No dia 10 de abril, foi publicada a edição 2024 do QS World University Rankings by Subject. A área de Linguística da FALE/UFMG foi posicionada entre as 240 melhores do mundo, ao passo que a área de Modern Languages ficou classificada entre as 300 melhores do mundo. Essa importante marca reflete a dedicação e a excelência de sua equipe e o reconhecimento internacional que vem sendo angariado pela Faculdade de Letras entre pares e empregadores.

O QS World University Rankings by Subject é uma classificação universitária anual publicada pela Quacquarelli Symonds (QS), que avalia universidades a partir de um conjunto de indicadores principais, como dados bibliométricos de sua produção científica (indexada na base de dados Scopus) e a reputação junto à comunidade acadêmica e aos empregadores.

 


UFMG se destaca e amplia presença em avaliação internacional por áreas do conhecimento

Instituição tem 26 disciplinas indexadas na edição 2024 do QS World University Rankings by Subject, três a mais do que no ano anterior

 

A UFMG figura entre as melhores universidades do mundo em 26 das 51 áreas do conhecimento avaliadas na edição 2024 do QS World University Rankings by Subject, divulgada nesta quarta-feira, dia 10. No levantamento anterior, publicado no ano passado, 23 áreas da Universidade haviam sido indexadas na classificação.

Duas áreas ascenderam na avaliação: Direito, que subiu do grupo 301-350 para a faixa 251-300, e Sociologia, da faixa 201-250 para 151-200. Além disso, cinco disciplinas que não apareciam na edição 2023 ingressaram na avaliação deste ano – Enfermagem e Filosofia (ambas na faixa 151-200), Ciência Política (201-250), Psicologia (301-330) e Educação (301-350). Outras sete áreas aparecem com destaque no levantamento: Geografia (151-200), Agricultura, Arquitetura, Engenharia Elétrica, Ciências Ambientais, Linguística e Farmácia, todas posicionadas na faixa 201-250.

De acordo com o diretor para Governança de Dados Institucionais, professor Dawisson Belém Lopes, uma das boas novidades para a UFMG neste ano é justamente a entrada e evolução de formações das áreas de ciências humanas e sociais (Direito, Filosofia, Ciência Política, Psicologia e Educação). “Trata-se de um movimento claramente ascendente”, resume o diretor. Dawisson acredita que os resultados dessa avaliação, de caráter mais setorizado, deverão repercutir em outros rankings, mesmo aqueles de recortes diferentes. “Se os microfundamentos estão bons, isso se reflete na instituição como um todo. Podemos dizer que mais da metade de nossas áreas do conhecimento teve reconhecida a sua excelência internacional”.

O QS World University Rankings by Subject debruçou-se sobre os dados de desempenho de quase cinco mil instituições de 149 países – 1.559 entraram na classificação, e 64 estrearam em 2024. Esse ranking por área é uma das 12 classificações publicadas pela Quacquarelli Symonds (QS), agência de avaliação da educação superior sediada em Londres. A mais conhecida é o QS World University Rankings, que avalia as melhores universidades do mundo. 

 

Grandes áreas
Além das formações disciplinares, que, em certa medida, guardam equivalência com os cursos de graduação e pós-graduação oferecidos pelas universidades brasileiras, o ranking também classifica as instituições em cinco grandes áreas. Nesse recorte, a UFMG melhorou sua posição em quatro grupos na comparação com 2023: Artes e Humanidades (subiu da posição 359 para 338), Ciências da Vida e Medicina (da 313 para 294), Ciências Naturais (401-450 para 394) e Ciências Sociais e Gestão (397 para 361). Apenas em uma grande área, Engenharia e Tecnologia, a UFMG registrou uma pequena diminuição – da posição 310 para 313.

A reitora Sandra Regina Goulart Almeida afirma que a ampliação da presença no ranking QS por área demonstra a excelência da formação oferecida pela UFMG. “Apresentamos um desempenho homogêneo e consistente em áreas distintas do conhecimento, o que também se evidencia em avaliações de perfis diferentes, como a do Inep, divulgada na semana passada, na qual a UFMG está posicionada como a melhor universidade federal do país. Isso mostra que os esforços institucionais para aprimorar cada vez mais o ensino, a pesquisa e a extensão ao longo desses anos estão sendo muito bem-sucedidos”, pondera a reitora.

Os critérios empregados pelo ranking são reputação acadêmica, reputação entre empregadores, citações por artigo, h-index (índice que mede a produtividade e o impacto de um pesquisador ou de um departamento) e inserção em redes internacionais de pesquisa.

A dimensão inserção em redes internacionais de pesquisa foi introduzida neste ano pelo ranking, que chegou a sua 14ª edição. Esse critério, segundo Dawisson Lopes, tem merecido atenção da Universidade. “É um ponto a ser aprimorado e que pode ajudar a aumentar a visibilidade e o impacto de nossas produções acadêmicas”, argumenta o diretor. Para ilustrar a importância dos esforços de globalização da produção científica, Dawisson menciona estudo desenvolvido pelo Escritório de Governança de Dados Institucionais (EGDI), segundo o qual artigos produzidos em coautoria internacional são, em média, quatro vezes mais citados do que aqueles publicados por meio de coautorias nacionais ou artigos de autoria única.

Entre as várias ações empreendidas pela UFMG para ampliar sua inserção no cenário global da produção científica está o Programa Institucional de Pagamento de Taxa de Publicação com Parceria Internacional em Periódicos Indexados. A chamada deste ano foi aberta no mês passado e recebe solicitações de auxílio em regime de fluxo contínuo.

 

(Fonte: Notícias UFMG)

 

 

Assessoria de Comunicação da FALE – 2024

This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.

Facebook: @fale.ufmg
Instagram: @fale_ufmg
Twitter: @fale_ufmg

 

 

 

Conteúdos publicados na página fundamentam a oposição da Universidade à realização da corrida no entorno do campus.

 

Em artigo publicado no início desta semana no blog do jornalista Juca Kfouri, no Portal Uol, a reitora Sandra Regina Goulart Almeida e o diretor da Escola de Arquitetura, Maurício Campomori, refletem sobre os impactos e prejuízos que a realização da prova da Stock Car, prevista para agosto, no entorno do campus Pampulha, trará para as atividades acadêmicas da UFMG. O artigo, cuja versão ampliada foi publicada no Portal UFMG, é um dos conteúdos que figuram no site stockcarnaufmgnao/, que acaba de ser lançado pela Universidade.

A página é um repositório que reúne notícias publicadas no próprio Portal da UFMG, notas à comunidade que expressam o posicionamento oficial da instituição sobre a realização do evento no entorno do campus Pampulha, reportagens e entrevistas concedidas pela reitora Sandra Goulart Almeida a veículos de comunicação.

 

Atualizações
O site será alimentado periodicamente com atualizações sobre as ações da UFMG, desdobramentos do processo e informações sobre as unidades mais sensíveis aos impactos da prova, como a Escola e o Hospital Veterinário, a Estação Ecológica, o biotério, o Centro Esportivo Universitário (CEU) e o Centro de Treinamento Esportivo (CTE).

A reitora Sandra Goulart Almeida reitera que a UFMG não é contra a realização da Stock Car em Minas Gerais e tem ciência das projeções sobre os ganhos econômicos que o evento proporcionará para a cidade. “Mas eles não podem se sobrepor e muito menos justificar os enormes sacrifícios que serão impostos à nossa comunidade, ao cotidiano da população do entorno e ao próprio ecossistema da Pampulha, incluindo aí os animais atendidos no Hospital Veterinário e toda a fauna no nosso campus”, afirma a reitora.    

 

(Fonte: Notícias UFMG)

 

 

Assessoria de Comunicação da FALE – 2024

This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.

Facebook: @fale.ufmg
Instagram: @fale_ufmg
Twitter: @fale_ufmg

O Centro de Extensão da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (CENEX/FALE) divulga abertura de Edital para Exames de Proficiência em Língua Estrangeira Virtuais Síncronos,  a serem realizados em fevereiro de 2024, para processos seletivos de Programas de Pós-graduação.

Morreu no dia 03 de março, em Belo Horizonte, a professora Ângela Vaz Leão, figura central no processo de criação e consolidação da Faculdade de Letras da UFMG e referência nos estudos filológicos e de literatura medieval. Ângela tinha 101 anos e se tratava em casa de uma infecção pulmonar. O velório será nesta segunda-feira, dia 4, das 10h às 14h, no Cemitério do Bonfim (capela 1), e o sepultamento ocorrerá em seguida.

Nascida em Formiga, no Centro-oeste de Minas, Ângela Vaz Leão é dona de uma trajetória que se confunde com a da própria Fale.  “Foi não apenas fundadora [em 1968] e primeira diretora da Faculdade de Letras da UFMG, como também a primeira coordenadora de nosso Programa de Pós-graduação. Seu trabalho e dedicação ergueram, portanto, os pilares da Fale, e seu legado de pesquisa contribuiu para colocar nossa instituição em proeminência nos cenários nacional e internacional”, comenta a atual diretora da Fale, Sueli Maria Coelho.

“Seu legado será sempre reverenciado”, afirma a reitora Sandra Regina Goulart Almeida. “Devemos muito à professora Ângela Vaz Leão, que é um símbolo da UFMG, instituição pela qual sempre nutriu enorme respeito e amor. Ela sempre incluiu a nossa instituição em seus projetos", destaca.

De acordo com a diretora Sueli Coelho, a professora Ângela Leão manteve-se intelectualmente ativa até os 100 anos e, para homenageá-la, a Faculdade de Letras está preparando, em parceria com a Editora Mercado de Letras, a publicação do trabalho de pesquisa ao qual dedicou a maior parte de sua vida: a edição bilíngue (galego-português/português) das 427 Cantigas de Santa Maria, do rei-poeta D. Afonso X (1221-1284), de cuja obra foi uma das maiores especialistas. A publicação será lançada ainda neste semestre.

“Ela ficou encantada e emocionada com a arte e a capa da obra”, diz Sueli, que visitou a mestra no último dia 19 de fevereiro. Na ocasião, a diretora da Fale comentou com a professora que pretendia promover um lançamento na Unidade e perguntou se Ângela estaria disposta a comparecer. A resposta foi imediata: “Estou pronta”.

No mesmo encontro, Ângela também formalizou seu último desejo em relação à Fale ao doar para Unidade sua vasta biblioteca, formada por volumes que mantinha em casa e no sítio da família. “Foi a forma generosa que ela encontrou de nos presentear e de enriquecer o acervo da Biblioteca Professor Rubens Costa Romanelli, fomentando as pesquisas linguísticas e literárias, duas áreas às quais ela se dedicou com muita maestria”, afirma a diretora, ela própria uma das muitas discípulas que Ângela ajudou a formar em sua carreira. Em 2001, Sueli cursou a disciplina Cantigas de Santa Maria no mestrado da PUC-MG, onde Ângela passou a atuar após se aposentar na UFMG. “O corpus da minha pesquisa eram as cantigas, e Ângela participou de minha banca de defesa”, relembra Sueli.

 

'Ser como Dona Ângela'
Na véspera do centenário da professora (1º de outubro de 2022), a Revista Diversa, em edição comemorativa aos 95 anos da UFMG, publicou um perfil em homenagem à mestra com depoimentos de colegas e ex-alunos. O professor Jacyntho Lins Brandão, que também dirigiu a Faculdade de Letras e foi vice-reitor da UFMG, também destacou a marca que Ângela imprimiu à Fale, “que guarda o seu DNA”, e chamou a atenção para a influência que ela exerceu sobre os seus alunos. “Tive o privilégio de ser um deles. E pela vida afora, quando penso o que deve ser um professor, tenho o também privilégio de não titubear: é ser como Dona Ângela”.

Em depoimento para a mesma edição, outro discípulo de Ângela, o também professor Thiago Saltarelli, da Fale, escreveu que a convivência que teve com ela se assemelhava à antiga relação mestre-aprendiz. “Com Dona Ângela, as fronteiras entre o acadêmico e o pessoal, entre o ensino e um convívio mais íntimo, se diluem”.

Ângela Vaz Leão graduou-se em Letras, em 1949, pela UFMG, onde defendeu tese de livre-docente em 1959. Na Universidade, ela atuou como professora e pesquisadora de 1959 a 1987 e recebeu o título de professora emérita em 1990.

Após aposentar-se na UFMG, Ângela Leão foi professora titular da PUC-MG, onde atuou na pós-graduação em Letras, abrindo a frente de estudos das literaturas africanas de língua portuguesa. No cenário nacional, ocupou o cargo de presidente da Associação Brasileira de Linguística (Abralin), na gestão 1973-1975. 

Ela foi agraciada com diversos prêmios e distinções ao longo da carreira, como o Grau de Officier des Palmes Académiques, condecoração do governo francês (1971), a Medalha de Ouro Santos Dumont, do governo de Minas (1986), a Ordem Nacional do Mérito Científico, categoria Grão Cruz, da Presidência da República (1998), e a Medalha Mendes Pimentel, da UFMG (2012).

Viúva há mais de 30 anos de Wilson Coelho Leão, a professora Ângela deixou os filhos Athos, Mário, Regina, Ângela Maria e Beatriz Vaz Leão – também docente na Faculdade de Letras –, 10 netos e 11 bisnetos.

 

Federalização
Em 2017, Ângela Vaz Leão, à época com 94 anos, foi uma das entrevistadas da série 90 anos de história, produzida pela TV UFMG em comemoração às nove décadas de fundação da Universidade. Na ocasião, ela falou sobre o contexto que marcou a federalização da UFMG, em 1949, ano em que se graduou no curso de Letras Neolatinas. Assista ao depoimento aqui.

 

(Fonte: Notícias UFMG)

 

 

Assessoria de Comunicação da FALE – 2024

This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.

Facebook: @fale.ufmg
Instagram: @fale_ufmg
Twitter: @fale_ufmg

A Faculdade de Letras (FALE) da UFMG está com matrículas abertas para o curso "Recepção teatral e estudos do espetáculo", promovido pelo Centro de Extensão (CENEX/FALE).

A novidade para 2024 é uma edição extra e intensiva da atividade, o Curso de Verão, que acontecerá em 4 encontros*, de 22 de janeiro a 01 de fevereiro de 2024, das 19h às 21h, no Conservatório UFMG, como programação paralela da Campanha de Popularização do Teatro. Os interessados poderão se inscrever até o dia 18/01, pela página da Extensão Universitária da UFMG.

FaLang translation system by Faboba

cenex    CEFALE SAEL

PÓS-GRADUAÇÃO