Este é um número especial de nossa newsletter alusivo ao Mês da Consciência Negra, organizado pela pesquisadora Anória Oliveira, professora do Programa de Pós-graduação em Crítica Cultural da UNEB – Universidade do Estado da Bahia. Tem como foco a literatura afro-brasileira dedicada a crianças e adolescentes e traz um mix de livros consagrados, como A cor da ternura, de Geni GuimarãesOmo Oba, histórias de princesas, de Kiusan de OliveiraQuando a escrava Esperança Garcia escreveu uma carta de autoria de Sonia Rosa, ao lado de textos menos divulgados, como Cada um com seu jeito, cada jeito é de um, de Lucimar Rosa Dias e de As tranças de minha mãe, escrito por Ana Fátima. Boa Leitura!

 

 

Kiusan de Oliveira – OMO-OBA: histórias de princesas

Professora, pesquisadora e ficcionista, Kiusam de Oliveira vem se destacando pela produção de uma literatura infantojuvenil que encanta a todas as idades, a exemplo de O Mundo no Black Power de Tayó e O mar que banha a ilha de Goré, seu trabalho mais recente. Seu conhecido OMO-OBA: histórias de princesas é detentor de uma recepção crítica amplamente positiva e recebe as considerações de Anória Oliveira e Reijane Oliveira.

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Lucimar Rosa Dias – Cada um com seu jeito, cada jeito é de um

Neste texto, novamente somos mergulhados no universo de uma menina muito especial. A personagem canta, joga bola, e gosta de ir à escola “quase todos os dias”, pois há momentos em que enfrenta tarefas um tanto cansativas... As questões identitárias estão postas de forma atraente e hábil nesse belo hino à meninice feminina, que desperta a apreciação de Thiara Oliveira e Débora Araújo

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Geni Guimarães – A cor da ternura

Um dos clássicos da literatura infantojuvenil afro-brasileira e detentor de vários prêmios, A cor da ternura penetra no universo infantil feminino e afrodescendente para representar o mundo das diferenças e das desigualdades raciais do ponto de vista da criança. O livro de Geni Guimarães é objeto das considerações de Anória Oliveira e Vanessa Maciel.

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Ana Fátima – As tranças de minha mãe

Autora conhecida por suas intervenções em diversos números da série Caderno NegrosAna Fátima brinda seus leitores com uma verdadeira fábula sobre a afirmação da identidade negra no âmbito da infância e, em especial, no que toca à criança do sexo feminino. Sua ficção confronta o cotidiano sofrido dos bullings e é resenhada por Hildália Fernandes.

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Sônia Rosa

Datada de 1770, a carta de Esperança Garcia é até o momento o primeiro documento escrito por uma mulher escravizada no Brasil do qual se tem notícia. Esse verdadeiro fenômeno motivou a narrativa de Sônia Rosa, apresentada aos nossos leitores pelos pesquisadores Eliane Debus e José Carlos Debus.

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