A palestrante Maria Helena Neves é professora em importante universidades e desenvolve trabalhos que envolvem a história e o funcionalismo gramatical

Com o tema Lições de gramática pelo texto,  Maria Helena de Moura Neves estará à frente da conferência que ocorrerá no dia 21 de novembro, às 18h, no auditório 1007 da Faculdade de Letras (Fale). O evento foi organizado pelo Colegiado de Graduação,  em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos (PosLin).

Conhecida como uma das mais respeitadas linguistas brasileiras, Maria Helena Neves atua como professora na Universidade Presbiteriana Mackenzie e na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP).  Doutora em Letras Clássicas (Grego) pela Universidade de São Paulo, desenvolve, também, trabalhos sobre gramática de usos do português, texto e gramática, história da gramática, descrição da língua portuguesa e funcionalismo. Além de atuar na área da pesquisa acadêmica, a linguista lançou livros como A Gramática do Português Revelada em Textos (2018), Guia de uso do português: Confrontando regras e usos (2003) e Que Gramática Estudar na Escola? - Norma e Uso na Língua Portuguesa (2003).

Para emissão de certificados e inscrição gratuita, é necessário acessar http://www.letras.ufmg.br/eventoscolgra/.

Além de palestras, o evento conta com presença de grupo de pesquisa da UnB

O ofício da tradução estará no centro dos debates, no dia 9 de novembro, durante o Colóquio organizado a partir da parceria entre o Laboratório Experimental de Tradução (LETRA), o Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos (PosLin) e Bacharelado em Estudos da Tradução . Com o tema Estudos da tradução baseados em corpus e formação de tradutores, o evento será composto por palestras que abordam diferentes nuances encontradas por tradutores. As atividades terão início às 9h20 e todas ocorrerão no prédio da Faculdade de Letras (Fale).

A primeira exposição, que será ministrada no auditório 1007, aborda a tradução de obras literárias e analisa a inserção de profissionais nesse mercado de trabalho. A professora da Universidade de Brasília (UnB), Dra. Carolina Barcellos, estará a frente dessa palestra.

Essa mesma palestrante encabeçará o Seminário a respeito da Literatura brasileira para exportação: estudo baseado em corpus sobre representação e subjetividade. O tema será discutido na presença dos pesquisadores do Grupo de Análise Textual e Tradução (GRANT), os quais também estarão presentes na reunião que ocorrerá antes do Seminário. Tal reunião visa o diálogo sobre a possibilidade de uma parceria com o grupo do Corpus Multilíngue para Pesquisas em Línguas Estrangeiras, Tradução e Terminologia (COMPLETT).

Não é necessária inscrição para os alunos e professores interessados em participar do colóquio.

 

COMPLETT e GRANT

Fundado no ano de 2016, o COMPLETT é um grupo de pesquisa da UnB que  apresenta-se com o objetivo de tornar disponíveis textos de variados estilos e idiomas. Esse intercâmbio de informações facilitaria o trabalho de acadêmicos e aspirantes das áreas de tradução, terminologia e línguas estrangeiras aplicadas. Já o GRANT formou-se em 2009 e seus pesquisadores voltam o olhar para questões relacionadas aos sistemas semântico-discursivos, embasando- se na linha teórica da Linguística Sistêmico-funcional.

Temas de palestras e mesas redondas abordam conflito com olhar contemporâneo e diverso

Com o intuito de lançar um olhar contemporâneo sobre o contexto histórico-social em que se passou a Primeira Guerra Mundial, o Núcleo de Estudos de Guerra e Literatura (NEGUE) promove a terceira edição da Jornada do NEGUE. O evento, que carrega o tema 1918: O fim do século XIX - 100 anos depois, ocorre nos dias 12 e 13 de novembro no auditório 2003 da Faculdade de Letras (Fale).

Enfocando causas, desenvolvimento e legado do conflito, o debate proposto pelos convidados elucidará o que o Núcleo caracteriza como “o fim de uma era de impérios e o início da decadência de um complexo sistema econômico, político e ideológico”. Essa perspectiva, adotada pelos organizadores da Jornada origina-se na expressão “o longo século XIX”, cunhada pelo historiador Eric Hobsbawm.

O ritmo das discussões é ditado por temáticas relacionadas a jogos como Battlefield I e filmes como Wonder Woman, que estreou no ano de 2017. É dessa maneira que os debates presentes nas mesas redondas e palestras acompanham as estratégias utilizadas pela sociedade atual para relembrar os horrores e os mitos da guerra.

Para além da estética digital que nasce com as tecnologias das contemporaneidade, a 3ª Jornada do NEGUE será composta por apresentações que problematizam o papel do poeta durante a Primeira Grande Guerra, além de analisar aspectos da literatura de Virginia Woolf e Thomas Mann, que ilustram esse período histórico. No que diz respeito ao recorte temático voltado para aspectos históricos, o evento oferece apresentações que ilustram a mudança e a conservação de estruturas políticas, além de traumas adquiridos durante as batalhas no front.

Mais detalhes sobre a programação podem ser encontrados no site do NEGUE, além do formulário de inscrição para a 3ª Jornada do NEGUE.

Escritor tem obras adaptadas para o cinema e falará em evento que aborda diferentes aspectos relacionados à literatura

O escritor, Carlos Herculano Lopes, estará presente no Encontro Marcado, projeto organizado pelo Centro de Estudos Literários e Culturais (CELC), e com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários (Pós-Lit). O evento ocorrerá no dia 9 de novembro, às 18h, no Acervo de Escritores Mineiros, localizado no 3º andar da Biblioteca Central.

Carlos Herculano é um mineiro que vivenciou o interior e a capital Belo Horizonte. O jornalista e autor de crônicas, contos e romances afirma, em entrevista dada ao site do Grupo Editorial Record, que enxerga a literatura como uma maneira de atingir a consciência das pessoas.

Pensado como um espaço para debates a respeito do universo literário, o Encontro Marcado visa analisar o ofício do escritor inserido na contemporaneidade. Não é necessário fazer inscrição para participar do evento.

 

Trajetória do convidado

Carlos Herculano Lopes nasceu em Coluna, no Vale do Rio Doce, mas se mudou para Belo Horizonte quando ainda era adolescente. Autor de 13 livros, pelos quais recebeu prêmios como o da Quinta Bienal Nestlé de Literatura, com o romance Sombras de julho (1987), e o Prêmio Especial do Júri da União Brasileira de Escritores pelo livro de contos Coração aos pulos (2001). Foi, também, duas vezes finalista do prêmio Jabuti, com os romances A dança dos cabelos (1987) e O vestido (2004), além de ter sido um dos 10 finalistas do Prêmio Jorge Amado, pelo conjunto da obra.

Dentre as histórias redigidas por Carlos, quatro foram adaptadas para cinema e televisão: Estranhas criaturas, do livro Memórias da sede, que foi dirigido por Aaron Feldman em 1980); Sombras de julho, que se tornou, em 1995, uma minissérie de Marco Altberg para a TV Cultura de São Paulo e um filme; Um brilho no escuro, que foi uma minissérie de Breno Milagres, originada por Coração aos pulos, e transmitida pela TV Minas em 2004; O vestido, que foi adaptado como um filme de Paulo Thiago em 2004.

O evento contará com homenagens, apresentação teatral e exibição de vídeo comemorativo

O ano de 2018 marca o aniversário de 50 anos de fundação da Faculdade de Letras (Fale) da UFMG. No dia 26 de novembro, em 1968, a Fale desmembrou-se da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FAFI), que antes abrigava o curso de Letras criado no ano de 1939, por intelectuais mineiros, em sua maioria vinculados ao Colégio Marconi.

Em fevereiro de 1969, Ângela Vaz Leão, foi nomeada a primeira diretora, e agraciada, posteriormente, com o título de Professora Emérita desta Faculdade, em 1990. Durante suas décadas de existência, o curso de Letras funcionou em diversos endereços para, somente em 1983, fixar localização em sede própria, no Campus da Pampulha.

Atualmente, a Fale oferece, nos turnos da manhã e da noite, diversas habilitações em Licenciatura e Bacharelado. Os programas de pós-graducação contemplam as áreas da Linguística (Programa de Pós-Graduação em Linguística – Poslin) e da Literatura (Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários – Pós-Lit). Em 2013, foi criado o ProfLetras (Programa de Mestrado Profissional em Letras).

Foi também no ano de 2013 que a Faculdade alcançou o patamar de 8 mil alunos formados desde sua criação em 1941, quando se iniciavam os cursos de Letras Clássicas e de Letras Neolatinas.

 

Solenidade de abertura

No dia 16 de outubro, terça-feira, ocorrerá uma cerimônia de abertura das atividades comemorativas. Nesse mesmo evento, serão homeageadas grandes nomes que contribuíram para a construção da história da Fale, dentre os quais estarão ex-diretores, representantes das câmaras e de todos os setores da Faculdade e servidores recém-aposentados. A solenidade inicia-se às 19h no Centro de Atividades Didáticas de Ciências Humanas (CAD2).

Além das homenagens citadas, será exibido um vídeo comemorativo, produzido pelo Setor de Comunicação da Fale, durante o qual falaram o professor Jacyntho Lins Brandão e a professora Ângela Vaz Leão. O evento também será composto pela apresentação do Grupo de Contação de História, cujo coordenador é Marcos Alexandre, e que relatará a história da Fale desde a sua fundação.

As atividades comemorativos se extenderão até março de 2019.

Selo comemorativo

Para as comemorações foi criado, pela artista gráfica Tâmara Martins, um selo comemorativo em 2018, com a proposta de fazer alusão à flor de lis, símbolo que surgiu com Luís XVII, na França, sendo adotada nas Cruzadas, simbolizando a fé, a sabedoria e o valor. No curso de Letras, ela simboliza a articulação entre três grandes áreas: a linguística, a literatura e a gramática, representadas pelas pétala da flor.

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cenex    CEFALE SAEL

PÓS-GRADUAÇÃO