Com curadoria de Ana Utsch e Flávio Vignoli , a mostra faz parte da inciativa Gabinete do Livro e contempla mais de 20 escritores, com obras de diferentes formatos

 

Fonte: Blog da Coleção Livro de Artista

No dia 16 de abril, o Gabinete do Livro apresenta a exposição A construção do livro [de artista]. Segundo Amir Brito Cadôr, em texto impresso no folder de divulgação do evento, a proposta é “apresentar, aos estudantes e ao público em geral, algumas possibilidades de experimentação com o livro tradicional”. A mostra, que teve a curadoria de Ana Utsch e Flávio Vignoli, fica no Centro de Memória, localizado no segundo andar da Faculdade de Letras (Fale), até 30 de maio. A abertura é às 18h30, com Amir Brito falando a respeito da Coleção Livro de Artista da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

As obras expostas são dessa mesma Coleção e a organização foi baseada no livro de Emanoel Araújo que dá nome à mostra. Cada obra ilustra um capítulo do livro, publicado em 1986, referência para profissionais da área editorial. A exposição apresentará, “de forma literal ou metafórica, as etapas da produção de um livro, desde a preparação de originais e a normalização geral do texto até o acabamento e impressão”, descreve Amir .

Mais de 20 escritores serão  contemplados na mostra, dentre os quais estão Robert Filliou, Stéphane Mercier, Kenneth Goldsmith, Michalis Pichler e Joseph Ernest. Os temas abordados vão desde a tradução, as edições críticas, a intertextualidade e a transposição tipográfica até o projeto gráfico e os paratextos editoriais, como apêndices, ilustrações, notas e informações contidas na capa. “Os livros aqui selecionados evidenciam que até mesmo a escolha do formato é uma decisão que faz parte do significado da obra”, aponta Amir.

Sobre a Coleção

De acordo com texto do blogA Coleção Livro de Artista da UFMG é a primeira coleção em uma biblioteca de universidade pública no Brasil -  a Biblioteca da Escola de Belas Artes (EBA). Iniciado em novembro de 2009, com a doação de um conjunto de livros de Alex Flemming, Guto Lacaz, Marilá Dardot e Paulo Bruscky, o acervo conta com mais de 1.000 títulos e atualmente é o maior acervo do Brasil. 

O acervo recebeu, em 2014, a doação de um conjunto de cinco partituras de Dick Higgins, dois livros de Allan Kaprow e outros 14 livros  que fizeram parte de uma mostra realizada no Museu de Arte da Pampulha. Em 2018, recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais  (Fapemig), por meio do projeto Livros de artista no Brasil, para aquisição de um conjunto de livros de poesia concreta (Décio Pignatari, Ronaldo Azeredo, Edgard Braga), poema-processo (Moacy Cirne, Falves Silva e Jomard Muniz de Brito)  e poesia visual (Tadeu Jungle e Lenora de Barros) incluindo obras antológicas como os Poemóbiles de Augusto de Campos e Julio Plaza. A coleção também possui também um acervo de obras de referência, formado por livros, catálogos e periódicos especializados, além de revistas, postais, cartazes e outras publicações de artista.

Sobre o Gabinete do Livro

O Gabinete do Livro é uma iniciativa do projeto Museu Vivo Memória Gráfica. Em seus seis anos de atividade, promoveu mais de oito exposições e organizou mostras dedicadas à coleção Cattleya Alba da Confraria de Bibliófilos Brasileiros, à editora Noa Noa, aos livros impressos em tipografia pelas mãos do poeta João Cabral de Melo Neto, às produções editoriais de Gastão de Holanda e Aloísio Magalhães em O gráfico amador. As duas últimas exposições, no Centro de Memória da Fale, foram Guilherme Mansur: poeta editor e Cleber Teixeira e a Editora Noa Noa. Todas elas, coleções que compõem o acervo da Tipografia do Zé.

Após resenha positiva de seu mais recente livro, Constantino Luz é convidado para evento na Universidade de Copenhagen

 

 

Constantino Luz de Medeiros, professor da Faculdade de Letras (Fale), representará a América do Sul em simpósio sobre Early German Romanticism, que acontece entre 27 e 29 de junho. O convite se deu após publicação de uma resenha, na revista alemã Athenäum, a respeito de A invenção da modernidade literária: Friedrich Schlegel e o romantismo alemão, lançado em 2018. A palestra , que aborda The reception of Early German Romanticism in Brazil, ocorrerá no dia 29 de junho, na Universidade de Copenhagen.

Em texto do e-mail enviado para o professor, o simpósio é descrito como “o maior e mais proeminente do seu tipo em muitos anos”. O evento é responsável por reunir instituições escolares que lideram os estudos sobre o início do Romantismo.

Sobre o livro

A invenção da modernidade literária: Friedrich Schlegel e o romantismo alemão fala sobre temas como a ironia romântica, a teoria do romance, o fragmento romântico e a dialética entre o clássico e o romântico. A obra aborda, também, o surgimento e a reconfiguração dos discursos modernos sobre a teoria, a crítica e a história da literatura, no Primeiro Romantismo Alemão.

Sobre o professor

Constantino Luz é professor de Teoria da Literatura e Literatura Comparada da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pela USP, possui graduação em Letras ); mestrado e doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada e pós-doutorado. Publicou, em 2018, A invenção da modernidade literária: Friedrich Schlegel e o romantismo alemão, pela editora Iluminuras. Traduziu diversas obras seminais dos românticos alemães, como Relato das obras poéticas de Giovanni Boccaccio, Conversa sobre a poesia, Fragmentos sobre poesia e literatura, Sobre o estudo da poesia grega e Lucinde. Pequisa temas como a história da crítica literária, o primeiro romantismo alemão e suas refrações na modernidade. Participa de estudos sobre o século XVIII, a historiografia literária, o romance, os gêneros literários antecedentes históricos do conto moderno, estudos diacrônicos sobre teoria, história e crítica literária, ironia romântica, estética e filosofia da arte no século XVIII. É líder do Grupo de Pesquisa sobre o Romantismo e a Modernidade - Gérmen (UFMG), e membro consultivo da Revista Athenäum. Entre os anos de 1989 e 2001, residiu na Alemanha, onde desenvolveu pesquisas e atividades artísticas junto ao Interkunst e. V., com sede em Berlim.

 

Convidadas Constância Lima e Sônia Queiroz falarão

sobre poesia e crítica literária

 

 

Legenda:  Constância Lima e Sônia Queiroz formam a dupla da primeira 

das conversas que compõem o novo ciclo de atividades da comemoração pelos 50 anos.

 

Nesta quarta-feira, dia 13 de março, as atividades em comemoração aos 50 anos da Faculdade de Letras (Fale) se reiniciam marcadas pela abertura das conversas entre professores e ex-professores da Fale. O primeiro evento será na sala 4063 do prédio de Letras às 19h, compondo-se pela presença da ex-professora Constância Lima, da professora Sônia Queiroz e pela mediação do professor Gustavo Silveira.

Os temas que serão debatidos relacionam-se com a formação acadêmica de ambas as convidadas e trazem, à conversa, assuntos intrínsecos à Literatura Brasileira, crítica literária e edição textual. Essas abordagens podem ser observadas através das poesias e livros publicados pela professora Sônia, como Sacro Ofício (1980); da mesma forma que a professora Constância é autora de Imprensa Feminina e Feminista no Brasil: Século XIX (2016). A contribuição do mediador, Gustavo Silveira, se dará por seu conhecimento a respeito da cena literária latino-americana e poesia brasileira contemporânea.

Não é necessário inscrever-se para participar do evento.

 

50 anos da Fale

No dia 21 de abril de 1939 foi criado o curso de Letras, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), como área da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da, então Universidade de Minas Gerais (UMG), desmembrando-se dessa unidade em 26 de novembro de 1968, data em que se comemora a fundação da Faculdade de Letras (Fale) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Em 2018, foi iniciada a comemoração dos 50 anos de fundação da Fale com uma extensa programação que inclui homenagens, exposições e bate-papos. Para mais informações, acesse o site.

José Américo de Miranda conversa com Marcos Rogério

sobre periódico da UFES que publica edições de textos de Machado de Assis

 

 

Legenda: José Américo, ex-professor da Fale, participa da equipe editorial

da ‘Machadiana Eletrônica’, revista digital publicada pela UFES

Foto: Ricardo Alexino Ferreira

 

 

Nesta quarta-feira, dia 20 de março, acontece a segunda conversa entre professores e ex-professores da Faculdade de Letras (Fale). O evento, que faz parte da série de atividades em comemoração pelos 50 anos da Fale,  será às 19h no auditório 2003, no segundo andar da Faculdade. O convidado é o professor José Américo de Miranda e quem conduz a conversa é o professor Marcos Rogério Cordeiro.

A revista Machadiana Eletrônica ganha destaque nesta conversa. O periódico, que tem o professor José Américo em sua equipe editorial, publica edições fidedignas de textos do escritor Machado de Assis, além de aceitar a submissão de trabalhos que abordam problemas de edição das obras do autor, de atribuição de autoria, da recepção crítica e estudos analíticos e/ou interpretativos da obra machadiana.

 

Sobre o professor

José Américo de Miranda Barros lecionou e desenvolveu pesquisas na Fale até o ano de 2012. Atuou nas áreas da Literatura Brasileira e Literatura Comparada, História e Memória Cultural. Desde 2015, trabalha como pesquisador na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com ênfase em Machado de Assis.

Na Fale, também participou do corpo editorial do periódico O Eixo e a Roda, entre 2010 e 2012.

 

50 anos da Fale

No dia 21 de abril de 1939 foi criado o curso de Letras, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), como área da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da, então Universidade de Minas Gerais (UMG), desmembrando-se dessa unidade em 26 de novembro de 1968, data em que se comemora a fundação da Faculdade de Letras (Fale) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Em 2018, foi iniciada a comemoração dos 50 anos de fundação da Fale com uma extensa programação que inclui homenagens, exposições e bate-papos. Para mais informações, acesse o site.

 

 

 

 

 

 

A Editora UFMG lançará, no próximo dia 12 de março, o livro Crises de memória e a Segunda Guerra Mundial com a presença da autora Susan Suleiman. O lançamento acontecerá das 14 às 16 horas no auditório do Centro de Atividades Didáticas 2 (CAD 2) do Campus Pampulha, em Belo Horizonte. Na ocasião, a autora realizará palestra sobre o livro com mediação da reitora da UFMG, professora Sandra Regina Goulart Almeida.

Susan Suleiman é professora emérita da Universidade de Harvard e autora de diversas obras publicadas nos Estados Unidos e em outros países. Por meio de exemplos específicos nos quais as memórias individuais da guerra entrecruzam-se com a memória coletiva ou pública, Suleiman examina a crise de memória relacionada à Segunda Guerra Mundial argumentando que essa memória, embora nacionalmente específica, transcende as fronteiras nacionais. A publicação é a primeira tradução da obra no Brasil.

Além de Belo Horizonte, a autora também participa de lançamentos em São Paulo e Campinas: no dia 11 de março, às 16 horas, ela estará no Centro de Pesquisa e Formação do SESC (SP); no dia 13, às 19 horas, no Unibes Cultural (SP); e no dia 14 de março, às 14h30, no Instituto de Estudos de Linguagem da Unicamp (Campinas).

Sobre a autora

Susan Suleiman é doutora pela Harvard University, onde tem atuado como docente desde 1981. É professora pesquisadora da cadeira C. Douglas Dillon de Civilização Francesa e Literatura Comparada e autora de diversas obras sobre literatura e cultura, publicadas nos Estados Unidos e em outros países. Entre elas destacam-se: The Némirovsky Question: The Life, Death, and Legacy of a Jewish Writer in 20th-Century France (2016), Subversive Intent: Gender, Politics, and the Avant-Garde (1990) e Budapest Diary: In Search of the Motherbook (1999).


Crises de memória e a Segunda Guerra Mundial

Susan Suleiman

Jacques Fux e Alcione Cunha da Silveira (tradução)

Editora UFMG

Coleção: Humanitas

Área: Memória

Formato: 22,5 x 15,5 x 2,0
2019, 385 p. ISBN: 978-85-423-0271-4

Preço: 69,00

 

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PÓS-GRADUAÇÃO