O evento integra as comemorações de 75 anos da Aliança Francesa-Belo Horizonte e acontece no âmbito do Plano Anual de Manutenção AML, realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil médicos cooperados e colaboradores, copatrocínio da CEMIG. 

 

 

O professor Doutor Luiz Carlos Villalta explica que, em todo o período colonial do Brasil, houve uma presença marcante da França, seja por seus governantes, seja por sua língua, seja por sua cultura, seja especificamente por seus pensadores e artistas de grande relevância. Presença temida pelas autoridades, a França embalou sonhos de muitos habitantes locais, sonhos em grande parte de liberdade e de rebeldia contra opressões de diversos tipos.

De acordo com suas pesquisas, Villalta identifica haver quem, entre fins do século XVIII e inícios do século XIX, sobretudo sob os efeitos da grande Revolução Francesa, pontificasse que cá “tudo seria francês”; inversamente, os defensores da ordem tomavam o sonho como um fantasma assustador. “De um modo ou de outro, parte da visão que temos sobre nós mesmos no passado colonial e nosso país tem direta relação com a França”, completa o palestrante.
 
Sobre o palestrante
Luiz Carlos Villalta é doutor e mestre em História Social, licenciado e bacharel em História pela Universidade de São Paulo (USP) é, desde 2002, professor associado do Departamento de História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), área que chefiou e onde atualmente coordena o Programa de Pós-Graduação em História. Entre 1988 e 2002, foi professor da Universidade Federal de Ouro Preto, em Mariana, tendo sido chefe do Departamento de Educação e diretor do Instituto de Ciências Humanas e Sociais. É, desde 2005, bolsista de Produtividade do CNPq e, desde agosto de 2011, bolsista do Programa Pesquisador Mineiro da FAPEMIG. Desde 2019, é titular da cátedra UNESCO-UFMG Territorialidades e Humanidades: a Globalização das Luzes. Pesquisa sobre a história política e cultural do mundo luso-brasileiro de fins do século XVIII e inícios do século XIX, focalizando especialmente a censura literária, os livros, as bibliotecas, as práticas de leitura, as heresias e os movimentos de contestação política.

 

Sobre a conferência
“Tudo será francês!”: a França como fantasma, miragem e utopia na América portuguesa”, com o Professor Doutor Luiz Carlos Villalta
Data: quinta, 3 de outubro
Horário: 19h30
Local: Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, nº 1.466, Lourdes – BH/MG).
Entrada gratuita

*Fonte: Aliança Francesa


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