literafro novidades n. 51 –  junho 2023

 

O número 51 da nossa Newsletter chega para comemorar 10 anos de existência. Com uma trajetória iniciada em julho de 2013, trimestralmente temos apresentado lançamentos no âmbito da produção literária afro-brasileira. Neste número comemorativo, fechamos uma década encorajados a prosseguir, porque compreendemos nosso compromisso com a divulgação de autoras e autores afro-brasileiros, tanto no âmbito nacional quanto internacional. Agradecemos aos resenhistas e leitores que nos acompanham e fazem parte desta história que ainda terá muitos capítulos. Para celebrarmos nossas bodas, apresentamos um conjunto de publicações que brindará nossos leitores com excelentes sugestões. Iniciamos com o protagonismo da belíssima edição ilustrada do aplaudido conto Pai Contra Mãe de Machado de Assis, que pela força de sua narrativa transformou-se em um potente livro, seguido pelo recém publicado Salvar o fogo, do aclamado Itamar Vieira Junior. Fechando o bloco das publicações em prosa ficcional, Louças de Família, romance da gaúcha Eliane Marques e Via Ápia, de Geovani Martins, ambos retratando os efeitos perversos do racismo em nossa sociedade. Na sequência, uma delicada obra de Elio Ferreira, A rolinha e a raposa, coroando o espaço da literatura infantojuvenil desta edição. Entre as publicações ensaísticas, apresentamos o esperado livro de Luana Tolentino, Sobrevivendo ao racismo ao lado de Teatralidade/Aquilombamento: várias formas de pensar-ser-estar em cena e no mundo, de Soraya Martins e ainda a preciosa poesia de Lubi Prates, com Até aqui. Sem dúvida, esta é uma edição e tanto. Boa leitura!

 

 

 

 

MACHADO DE ASSIS

Sabemos que a trajetória literária do primeiro patrono da academia Brasileira de Letras é consolidada no Brasil e internacionalmente.  O protagonismo da belíssima edição ilustrada do aplaudido conto Pai Contra Mãe de Machado de Assis, que, pela força de sua narrativa, transformou-se em um potente livro, reafirma o brilhantismo de sua obra. O conto fora publicado pela primeira vez em 1906, a narrativa ficcional é expressa a partir de um contexto colonial escravocrata, sem falar nas discussões que colocam em pauta toda crueldade e desumanização da escravidão. Essas são algumas das reflexões apontadas no presente texto de Bolívar Torres. 

 

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ITAMAR VIEIRA JUNIOR

A nova publicação de Itamar Vieira Junior tem provocado diversas reflexões críticas e debates em muitas esferas: tanto pública quanto privada. A princípio, este é o papel da obra literária, suscitar provocações que levem a crítica e os leitores ao aprofundamento, e é preciso salientar que as observações de ambos podem ser inesgotáveis. Este é o nosso desejo ao trazer o olhar atento de Érica Luciana de Souza Silva sobre Salvar o fogo: desafiar leitoras e leitores a experienciar mais um estímulo intelectual.

 

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ELIANE MARQUES

 

A poeta Eliane Marques inaugura com Louças de Família seu primeiro romance. Sua atuação como escritora e intelectual abarca outras esferas, pois sempre esteve envolvida em diversos projetos, dentre eles a “Escola de Poesia” e a revista Ovo da Ema. Em sua narrativa, a autora propõe dar vida às personagens negras, que se tornaram vítimas da escravidão doméstica contemporânea, prática social que descende do escravismo colonial. Por meio do prefaciador Ronald Augusto, observamos a profundidade de sua escrita ficcional e somos impelidos a enxergar e testemunhar o nascimento de uma talentosa romancista. Venha conferir!

 

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GEOVANI MARTINS

Lançado em setembro de 2022, Via Ápia tornou-se o segundo livro do escritor Geovani Martins. A narrativa ficcionaliza a vida de jovens moradores da Rocinha.  A resenhista Mikaella Pereira da Silva, a partir de sua leitura crítica, dialoga conosco e nos propõe um debruçar na ficção do prestigiado autor. Cabe salientar que sua primeira obra, O sol na cabeça, foi finalista do Prêmio Jabuti, e vencedora do Prêmio Rio Literatura, além de publicada em diversos países. Venha conferir!

 

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ELIO FERREIRA e ANTONIO CABRAL

 

Dentre todos os lançamentos desta edição, coube a Elio Ferreira e ao ilustrador Antonio Amaral serem porta-vozes da Literatura Infantojuvenil, demarcando nosso compromisso com a importância e o valor de narrar histórias para o universo do letramento literário. Em A rolinha e a raposa, narrativa e ilustração dialogam, orquestrando uma convocação a todos e todas sedentos em mergulhar no cosmos imaginativo oriundo das narrativas infantis, sejam pequenos ou grandes. Convidamos você, leitora e leitor, a navegarem nesse universo através das impressões da estudiosa Maria do Socorro Rios Magalhães.

 

 

 

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LUANA TOLENTINO

 

 

O prefácio de Itamar Vieira Junior nos brinda com sua perspectiva sobre esta segunda publicação autoral de Luana Tolentino, historiadora e colunista da revista CartaCapital. O escritor aponta como a autora de Sobrevivendo ao racismo “se põe na centralidade de sua narrativa, com relatos do preconceito sofrido no ambiente escolar durante sua infância, passando pela maturidade e pelos casos de racismo e violência que se tornaram conhecidos da sociedade nos últimos anos”. Sem dúvida, o novo livro é um convite para um profundo mergulho nas estruturas sociais brasileiras.

 

 

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SORAIA MARTINS

 

A estudiosa e atriz Soraya Martins traz a público Teatralidades-aquilombamento: várias formas de pensar-ser-estar em cena e no mundo, fruto de sua pesquisa de Doutorado em Literaturas de Língua Portuguesa na PUC Minas. O livro é um convite à busca de novas visões epistemológicas relacionadas às narrativas do Teatro Negro. E, através do olhar cuidadoso da prefaciadora Cíntia Guedes, podemos esquadrinhar o mergulho crítico da autora nas artes teatrais afro-diaspóricas contemporâneas.

 

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LUBI PRATES

Até aqui é o mais recente livro da poeta, tradutora, editora e curadora de literatura Lubi Prates. Mediante a leitura sensível da estudiosa Giovanna Soalheiro, vamos penetrando nos textos da autora, em seus modos de ser e sentir poesia. Estética, técnica e lirismo caminham juntas neste exercício reflexivo que os versos nos impõem. Convidamos vocês a prosseguirem na exploração dos segredos das palavras!

 

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Contatos:

Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Alteridade - NEIA
Faculdade de Letras da UFMG, sala 3045

Av. Antônio Carlos, 6627, Campus Pampulha, Belo Horizonte - MG

Telefone: (31) 3409-6069

E-mails:
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 literafro novidades n. 50 – março 2023 

 

Chegamos ao número 50 de um percurso iniciado em julho de 2013, trazendo trimestralmente, nesses quase 10 anos de edição, lançamentos importantes no âmbito da produção literária afro-brasileira. Neste número, apresentamos um conjunto de publicações que merece estar no horizonte de leitura de todas e todos aqueles que se dedicam à leitura e ao estudo das produções negras no Brasil. Iniciamos com o poderoso livro O pacto da Branquitude, de Cida Bento, a que se seguem as narrativas de Exuzilhar, da destacada escritora Cidinha da Silva; o elogiado quadrinho Mukanda Tiodora, de Marcelo D’Salete; as Cartas para minha avó, da ativista e pensadora Djamila Ribeiro; o necessário livro Maria Firmina dos Reis: vida literária, de Luciana Diogo, e a exposição Um defeito de cor, com curadoria da própria escritora Ana Maria Gonçalves, Amanda Bonan e Marcelo Campos, que está exposta no MAR, até maio de 2023. Boa leitura!

 

 

 

CIDA BENTO

Um dos nomes de relevo do ensaismo negro contemporâneo, Cida Bento é também psicóloga e ativista brasileira, além de diretora do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), que atua na redução das desigualdades raciais e de gênero no ambiente de trabalho. Seu livro O pacto da branquitude apresenta a problemática racial no Brasil sob um ponto de vista pouco debatido, ou seja, sob a perspectiva das alianças construídas pelos brancos que são decisivas para a perpetuação do racismo e dos abismos que ele provoca, conforme aponta Luana Tolentino, em sua leitura atenta deste livro.

 

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CIDINHA DA SILVA

 

Um dos grandes nomes da ficção contemporânea, já com muitos livros publicados, Cidinha da Silva possui um estilo ímpar, denso, pois alia com precisão as muitas linguagens que compõem o seu repertório como historiadora, editora, escritora e pesquisadora das vivências e das tradições afro-brasileira e africana. Em Exuzilhar, que motiva o estudo da pesquisadora e professora Cristiane Côrtes, temos acesso a temas como o racismo, a violência, a desigualdade social, a exploração do trabalhador, além daqueles que se associam propriamente ao pensamento sociocultural afrodiaspórico, como é comum aos escritos da autora.

 

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MARCELO D’SALETE

 

Quadrinista, ilustrador e professor, consagrado pelos quadrinhos Angola Janga e Cumbe, ganhador do Prêmio Jabuti, em 2018, Marcelo D’Salete vem recebendo inúmeros elogios por seu trabalho. Aqui, o seu álbum Mukanda Tiodora recebe a leitura cuidadosa da colunista Carol Almeida, do Suplemento Pernambuco. Neste projeto, resultado de três anos de pesquisa, o autor ficcionaliza parte da experiência de uma mulher negra afastada do filho, do marido, e trazida ao Brasil como escravizada.

 

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DJAMILA RIBEIRO

 

Autora consagrada por seus estudos sobre racismo, por sua presença ativa das redes sociais, Djamila Ribeiro, neste Cartas para minha avó – sobre o qual se debruça cuidadosamente a poeta e pesquisadora Heleine Fernandes –, propõe um diálogo epistolar com o passado, a partir da relação afetuosa vivida com a avó, Antônia benzedeira, na infância. Nessas epístolas, observam-se vozes coletivas e individuais, evocando a imagem e a presença dos griots africanos, num ritual de preservação da palavra e da memória daqueles que a cercavam.

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LUCIANA DIOGO

 

Pesquisadora da obra de Maria Firmina dos Reis, Diogo vem se dedicando, desde o seu mestrado, à vida e à obra da poeta, contista e romancista maranhense. Maria Firmina dos Reis: uma vida literária, objeto de leitura da professora e pesquisadora Glauciane Santos, além de dar voz à escritora negra silenciada pelo racismo no séc. XIX, apresenta-nos Firmina dos Reis no âmbito pessoal, mas principalmente literário, informando ainda ao leitor as fontes de estudo que ensejam os debates sobre a romancista.

 

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ANA MARIA GONÇALVES

 

Autora do clássico Um defeito de cor, publicado em 2006, Ana Maria Gonçalves é motivo de uma bela exposição que acontece agora no MAR, no Rio de Janeiro (RJ). Aline Arruda, como visitante, nos fala sobre a sua experiência de ver o livro ganhar outra dimensão e forma: “são cerca de 400 obras numa coletânea que reúne pinturas, colagens, vídeos, esculturas, instalações, de artistas brasileiros e africanos, sendo a maioria formada por mulheres negras”.

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literafro novidades n. 48 – setembro 2022

 

Nosso informativo chega ao número 48 com novidades de grande relevância: quarenta anos de poesia reunida de Miriam Alves; importante resgate de escritos de Beatriz Nascimento, há tempos fora dos catálogos editoriais; o consistente conjunto de ensaios sobre a produção e o legado de Carolina Maria de Jesus; o novo e impactante trabalho de Muniz Sodré sobre os caminhos e descaminhos do Brasil contemporâneo; a poesia tocante do novo livro de Elisa Pereira; a que se segue o livro de estreia de Vagner Amaro na arte poética, com belas surpresas e achados. Entre as reflexões sobre o país e seu povo e a magia dos versos que encantam, boa leitura!

 

 

 

 MIRIAM ALVES

 

Referência obrigatória no campo da literatura afro-brasileira desde a renascença negra cada vez

mais forte a partir da década de 1980,
Miriam Alves – que já tem em sua produção referências

fortes no romance e no conto –, chega novamente ao público leitor com um robusto volume de

recolha poética de quatro décadas de persistente e cuidadoso trabalho com a palavra inscrita em

versos. Seus
Poemas reunidos recebem a leitura cuidadosa da pesquisadora Giovanna

Soalheiro Pinheiro.

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BEATRIZ NASCIMENTO

 

Assim como Lélia Gonzalez, cujos escritos reunem reflexão crítica e militância antirracista,

Beatriz Nascimento é uma intelectual à frente de seu tempo e, por isto mesmo, presença ativa e

fonte preciosa de conhecimento sobre o país e seus dilemas sociais, econômicos, políticos,

raciais.
Uma história feita por mãos negras, fruto de paciente trabalho de recolha do

pesquisador Alex Ratts, resgata do epistemicídio todo um conjunto de reflexões sobre o destino

da maior população negra existente fora da África e provoca as reflexões da professora Lorena

Barbosa.
 

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CAROLINA MARIA DE JESUS

 

Em pleno processo de reedição de seus escritos das décadas de 1960 e 70, a autora

prossegue em sua rica trajetória marcada pela escrita de si em diálogo com a ficção e a

poesia. Organizado pelas pesquisadoras Aline Arruda, Iara Barroca e Luana Tolentino,

Carolina Maria de Jesus – percursos literários reúne estudos feitos nas últimas décadas ao

lado de trabalhos mais recentes com vistas a destacar a vitalidade e a permanência das

reflexões carolineanas sobre o país e o existir negro em meio à pobreza material. O novo

livro nos é apresentado pela estudiosa Janaína de Lima Ferreira.

 

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MUNIZ SODRÉ 

 

Um dos mais destacados pensadores brasileiros da atualidade, Muniz Sodré chega na hora certa

com seu novo trabalho. O volume vai fundo na análise das relações sociais marcadas pela lógica

do mercado e por seus tentáculos na mídia hegemônica para confrontar
A sociedade incivil

contemporânea com a configuração de uma verdadeira “sociedade civil”, conforme delineada pela

tradição democrática ocidental. O novo livro nos é apresentado pelo pesquisador Rodrigo Pires

Paula.

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ELISA PEREIRA

Autora premiada por seus escritos anteriores no campo da poesia e também autora de

instigante volume de contos,
Elisa Pereira volta às livrarias com seu novo conjunto de

impactantes poemas.
Miolo vai fundo na sensibilidade do público leitor ao abordar a

existência de mulheres e homens de agora, a se defrontarem cotidianamente com os

desafios de um percurso marcado por complexidades cada vez maiores. Tudo isto, sem

perder a ternura jamais. Os novos poemas da autora motivam a resenha dos pesquisadores

Anamaria Alves e Alen das Neves Silva.

 

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VAGNER AMARO

Jovem pesquisador, escritor e editor, Vagner Amaro fez sua estreia na literatura com a
publicação do belo conjunto de contos reunidos no volume
Eles, de 2018. Durante a
pandemia mergulhou na escrita poética e nos traz agora
Os dias em que não te vi, cujo
título já remete ao contexto de isolamento social vivido em todo o planeta. Todavia, o
olhar do poeta é não apenas contemporâneo, mas igualmente voltado para a sociedade
em que vivemos, com suas encruzilhadas e problemas incrustados na vida de cada ser
humano que aqui habita. O novo trabalho do autor nos é apresentado pelo pesquisador
Luiz Henrique Oliveira.

 

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literafro novidades n. 49 – dezembro 2022

 

Chegamos ao número 49 de uma trajetória iniciada em julho de 2013, sempre trazendo lançamentos de relevo no âmbito da produção literária afro-brasileira. Neste número, apresentamos um conjunto de publicações que merece estar no horizonte de leitura de todas e todos que amam a leitura e o aprendizado. A começar pela nova edição ampliada do livro mais recente de Conceição Evaristo; a que se segue a coletânea de poemas de Oswaldo de Camargo, o livro de contos de Eliana Alves Cruz, Prêmio Jabuti 2022, o precioso estudo da poesia de Carolina de Jesus empreendido por Amanda Crispim, o imprescindível trabalho de Luiz Henrique Oliveira e Fabiane Rodrigues mapeando o campo editorial afro-brasileiro, a narrativa potente de Lílian Serra e Deus, o conjunto de ensaios sobre Maria Firmina organizado por Ana Faedrich e Rafael Balseiro e ainda o conjunto de novos poemas de Nina Rizzi. Boa leitura!

 

 

CONCEIÇÃO EVARISTO

 

Reconhecida como uma das mais importantes vozes da literatura deste século no Brasil e já com diversas traduções para o exterior, aí incluso o árabe, Conceição Evaristo reapresenta sua Canção para ninar menino grande em nova versão ampliada, na qual realça os propósitos do projeto original da narrativa lançada 2018 e há tempos esgotada. O novo livro, em que a autora se irmana à lição machadiana do escritor como “errata pensante”, motiva a leitura atenta da pesquisadora Constância Lima Duarte.

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OSWALDO DE CAMARGO

 

Finalmente reconhecido em toda a sua relevância e publicado por uma grande editora, Oswaldo de Camargo reúne textos históricos fundamentais para a consolidação da poesia afro-brasileira ao lado de produções contemporâneas do mais alto quilate. 30 poemas de um negro brasileiro inclui o célebre prefácio de Florestan Fernandes publicado em 1961 para o segundo livro do então jovem autor, peça crítica da maior relevância que temos a honra de reproduzir.

 


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ELIANA ALVES CRUZ

 

Autora prolífica, com nada menos que quatro romances, dois infantis e um livro de contos publicados a partir de 2016, além de marcar presença em inúmeras antologias, Eliana Alves Cruz acaba de ser agraciada com o Prêmio Jabuti de 2022 pela publicação do vigoroso conjunto de narrativas reunido em A vestida. São contos instigantes e inovadores do ponto de vista da construção literária, que recebem a apreciação da pesquisadora Fernanda Silva e Souza.

 


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AMANDA CRISPIM

 

Carolina Maria de Jesus apresenta um repertório literário ainda pouco explorado pela crítica. Mais conhecida por seus diários, a autora ainda possui inéditos preciosos na prosa de ficção, a exemplo de contos e romances ainda não publicados. E um livro de poesias há tempos publicado e agora objeto do olhar crítico de uma integrante do mundo acadêmico. A poesia de Carolina Maria de Jesus chega pois em boa hora. Nosso informativo reproduz a apresentação do volume, de responsabilidade da pesquisadora Maria Carolina de Godoy.

 



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LUIZ HENRIQUE OLIVEIRA e FABIANE RODRIGUES

 

Fruto de cuidadosa pesquisa de fontes primárias indicadoras de uma realidade para muitos desconhecida, sobretudo quanto a empreendimentos de décadas e séculos anteriores, Trajetórias editoriais da literatura de autoria negra brasileira chega nesta virada do ano para demonstrar o vigor do mercado editorial voltado para a produção afro-brasileira. O levantamento analítico empreendido envolve desde os preciosos “Quilombos editoriais” a grandes empresas contemporâneas e recebe as considerações do crítico Eduardo de Assis Duarte.


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LÍLIAN PAULA SERRA E DEUS

 

Literatura, identidades, relações humanas, política, poder. Em sua multiplicidade, tais palavras funcionam como verdadeiros vetores impulsionadores da ficção contemporânea, cada vez mais envolvida com a diversidade dos novos tempos. Elementos argutamente explorados pela narrativa presente em Os caras da casa de vidro, novo lançamento da autora após experiências bem sucedidas na poesia e no conto. O romance recebe as considerações do pesquisador Wellington Marçal.

 

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ANA FAEDRICH e RAFAEL BALSEIRO (Org.)

 

Autora homenageada na edição de 2022 da FLIP, Maria Firmina dos Reis prossegue em sua trajetória ascendente dos últimos cinco anos e recebe agora o conjunto de ensaios críticos A mente ninguém pode escravizar. O livro reúne contribuições preciosas de especialistas há tempos voltados para o estudo da primeira autora negra a publicar um romance em toda a lusofonia e, quase certamente, em toda a América Latina. Nosso informativo reproduz a apresentação assinada por Faedrich e Balseiro com um preciso retrato de cada um dos estudos.



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NINA RIZZI

 

Autora prolífica, com diversas publicações nos últimos anos, Nina Rizzi é poeta mesmo quando faz suas incursões pela prosa ou textos destinados ao público iniciante. Em seu mais recente trabalho – Caderno-goiabada – a autora contempla seu público com versos de intensidade fulgurante, própria de quem possui pleno domínio do ofício. O novo livro recebe a leitura atenta da pesquisadora Giovanna Soalheiro Pinheiro.

 


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literafro novidades n. 47, junho 2022

 

Chegamos ao número 47 com mais uma avalanche de publicações femininas no ensaio, na ficção e no memorialismo, a começar pela mais recente e completa biografia de Maria Firmina dos Reis, fruto do dedicado trabalho do pesquisador Agenor Gomes. A ele se segue o aguardado estudo de Leda Martins sobre o “tempo espiralar”, as reflexões de Florentina Souza sobre a produção literária afro-brasileira, e, logo em seguida, o novo romance da celebrada Eliana Alves Cruz, a ficção afro-futurista de Sandra Menezes, a reunião de biografias produzida pelo Coletivo Narrativas Negras, o memorialismo de Clarice Fortunato e a prosa instigante de Michel Yakini. Boa leitura!

 

 

Agenor Gomes

Pesquisador incansável, após longos anos de perquirições em arquivos oficiais e acervos os mais diversos, Agenor Gomes traz a público Maria Firmina dos Reis e o cotidiano da escravidão no Brasil – a mais completa biografia da escritora maranhense até agora produzida, na qual dúvidas e imperdoáveis equívocos são desvendados em definitivo. O novo livro recebe as precisas considerações de Rafael Balseiro Zin, igualmente devotado à obra de nossa primeira romancista.

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Leda Maria Martins

Estudiosos das poéticas corporais, bem como da cultura banto-católica vibrante em nosso país, contam com mais um valioso instrumento teórico analítico produzido por Leda Maria Martins, reconhecida nacionalmente por suas pesquisas na área. Performances do tempo espiralar – poéticas do corpo-tela se debruça sobre as sofisticadas expressões de matriz africana presentes entre nós e motiva as reflexões da pesquisadora Giovanna Soalheiro

 

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Florentina da Silva Souza

A literatura de autoria negra ganha fôlego cada vez maior tanto em termos de produção quanto de recepção crítica. Em seu já imprescindível Olhares sobre a literatura afro-brasileira, em que aborda a produção nacional e afrodiaspórica, bem como as leituras de brasilianistas, Florentina da Silva Souza nos apresenta um substancioso conjunto analítico sobre a questão, que nos é apresentado pela pesquisadora Maria Nazareth Fonseca.

 

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Eliana Alves Cruz

Autora reconhecida e aplaudida desde sua estreia na ficção, Eliana Alves Cruz presenteia seus leitores com sua mais nova – e contundente – narrativa. Solitária percorre numa linguagem surpreendente o cotidiano de uma empregada doméstica confinada entre as paredes estreitas de um universo opressivo e desafiador. Como os anteriores, o novo romance consegue sequestrar nossa atenção e instiga as observações pertinentes da pesquisadora Elizângela Fialho

 

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Sandra Menezes

Cronista, contista e dramaturga com presença marcante em antologias e espetáculos, Sandra Menezes faz sua estreia no romance através da narrativa afro-futurista O céu entre mundos, em que resgata a herança ancestral africana e a projeta num futuro pleno de surpresas. A instigante narrativa motiva as considerações da pesquisadora Sílvia Barros.

 

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Coletivo Narrativas Negras

A luta contra o memoricídio e o epistemicídio, sobretudo no tocante à participação feminina, é uma constante entre a intelectualidade afro-diáspora. Exemplo vivo deste trabalho se concretiza no volume Narrativas negras – biografias ilustradas de mulheres pretas brasileiras. Voltada para jovens leitoras e leitores, a antologia organizada pelo Coletivo Narrativas Negras é exemplo deste esforço de resgate de memórias subterrâneas. Nossa newsletter reproduz o prefácio da Pesquisadora Cátia Maringolo.

 

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Clarice Fortunato

O testemunho e a escrita de si marcam forte presença na cena literária contemporânea, em função sobretudo da emergência das falas das margens do tecido social. É este precisamente o caso de Clarice Fortunato, ex-moradora de rua, hoje doutora em Letras pela UFSC. Livro de estreia, Da vida nas ruas ao teto dos livros empolga não apenas por se tratar de um relato vivo do país em que vivemos, além de um caso específico de superação. O livro de memórias é aqui apresentado pela pesquisadora Simone Pereira Schmidt.

 

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Michel Yakini-Iman 

Poeta e prosador conhecido por seus versos e crônicas, Michel Yakini-Iman está de volta com as narrativas reunidas no volume Na medula do verbo. São textos em que sobressai a construção apurada, cativante e voltada para um mergulho crítico para a paisagem urbana que os faz brotar, na qual se vislumbram perfis e estórias difíceis de apagar da memória. O livro recebe as reflexões do também cronista Jean Sousa Brito.

 

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