Nesta edição n. 57 do literafro novidades, os leitores encontrarão um editorial que reúne 10 resenhas sobre diferentes lançamentos no campo da literatura afro-brasileira e outras literaturas de língua portuguesa, como a angolana. Elegemos livros de poesia, de prosa ficcional, ensaios e biografias. Não podemos nos esquecer de que a presente edição é também comemorativa, pois, em novembro deste ano, entre os dias 5 e 7, celebramos 20 anos de existência do Portal, com o Colóquio Internacional Negritude e Literatura. Dedicamos este número a todos aqueles que estiveram presentes no evento e participaram da nossa jornada de debates sobre a produção vasta de escritoras e escritores negros. Agradecemos ainda aos colaboradores deste projeto, que completa 57 números, lançados 4 vezes por ano, desde a sua fundação. Desejamos a todos uma ótima leitura!

 

 

 

 

 

  


Éle Semog

O jornalista e escritor Tom Farias dedica-se, neste texto, ao livro Todo Preto – poesia completa de Éle Semog –, publicado em 2024 pela Editora Oguns Toques Negros. Para Farias, a produção do poeta se insere na perspectiva do sujeito que denuncia um sistema marcado pelo colonialismo, contra as opressões direcionadas aos sujeitos negros.

 

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 Ana Paula Tavares

 Maria Nazareth Soares Fonseca, pesquisadora e crítica literária, escreve sobre o livro Um rio preso nas mãos, da escritora angolana Ana Paula Tavares, editado no Brasil pela Editora Kapulana, em 2019. Composto de 38 textos curtos, as crônicas versam sobre os aspectos da cultura angolana, perpassando os acontecimentos sobre a história de Angola e da África.

 

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João Melo

A pesquisadora Érica Luciana de Sousa Silva propõe a leitura de O perigo amarelo, do escritor angolano João Melo, autor de 26 livros, entre poesia, contos, ensaios e romance. Para ela, Melo se insere “no rol daqueles que contam a história de seu país de uma forma peculiar, a partir de seu olhar crítico, irônico e bem-humorado”. O livro foi publicado pela editora Alta Books em 2024.

 

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Cadernos Negros 45

O pesquisador Gustavo Bicalho escreve sobre os Cadernos Negros n. 45, série fundamental do Grupo Quilombhoje, anualmente lançada desde 1978. Como o autor destaca, “poucas publicações literárias podem se orgulhar de alcançar um número tão impressionante de edições com tamanha regularidade”, com vistas à democratização editorial brasileira que, antes, recebia poucos ou quase nenhum nome de autoria afro-brasileira.

 

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Vagner Amaro

Luiz Henrique de Oliveira produz uma leitura atenta de Deixe que eu sinta o teu corpo (Malê, 2024), de Vagner Amaro, autor que tem se “consolidado no campo literário por meio de narrativas envolventes, reflexões densas e repletas de personagens bastante parecidas com seres do dia a dia de nossas cidades brasileiras”.

 

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 Ildefonso de Sambaíba

O jornalista e pesquisador Marcos Fabrício Lopes da Silva é quem faz a recepção de o Grito infinito (Art Letras, 2023, poemas), de Ildefonso de Sambaíba. O poeta estimula questionamentos diversificados, compondo uma ‘literatura da urgência’, que “contraria a cultura opressiva do silenciamento”, pois “o praticante da palavra poética assim oferece um tributo à rebeldia para um público a fim de subversão estética, originalidade ética e autenticidade política.”

 

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Seu João Xavier

Gabriel Sousa, fundador da Frente Negra Online, escreve sobre o livro Racismo estético: decolonizando mentes (Edições do autor, 2023), de Seu João Xavier. As análises propostas neste livro conduzem-nos às reflexões sobre os padrões de beleza construídos historicamente como forma de imposição de parâmetros. O livro é um convite contra o colonialismo: “um chamado para reconhecer e valorizar a diversidade estética que vai além dos padrões convencionais”.

 

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 Fátima Lima

A pesquisadora Loiany Camile Gomes é quem propõe a leitura crítica de A persistência e o tempo: escritos sobre raça, poder e racismo, de Fátima Lima, publicado pela Papéis Selvagens Edições em 2024. O livro sugere ao leitor a imersão em “conceitos fundamentais à discussão da existência da pessoa negra, como a negridade, o encantamento, a resistência, a visceralidade, a liberdade, a igualdade, a transgressão, a desobediência e a teimosia”.

 

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 Nina Rizzi

A pesquisadora Mikaella Pereira da Silva lê a biografia Elza: A voz do milênio (2023), escrita por Nina Rizzi e com ilustrações de Edson Ikê. Produzida para “crianças e adultos”, a obra apresenta de forma lúdica e sensível as dificuldades enfrentadas ao longo da vida pela cidadã Elza Gomes da Conceição, que vem a ser a cantora Elza Soares.

 

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Tiago Rogero

A pesquisadora Kétely da Silva Oliveira tece uma atenta apresentação do livro Projeto Querino, de Tiago Rogero, publicado em 2024, pela Editora Fósforo. O ensaio se delineia a partir do trabalho de pesquisa desse jornalista e pesquisador negro, que coloca em cena os arquivos de sua afrodescendência, a fim de reconstituir a história do povo negro-brasileiro como contraposição ao discurso criado pela casa-grande.

 

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Contatos

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EXPEDIENTE

literafro novidades, n. 57 – dezembro de 2024

Newsletter trimestral do literafro – Portal da literatura Afro-brasileira - UFMG

Coordenação – Marcos Antônio Alexandre e Eduardo de Assis Duarte

Editorial – Giovanna Soalheiro

Revisores – Aline Alves Arruda, Cristiane Côrtes, Eduardo de Assis Duarte e Giovanna Soalheiro

Apoio Técnico – Alex Anastácio (TI/UFMG)

Divulgação – Sandra Rinco (Assessoria de Comunicação FALE/UFMG)