Evento contará com a participação de poetas contemporâneos brasileiros, como a belo horizontina Mônica de Aquino

Na próxima semana, dias 14, 15 e 16 de maio, a Faculdade de Letras recebe escritores, críticos e leitores para pensar a poesia feita no Brasil, nas últimas décadas. Organizado pelo professores Gustavo Silveira Ribeiro, da Fale, e Prisca Agustoni, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com apoio do Programa de Pós-graduação em Estudos Literários (Pós-Lit) e do Centro de Memória da Fale, o evento Poesia e experiência [a delicadeza e a fúria] contará com a presença dos poetas Lu Menezes, Fabiano Calixto, Guilherme Zarvos e Mônica de Aquino.

Professores e pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade de São Paulo (USP), da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também estarão presentes para a discussão.

A programação é composta por mesas, que ocorrerão no auditório 1007, da Fale, Leituras Públicas, com os poetas, e lançamentos de livros com sessão de autógrafos. A entrada é gratuita. Haverá emissão de Certificados.

As palestras são organizadas pelo Programa de Pós-graduação em Estudos Linguístico (Pós-lin), em parceria com o Colegiado de Graduação em Letras, com o Núcleo de Estudos da Língua em Uso (Nelu) e com o Núcleo de Pesquisa da Variação (Nuvepar)

Professora Doutora Hanna Batoréo, da Universidade Aberta de Lisboa, Portugal, visita a Faculdade de Letras (Fale), na próxima quarta-feira, 9, para ministrar as palestras Português: língua pluricêntrica – variedades dominantes vs. variedades não-dominantes, às 11h, no auditório 2001, e Aquisição/aprendizagem da competência metafórica no caso do português como língua não-materna, às 17h, no auditório 2003.

As palestras são uma realização do Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos (Pós-lin), em parceria com o Colegiado de Graduação em Letras, com o Núcleo de Estudos da Língua em Uso (Nelu) e com o Núcleo de Pesquisa da Variação (Nuvepar).

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas pelo site de eventos do Colegiado de Graduação.

Sobre a conferencista

Hanna Jakubowicz Batoréo fez a sua formação acadêmica de base na Universidade de Varsóvia (Polônia) em Inglês e Espanhol (1975) e, posteriormente, em Estudos Ibéricos e Linguística Portuguesa (1978). Foi assistente na área de Linguística Portuguesa na Universidade de Varsóvia entre 1978 e 1980. Na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, concluiu, em 1989, o Mestrado em Linguística Portuguesa Descritiva: Sintaxe, Léxico e Ensino do Português e, em 1997, o doutoramento em Linguística/Psicolinguística com a dissertação "Expressão do Espaço em Português Europeu: contributo psicolinguístico para o estudo da linguagem e cognição", publicada em 2000 pela Fundação para a Ciência e Tecnologia/ Fundação Calouste Gulbenkian.

Desenvolveu a maioria do seu trabalho linguístico na área de Linguística Cognitiva e Psicolinguística aplicadas à Língua Portuguesa, destacando-se, sobretudo ao longo dos últimos anos, a sua investigação sobre a situação linguística em Timor-Leste e o estudo do Português como Língua Não-Materna. As suas publicações abrangem textos de conferências, comunicações e workshops nacionais e internacionais, apresentados em congressos e publicados em revistas da especialidade e/ou como capítulos de livros. A sua actividade de investigação começou no fim dos anos oitenta no âmbito da Academia das Ciências de Lisboa, do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa e do Laboratório de Psicolinguística da FLUL, bem como, a partir de 1996, no âmbito da Cooperação Internacional Luso-Brasileira (programa CAPES, JNICT). Nos anos noventa, foi colaboradora da FLUL na área de Português para Estrangeiros e assistente de Linguística no Departamento de Linguística Geral e Românica.

Inscrições para estudantes de graduação e pós-graduação da Fale são gratuitas

Foto: Fotos Públicas
Legenda: 'Pensar a infância: linguagem e imaginário' é tema do evento este ano

As inscrições para submissões de trabalhos na 13ª Semana de Eventos da Faculdade de Letras – Pensar a infância: linguagem e imaginário foram prorrogadas até o dia 07 de maio de 2018. O evento contará com duas mesas redondas e três simpósios, que contemplam as áreas de Linguística, Literatura e Ensino.

Serão aceitas propostas de trabalhos para apresentações em duas modalidades: comunicação oral, para professores e estudantes de pós-graduação, e pôster, com inscrição gratuita, no caso de alunos de graduação para os três simpósios.  Os alunos que desejarem apresentar nesta categoria, deverão enviar resumos também para os coordenadores de simpósios especificando, no próprio resumo, q qual categoria pertencem.

Todos os pôsteres e comunicações orais aceitos para apresentação receberão certificados. As comunicações orais que forem aceitas para apresentarão serão publicadas.

Estudantes de pós-graduação da Fale UFMG, que apresentarão trabalhos, estudantes de graduação que apresentarão pôsteres e ouvintes têm isenção na inscrição. Estudantes de pós-graduação de outras instituições, com apresentação de trabalhos e professores de ensino básico, com apresentação de trabalhos, o investimento é de R$ 50. Todas as inscrições devem ser realizadas no site da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep).

Pensar a infância: linguagem e imaginário

Com doze edições já realizadas, a SEvFale traz, na edição de 2018, que ocorre nos dias 12, 13 e 14 de junho, o tema Pensar a infância: linguagem e imaginário. De acordo com a professora Sara Rojo, coordenadora da Câmara de Pesquisa da Faculdade e coordenadora do evento, o tema surgiu a partir da reflexão de pesquisadores acerca do processo de ensino e aprendizagem que existe, atualmente, desde o modo como o professor ensina uma criança, dentro da sala de aula, influenciando o gosto pelos estudos, passando pelo tipo de literatura que é produzida para cada idade, aproximando-as do universo artístico, até teorizações sobre como, esses e outros elementos, influenciarão no processo de aprendizagem.

O modelo escolhido para o evento é o de simpósios independentes para as três grandes áreas que conformam a Faculdade de Letras: Estudos Linguísticos, Ensino, e Estudos Literários: “Dividimos o evento nestes três simpósios para que o tema seja trabalhado pelas frentes com as quais trabalhamos na Faculdade de Letras. Além disso, teremos apresentações de pôsteres que podem ser apresentados pelos estudantes de graduação da nossa e de outras Faculdades. Isso permitirá não só que os professores estejam debatendo o tema, mas os estudantes também”, explica Sara Rojo.

Mais informações sobre o evento podem ser obtidas pelo site http://www.letras.ufmg.br/sevfale/, pelo Facebook ou pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

Clarice Lispector, Stephen King, Moacyr Scliar e Maria José de Queiroz são alguns dos autores apresentados nas mesas

Nos dias 8 e 9 de maio, próximas terça e quarta-feira, o Núcleo de Estudos sobre Crimes, Pecados e Monstruosidades (CPM) e o Núcleo de Estudos Judaicos (Nej), da Faculdade de Letras (Fale), organizam a 2ª Jornada Criadores e Criaturas na Literatura, das 09h às 18h, no auditório 2001.

A programação é composta por três mesas. No primeiro dia, 8 de maio, a conferência de abertura, A criatura e seus criadores: Frankenstein, de Mary Shelley, será feita pelo professor Julio Jeha, às 9h, no auditório 2001. No mesmo local e data, às 10h30, o médico e escritor, Paulo Rosenbaum, realiza o depoimento O ofício de escritor.

Pela tarde, das 14h às 17h, a professora Emília Mendes realiza o Ateliê de Encadernação, na sala da congregação da Faculdade de Letras. A programação do dia 8 será fechada com os lançamentos dos livros A pele que nos divide, de Paulo Rosenbaum, e Desafios críticos: literaturas estrangeiras em pauta, organizado por Lyslei Nascimento e Neide Nagae, na Livraria Quixote, Savassi, , às 19h30.

No dia 9 de maio, das 9h às 17h, serão apresentadas mesas de apresentação de trabalhos que abordam autores como Primo Levi, Anne Rice, Stephen King, Clarice Lispector, Leila Danziger, Moacyr Scliar, Machado de Assis, entre outros.

A programação completa pode ser consultada no site do Nej. As inscrições devem ser realizadas, também, pelo site. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

O trabalho será apresentado durante disciplina ministrada professora Luciane Corrêa Ferreira


Legenda: estudante Dinah Therrier
Foto: Arquivo Pessoal

Imigração de mulheres haitianas em Belo Horizonte/Brasil: identidades femininas, relatos de si e autonomia é o título do artigo publicado pela estudante de graduação Dina Therrier, na Revista Panorama, da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), em agosto de 2017.

O estudo, que foi orientado pela professora Ângela Marques, do curso de Comunicação Social, será apresentado no quadro da disciplina Estudos Temáticos em Linguística Aplicada: PLE/Português como Língua de Acolhimento, ministrada pela professora Luciane Corrêa Ferreira, da Faculdade de Letras (Fale). No trabalho, foram mostradas, através das entrevistas, como mulheres haitianas imigrantes compreendem seu cotidiano e o trabalho que realizam no Brasil e as relações sociais que condicionam esse trabalho e constrangem sua ação, auto-realização e autonomia.

Além disso, ganharam destaque o esforço dessas mulheres em conferir sentido à sua trajetória migratória e diaspórica, em reorganizar a narrativa da vida e de seu cotidiano, a invenção comunicacional e relacional de novas formas de existir, questionando o preconceito, a desvalorização e a falta de reconhecimento de suas capacidades e contribuições.

De acordo com a estudante, a escolha se deu a partir da vontade que sentia em “pesquisar esse tema, porque queria mesmo era trabalhar com mulheres por eu ser mulher, negra e estrangeira. Além de abordar os pontos da visualização midiática sobre o assunto, que está muito generalizado”, afirma.

Ela continua: “Tenho percebido, e elas [as haitianas que foram entrevistadas] me relataram, que não têm um espaço, um lugar de visibilidade e, na mídia, o termo imigrante é muito generalizado. Por isso quis trabalhar o tema, para que quando alguém fosse ler o meu trabalho tivesse uma noção de que além de nós haitianos, mulheres haitianas, estarmos na faculdade, estamos, assim como outras pessoas, reconstruindo a vida na grande BH.“

Relatando sonhos

Dina Therrier explica que o trabalho foi desenvolvido a partir de entrevistas semi estruturadas, e teve uma abordagem de apresentação de alguns objetos que as haitianas considerassem importantes, que tivessem grande afeto, para que assim pudessem ficar à vontade para falarem sobre si  e seus sonhos: “Tive muitas dificuldades para encontrar quem quisesse e pudesse me dar entrevista, pois eu não conhecia quase ninguém que era imigrante haitiana para contar as suas histórias. Não foi nada fácil. Só consegui fazer com cinco pessoas, mas fiz com muita dedicação”.

Quando perguntada sobre a vontade em dar seguimento no trabalho, Therrier reafirma esse desejo: “Me permitiu ter outra visão, tanto do curso quanto da minha experiência aqui no Brasil”.

No dia 04 de abril, às 19h, Dina Therrier apresentará os resultados do estudo na sala 3009, da Fale. A entrada é gratuita e sem necessidade de inscrição prévia. Para acessar o artigo completo, basta acessar o site da revista.

Brasil e Haiti

Em 2010, a entrada dos haitianos, no Brasil, via Tabatinga, no Amazonas, começou a ser notada, logo após o terremoto que estremeceu violentamente o Haiti, e em particular a capital, Porto Príncipe. A catástrofe provocou a morte de mais de 150 mil pessoas.

De acordo com dados do IBGE, em 1940, viviam no Brasil 16 haitianos; em 1980, 127; em 2000, 15. Atualmente, cerca de 50 a 100 haitianos entram, por dia, no país.

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