A Oficina de Gravura, coordenada por Maria Dulce Barbosa, propõe a aplicação da tecnologia da xilogravura usando como suporte uma placa de isopor.

A oficina será realizada no dia 15 de junho de 2018, das 14h às 17h, no Laboratório de Edição – Labed, sala 3108 da FALE/UFMG. A inscrição será realizada pelo link: https://goo.gl/6S9Gck e uma taxa de R$ 15,00 deverá ser paga no dia da atividade. O material será disponibilizado pela coordenadora.   

Maria Dulce Barbosa é educadora com ampla experiência no campo das artes gráficas e da tipografia. Com formação em Desenho e Artes Plástica pela Fundação Armando Alvares Penteado, em São Paulo, foi professora de educação artística da Escola Pica Pau Amarelo. Além de ter estado à frente da Tipografia São Sebastião, em Barbacena, e concebido e coordenado a Memória Gráfica Typographia Escola de Gravura, em Belo Horizonte, atuou em projetos fundamentais para a preservação do patrimônio gráfico, com destaque para o Museu Tipografia Pão de Santo Antônio, e ministrou cursos e oficinas em diversas instituições brasileiras.

Materiais que serão utilizados durante a oficina:

Matrizes de isopor
Lápis preto
Rolinho de borracha
Tinta gráfica preta e vermelha
Querosene
Fita crepe
Papel para proteção do mobiliário
Para para estudo e rascunho
Papel para cópias originais
Carimbo
Colheres de pau
Chapa para « esticar » tinta
Espátula
Corda (que funcionará como varal de secagem e exibição dos trabalhos)
Prendedores de roupa
Estopa
Aventais
Gominhas

Evento da Faculdade de Letras promoverá reflexões sobre como lidar com a criança no processo de ensino-aprendizagem


Literatura produzida para crianças é um dos pontos de reflexão da SEvFale
Iana Dmytrenko / Unsplash


Em 20 de novembro de 1989, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a Convenção sobre os Direitos da Criança – Carta Magna para as crianças do mundo, documento que visa à proteção de crianças e adolescentes de todo o mundo. No ano seguinte, o documento foi oficializado como lei internacional e é o instrumento de direitos humanos mais aceito na história universal, sendo ratificado por 196 países. A Convenção define a criança como “todo ser humano com menos de dezoito anos, exceto se a lei nacional confere a maioridade mais cedo”, que tem direito à garantia do estabelecimento de instituições, instalações e serviços de assistência. 


O sentido de “infância” será amplamente discutido na 13ª Semana de Eventos da Faculdade de Letras(SEvFale) 2018 – Pensar a infância: linguagem e imaginário, que ocorre nos dias 12, 13 e 14 de junho, na Faculdade de Letras (Fale). De acordo com a professora Sara Rojo, coordenadora da Câmara de Pesquisa da Faculdade e do evento, o tema surgiu da reflexão de pesquisadores acerca do processo de ensino e aprendizagem – desde o modo como o professor ensina uma criança em sala de aula, influenciando o gosto pelos estudos, passando pelo tipo de literatura produzida para cada idade, aproximando-as do universo artístico, até teorizações sobre como esses e outros elementos influenciarão no processo de aprendizagem.


Não é estática

Rojo afirma que a infância não é um objeto estático, pois, ao longo da história, ela ocupa posições, valores, funções e papéis que variam geográfica e historicamente: “Não temos, apenas, o lugar que essa criança ocupa em uma determinada cultura, mas como ‘o outro’, ou seja, como o adulto olha para ela, inclusive nós, professores e pesquisadores, e até mesmo como a literatura dirigida a ela é criada e ensinada. Há uma questão do lugar e do olhar, que me parece fundamental discutir, dentro desse processo de ensino e aprendizagem“, afirma. 


A pesquisadora destaca, ainda, a instabilidade das relações tecidas entre a infância e o mundo ao seu redor, como a cultura dos pais, dos avós, a aquisição da linguagem e da forma dos movimentos, o desenvolvimento das aptidões, a conformação dos gostos e o engendramento de uma personalidade que, nesse momento de transição, pode gerar situações extremas: “Vivemos uma situação complexa no país, e isso afeta diretamente nosso convívio dentro da universidade. E quando falamos de criança, não falamos só de meninas e meninos pequenos, mas do adolescente e do estudante universitário, que está dentro de nossa universidade vivendo o processo de transição e aquisição de conhecimento. Pensar nesse tema é, também, pensar nessa situação extrema que estamos vivendo”.


Gladys de Sousa, professora da área de ensino e aprendizagem de línguas da Faculdade de Letras e coordenadora de um dos simpósios do evento, salienta a importância do emprego do significado “criança” pela Fundação das Nações Unidas para a Infância (Unicef): “Essa terminologia de jovem adulto, utilizada atualmente, demonstra a carga desse momento transitório pela qual o estudante universitário está passando. Ele ainda é um jovem, mas legalmente responde como adulto”, ressalta. 


Três áreas
Realizada a cada dois anos, a Semana de Eventos da Faculdade de Letras (SEvFale) ocorria tradicionalmente em configuração local e regional, com o objetivo de dar visibilidade aos trabalhos da Faculdade, envolvendo professores, alunos de graduação e de pós-graduação. Para a edição de 2018, o modelo escolhido para o evento é o de simpósios independentes para as áreas de Estudos Linguísticos, Ensino e Estudos Literários. “Dividimos o evento nesses três simpósios para alcançar todas as frentes com as quais trabalhamos na Faculdade de Letras, inclusive por meio de apresentações de pôsteres produzidos por estudantes de graduação”, afirma Sara Rojo. 


O tema da inclusão, com a perspectiva do ensino para surdos, o português como língua adicional/estrangeira e a formação do profissional de Letras também serão abordados. “A Fale forma o profissional que vai lidar com essa criança em sala de aula. Para também trabalhar essa questão, teremos a presença de estudantes do nosso programa de pós-graduação, o ProfLetras – Programa de Mestrado Profissional em Letras. Eles vão trazer as suas colaborações e percepções de como é abordar essas questões na prática”, reitera Gladys de Sousa. Todas as informações sobre a 13ª edição da SEvFale estão disponíveis no site. 

(Matéria publicada no Boletim, em 11 de junho de 2018)

Jornadas de Retórica e Argumentação

O Grupo de Pesquisa Retórica e Argumentação - FALE-FAFICH/UFMG-CNPq 
convida para a palestra

  Cícero na Idade Média: Alcuíno e a Retórica Carolíngia

 
​Alcuíno (centro) em manuscrito carolíngio do Séc. IX


Prof. Dr. Artur Costrino

 Latim- UFOP

Dia  11 de junho de 2018, às 10h30
Local: Auditório 2001 (2o andar FALE/UFMG)

Possui bacharelado em latim pela FFLCH/USP (2007); bacharelado em português pela FFLCH/USP (2007); licenciatura em português pela FE/USP (2007); mestrado em Letras Clássicas pela FFLCH/USP (2011) e doutorado em Estudos Medievais pela University of York, para o qual recebeu bolsa de doutorado pleno no exterior da CAPES. Foi professor de língua latina no Centro de Línguas da USP, professor de língua e literatura latina e língua portuguesa na Universidade Federal de Pelotas e professor de língua latina da pós-graduação na University of York. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em línguas e literaturas clássicas, mais especificamente retórica antiga e medieval.

 

 

 


O objetivo das Jornadas reunir, periodicamente, estudiosos de retórica e análise do discurso, docentes e discentes, a fim de divulgar os trabalhos desenvolvidos na UFMG e em outras instituições nacionais e internacionais, em diferentes áreas de conhecimento ligadas à retórica (filosofia, direito, letras, história, comunicação, entre outras). Buscamos promover o debate interdisciplinar, a partir da cooperação de diversos especialistas, além de dar  visibilidade a representantes dos principais grupos de retórica e áreas afins no Brasil, e, na medida do possível, a pesquisadores de universidades estrangeiras. O evento, promovido pelo Grupo de Pesquisa Retórica e Argumentação, é coordenado pelas professoras Maria Cecília de Miranda Nogueira Coelho (Presidente da Associação Latino-Americana de Retórica), da Fafich, e Helcira Maria Rodrigues de Lima (Presidente da Sociedade Brasileira de Retórica) , da Faculdade de Letras (Fale). As Jornadas começaram em 2014 e  foram interrompidas durante os períodos de afastamento para Pós-doutorado das coordenadoras, de 1/2016 a 1/2017, sendo retomadas em setembro de 2017, com palestras mensais durante o semestre letivo.

O evento é promovido pelo Diretório Acadêmico da Fale e pelo Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Alteridade (Neia)

A complexa trajetória da escritora Carolina Maria de Jesus é apresentada no mais recente trabalho do jornalista e crítico literário Tom Farias, o livro Carolina: uma biografia, publicado em março deste ano pela Editora Malê Edições. No dia 8 de junho, o autor visita a Faculdade de Letras (Fale), da UFMG, a convite do Diretório Acadêmico Carlos Drummond de Andrade (D.A. Letras) e do Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Alteridade (Neia), para uma conversa, às 10h, no auditório 1007.

Da infância pobre, na cidade de Sacramento, em Minas Gerais, passando pelas cidades em que peregrinou na juventude em busca de trabalho e de diagnóstico e cura para uma doença nas pernas, até sua chegada a São Paulo onde se instalou na favela do Canindé. A biografia de Carolina Maria de Jesus detalha não somente sua relação com os filhos e o momento de ascensão, devido ao sucesso editorial do livro Quarto de despejo, mas também, o declínio em razão do desinteresse do mercado editorial e dos leitores em relação às suas publicações posteriores, o que, acrescido da sua personalidade forte e das barreiras sociais e discriminatórias brasileiras, levou a escritora retornar à mesma condição de pobreza em que viveu boa parte da sua vida.

Jornalista e escritor, Tom Farias publicou livros sobre literatura afrobrasileira e, há vinte anos, escreve críticas literárias e resenhas sobre livros e autores. É especialista em Cruz e Sousa, poeta negro catarinense, pai do simbolismo no Brasil, tendo publicado as biografias Cruz e Sousa: Dante negro do Brasil, pela Editora Pallas, e José do Patrocínio: a imorredoura cor do bronze, pela Editora Garamond, os livros Dossiê Cruz e Sousa, pela CEAA/Universidade Cândido Mendes, e Oscar Rosas: poesias, contos, crônicas, pela Academia Catarinense de Letras.

O livro Carolina: uma biografia será vendido com 40% de desconto do valor exclusivamente para aqueles que comparecerem ao evento. Mais informações podem ser consultadas no Facebook do evento.

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cenex    CEFALE SAEL

PÓS-GRADUAÇÃO