o compromisso da autoria negra com a memória e a luta política, elementos destacados pela resenha da pesquisadora Bruna Carla dos Santos.

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Tsitsi Dangarembga

A resenha de As condições nervosas, de Tsitsi Dangarembga, destaca a trajetória de Tambudzai, uma jovem shona em um Zimbábue colonizado, enfrentando racismo, patriarcado e pobreza. O romance explora a interseccionalidade, mostrando como gênero, classe e raça moldam a opressão das mulheres negras. Além disso, denuncia os efeitos psicológicos do colonialismo, bem como as táticas de resistência. Sua narrativa intensa e questionadora, essencial para a compreensão da literatura pós-colonial e das formas de dominação e luta na África, é objeto da leitura atenta do poeta Natalino Silva.

 

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Itamar Vieira Junior

Estreia do autor na prosa para pequenos leitores, Chupim põe em cena uma criança do meio rural que espanta aves nas plantações de arroz, tema que enseja a crítica social ao trabalho infantil nas condições precárias no campo, com a figura do pássaro chupim simbolizando os trabalhadores rurais e sua luta pela sobrevivência. As ilustrações de Manuela Navas enriquecem a obra com realismo e emoção. O livro confere densidade à literatura infantil, destacada na abordagem do pesquisador Kelvin Batista Silva.

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literafro novidades, n. 58 – março de 2025

Newsletter trimestral do literafro – Portal da literatura Afro-brasileira - UFMG

Coordenação – Marcos Antônio Alexandre, Eduardo de Assis Duarte

Editorial – Elisângela Lopes, Eduardo de Assis Duarte

Revisores – Aline Alves Arruda, Cristiane Côrtes, Eduardo de Assis Duarte e Giovanna Soalheiro

Apoio Técnico – Alex Anastácio (TI/UFMG)

Divulgação – Sandra Rinco (Assessoria de Comunicação FALE/UFMG)

 

 

 

literafro novidades n. 56 – setembro de 2024

 

No número 56 do literafro novidades, o leitor terá acesso a um editorial composto de 8 resenhas sobre lançamentos diversos no âmbito da literatura afro-brasileira. Neste ano de 2024, o Portal comemora duas décadas de existência com uma enormidade de acessos no Brasil e em todo o universo da língua portuguesa, com nada menos que 230 páginas autorais incluindo: dados biobibliográficos e críticos; entrevistas; artigos acadêmicos; banco de referências de fontes de consulta de trabalhos acadêmicos sobre a questão; além de excertos da produção de autoras e autores afro-brasileiros, africanos e afrodiaspóricos. Nesse sentido, estaremos celebrando essas duas décadas voltadas para a pesquisa e divulgação da literatura de autoria negra com a realização do Colóquio Internacional Negritude e Literatura. O evento integra a programação do Novembro Negro da UFMG e será realizado na Faculdade de Letras nos dias 5, 6 e 7 de novembro próximo, com a participação de escritores e críticos brasileiros e africanos e transmissão ao vivo pelo canal do literafro no Youtube. Agradecemos aos colaboradores do atual número e desejamos a todos uma ótima leitura.

 

  

 

 

Oswaldo de Camargo

O professor e pesquisador Henrique Samyn dedica-se, neste texto, às publicações de Oswaldo de Camargo pela Companhia das Letras, evidenciando a relevância desse escritor para a literatura brasileira contemporânea. São objetos dessa leitura os livros O carro do êxito (2021), 30 poemas negros (2022) e A descoberta do frio (2023), no âmbito da poesia e da prova. Samyn destaca o efetivo reconhecimento de um escritor e intelectual, já premiado muitas vezes, o que fomenta a ampliação de sua fortuna crítica.

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Djaimilia Pereira de Almeida

Neste livro de Djaimilia Pereira de Almeida, publicado pela Todavia, a autora problematiza a questão de ser uma mulher negra, em conjunto com as reflexões sobre a experiência de outras mulheres em outros tempos. O livro recebe a leitura da professora e escritora Lilian Paula Serra e Deus, para quem “a autora interpela às heranças coloniais que sonegaram das mulheres negras o espaço para ser uma escritora negra”.

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Joaquim Arena

O escritor cabo-verdiano Joaquim Arena foi vencedor do Prêmio Oceanos em 2023, na categoria prosa (romance). Neste livro, lê-se um romance não linear, composto de 57 capítulos, que se organizam de maneira fragmentada, como a memória. Essa forma permite ao leitor desvendar a história de um personagem real, imortalizado em duas pinturas do século XVIII, como analisa a professora e pesquisadora Roberta Ferreira Alves.

 

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Cristiane Sobral

Composto de 16 contos, Caixa preta (2023), de Cristiane Sobral, possibilita uma abertura à ancestralidade como forma de ler o mundo. As narrativas vão do mítico ao fantástico, do simbólico ao realista, e os personagens despontam como uma crítica às situações da vida cotidiana. “Cada enredo se dirige à consciência afrodiaspórica de que as identidades não são fixas nem feitas; encontram-se em movimento transfigurador”, é o que percebe o poeta e pesquisador Marcos Fabrício Lopes da Silva sobre esse livro.

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Stefano Volp

Stefano Volp, capixaba de 34 anos, tem sido uma das vozes da geração mais recente de escritores brasileiros nos últimos tempos. Seu livro de contos publicado de forma independente em 2020, Homens Pretos (Não) Choram, foi relançado em 2022 pela editora HaperCollins, agora possuindo um novo prefácio escrito por Jeferson Tenório. Com contos incisivos e potentes que abordam os atravessamentos e vivências do homem negro contemporâneo no Brasil, Volp realiza um aprofundamento na subjetividade das identidades negras masculinas que por muitas das vezes costumam ser negligenciadas. O livro foi objeto de análise do pesquisador Kelvin Jorge Batista Silva.

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Calila das Mercês

Finalista do Prêmio Jabuti em 2022, Planta Oração, de Calila das Mercês, tem sido apontado pelos críticos como a estreia da poeta, jornalista, pesquisadora e doutora baiana Calila das Mercês no gênero de contos. Entretanto, tal definição parece limitada diante da dimensão estética que as narrativas-poemas apresentam. Esse texto, que pode ser visto como uma espécie de celebração, se constrói a partir da relação entre poesia e narrativa, entre a escrita e a oralidade, compondo uma voz que, se fragmentada, perderia sua profundidade e complexidade, como analisa a pesquisadora Julieta Kabalin Campos.

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Natalino Silva

A professora e pesquisadora Érica Luciana de Souza Silva apresenta o livro de poemas Rareza, de Natalino Silva, que manifesta a percepção do autor sobre vários aspectos da vida, como a religiosidade, as dores, o sofrimento, as lutas, o amor, o desamor, a sensualidade, o desejo e a metapoesia. O poeta de Belo Horizonte tem, neste livro, versos marcados, ora pela suavidade, ora pela turbulência que a identidade e a herança afro-brasileira propiciam. 

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Adriano Moura

A inocência dos mortos, volume lançado pela editora Patuá, em 2024, narra a história do livro de Antônio Prustiano, narrador, autor e protagonista de a Inocência dos Mortos. Para ambos, o lançamento da obra marca a quinta publicação literária em suas trajetórias. Tanto em a inocência dos mortos – como em sua recriação mimética A Inocência dos Mortos, Adriano Moura constrói uma narrativa que se desenrola a partir de relações de classe, gênero, raça, política econômica, traumas históricos, memória pessoal, diário, poesia, metanarrativa e valores incompatíveis com princípios democráticos. É em um santuário de exploração humana que o autor encontrará o catálogo de miséria terceiro mundista para compor seu romance. Este instigante livro nos é apresentado pela resenha do pesquisador Fernando Moura. 

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literafro novidades, n. 56 – setembro de 2024

Newsletter trimestral do literafro –Portal da literatura Afro-brasileira - UFMG

Coordenação – Marcos Antônio Alexandre e Eduardo de Assis Duarte

Editorial – Aline Arruda e Giovanna Soalheiro

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Nesta edição n. 57 do literafro novidades, os leitores encontrarão um editorial que reúne 10 resenhas sobre diferentes lançamentos no campo da literatura afro-brasileira e outras literaturas de língua portuguesa, como a angolana. Elegemos livros de poesia, de prosa ficcional, ensaios e biografias. Não podemos nos esquecer de que a presente edição é também comemorativa, pois, em novembro deste ano, entre os dias 5 e 7, celebramos 20 anos de existência do Portal, com o Colóquio Internacional Negritude e Literatura. Dedicamos este número a todos aqueles que estiveram presentes no evento e participaram da nossa jornada de debates sobre a produção vasta de escritoras e escritores negros. Agradecemos ainda aos colaboradores deste projeto, que completa 57 números, lançados 4 vezes por ano, desde a sua fundação. Desejamos a todos uma ótima leitura!

 

 

 

 

 

  


Éle Semog

O jornalista e escritor Tom Farias dedica-se, neste texto, ao livro Todo Preto – poesia completa de Éle Semog –, publicado em 2024 pela Editora Oguns Toques Negros. Para Farias, a produção do poeta se insere na perspectiva do sujeito que denuncia um sistema marcado pelo colonialismo, contra as opressões direcionadas aos sujeitos negros.

 

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 Ana Paula Tavares

 Maria Nazareth Soares Fonseca, pesquisadora e crítica literária, escreve sobre o livro Um rio preso nas mãos, da escritora angolana Ana Paula Tavares, editado no Brasil pela Editora Kapulana, em 2019. Composto de 38 textos curtos, as crônicas versam sobre os aspectos da cultura angolana, perpassando os acontecimentos sobre a história de Angola e da África.

 

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João Melo

A pesquisadora Érica Luciana de Sousa Silva propõe a leitura de O perigo amarelo, do escritor angolano João Melo, autor de 26 livros, entre poesia, contos, ensaios e romance. Para ela, Melo se insere “no rol daqueles que contam a história de seu país de uma forma peculiar, a partir de seu olhar crítico, irônico e bem-humorado”. O livro foi publicado pela editora Alta Books em 2024.

 

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Cadernos Negros 45

O pesquisador Gustavo Bicalho escreve sobre os Cadernos Negros n. 45, série fundamental do Grupo Quilombhoje, anualmente lançada desde 1978. Como o autor destaca, “poucas publicações literárias podem se orgulhar de alcançar um número tão impressionante de edições com tamanha regularidade”, com vistas à democratização editorial brasileira que, antes, recebia poucos ou quase nenhum nome de autoria afro-brasileira.

 

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Vagner Amaro

Luiz Henrique de Oliveira produz uma leitura atenta de Deixe que eu sinta o teu corpo (Malê, 2024), de Vagner Amaro, autor que tem se “consolidado no campo literário por meio de narrativas envolventes, reflexões densas e repletas de personagens bastante parecidas com seres do dia a dia de nossas cidades brasileiras”.

 

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 Ildefonso de Sambaíba

O jornalista e pesquisador Marcos Fabrício Lopes da Silva é quem faz a recepção de o Grito infinito (Art Letras, 2023, poemas), de Ildefonso de Sambaíba. O poeta estimula questionamentos diversificados, compondo uma ‘literatura da urgência’, que “contraria a cultura opressiva do silenciamento”, pois “o praticante da palavra poética assim oferece um tributo à rebeldia para um público a fim de subversão estética, originalidade ética e autenticidade política.”

 

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Seu João Xavier

Gabriel Sousa, fundador da Frente Negra Online, escreve sobre o livro Racismo estético: decolonizando mentes (Edições do autor, 2023), de Seu João Xavier. As análises propostas neste livro conduzem-nos às reflexões sobre os padrões de beleza construídos historicamente como forma de imposição de parâmetros. O livro é um convite contra o colonialismo: “um chamado para reconhecer e valorizar a diversidade estética que vai além dos padrões convencionais”.

 

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 Fátima Lima

A pesquisadora Loiany Camile Gomes é quem propõe a leitura crítica de A persistência e o tempo: escritos sobre raça, poder e racismo, de Fátima Lima, publicado pela Papéis Selvagens Edições em 2024. O livro sugere ao leitor a imersão em “conceitos fundamentais à discussão da existência da pessoa negra, como a negridade, o encantamento, a resistência, a visceralidade, a liberdade, a igualdade, a transgressão, a desobediência e a teimosia”.

 

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 Nina Rizzi

A pesquisadora Mikaella Pereira da Silva lê a biografia Elza: A voz do milênio (2023), escrita por Nina Rizzi e com ilustrações de Edson Ikê. Produzida para “crianças e adultos”, a obra apresenta de forma lúdica e sensível as dificuldades enfrentadas ao longo da vida pela cidadã Elza Gomes da Conceição, que vem a ser a cantora Elza Soares.

 

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Tiago Rogero

A pesquisadora Kétely da Silva Oliveira tece uma atenta apresentação do livro Projeto Querino, de Tiago Rogero, publicado em 2024, pela Editora Fósforo. O ensaio se delineia a partir do trabalho de pesquisa desse jornalista e pesquisador negro, que coloca em cena os arquivos de sua afrodescendência, a fim de reconstituir a história do povo negro-brasileiro como contraposição ao discurso criado pela casa-grande.

 

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literafro novidades, n. 57 – dezembro de 2024

Newsletter trimestral do literafro – Portal da literatura Afro-brasileira - UFMG

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Editorial – Giovanna Soalheiro

Revisores – Aline Alves Arruda, Cristiane Côrtes, Eduardo de Assis Duarte e Giovanna Soalheiro

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Divulgação – Sandra Rinco (Assessoria de Comunicação FALE/UFMG)

 

Em novembro próximo o literafro – Portal da literatura afro-brasileira completa 20 anos de existência. Parte de um projeto integrado de pesquisa, que englobou também as publicações Literatura e afrodescendência no Brasil, em 4 volumes – hoje integrante da lista das 200 publicações fundamentais para compreender o Brasil –, além dos volumes didáticos Literatura afro-brasileira: 100 autores do século XVIII ao XXI e Literatura afro-brasileira: abordagens na sala de aula, o Portal apresenta até o momento 230 páginas autorais, com informações biobibliográficas e críticas, textos selecionados e disponibilizados para reprodução gratuita, além de outras fontes de consulta impressas e digitais sobre a autora ou autor detentor daquele espaço. Em paralelo, contém ainda um conjunto de artigos abordando a produção de autoria negra no Brasil, na África e na diáspora africana nas Américas, além de entrevistas e podcasts.
Editamos ainda o presente informativo trimestral com resenhas críticas da produção literária negra contemporânea. Esta edição traz como novidade maior não apenas a logomarca dos
20 anos, mas abordagens da produção africana de língua portuguesa oriundas da Seção literÁfricas, ao lado de autoras e autores afro-brasileiros.
Nessas duas décadas, muitas foram as pessoas e muitas as horas de trabalho dedicadas ao projeto, dignas de nossos mais profundos reconhecimento e gratidão. Seguimos juntos! E...

 

 

Boa leitura!

 

 

 

Dina Salústio

 

Cabo-verdiana autora de romances, contos e narrativas infantojuvenis, além de detentora de importantes prêmios literários europeus e africanos, Dina Salústio vem fazendo história como escritora sempre de antenas ligadas em seu tempo e seu país, em especial no tocante à condição feminina contemporânea ainda vítima de comportamentos herdados do passado colonial. Em Uma menina de cristal e outras crônicas, a autora adota o gênero para abordar questões marcadas pela urgência, como a pandemia, entre outras. O livro motiva as reflexões da pesquisadora Eni Alves Rodrigues.

 

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Abdulai Sila

Romancista consagrado em seu país com obras de relevo, a exemplo de A última tragédia, considerado o primeiro romance da literatura guineense, Abdulai Sila é também um escritor apaixonado pela cena teatral, já tendo levado ao palco diversos escritos no campo da dramaturgia. Sua mais recente publicação –Trilogia de Padgigda – reúne três peças em que aborda a difícil condição da mulher guineense contemporânea diante dos desafios de um patriarcado que resiste aos novos tempos é objeto das considerações do pesquisador Wellington Marçal de Carvalho.

 

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Esmeralda Ribeiro

Conhecida por sua atuação – como autora e gestora – da histórica série Cadernos Negros, cuja primeira publicação data de 1978, bem como por trabalhos individuais como os contos de Malungos e milongas ou o infantojuvenil Orukomi - meu nome, Esmeralda Ribeiro lançou recentemente o volume Poemas ynacabados, em que traz para o público frutos de mais uma incursão pela palavra versificada. O título é instigante, desafia a crítica e motiva a análise do professor Fernando Moura. 

  

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Arlean Francislene M. Dias

 

Advogada que compartilha seu tempo entre as demandas do Direito e as da escrita literária, a autora de Entre Edemas, pandemias & poemas e, também, autora e organizadora do volume SALUTAR: o imperativo das vozes negras femininas apresenta sua mais nova incursão pelos caminhos da palavra em verso. Poemas da janela desperta a atenção não só pelas estratégias construtivas, mas igualmente pelo tom de diálogo que busca estabelecer com leitoras e leitores. O livro motiva a resenha cuidadosa do pesquisador Kelvim Jorge Batista Silva.

 

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Tom Farias

 

Autor reconhecido como crítico e biógrafo de nomes relevantes como os de José do Patrocínio, Carolina Maria de Jesus e Cruz e Souza, Tom Farias nunca deixou de lado seu pendor de ficcionista, haja vista as publicações de Os crimes do rio vermelho, em 2001 e A bolha, em 2020. E agora, presenteia seus leitores com Toda fúria, seu mais novo romance. A narrativa, que tem como cenário o Rio de Janeiro e penetra no universo do crime organizado a partir do drama de um pivete abandonado à própria sorte e presa fácil da contravenção, recebe a leitura do pesquisador Eduardo de Assis Duarte.

  

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Sara Messias

 

O romance Aqualtune escrito por Sara Messias, que reside na Itália, é guiado pelo desejo de resgate das memórias do povo brasileiro. Formada em Turismo pelo CEFET-Bahia, a autora tem um projeto audacioso que é recuperar ficcionalmente a identidade e biografia de mulheres negras que fizeram parte da memória historiográfica do Brasil. A resenhista Mara Lívia Farias Cardoso, doutoranda da Universidade Federal do Rio Grande, nos convida neste texto a rever, conhecer e recuperar por meio da narrativa da escritora esta personagem reconhecida como “princesa do Reino do Congo, que foi escravizada no Brasil (século XVII)”, e posteriormente, avó materna de Zumbi dos Palmares. 

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Fabiane Albuquerque

 

Cartas a um homem negro que amei, romance de Fabiane Albuquerque, lançado pela editora Malê, é uma narrativa visceral. Para a resenhista Érica Luciana de Souza Silva, docente do IFF, a escritora traz à tona dores e violências sofridas e estagnadas entre gerações de homens e, especialmente, de mulheres negras brasileiras. Esta leitura é um convite para reflexões relacionadas ao universo feminino e ao machismo, este último ancorado no patriarcalismo. As subjetividades relacionadas a este espaço são expressas por meio da ficcionalidade. Desejamos com esta publicação incentivar nossos leitores a construírem novas perspectivas críticas.

  

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literafro novidades, n. 55 – junho 2024

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