literafro novidades n. 49 – dezembro 2022

 

Chegamos ao número 49 de uma trajetória iniciada em julho de 2013, sempre trazendo lançamentos de relevo no âmbito da produção literária afro-brasileira. Neste número, apresentamos um conjunto de publicações que merece estar no horizonte de leitura de todas e todos que amam a leitura e o aprendizado. A começar pela nova edição ampliada do livro mais recente de Conceição Evaristo; a que se segue a coletânea de poemas de Oswaldo de Camargo, o livro de contos de Eliana Alves Cruz, Prêmio Jabuti 2022, o precioso estudo da poesia de Carolina de Jesus empreendido por Amanda Crispim, o imprescindível trabalho de Luiz Henrique Oliveira e Fabiane Rodrigues mapeando o campo editorial afro-brasileiro, a narrativa potente de Lílian Serra e Deus, o conjunto de ensaios sobre Maria Firmina organizado por Ana Faedrich e Rafael Balseiro e ainda o conjunto de novos poemas de Nina Rizzi. Boa leitura!

 

 

CONCEIÇÃO EVARISTO

 

Reconhecida como uma das mais importantes vozes da literatura deste século no Brasil e já com diversas traduções para o exterior, aí incluso o árabe, Conceição Evaristo reapresenta sua Canção para ninar menino grande em nova versão ampliada, na qual realça os propósitos do projeto original da narrativa lançada 2018 e há tempos esgotada. O novo livro, em que a autora se irmana à lição machadiana do escritor como “errata pensante”, motiva a leitura atenta da pesquisadora Constância Lima Duarte.

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OSWALDO DE CAMARGO

 

Finalmente reconhecido em toda a sua relevância e publicado por uma grande editora, Oswaldo de Camargo reúne textos históricos fundamentais para a consolidação da poesia afro-brasileira ao lado de produções contemporâneas do mais alto quilate. 30 poemas de um negro brasileiro inclui o célebre prefácio de Florestan Fernandes publicado em 1961 para o segundo livro do então jovem autor, peça crítica da maior relevância que temos a honra de reproduzir.

 


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ELIANA ALVES CRUZ

 

Autora prolífica, com nada menos que quatro romances, dois infantis e um livro de contos publicados a partir de 2016, além de marcar presença em inúmeras antologias, Eliana Alves Cruz acaba de ser agraciada com o Prêmio Jabuti de 2022 pela publicação do vigoroso conjunto de narrativas reunido em A vestida. São contos instigantes e inovadores do ponto de vista da construção literária, que recebem a apreciação da pesquisadora Fernanda Silva e Souza.

 


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AMANDA CRISPIM

 

Carolina Maria de Jesus apresenta um repertório literário ainda pouco explorado pela crítica. Mais conhecida por seus diários, a autora ainda possui inéditos preciosos na prosa de ficção, a exemplo de contos e romances ainda não publicados. E um livro de poesias há tempos publicado e agora objeto do olhar crítico de uma integrante do mundo acadêmico. A poesia de Carolina Maria de Jesus chega pois em boa hora. Nosso informativo reproduz a apresentação do volume, de responsabilidade da pesquisadora Maria Carolina de Godoy.

 



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LUIZ HENRIQUE OLIVEIRA e FABIANE RODRIGUES

 

Fruto de cuidadosa pesquisa de fontes primárias indicadoras de uma realidade para muitos desconhecida, sobretudo quanto a empreendimentos de décadas e séculos anteriores, Trajetórias editoriais da literatura de autoria negra brasileira chega nesta virada do ano para demonstrar o vigor do mercado editorial voltado para a produção afro-brasileira. O levantamento analítico empreendido envolve desde os preciosos “Quilombos editoriais” a grandes empresas contemporâneas e recebe as considerações do crítico Eduardo de Assis Duarte.


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LÍLIAN PAULA SERRA E DEUS

 

Literatura, identidades, relações humanas, política, poder. Em sua multiplicidade, tais palavras funcionam como verdadeiros vetores impulsionadores da ficção contemporânea, cada vez mais envolvida com a diversidade dos novos tempos. Elementos argutamente explorados pela narrativa presente em Os caras da casa de vidro, novo lançamento da autora após experiências bem sucedidas na poesia e no conto. O romance recebe as considerações do pesquisador Wellington Marçal.

 

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ANA FAEDRICH e RAFAEL BALSEIRO (Org.)

 

Autora homenageada na edição de 2022 da FLIP, Maria Firmina dos Reis prossegue em sua trajetória ascendente dos últimos cinco anos e recebe agora o conjunto de ensaios críticos A mente ninguém pode escravizar. O livro reúne contribuições preciosas de especialistas há tempos voltados para o estudo da primeira autora negra a publicar um romance em toda a lusofonia e, quase certamente, em toda a América Latina. Nosso informativo reproduz a apresentação assinada por Faedrich e Balseiro com um preciso retrato de cada um dos estudos.



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NINA RIZZI

 

Autora prolífica, com diversas publicações nos últimos anos, Nina Rizzi é poeta mesmo quando faz suas incursões pela prosa ou textos destinados ao público iniciante. Em seu mais recente trabalho – Caderno-goiabada – a autora contempla seu público com versos de intensidade fulgurante, própria de quem possui pleno domínio do ofício. O novo livro recebe a leitura atenta da pesquisadora Giovanna Soalheiro Pinheiro.

 


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literafro novidades n. 48 – setembro 2022

 

Nosso informativo chega ao número 48 com novidades de grande relevância: quarenta anos de poesia reunida de Miriam Alves; importante resgate de escritos de Beatriz Nascimento, há tempos fora dos catálogos editoriais; o consistente conjunto de ensaios sobre a produção e o legado de Carolina Maria de Jesus; o novo e impactante trabalho de Muniz Sodré sobre os caminhos e descaminhos do Brasil contemporâneo; a poesia tocante do novo livro de Elisa Pereira; a que se segue o livro de estreia de Vagner Amaro na arte poética, com belas surpresas e achados. Entre as reflexões sobre o país e seu povo e a magia dos versos que encantam, boa leitura!

 

 

 

 MIRIAM ALVES

 

Referência obrigatória no campo da literatura afro-brasileira desde a renascença negra cada vez

mais forte a partir da década de 1980,
Miriam Alves – que já tem em sua produção referências

fortes no romance e no conto –, chega novamente ao público leitor com um robusto volume de

recolha poética de quatro décadas de persistente e cuidadoso trabalho com a palavra inscrita em

versos. Seus
Poemas reunidos recebem a leitura cuidadosa da pesquisadora Giovanna

Soalheiro Pinheiro.

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BEATRIZ NASCIMENTO

 

Assim como Lélia Gonzalez, cujos escritos reunem reflexão crítica e militância antirracista,

Beatriz Nascimento é uma intelectual à frente de seu tempo e, por isto mesmo, presença ativa e

fonte preciosa de conhecimento sobre o país e seus dilemas sociais, econômicos, políticos,

raciais.
Uma história feita por mãos negras, fruto de paciente trabalho de recolha do

pesquisador Alex Ratts, resgata do epistemicídio todo um conjunto de reflexões sobre o destino

da maior população negra existente fora da África e provoca as reflexões da professora Lorena

Barbosa.
 

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CAROLINA MARIA DE JESUS

 

Em pleno processo de reedição de seus escritos das décadas de 1960 e 70, a autora

prossegue em sua rica trajetória marcada pela escrita de si em diálogo com a ficção e a

poesia. Organizado pelas pesquisadoras Aline Arruda, Iara Barroca e Luana Tolentino,

Carolina Maria de Jesus – percursos literários reúne estudos feitos nas últimas décadas ao

lado de trabalhos mais recentes com vistas a destacar a vitalidade e a permanência das

reflexões carolineanas sobre o país e o existir negro em meio à pobreza material. O novo

livro nos é apresentado pela estudiosa Janaína de Lima Ferreira.

 

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MUNIZ SODRÉ 

 

Um dos mais destacados pensadores brasileiros da atualidade, Muniz Sodré chega na hora certa

com seu novo trabalho. O volume vai fundo na análise das relações sociais marcadas pela lógica

do mercado e por seus tentáculos na mídia hegemônica para confrontar
A sociedade incivil

contemporânea com a configuração de uma verdadeira “sociedade civil”, conforme delineada pela

tradição democrática ocidental. O novo livro nos é apresentado pelo pesquisador Rodrigo Pires

Paula.

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ELISA PEREIRA

Autora premiada por seus escritos anteriores no campo da poesia e também autora de

instigante volume de contos,
Elisa Pereira volta às livrarias com seu novo conjunto de

impactantes poemas.
Miolo vai fundo na sensibilidade do público leitor ao abordar a

existência de mulheres e homens de agora, a se defrontarem cotidianamente com os

desafios de um percurso marcado por complexidades cada vez maiores. Tudo isto, sem

perder a ternura jamais. Os novos poemas da autora motivam a resenha dos pesquisadores

Anamaria Alves e Alen das Neves Silva.

 

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VAGNER AMARO

Jovem pesquisador, escritor e editor, Vagner Amaro fez sua estreia na literatura com a
publicação do belo conjunto de contos reunidos no volume
Eles, de 2018. Durante a
pandemia mergulhou na escrita poética e nos traz agora
Os dias em que não te vi, cujo
título já remete ao contexto de isolamento social vivido em todo o planeta. Todavia, o
olhar do poeta é não apenas contemporâneo, mas igualmente voltado para a sociedade
em que vivemos, com suas encruzilhadas e problemas incrustados na vida de cada ser
humano que aqui habita. O novo trabalho do autor nos é apresentado pelo pesquisador
Luiz Henrique Oliveira.

 

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literafro novidades n. 46, março 2022

 

Nossa newsletter do primeiro trimestre deste ano vai da ficção ao ensaio crítico e historiográfico, passando pela poesia afro-brasileira de autoria feminina. E mais uma vez, está presente Edimilson de Almeida Pereira, com seu instigante Um corpo à deriva, romance em que a voz narrativa em primeira pessoa faz ecoar poderosas reflexões de caráter histórico, social e filosófico. Apresenta ainda a antologia Literatura negra femininapoemas de sobre(vivência), organizada por Elizandra Souza e Iara Aparecida; a tocante narrativa infantojuvenil A aventura do velho baobá, de Inaldete Pinheiro; os contos de Peixe fora da baía, de Mel Adún; os ensaios críticos de Luiz Maurício Azevedo reunidos em Estética e raça: ensaios sobre a literatura negra; e ainda o portentoso estudo historiográfico de Matheus Gato O massacre dos libertos sobre raça e República no Brasil (1888-1889).

Boa leitura!

   

 

  

 

Edimilson de Almeida Pereira

 

Autor prolífico, com dezenas de títulos publicados, e consagrado não apenas 
pela alta qualidade de sua poesia, pela densidade do pensamento crítico e de
sua pesquisa antropológica, Edimilson de Almeida Pereira trouxe a público em plena vigência da pandemia, nada menos do que três celebrados
romances, dois deles já resenhados pelo
literafro. Agora é a vez de Um corpo
à deriva
, apresentado pelos pesquisadores Anamaria Alves e Alen das Neves
Silva.

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Elizandra Souza, Iara Aparecida (Orgs.)

 

A produção poética afro-brasileira de autoria feminina se constitui num dos mais relevantes fenômenos editoriais da década em curso. Apenas em 2021 foram lançadas nada menos do que cinco coletâneas, totalizando mais de uma centena de novos talentos em busca de leituras atentas. É justamente o caso de Literatura negra feminina – poemas de sobre(vivência), organizado por Elizandra Souza e Iara Aparecida, objeto das considerações de Constância Lima Duarte.

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Mel Adún

 

Autora presente na cena literária afro-brasileira desde a década passada, com
presença marcante em várias edições dos
Cadernos Negros, Mel Adún lança
seu quarto trabalho individual –
Peixe fora da baía – logo após a publicação dos dois volumes da antologia Quilobellas, coorganizada por ela. O livro apresenta narrativas curtas de forte intensidade, sem, todavia, perder a dicção poética que caracteriza seus trabalhos anteriores em prosa. Os contos de Adún recebem as considerações da pesquisadora Elizângela Fialho.

 

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Inaldete Pinheiro da Andrade

 

Uma das mais destacadas autoras da literatura infantil e juvenil contemporânea, Inaldete Pinheiro de Andrade retoma o topos do baobá, que tanto encantou seus leitores mirins e jovens em processo de letramento literário. Uma aventura do velho baobá traz o universo da cultura afro-brasileira simbolizada pela portentosa árvore-ícone de nossa ancestralidade. Ricamente ilustrado, o volume é resenhado pelos pesquisadores Gustavo Tanus e Eliéverton dos Santos.


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Luiz Maurício Azevedo

 

A crítica literária afro-brasileira tem crescido em proporção semelhante ao
incremento das publicações contemporâneas em todas as regiões do país.
Em
Estética e raça, coletânea de ensaios de perspectiva comparatista, o
professor, editor e crítico gaúcho
Luiz Maurício Azevedo se debruça sobre
essa produção, não se furtando ao confronto com obras da literatura
canonizada. O livro motiva as considerações da pesquisadora Giovanna
Pinheiro.

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Matheus Gato

 

Apesar dos mitos envolvendo o pacifismo e a cordialidade que nos seria
inerente enquanto povo, a história brasileira é permeada de episódios
sangrentos, marcados pela barbárie mais cruel. É o caso dos episódios
vividos no Maranhão após a proclamação da República e estudados por
Matheus Gato em seu imprescindível O massacre dos libertos: sobre raça e
República no Brasil
(1888-1889), no qual desvenda as práticas racistas
herdadas da escravatura. O
literafro reproduz a apresentação do
pesquisador Antônio Sérgio Guimarães.

 

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literafro novidades n. 47, junho 2022

 

Chegamos ao número 47 com mais uma avalanche de publicações femininas no ensaio, na ficção e no memorialismo, a começar pela mais recente e completa biografia de Maria Firmina dos Reis, fruto do dedicado trabalho do pesquisador Agenor Gomes. A ele se segue o aguardado estudo de Leda Martins sobre o “tempo espiralar”, as reflexões de Florentina Souza sobre a produção literária afro-brasileira, e, logo em seguida, o novo romance da celebrada Eliana Alves Cruz, a ficção afro-futurista de Sandra Menezes, a reunião de biografias produzida pelo Coletivo Narrativas Negras, o memorialismo de Clarice Fortunato e a prosa instigante de Michel Yakini. Boa leitura!

 

 

Agenor Gomes

Pesquisador incansável, após longos anos de perquirições em arquivos oficiais e acervos os mais diversos, Agenor Gomes traz a público Maria Firmina dos Reis e o cotidiano da escravidão no Brasil – a mais completa biografia da escritora maranhense até agora produzida, na qual dúvidas e imperdoáveis equívocos são desvendados em definitivo. O novo livro recebe as precisas considerações de Rafael Balseiro Zin, igualmente devotado à obra de nossa primeira romancista.

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Leda Maria Martins

Estudiosos das poéticas corporais, bem como da cultura banto-católica vibrante em nosso país, contam com mais um valioso instrumento teórico analítico produzido por Leda Maria Martins, reconhecida nacionalmente por suas pesquisas na área. Performances do tempo espiralar – poéticas do corpo-tela se debruça sobre as sofisticadas expressões de matriz africana presentes entre nós e motiva as reflexões da pesquisadora Giovanna Soalheiro

 

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Florentina da Silva Souza

A literatura de autoria negra ganha fôlego cada vez maior tanto em termos de produção quanto de recepção crítica. Em seu já imprescindível Olhares sobre a literatura afro-brasileira, em que aborda a produção nacional e afrodiaspórica, bem como as leituras de brasilianistas, Florentina da Silva Souza nos apresenta um substancioso conjunto analítico sobre a questão, que nos é apresentado pela pesquisadora Maria Nazareth Fonseca.

 

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Eliana Alves Cruz

Autora reconhecida e aplaudida desde sua estreia na ficção, Eliana Alves Cruz presenteia seus leitores com sua mais nova – e contundente – narrativa. Solitária percorre numa linguagem surpreendente o cotidiano de uma empregada doméstica confinada entre as paredes estreitas de um universo opressivo e desafiador. Como os anteriores, o novo romance consegue sequestrar nossa atenção e instiga as observações pertinentes da pesquisadora Elizângela Fialho

 

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Sandra Menezes

Cronista, contista e dramaturga com presença marcante em antologias e espetáculos, Sandra Menezes faz sua estreia no romance através da narrativa afro-futurista O céu entre mundos, em que resgata a herança ancestral africana e a projeta num futuro pleno de surpresas. A instigante narrativa motiva as considerações da pesquisadora Sílvia Barros.

 

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Coletivo Narrativas Negras

A luta contra o memoricídio e o epistemicídio, sobretudo no tocante à participação feminina, é uma constante entre a intelectualidade afro-diáspora. Exemplo vivo deste trabalho se concretiza no volume Narrativas negras – biografias ilustradas de mulheres pretas brasileiras. Voltada para jovens leitoras e leitores, a antologia organizada pelo Coletivo Narrativas Negras é exemplo deste esforço de resgate de memórias subterrâneas. Nossa newsletter reproduz o prefácio da Pesquisadora Cátia Maringolo.

 

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Clarice Fortunato

O testemunho e a escrita de si marcam forte presença na cena literária contemporânea, em função sobretudo da emergência das falas das margens do tecido social. É este precisamente o caso de Clarice Fortunato, ex-moradora de rua, hoje doutora em Letras pela UFSC. Livro de estreia, Da vida nas ruas ao teto dos livros empolga não apenas por se tratar de um relato vivo do país em que vivemos, além de um caso específico de superação. O livro de memórias é aqui apresentado pela pesquisadora Simone Pereira Schmidt.

 

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Michel Yakini-Iman 

Poeta e prosador conhecido por seus versos e crônicas, Michel Yakini-Iman está de volta com as narrativas reunidas no volume Na medula do verbo. São textos em que sobressai a construção apurada, cativante e voltada para um mergulho crítico para a paisagem urbana que os faz brotar, na qual se vislumbram perfis e estórias difíceis de apagar da memória. O livro recebe as reflexões do também cronista Jean Sousa Brito.

 

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Este número é dedicado ao poeta, pesquisador, ensaísta e agora também ficcionista Edimilson de Almeida Pereira, que estreia na prosa conquistando reconhecimento internacional, com seus romances Front – Prêmio São Paulo de Literatura; e O ausente – Prêmio Oceanos, 2021. Front está resenhado em nosso número 43, disponível no literafro, e O ausente neste de agora. Trazemos ainda, a nova edição de O carro do êxito, de Oswaldo de Camargo; a edição atualizada do clássico Afrografias da memória, de Leda Martins; o importante resgate de Astolfo Marques, com seu O Treze de Maio e outras estórias do pós-Abolição; e ainda as coletâneas Contos de Axé, organizada por Marcelo Moutinho, e Poetas negras brasileiras, por Jarid Arraes. Boa leitura!

  

 

Edimilson de Almeida Pereira

Poeta e ensaísta consagrado, com mais de cinquenta livros publicados, aí inclusas traduções e coautorias, Edimilson de Almeida Pereira figura como autor mais celebrado do ano ao realizar a façanha de conquistar dois importantes prêmios literários com sua estreia na narrativa de ficção. Seu romance O ausente traz na linguagem a marca do poeta e pensador e recebe as considerações do crítico Adélcio Cruz.

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Leda Maria Martins

Teatróloga, poeta, ensaísta e pesquisadora incansável das manifestações culturais afro-brasileiras, em especial as de matriz banto existentes em Minas Gerais, Leda Maria Martins apresenta uma edição revista e atualizada de seu já clássico Afrografias da memória, ensaio voltado para a atenta perquirição do rico legado ancestral com o qual convive em seu cotidiano. O volume recebe os apontamentos da pesquisadora Giovanna S. Pinheiro.

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Oswaldo de Camargo

Decano da literatura afro-brasileira, o poeta, ficcionista, ensaísta e crítico Oswaldo de Camargo está de volta mais uma vez, agora por uma grande editora, por onde deverá sair sua obra completa. Essa nova etapa se inicia com a reedição de O carro do êxito, que traz ilustrações de Marcelo D’Salete e um belo estudo do crítico Mário Augusto Medeiros. Os contos do autor são aqui apresentados pela pesquisadora Érica Souza.

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Marcelo Moutinho (Org.)

A mitologia oriunda das religiões de matriz africana ocupa as páginas desta vigorosa coletânea Contos de Axé – 18 estórias inspiradas nos arquétipos dos orixás, que traz o cotidiano vivido nas nossas esquinas e quebradas através de narrativas assinadas por nomes de relevo da literatura afro-brasileira, a exemplo de Nei Lopes, Miriam Alves, Edimilson de Almeida Pereira, Eliana A. Cruz, Jeferson Tenório e muitos mais. A antologia nos é apresentada pelo pesquisador Alen das Neves.

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Astolfo Marques

Intelectual negro maranhense precocemente falecido, Astolfo Marques narra com maestria os primeiros anos da República nos contos reunidos por Matheus Gato em O Treze de Maio e outras estórias do pós-Abolição. O volume resgata o talento do ficcionista ao abordar a presença dos ecos da escravidão na memória e no cotidiano das vítimas sem, contudo, perder a leveza e o humor dos grandes mestres da ficção. O volume suscita as reflexões do escritor Paulo Lins, no prefácio aqui reproduzido.

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Jarid Arraes (Org.)

A crescente presença feminina na literatura afro-brasileira é fato incontestável, que a coletânea Poetas negras brasileiras só faz confirmar. A seu lado, perfilam pelo menos quatro outras antologias lançadas em 2021, totalizando mais de uma centena de autoras, em especial no campo da poesia. No presente volume, objeto das considerações da pesquisadora Patrícia Anunciada, estão presentes nada menos que setenta e três autoras, a maioria talentosas estreantes que apontam para o necessário equilíbrio de gênero em nossas letras.

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