O evento promove a discussão de temas relacionados às Interartes e à Intermidialidade. Será possível participar de conferências, sessões de comunicação e painéis coordenados

Entres os dias 21 e 24 de maio, ocorre o Segundo Colóquio Internacional - Escrita, Som, Imagem. O evento, que reúne pesquisadores e artistas interessados em literatura, música, artes visuais, cinema, teatro, arquitetura e mídias digitais, promoverá diferentes atividades, por meio de conferências, sessões de comunicação e painéis coordenados. A organização é do Grupo Intermídia, da Faculdade de Letras (Fale), da Escola de Belas Artes (EBA) e do Departamento de Comunicação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Segundo texto de divulgação, o Colóquio visa contribuir para a consolidação das pesquisas no campo dos estudos Interartes e da Intermidialidade, investigando não apenas as relações entre palavras, imagens e sons, mas os cruzamentos transdisciplinares e artísticos. Através da “discussão de questões teóricas, conceituais e metodológicas, bem como a divulgação de resultados de pesquisas na área” e “por meio de atividades acadêmicas e artísticas voltadas para um público-alvo amplo e diversificado”, o objetivo é analisar “o impacto exercido pelos diferentes meios de comunicação, os diversos suportes e materiais, e o espaço/tempo perceptual de cada cultura sobre as relações entre palavras, imagens e sons ao longo da história, discutindo a forma como essas mudanças têm afetado as artes, em geral, e, em particular, as artes plásticas/visuais, a literatura e a música”.

No dia 25, haverá apenas uma visita ao Inhotim, que é opcional aos congressistas e por adesão. Não haverá nenhuma programação na Letras. Os horários e valores dessa visita serão divulgados posteriormente.

Os locais das atividades estão disponibilizados nos arquivos, com a programação completa, no final deste texto.

Conferências e eventos

As quatro conferências, oferecidas ao longo do evento, serão ministradas por José Miguel Soares Wisnik, Eduardo Kac, Paulo Pires do Vale e Walter Moser. Os coordenadores serão, respectivamente, Flávio Barbeitas, Solange Ribeiro de Oliveira, Maria do Carmo de Freitas Veneroso e Márcia Arbex. Todas começam às 9h00 e o local daquelas que acontecem entre os dias 21 e 23 é o Centro de Atividades Didáticas 2 (CAD2), no auditório 104. Já a que acontece no dia 24 se dará no auditório 1007 da Faculdade de Letras (Fale).

No dia 21, às 17h30, ocorre a inauguração do circuito de mostras Exposição Polímatas. O evento será no saguão da Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais. Além da Reitoria, os espaços que serão ocupados ao longo desse circuito são a Galeria da Escola de Belas Artes (EBA), a Fale e a Faculdade de Ciências Econômicas (FACE). De acordo com texto de divulgação, “a exposição visa expandir as reflexões atuais sobre a arte e os fenômenos culturais, relacionando-os a uma ampla gama de áreas do conhecimento humano. Daí o nome polímata, que em grego significa “aquele que aprendeu muito”, e representa o indivíduo cujo conhecimento não está restrito a uma única área”. Os curadores dessa exposição, idealizada com parte da programação do Colóquio, são os professores Maria do Carmo de Freitas Veneroso, Marília Andrés Ribeiro, Pedro Veneroso e Tânia Araújo.

Já no segundo dia do Colóquio, acontece o Projeto Viva Música, da Escola de Música da UFMG, coordenado pela professora Luciana Monteiro. O evento será no Centro de Atividades Didáticas 3 (CAD 3), às 17h. Essa edição, que consiste em palestra e concerto, foi organizada pela professora Cecilia Nazaré de Lima e especialmente idealizada para o Segundo Colóquio Internacional - Escrita, Som, Imagem. O Projeto apresentará concepções musicais contemporâneas, resultantes de investigações sobre relações entre palavras, imagens e sons e de cruzamentos transdisciplinares e artísticos. Também acontecerá uma palestra o professor Oiliam Lanna, intitulada O processo criativo de Tramas da memória, para o filme Matéria de composição, de Pedro Aspahan. Em seguida, serão apresentadas sete peças, cujos títulos estão disponíveis no site do evento.

A exposição O Verbo Faz-se Imagem: Fotografia e Palavra, que acontece na Escola de Belas Artes, começa às 19h30, no dia 23.

Painéis coordenados e Sessões de Comunicação

Os Painéis acontecerão nos dias 21, 23 e 24. As palestras do dia 21 inciam-se às 15h30 e abordam temas relacionados à imagem na literatura de diversos períodos históricos, à publicidade, ao Graphic Novel, ao cinema, ao audiolivro e à música caipira. Os painéis do dia 23 começam às 17h30, com discussões que contemplam desde fotografia até a recepção da literatura greco-romana no cinema e nos jogos digitais. Já no último dia, acontecem palestras, às 11h e às 14h, no Auditório Sônia Viegas, que trazem à tona os seguintes temas: História e imagem e A linguagem audiovisual como estratégia de ensino aprendizagem. A partir das 17h30, os painéis relacionam temáticas como comunicação, literatura, música, dança, teatro e letramento digital.

Durante os quatro dias de atividade, o público poderá participar das Sessões de Comunicação, que ocorrem no turno da manhã e da tarde. No primeiro dia, as sessões iniciam-se às 14h, perpassando literatura, pintura, séries de TV, intermidialidade, música, arquitetura e fotografia. No dia 22, haverá mesas de discussão às 11h e às 14h, em que será falado a respeito de moda, arte contemporânea, além de retomar os temas abordados das primeiras Sessões. As atividades do dia seguinte acontecem às 14h e às 15h30, dando enfoque também ao estudos sobre a Memória, o que será revisitado no último dia, nos horários de 11h, 14h e 15h30, com palestras que aprofundam as discussões propostas ao longo do evento.

 

Para informações sobre a programação, acesse os documentos e os links abaixo:

Site do Evento

 http://www.letras.ufmg.br/padrao_cms/?web=intermidia2019&lang=1&page=&menu=&tipo=1

Programação Completa

http://www.letras.ufmg.br/site/pdfs/Programa%C3%A7%C3%A3o%20completa.pdf

Painéis Coordenados

http://www.letras.ufmg.br/site/pdfs/Pain%C3%A9is%20coordenados.pdf

Sessões de Comunicação

http://www.letras.ufmg.br/site/pdfs/Sess%C3%B5es%20de%20Comunica%C3%A7%C3%A3o.pdf

 

 

 

 

 

 

Dividido em duas partes, o conteúdo do livro foi organizado por profissionais da UFMG, PUCRS,UFBA E UFC, dentre os quais está a professora Luciane Corrêa Ferreira, da Fale

Com o objetivo de compartilhar as vivências do ensino de diferentes idiomas para imigrantes e refugiados, o livro Língua de Acolhimento: experiências no Brasil e no mundo foi publicado no mês de abril deste ano. A professora Luciane Corrêa Ferreira, da Faculdade de Letras (Fale), faz parte do grupo de organizadores do livro, que é formado por pesquisadores da Pontifícia Univesridade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Em texto de apresentação, a professora Luciane explica que buscou, nos relatos de experiências práticas, uma maneira de inspirar colegas e jovens docentes a continuarem ensinando o Português Língua de Acolhimento (PLAc). Ela explica, também, que “esse livro tem capítulos escritos por colegas atuando em diferentes universidades públicas e privadas (UFRGS, PUCRS, UFPR, UFFS, UFMG, UNIR e UFRR) em lugares que concentram um grande número de imigrantes e refugiados no Brasil, assim como também apresenta a contribuição de colegas que atuam na área de ensino de língua de acolhimento e formam docentes nessa área em países que vêm recebendo um grande número de imigrantes e refugiados no exterior, como é o caso da Alemanha, Grécia, Finlândia e do Chile”. Na primeira parte, o leitor encontra as experiências vividas no Brasil e, na segunda, as de profissionais de outros países.

No dia 04 de junho, terça-feira, ocorrerá o evento de lançamento do livro, no auditório 1007 da Fale.

Para mais informações, acesse o conteúdo completo e gratuito do livro, no site da professora.

Evento faz parte da atividade ‘Encontros da Democracia’ que, nesta edição, traz dois professores do curso de Direito para abordar liberdade e autonomia acadêmicas

 

Na próxima quinta-feira, dia 16, o Comitê da UFMG em Defesa da Democracia promove mais um debate dos Encontros da Demacracia – desta vez, sobre a Liberdade Acadêmica e Autonomia Universitária. Os convidados são a professora Maria Fernanda Salcedo e o professor Marcelo Cattoni, ambos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A mesa-redonda será no auditório 1007 da Faculdade de Letras (Fale), às 14h.

Sobre os convidados

Maria Fernanda Salcedo é professora associada da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no Departamento de Direito do Trabalho e Introdução ao Estudo do Direito (DIT), além de ser Coordenadora do Projeto de Pesquisa Tempo, Espaço e Sentidos de Constituição. Possui Mestrado em Filosofia Social e Política e Doutorado em Direito Constitucional (2006), todos obtidos na UFMG. É pós-doutora pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Seus principais interesses teóricos, na área de Direito, são Sociologia Jurídica, Filosofia do Direito e História do Direito. Ela atua, principalmente, nos temas do tempo e espaço no direito, da desobediência civil, da história e cultura das instituições jurídicas brasileiras, da interseccionalidade, dos direitos fundamentais, arte e direito, modernidade e colonialidade, pensamento liminar.

Marcelo Cattoni é professor titular de Direito Constitucional do Departamento de Direito Público da Faculdade de Direito da UFMG. Possui Mestrado e Doutorado, em Direito, pela mesma instituição. Também Realizou Estágio de Pós-Doutorado, em Teoria do Direito, na Università degli studi di Roma Tre. É coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito da Faculdade de Direito da UFMG e da Linha de Pesquisa História, Poder e Liberdade, do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFMG. Tem experiência na área do Direito, com ênfase em Direito Constitucional, Teoria da Constituição, Processo Constitucional, Filosofia do Direito e História do Direito. Desenvolve projetos de ensino, pesquisa e extensão sobre História e Teoria do Processo de Constitucionalização Brasileiro no marco da Teoria Crítica da Constituição, sobre teorias do reconhecimento e cidadania, Justiça de Transição e Jurisdição Constitucional na consolidação do Estado Democrático de Direito, bem como sobre a possibilidade de justificação racional dos juízos práticos.

Sobre o Comitê

A missão do Comitê da UFMG em Defesa da Democracia é “buscar impedir e reverter qualquer tentativa de criminalização da livre expressão do pensamento ou de cerceamento dos direitos democráticos da comunidade universitária da UFMG, especialmente dos mais vulneráveis”, informa em seu site oficial. O Comitê é composto por estudantes, professores e técnicos administrativos da UFMG. Dentre seus objetivos, estão “a defesa das garantias constitucionais e a promoção dos direitos democráticos em todos os âmbitos da universidade”.

Nos dias 15 e 16 de maio, a Faculdade de Letras (FALE-UFMG) recebe uma nova edição do Culture Club, programação realizada pelos assistentes de ensino de língua inglesa (English Teaching Assistants – ETAs), que apresentam a cultura, língua e política dos Estados Unidos.

Aberta ao público, a atividade não exige inscrição prévia para participação. Confira locais e horários na arte na imagem abaixo.

Sérgio Alcides é o responsável pelo 3º módulo do curso e falará sobre cinco filmes que adaptam a narrativa de diferentes obras literárias

 

A partir da próxima quarta-feira, dia 15, o professor Sérgio Alcides Pereira do Amaral, da Faculdade de Letras (Fale), começa o módulo Dilema/Cinema, o 3º de Ética e Estética: do texto à tela, curso que faz parte do projeto Filosofia na Praça, promovido pelo Departamento de Filosofia da UFMG, com apoio do Espaço de Conhecimento da UFMG. As aulas acontecem no Espaço de Conhecimento da UFMG, localizado na Praça da Liberdade. As inscrições para as aulas ficarão abertas até o dia 15 deste mês.

Para mais informações, acesse o link com ementas sobre o curso e os módulos específicos.

Sobre o curso

O objetivo do curso é, segundo texto no site do Espaço de Conheciento, debater temas ligados à ética, política e estética, para promover a discussão sobre “ a recepção de autores clássicos pela sétima arte e refletir sobre a contribuição de grandes escritores e diretores de cinema para importantes questões filosóficas”.

De acordo com a ementa, o 3º módulo, que tem o professor Sérgio Alcides como responsável, abordará, a partir do comentário a respeito de cinco filmes relacionados a obras literárias, as maneiras de a ficção se aproximar de problemas tais como o fanatismo, a maldade e a culpa, além dos aspectos éticos da apropriação do texto pelo cinema. Neste módulo, serão analisados os seguintes filmes: A deusa (1960), dirigido por Satyajit Ray e baseado em conto de Mukhopadhyay; A grande testemunha (1966), filme de Robert Bresson, embasado em O idiota, de Dostoiévski; Minha noite com ela (1969), com direção de Éric Rohmer, que aproveita a obra Pensamentos, de Pascal; Rashomon (1950), de Akira Kurosawa, sobre conto de Ryunosuke Akutagawa; O espírito da colméia (1973), sob direção de Víctor Erice, que explora o efeito da estória de Frankenstein sobre uma criança passando por momentos difíceis.

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cenex    CEFALE SAEL

PÓS-GRADUAÇÃO