O debate é uma realização do Núcleo Walter Benjamin da Fale

Robertson's phantasmagoria, Paris, 1797

Fantasmagoria é um termo polissêmico que aciona aspectos científicos, técnicos e mágicos presentes nas atividades humanas, desde o século 18. O filósofo e crítico literário alemão, Walter Benjamin, se apropriou do termo buscando relações entre as dimensões imagética e materialista da mercadoria na modernidade. Essas relações são tema do debate Fantasmagorias benjaminianas na próxima quinta, 7 de junho, às 19h, no auditório 2001, da Faculdade de Letras (Fale).

Na ocasião, os doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários (Pós-lit), Geanneti Tavares Salomon e Pedro Penhavel, abordarão como a moda, a publicidade e o cinema são exemplos de produtos culturais que são objeto da teoria benjaminiana da modernidade como fantasmagoria.

Para a discussão, serão utilizadas as obras Passagens, de Walter Benjamin, que é uma das obras historiográficas mais significativas do nosso tempo, em que o autor apresenta a história cotidiana da moderna cidade de Paris, a “capital do século 19”, especialmente suas galerias comerciais enquanto “arquipaisagem do consumo”, nas mais de 4.500 passagens constituindo um dispositivo sem igual para se estudar a metrópole moderna, e por extensão, as megacidades do mundo atual.

E a obra Fantasmagorias da modernidade, de Aléxia Bretas, em que a escritora apresenta uma análise da obra de Walter Benjamin, mais especificamente das Passagens. Para percorrer esse trabalho inacabado do grande filósofo, que veio a ser publicado como um conjunto de reflexões e anotações às quais ele ainda pretendia dar uma forma final, a autora Aléxia Bretas toma como ponto de partida o termo “fantasmagorias” e suas diferentes manifestações na história social e das culturas.

O debate é gratuito e sem necessidade de inscrição prévia.


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