Chegamos à última edição de 2018 desejando a todas e todos que nos leem boas festas, em companhia de Conceição Evaristo, com sua nova experiência ficcional Canção para ninar menino grande, objeto das considerações de Beatriz Resende, reproduzidas da Folha S. Paulo; de Carolina Maria de Jesus, que comparece com Meu sonho é escrever, nova compilação de textos dispersos, apresentada por Lorena Barbosa; e também de Oswaldo de Camargo, que acaba de lançar o polêmico Negro drama, motivo das reflexões de Nazareth Fonseca; de Luana Tolentino, que discute a prática pedagógica em Outra educação é possível, reunião de ensaios comentada por Cristiane Brasileiro; e ainda do volume coletivo Maria Firmina dos Reis – faces de uma precursora, valiosa contribuição aos estudos da escritora maranhense, resenhada por Aline Arruda. Bom final de ano!

 

Conceição Evaristo

Escritora homenageada em 2018 no Brasil, na África e na Europa,Conceição Evaristo não para. Seus livros, traduzidos também para o árabe, ganham leitores em todo o mundo e neste fim de ano a autora nos oferece essa tocante Canção para ninar menino grande, seu mais novo trabalho na seara da ficção. A escrevivência da autora penetra agora no universo masculino pela figura de Fio Jasmim, com seus feitos e frustrações. O literafro novidades reproduz a resenha de Beatriz Resende publicada na Folha de S. Paulo.

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Carolina Maria de Jesus

O ano que se encerra teve bons momentos também para Carolina Maria de Jesus. Além da biografia assinada pelo crítico Tom Farias, a autora tem entre as zelosas guardiãs de seus escritos a pesquisadora Rafaella Fernandez, que organiza o volume Meu sonho é escrever. O livro reúne textos até então esparsos da obra carolineana, incluindo o já clássico “Sócrates africano”, ao lado de escritos tocantes por sua própria natureza de testemunho vivo das vítimas do processo de modernização excludente em curso no país. Confira a resenha de Lorena Barbosa.

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Oswaldo de Camargo

Poeta, ficcionista, crítico, homem de imprensa. Este o perfil deOswaldo de Camargo, herdeiro da melhor tradição moderna, que prescreve o dialogismo entre a produção literária e a crítica. É o que vemos nesse instigante Negro drama – ao redor da cor duvidosa de Mário de Andrade, fruto de pesquisa exaustiva sobre Mário e sua postura identitária ao longo da vida. Oswaldo penetra no clima dos anos 1930, nos debates em torno da integração do negro na sociedade, no momento em que se completava meio século de abolição. O livro recebe as pertinentes reflexões da pesquisadora Nazareth Fonseca.

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Luana Tolentino

Mulher, negra, professora. Além disso, Mestra em Educação e pesquisadora preocupada com os rumos do ensino de História do Brasil, no contexto de descaso pela escola pública, posto em prática nos últimos anos. Eis um esboço do perfil de Luana Tolentino, conhecida por seus artigos na revista CartaEducação e por sua instigante prática pedagógica. Outra educação é possível – feminismo, antirracismo e inclusão na sala de aula reúne reflexões publicadas na revista e objeto de palestras e cursos que vem ministrando em todo o país. Considerado best seller já a partir dos lançamentos ainda em curso, o livro recebe a leitura atenta de Cristiane Brasileiro.

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Maria Firmina dos Reis e a Crítica

Autora do primeiro romance abolicionista da língua portuguesa e uma das primeiras mulheres negras, senão a primeira, a publicar um romance nas três Américas, Maria Firmina dos Reis vem obtendo nesse início de século a recepção crítica que merece. Reconhecimento traduzido em dezenas de teses, dissertações, artigos e ensaios. É precisamente este o perfil do volume Maria Firmina dos Reis – faces de uma precursora, reunião de estudos sobre os diversos ângulos de sua obra. Organizado pelas pesquisadoras Constância L. Duarte, Luana Tolentino, M. Lúcia Barbosa e M. do Socorro Coelho, o novo livro recebe as considerações de Aline Arruda.

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