Três atividades, que integram a programação das Atividades Acadêmicas Complementares, são uma excelente maneira de os estudantes do turno noturno conseguirem créditos

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Estátua de Gilgámesh, na Austrália
(Fonte: Wikimedia Commons)

No dia 15 de março, a partir das 19h, a Faculdade de Letras promove três eventos que estão inseridos na programação das Atividades Acadêmicas Complementares do turno noturno. Conforme previsto no Calendário Escolar, nesta data não deverão ocorrer aulas, devendo os estudantes serem liberados para frequentar as atividades.

No auditório 1007, o professor Jacyntho Lins Brandão ministra a palestra O homem que o abismo viu: a epopeia de Gilgámesh, que consistirá na apresentação e comentário da saga de Gilgámesh, como narrada no poema de Sin-léqi-unnínni (séc. XIII a. C.), salientando-se o modo como são tratados os temas do heroísmo, da sexualidade, da civilização, da amizade e da mortalidade, bem como motivos narrativos transmitidos a outras tradições antigas, como a viagem em busca de conhecimento e o dilúvio.

No auditório 2003, Gabriel Demaria, Cristiano Elias e a professora Tereza Virgínia Barbosa apresentam duas cenas da tragédia Orestes de Eurípides: a decisão do tribunal com a pena de morte para os dois filhos de Agamemnon, Orestes e Electra (e a construção de um plano para escapar dessa decisão). A tragédia em foco é um texto-arquétipo do Hamlet de Shakespeare, a história coincide, só alguns detalhes diferem. Todavia o peso trágico é maior, o trio Orestes, Electra e Pílades constitui de fato um grupo de delinquentes apaixonantes e divertidos que depois de matarem Clitemnestra, mãe de Orestes e Electra, tentam se safar da pena de morte e assumir o poder de Micenas.

No auditório 2001, Karina Ribeiro, da École des hautes études en sciences sociales (EHESS), do Institut Universitaire d'Abidjan/ Université Felix Houphouet Boigny, ministra a palestra Leila Diniz: mito e mulher. A professora falará sobre os resultados de sua pesquisa sobre a atriz brasileira Leila Diniz, ícone da revolução sexual nos anos 1960 e, tendo como material jornais, revistas e filmes da época, procura mostrar como a Leila, mulher, mãe e esposa, e a versão mitificada que dela se construiu após a sua morte.

As inscrições para as atividades deverão ser feitas pela página das atividades. Os estudantes que fizerem inscrição e comparecerem a uma atividade terão direito a certificado, que poderá ser utilizado para solicitar o aproveitamento de créditos em seus cursos.


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