literafro novidades n. 44, setembro 2021

 

Nesta edição de primavera, nossa newsletter traz importantes novidades em termos de poesia, ficção e memorialismo, com a presença de nomes de relevo, tanto na produção quanto na crítica dos lançamentos. A começar por Carolina Maria de Jesus, agora reeditada em texto integral; e ainda: a coletânea Quilombellas amefricanas, com dois volumes destinados à poesia de autoras negras, brasileiras e da diáspora; o novo livro de contos de Itamar Vieira Junior; a poesia vibrante de Sérgio Ballouk; o instigante trabalho poético-crítico de Eliane Marques; e ainda o criativo diálogo entre a short story e o texto teatral presente no novo trabalho de Elísio Lopes Jr. Boa leitura!

  

 

Carolina Maria de Jesus 

 

Referência viva para a produção afro-brasileira contemporânea, a obra da 
autora ganha novas edições, a começar pelo memorialismo de
Casa de Alvenaria, republicado agora em dois volumes: Osasco e Santana. Fruto de trabalho coordenado por Conceição Evaristo, a nova edição conserva a integralidade dos diários, com centenas de páginas reveladoras da vida da autora após deixar a favela. Os novos textos motivam a leitura arguta da pesquisadora Aline Arruda.
                                                  

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                                                                                              Adún, Santiago, Santos (Org.) 

A tradição da literatura negra ocidental é um fato histórico centenário.Organizados pelas pesquisadoras e escritoras Ana Rita Santiago, Claudia Santos e Mel Adún, os dois volumes de Quilombelas amefricanas reúnem
exemplos vivos da poesia negra e feminina dos dois lados do Atlântico. Etrazem nomes de relevo de várias gerações. O primoroso trabalho de
recolha nos é apresentado pelas pesquisadoras Assunção Silva (vol. 1) eNazareth Fonseca (vol. 2).


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Itamar Vieira Junior


Autor consagrado pela crítica, com inúmeras premiações e inegável sucesso de público, Itamar Vieira Junior brinda leitoras e leitores com os contos reunidos em Doramar ou a odisseia. Objeto das as reflexões do 
pesquisador Wander Melo Miranda, o livro traz histórias tocantes e bem orquestradas, em que desponta o avesso de uma realidade ainda marcada pelas heranças do passado escravocrata.


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Sérgio Ballouk

 

Conhecido por suas participações na série Cadernos Negros, bem como por experiências anteriores no contoe na narrativa infantojuvenil, Sérgio Ballouk retoma seu trajeto poético iniciado em 2011 com o impactante
Enquanto o tambor não chama e nos apresenta seu novo Recital de pedra, reunião primorosa de sua melhor
poesia, com prefácio da escritora Miriam Alves.


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Eliane Marques

 

Autora conhecida pelo esmero construtivo com que trabalha a linguagem de sua poesia, além do incessante apelo crítico próprio à tradição moderna, Eliane Marques presenteia o público com seu mais novo trabalho, 
Poço das Marianas
, que surge em edição bilingue português-espanhol, e acompanhado de um volume de recepção crítica com artigos assinados por leitores do mais alto gabarito. Os poemas motivam a leitura 
arguta da pesquisadora Giovanna Soalheiro Pinheiro.

 


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Elisio Lopes Jr. 


Roteirista
, dramaturgo e diretor artístico, com atuação em teatro, televisão e cinema, Elisio Lopes Jr. dásequência a suas publicações anteriores – Carne fraca e Trilogia da noite – com o instigante trabalho deconstrução narrativa apresentado em Monocontos, histórias em que o leitor se vê enredado como que diantede um palco. Nossa newsletter reproduz o belo prefácio assinado pelo escritor Paulo Lins.


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Com circulação ininterrupta desde 2013, nosso informativo chega ao número 43 apresentando grandes lançamentos nas áreas da ficção, da poesia, do memorialismo e dos estudos literários. A começar pela histórica edição de 2020 dos Cadernos Negros, com número recorde de quase 500 páginas de poemas escritos por 65 participantes, sendo 26 autores e 39 autoras. Destaca ainda: a coletânea Carolinas, oriunda da FLUP – Festa Literária das Periferias, apresentando centenas de escritoras negras de todo o país, outro recorde; a Enciclopédia negra, que resgata inúmeras personalidades da história brasileira, em sua grande maioria vítimas do memoricídio; Antonieta de Barros, contemplada com denso estudo de vida e obra; a poesia de Paulo Dutra, semifinalista do Prêmio Oceanos 2020; a poderosa ficção de Adriano Moura; e ainda o denso estudo de Heleine de Souza A poesia negra-feminina. Boa leitura!

 

 

Cadernos Negros 43

 

Simplesmente histórico. Ao completar em 2020 43 anos de publicação anual ininterrupta, a série Cadernos Negros brinda seus leitores com uma densa coletânea poética reunindo várias gerações, formas e estilos distintos e, pela primeira vez em sua história, uma esmagadora maioria feminina. O precioso volume é alvo da leitura atenta da pesquisadora Giovanna Soalheiro Pinheiro.

 
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Júlio Ludemir

(Org.) 

Produtor cultural incansável e idealizador da FLUP – Festa literária das periferias, Júlio Ludemir é responsável pela organização da coletânea Carolinas – A nova geração de escritoras negras brasileiras, portentoso volume de 549 páginas com textos em prosa e poesia que têm em comum o lugar de fala que dialoga a todo instante com a escrevivência que marca a escrita de Carolina Maria de Jesus. Neste número, reproduzimos a apresentação assinada pela pesquisadora Fernanda Miranda.

 

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 Gomes, Lauriano, Schwarcz

 

Fiéis ao espírito humanista de fé na razão e no conhecimento que marca a tradição moderna oriunda do século XVIII e empenhados em resgatar do esquecimento figuras de relevo na história da presença negra na sociedade e na cultura brasileiras, Flávio S. Gomes, Jaime Lauriano e Lilia M. Schwarcz trazem a público um importante instrumento de resgate e de combate ao memoricídio que se abate sobre a intelectualidade afro-brasileira: a Enciclopédia negra, valioso arquivo de vidas e obras dedicadas a nosso crescimento enquanto população marcada pela diversidade. A obra é contemplada com as apreciações do escritor Itamar Vieira Junior.

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Jeruse Romão

 

Professora, escritora, jornalista e primeira deputada negra da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, Antonieta de Barros é conhecida pelo empenho político em prol da igualdade racial, que atravessa toda a sua intensa trajetória de educadora e militante. O presente volume, mais do que uma biografia, nos presenteia com uma visão densa e enriquecedora empreendida pela pesquisadora Jeruse Romão. Nosso informativo reproduz a apresentação da professora Azânia Nogueira.

 

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Paulo Dutra

 

Ficcionista, autor do volume de contos Aversão oficial: resumida, além de crítico literário e professor com atuação internacional, Paulo Dutra estreia na poesia com a publicação do volume Abliterações, semifinalista do prestigiado Prêmio Oceanos, de 2020. Os poemas chamam a atenção pela intensidade com que enredam a atenção dos leitores e são tema da resenha do pesquisador Luís Henrique Oliveira.

 

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    Adriano Moura

 

Poeta, ficcionista, teatrólogo, crítico e educador, Adriano Moura chega à sua nona publicação com os escritos de Invisíveis: contundente volume de contos em que mergulha na aridez do cotidiano de pobreza e discriminação que acomete em especial figuras humanas relegadas ao abandono e à insensibilidade dos cidadãos e cidadãs melhor alocados na pirâmide social. Ficção que remete a acontecimentos tão atuais quanto distópicos, Invisíveis motiva as considerações da pesquisadora Érica Vasco.

 

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Heleine Fernandes de Souza

 

O que pode haver em comum nos escritos poéticos de Conceição Evaristo, Lívia Natália e Tatiana Nascimento? Ou por outro, lado, o que as diferencia e constrói sua identidade como poetas de seu tempo e de seu país? Essas e outras questões de urgente relevância são examinadas com afinco e sensibilidade crítica em A poesia negra-feminina, volume ensaístico recém-lançado por Heleine Fernandes de Souza, apresentado ao público leitor pela pesquisadora Maria do Rosário Alves Pereira.

 

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Ano atípico, para dizer o mínimo, 2020 chega ao fim marcado por dois acontecimentos que vão entrar para a História: a pandemia e o despertar antirracista impulsionado mundo afora pela campanha “Vidas negras importam”. No entanto, um terceiro fenômeno nos chama a atenção – a vigorosa produção literária afro-brasileira. São tantos os livros – novos ou reedições – que nossa newsletter teve que dobrar de tamanho e publicar dez resenhas, ao contrário da média histórica de cinco lançamentos apresentados. Eis a lista: Luiz Gama, Ruth Guimarães, Oswaldo de Camargo, Geni Guimarães, Paulo Colina, Miriam Alves, Mário Medeiros, Elizandra Souza, Ronald Augusto e Éle Semog. Todos recebem apresentações comentadas por pesquisadores e especialistas. Apesar disso, vários estão ausentes... e você que nos lê deve lembrar: Edimilson de Almeida Pereira (com dois romances!); Cuti (com um livro de poemas, outro de contos!); Fausto Antônio, Abelardo Rodrigues, e outros mais, que estarão conosco no número 42, programado para março. Boas “férias” e, mais do que nunca, boas leituras!

 

Luiz Gama

 

Nascido há exatos 190 anos, Luiz Gama – poeta, jornalista, militante abolicionista e rábula empenhado em ser o “Advogado dos escravos” –, tornou-se mais conhecido por seus versos satíricos, em que fustigava a elite escravocrata. Até que, nas últimas décadas, a pesquisadora Ligia Ferreira começasse a revelar seus escritos ainda desconhecidos para o leitor de agora. Fruto de minuciosa pesquisa em arquivos da época, em Lições de resistência, a autora nos apresenta inúmeros artigos vítimas do esquecimento e inéditos na contemporaneidade. O precioso achado recebe as considerações do pesquisador Gustavo Bicalho.

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Ruth Guimarães

No momento em que se comemora seu centenário de nascimento, a autora paulista tem revelado ao público o precioso volume Contos negros, até então inédito, e resultado de paciente garimpo junto à memória da oralidade “afro-caipira”, conforme classifica seu resenhador, o escritor e crítico Oswaldo de Camargo. Nosso informativo reproduz matéria de autoria de Camargo publicada na revista Quatro, cinco, um.

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Oswaldo de Camargo

Ficcionista, poeta e crítico, autor, entre outros, de O negro escrito, estudo fundamental a ganhar brevemente nova edição, Oswaldo de Camargo presenteia seus leitores com Negro disfarce, “noveleta” construída na quarentena e que trata da questão racial a partir de uma reflexão sobre identidade e hegemonia branco-centrada. A instigante narrativa motiva as considerações da pesquisadora Thiara Vasconcelos De Filippo.

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Geni Guimarães

Ganhadora do Prêmio Jabuti e autora de obras fundamentais no âmbito da literatura afro-brasileira, a paulista Geni Guimarães retoma sua veia poética no volume Poemas do regresso após longo período dedicada à ficção infantil e juvenil. O livro encanta pela força do lirismo que brota em meio às inserções pelo cotidiano da condição feminina e negra-brasileira e é objeto das reflexões do escritor e crítico Vagner Amaro.

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Paulo Colina

Nome histórico da geração 80, com relevantes contribuições para a produção afro-brasileira posterior – tais como Plano de voo, A noite não pede licença e Todo o fogo da luta, livros fundamentais para poesia negra brasileira contemporânea –, Paulo Colina tem finalmente sua obra reeditada. Poesia reunida resgata o autor do memoricídio e o traz de volta ao lugar de referência construído por seus escritos. O livro instiga as reflexões do pesquisador e crítico Ricardo Riso.

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Miriam Alves

Juntar pedaços, novo livro de contos de Miriam Alves, aborda temas tocantes e ainda polêmicos, como de resto sempre acontece em suas narrativas cheias de questionamentos e provocações, marcadas por uma visão do mundo e da vida  identificada ao olhar feminino. Os contos recebem as considerações da pesquisadora Assunção de Maria Souza e Silva.

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Mário Medeiros

Livro marcado por uma perspectiva contemporânea em seu projeto construtivo, Gosto de amora, finalista do Prêmio Jabuti 2020, traz em seus contos a marca identitária que caracteriza as preocupações de Mário Medeiros, professor e ensaísta conhecido por seu trabalho no campo da literatura negra e periférica. O volume ostenta boa recepção tanto de crítica quanto de público e motiva as considerações da pesquisadora Aline Arruda.

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Elizandra Souza

Filha do fogo, doze contos de amor e cura assinala a estreia da autora no campo da short story, que historicamente vem predominando na preferência de leitoras/leitores dos quatro cantos do planeta. Elizandra Souza tem participação destacada em diversas antologias pela via de sua produção poética e figura também como atuante agitadora cultural no universo das novas gerações paulistanas. Nesta edição, reproduzimos o prefácio assinado pela pesquisadora Mirian Cristina dos Santos.

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Ronald Augusto

Outro nome de relevo na produção afro-brasileira contemporânea, autor de obras poéticas marcantes, Ronald Augusto põe em prática sua condição de poeta moderno – logo, também crítico –, nesta coletânea de ensaios voltada para o fazer literário. Atuante também na mídia, o autor nos apresenta reflexões enunciadas nos últimos anos e agora reunidas em O leitor desobediente, objeto da resenha da pesquisadora Giovanna Soalheiro Pinheiro.

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Éle Semog

Nome sempre presente na cena cultural carioca das últimas décadas, poeta, crítico e biógrafo de Abdias Nascimento, Éle Semog presenteia seus leitores com A galinha garnisé e outros Eusébios de Queirós: racismo na sociabilidade brasileira, coletânea de escritos de crítica literária ao lado de contribuições de valor para a compreensão de dramas sociais contemporâneos, tal como indicado no subtítulo. literafro novidades reproduz o prefácio assinado pelo professor e pesquisador Ahyas Siss.

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Em tempos de pandemia e quarentena, leitura e literatura mais do que nunca deixam transparecer sua faceta prazerosa e, mesmo, terapêutica. O aumento do volume de livros comercializados pelas editoras em 2020 vem comprovar tal constatação, que se apoia também no grande incremento de inéditos produzidos e lançados durante o confinamento. No âmbito da literatura afro-brasileira não é diferente, o que nos obriga a repetir a conduta adotada na edição especial de dezembro e ampliar o número de resenhas e artigos apresentando as novidades a cada dia mais numerosas. Neste número estão presentes, Cuti, Edimilson de Almeida Pereira, Itamar Vieira júnior, Abelardo Rodrigues, Tom Farias, Elisa Pereira, Fausto Antonio e Lilian Paula Serra e Deus. Boas leituras!

 

Cuti

Autor prolífico, com mais de vinte títulos publicados entre volumes de contos, poemas, dramaturgia e crítica literária, Cuti encerrou 2020 com dois lançamentos: um de contos, outro de poemas. Para esta edição, selecionamos abordar o instigante volume A pupila é preta, com suas short stories marcadas pela intensidade e criatividade que caracterizam a ficção do autor. O livro é objeto das considerações do pesquisador Luiz Henrique de Oliveira.

 

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Edimilson de Almeida Pereira

Outro nome de relevo e já responsável por extensa bibliografia – que inclui poesia, crítica e estudos antropológicos – o autor mineiro trouxe a público em plena pandemia nada menos do que uma trilogia romanesca voltada para os tempos distópicos ora vivenciados. Um dos romances – Front – tomou de assalto as atenções da pesquisadora Giovanna Soalheiro, que nos convida à leitura deste e dos demais romances-irmãos produzidos pelo escritor.

 

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Itamar Vieira Júnior

Estrela em ascensão no panorama literário brasileiro, detentor de premiações de relevo no país e no exterior, Itamar Vieira Júnior vem se destacando nas listas de livros mais vendidos com seu impactante romance Torto Arado. O enredo se volta para a representação das agruras de mulheres e homens do campo, remanescentes da escravatura e vítimas da ausência de cidadania que perdura nos rincões do país. O livro motiva as reflexões da pesquisadora Luana Tolentino.

 

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Abelardo Rodrigues

O festejado poeta paulista compõe a memória da literatura de autoria negra no Brasil com trabalhos que atravessam as décadas sem perder o vigor e a atualidade. Em plena pandemia, vem a público Papel de seda, com versos que trazem a marca registrada do autor – esmero e contundência. Nesta edição, literafro novidades reproduz o elucidativo prefácio assinado pelo pesquisador Ricardo Riso.

 

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Tom Farias

Crítico, jornalista, pesquisador, professor figuram entre os muitos atributos de Tom Farias, também biógrafo de Cruz e Sousa, José do Patrocínio e Carolina Maria de Jesus. Recém-publicado, Escritos negros traz a público uma instigante reunião de resenhas e artigos publicados na imprensa ao longo das últimas décadas, além de preciosas informações biobibliográficas, fruto de anos de pesquisa e dedicação à produção literária afro-brasileira. Orientação importante para futuros trabalhos, o livro recebe as considerações da pesquisadora Ana Zélia Moreira.

 

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Elisa Pereira

Conhecida pela intensidade de sua poesia, a autora mineira radicada no Rio de Janeiro faz agora sua estreia na ficção com os contos reunidos no volume Sem fantasia, em que se volta para temas de grande impacto na atualidade, a começar pelos descaminhos da juventude exposta à pobreza e à discriminação. Os espaços periféricos compõem o cenário para dramas vividos por mulheres, jovens e crianças vítimas da desigualdade e instigam as reflexões presentes no artigo de Anamaria Santos e Alen Silva.

 

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Fausto Antonio

Outro nome conhecido na produção literária afro-brasileira, Fausto Antonio tem se esmerado em brindar seus leitores com uma ficção em permanente diálogo com a intensidade de sua poesia. Em Arthur Bispo do Rosário, o Rei! E outras peças de teatro negro-brasileiro, reúne textos de relevo em sua dramaturgia, a começar pelo mergulho na vida-obra do artista encarcerado durante décadas num manicômio. O livro motiva as considerações presentes no artigo do pesquisador Paulo Sérgio de Proença.

 

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Lilian Paula Serra e Deus

Poeta atenta à condição feminina e às relações entre gênero, etnicidade e condição social, Lilian Paula Serra e Deus faz sua estreia na ficção com os contos reunidos em Não é preciso ter útero para ser mulher. Nele, os dramas contemporâneos marcados por esta interseccionalidade ganham densidade de textos que vieram para ficar. literafro novidades reproduz o posfácio da pesquisadora Karina Calado.

 

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literafro novidades 40 – setembro de 2020

Nosso informativo chega ao número 40 de uma trajetória iniciada em 2013 e novamente nos valemos do trabalho voluntário de leitores muito especiais. Iniciamos com a nova edição ampliada de Machado de Assis afrodescendente, e com as reflexões do pesquisador Paulo Sérgio de Proença; de nosso precursor maior passamos ao decano Carlos de Assumpção e seu mais novo lançamento – Não pararei de gritar, resenhado pelo pesquisador Adélcio Cruz; em seguida, nos detemos no mais novo romance de Jeferson Tenório, O avesso da pele¸ abordado pelo pesquisador Alen Silva; da ficção voltamos à poesia, com o impactante Pretices & milongas, de Lande Onawale, do qual reproduzimos o belo posfácio do pesquisador Henrique Freitas; de volta ao romance, chegamos a Eliana Alves Cruz, com seu mais novo rebento: Nada digo de ti que em ti não veja, resenhado por Guilherme Augusto para o Estado de Minas; e, finalmente, trazemos o belo volume O mercador de sorrisos, tocante fábula para leitores de todas as idades, para o qual tomamos de empréstimo as reflexões da pesquisadora Luana Tolentino publicadas na CartaCapital. Boa leitura!

 

 

Machado de Assis

O precursor da literatura afro-diaspórica do século XX tem novamente ao alcance dos leitores seus escritos sobre o negro, a escravatura e a branquitude brasileira nada cordial. Em sua 3ª edição, o volume Machado de Assis afrodescendente traz o conto pouco conhecido “A mulher pálida”, publicado em 1881 na revista feminina A Estação, bem como novos textos ensaísticos assinados pelo organizador da coletânea. O livro recebe as considerações do crítico Paulo Sérgio de Proença.

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Carlos de Assumpção

Nascido em 1927, o atual decano da literatura afro-brasileira está mais ativo do que sempre ao publicar pela Companhia das Letras os poemas reunidos em Não pararei de gritar. O título já indica sua fidelidade ao projeto da literatura negra ocidental em sua emanação brasileira. O novo livro motiva a leitura atenta do crítico Adélcio de Souza Cruz.

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Jeferson Tenório

O premiado romancista de O beijo na parede (2013) e Estela sem Deus (2018) complementa sua “trilogia do abandono” com a publicação do impactante O avesso da pele, em que faz a criança e o homem maduro percorrerem as ruas e avenidas do preconceito vigente na metrópole contemporânea, tão cosmopolita quanto conservadora em seus costumes e crenças. O novo romance nos é apresentado pelo crítico Alen das Neves Silva.

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  Lande Onawale

Autor celebrado não apenas na Bahia de Todos os Santos, mas também presente no eixo Rio-SP-MG, além de já traduzido e publicado nos Estados Unidos, Lande Onawale brinda seus leitores com os poemas de Pretices & milongas – conjunto marcado pela harmonia que constrói o todo, em paralelo ao dinamismo que faz cada texto ter luz própria e nos instigar a leituras e releituras. literafro novidades incorpora nesta edição o precioso posfácio assinado pelo crítico Henrique Freitas.

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Eliana Alves Cruz

Finalista do Prêmio Oceanos com O crime do cais do Valongo, a escritora carioca persiste em perquirir nosso passado colonial-escravista em seu novo romance – Nada digo de ti, que em ti não veja. E constrói uma narrativa voltada para o lado sombrio de uma sociedade pautada pelo autoritarismo senhorial e religioso, ainda preso aos absurdos provenientes da Inquisição. Nosso informativo reproduz matéria do Estado de Minas, em que o jornalista Guilherme Augusto mescla sua leitura com o depoimento da autora.

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Édimo de Almeida Pereira

Produzir ficção voltada para crianças é desafio nada desprezível para quem se propõe a atingir corações e mentes de todas as idades. É o que faz Édimo de Almeida Pereira de forma tocante e poética em sua sexta incursão pelo gênero, com a bela parábola O mercador de sorrisos, título que por si só já indica os surpreendentes rumos da narrativa. O livro mereceu as considerações da pesquisadora Luana Tolentino publicadas na CartaCapital e inseridas neste número da newsletter.

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