'Encontros com o Extremo Contemporâneo' convida para a próxima sessão da série, 24/11

A série Encontros com o Extremo Contemporâneo, promovida pelo Centro de Estudos Portugueses/UFMG e pelo Polo de Pesquisa em Poesia Portuguesa Moderna e Contemporânea, receberá, para o próximo encontro do segundo semestre de 2023, Ana Carolina Fenati (Chão de Feira) e João Concha (Não - Edições) com a conferência "Editoras Independentes no Brasil e em Portugal".

 Dia 24 de novembro de 2023, às 15h (Brasília), pela plataforma Google Meet.

Sobre os convidados

Maria Carolina Fenati - Possui graduação em História (UFMG, 2006), mestrado em Humanidades Europeias pelo Programa Erasmus Mundus (Universidade de Lisboa, University of Sheffield e Università degli studi di Bergamo, 2008) e doutorado em Literatura - Estudos Portugueses (Universidade Nova de Lisboa, 2015). Desde 2011, é editora das Edições Chão da Feira (www.chaodafeira.com), na qual coordena a publicação de ensaios, revistas e livros. Tem experiência como editora e professora, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura portuguesa contemporânea, história, arquivos literários, teoria da literatura, publicação e edição de textos. É, ainda, professora concursada da área de edição da FALE/UFMG.

João Concha - Licenciou-se em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa. Estudou artes visuais e ilustração, na AR.CO e no CITEN. Enquanto ilustrador, colaborou regularmente com fanzines, periódicos e editoras, como a Big Ode, a Flanzine, a Revista Visão, o Jornal Expresso e a Porto Editora. Recebeu a Medalha de Ouro no 3 x 3 International Illustration Show, em 2017, entre outras distinções atribuídas ao seu trabalho. Nos últimos anos, o seu trabalho plástico encaminhou-se para uma pesquisa mais pessoal em torno do desenho e da pintura, deixando de lado a ilustração. Tem exposto individual e coletivamente e está particularmente interessado no gesto, na imperfeição e no erro. É também investigador no Dinâmia’CET - ISCTE, onde tem pesquisado sobre as relações entre criação artística, atividades culturais e desenvolvimento dos territórios. Nesse âmbito, concluiu uma tese de doutorado sobre o papel (complexo, contraditório e porventura polémico) dos festivais de artes na revitalização da cidade de Lisboa, sobretudo, nas últimas duas décadas. Foi ainda editor da Revista INÚTIL, com Ana Lacerda e Maria Quintans, publicação de escrita e imagem que teve o seu último número publicado em 2012. Fundou depois a não (edições), projecto que em 2023 assinala os 10 anos de existência e do qual é editor. Dedica-se à publicação de poesia e procura pensar-fazer a multiplicidade ‘em aberto’ que esse campo literário significa, acolhendo o diálogo entre formas textuais e visuais, em edições demoradas… Experimentação, cumplicidade e incerteza fazem parte da não-agenda e dos processos de trabalho, que sempre começam e recomeçam na leitura.