No mês de março, Ricardo Aleixo trabalha todas as potencialidades do texto poético na Faculdade de Letras, em primeira atividade do Centro de Memória, em 2018Foto: Charley Worrison/Divulgação 
Legenda: Poema cartaz que irá compor a exposição

Diálogo entre a poesia e as outras formas de arte tomam conta do Centro de Memória da Faculdade de Letras (Cememor-Fale), na reabertura das atividades de 2018. A exposição ZIP- Zona de Invenção Poesia & ocorre de 5 a 31 de março, no espaço expositivo do Centro, localizado no segundo andar da Fale, sob uma curadoria coletiva formada pelo artista Ricardo Aleixo e por alunos e ex-alunos artistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Performances, instalação audiovisual, poesia sonora, livro de artista e outras obras compõem a programação da exposição “ex-cêntrica”, “descentralizada”. Além disso, às segundas e às quartas, ocorrerão atividades que se encaixem no conceito de “poesia &”, ao longo do mês de março, como os diálogos de oficina: imaginar o passado, lembrar o futuro: poesia em BH hoje, que trazem dois poetas mineiros para conversar sobre poesia, as leituras em voz alta e as oficinas de texto, publicação e criação.

A abertura ocorrerá no dia 5 de março, às 18h, e contará com a presença do artista Ricardo Aleixo, e da poeta, professora e coordenadora do Centro de Memória, Sônia Queiroz, para uma conversa sobre a exposição e sua concepção. Logo em seguida, às 19h, Bruna Kalil, Douglas de Oliveira, Iago Passos e Marina Alves apresentam a performance poética Desespera.

Na quarta-feira, 7, das 13h às 18h, Ricardo Aleixo promove a oficina Escrever a voz, escutar a letra - poesia & caligrafia. Mais tarde, às 18h30, o artista convida alguns amigos para uma Leitura concerto. Às 19h, as poetas Ana Martins Marques e Ana Elisa Ribeiro inauguram os diálogos de oficina, em frente ao espaço expositivo do Centro de Memória.

A exposição é gratuita e a programação completa está disponível no site do Centro de Memória. As únicas atividades que terão necessidade de inscrição prévia são as oficinas e elas deverão ser feitas por meio de formulários que estão disponíveis, também, no site do Centro. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3409-5108. Haverá emissão de certificado.

Jacyntho Brandão (FALE/UFMG) abre o ciclo de palestras sobre as Musas, da Antiguidade grega aos dias de hoje.

Musas, nove no total, alternando-se com bela voz,

cantavam o treno; lá não verias, sem lágrima, nenhum

argivo: de tal forma ressoou a música aguda.

(Odisseia, 24:60-2, tradução de Christian Werner)

O Colóquio Internacional Dramaturgias e Pulsões Anárquicas, organizado pelo NELAP – Núcleo de Estudos em Letras e Artes Performáticas, tem por objetivo discutir, por meio de conferências, mesas-redondas, fóruns de discussão e espetáculos, dramaturgias do cenário contemporâneo latino-americano. O evento acontece nos dias 9, 10 e 11 de novembro deste ano na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Para mais informações sobre programação e inscrições, Clique aqui.


[...] Mas afinal o que é um Capuleto? Não é mão, nem pé, nem braço, nem outra parte do corpo. A flor que chamamos de rosa se outro nome tivesse inda teria o mesmo perfume; assim é você Romeu, se outro nome que não Montecchio tivesses, ainda assim teria a mesma perfeição que tu tens agora.
- Chama-me somente de amor – diz Romeu – e serei novamente batizado e jamais serei Romeu outra vez.

O Colóquio Internacional Dramaturgias e Pulsões Anárquicas, organizado pelo NELAP – Núcleo de Estudos em Letras e Artes Performáticas, tem por objetivo discutir, por meio de conferências, mesas-redondas, fóruns de discussão e espetáculos, dramaturgias do cenário contemporâneo latino-americano. 

O que compreendemos como “dramaturgia”, conceito que permeia o colóquio, não se refere apenas ao texto dramatúrgico estrito, mas próximo àquilo que Bernard Dort pensa: “é tudo o que se passa no texto e tudo o que se passa do texto no palco”. Nesse sentido, tomando como ponto de partida objetos artísticos cuja dramaturgia pode se propor tanto na concepção textual quanto na espetacular, o colóquio agrega professores e artistas que reflitam sobre as atuais pulsões anárquicas: estéticas, sociais, políticas.

O título “Dramaturgias e pulsões anárquicas”, além de ligado às inúmeras respostas cênicas e dramatúrgicas contemporâneas, como algo que se rebela diante de um poder autoritário (micro ou macro), é também uma homenagem ao livro Teatro e pulsão anárquica, de Sara Rojo, de 2011.

Assim, propomos colocar em discussão textos e espetáculos do contemporâneo que tragam à tona aspectos (sociais, políticos, estéticos) pulsáteis, dando voz às demandas plurais de uma sociedade que se complexifica com novos modos de agir, com a conscientização de lutas de minorias e a expansão das tecnologias e os limites alargados de comunicação.

A noção de “dramaturgia” que nos propomos discutir é tributária das principais transformações da cena no contemporâneo, cujo conceito ultrapassa as fronteiras do texto propriamente dito e se expande para as múltiplas linguagens emancipadas da cena. É desse modo que colocamos a dramaturgia como eixo central das discussões, pautando o olhar para aspectos vários do modo de fazer teatro, concebendo a cena conforme a elaboração de sentidos por meio de seus elementos.

 

 

 

 

 

 

O I Colóquio “Interpretação de Línguas de Sinais em Contextos Comunitários: saúde, educação & justiça” vem criar um espaço de discussão sobre a atuação de tradutores e intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais) em diferentes espaços sociais que objetivam o acesso das pessoas Surdas aos serviços básicos de saúde, educação e justiça.

O evento irá acontecer entre os dias 01 e 04 de agosto na Faculdade de Letras da UFMG.

Mais informações em: www.letras.ufmg.br/coloquiotils

 

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