DADOS BIOGRÁFICOS

Ricardo Aparecido Dias nasceu no dia trinta de abril de 1947 na cidade de São Paulo. Na década de 60, a fim de servir o exercito, se mudou para Osasco-SP. O que seria apenas um endereço provisório acabou se tornando a moradia fixa da família Dias, já que seus pais, Eduardo Dias e Carolina Antonia Dias, adquiriram um terreno na Vila Yolanda. Ricardo Dias, desde a infância, participava de muitas atividades culturais e religiosas, dentre elas as realizadas na Igreja da Imaculada Conceição. Foi nessa paróquia que o autor conheceu Mercedes de Souza, sua esposa com a qual tem dois filhos: Rodrigo de Souza Dias e Ana Paula de Souza Dias.

Ricardo Dias é jornalista, ator, escritor, professor e pesquisador. Em 1981, graduou-se em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Libero; Em 1995, se pós-graduou em administração de museus pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo; fez, em 2003, mestrado em Administração com ênfase em Marketing e atualmente cursa outro mestrado, na Pontifícia Universidade Católica, em Gerontologia. Ricardo Dias ainda tem formação como ator pelo Curso de Teatro, com Ibsen Wilde, e pelo Estúdio de Atores do SESI, com Osmar Rodrigues Cruz.

Atuou, a partir de 1980, como repórter e editor de jornais impressos de São Paulo (Jornal do Conselho da Comunidade Negra) e de Osasco (O Diário de Osasco e Primeira Hora). Suas matérias focavam, sobretudo, temas como teatro, cultura de forma geral, cultura negra e terceira idade.

Lecionou no colégio osasquense Padre Anchieta e na faculdade Fernão Dias e no curso de jornalismo da faculdade Unifieo.

Enquanto pesquisador, desenvolve o Projeto Memória de Osasco e orienta o Projeto Ademar Guerra, além de coordenar a equipe de pesquisa de memória do Museu Dimitri Sensaud de Lavaud e o Grupo Quilombo de Osasco.

Em 1970, lançou o I e o II Cursos de Teatro de Osasco, os quais posteriormente deram origem ao Núcleo Expressão e ao Culturarte. Sua carreira teatral é composta pelos seguintes trabalhos: Teatro Amador em Osasco, de 1966 a 1971; "Morte e Vida Severina", de João Cabral de Melo Neto - Núcleo Expressão - 1975; "O Rio", de João Cabral de Melo Neto - 1973; "O Santo e a Porca", de Ariano Suassuna - 1974; "Arena conta Zumbi", de Guarnieri, Boal e Edu Lobo - 1976; "O Santo Milagroso", Teatro Popular do SESI - 1984; e "Osasco dos Meus Amores", no Centro Cultural de Osasco - 1987.

Atuou também no filme O Homem que Virou Suco de João Batista de Andrade. Na televisão, compôs o elenco de novelas como Seu Quequé (TV Cultura) e O Todo Poderoso (TV Bandeirantes).

Como escritor, Ricardo Dias tem publicado poesias, contos e memórias. Em 1986, publicou o volume de poemas Balanço de vida. Tem participação em antologias e nos volumes 10 e 22 dos Cadernos Negros.

 


PUBLICAÇÕES

Obra individual

Consumo e incomunicabilidade. São Paulo: S/I, 1980. (teatro).

Balanço de vida. São Paulo: João Scortecci, 1986. (poesia).

Osasco dos meus amores. São Paulo: S/I, 1988. (teatro).

Jugo suave. São Paulo: João Scortecci, 1992. (poesia).

Antologias

Poesia negra em Osasco. São Paulo: Secretaria de Cultura de Osasco, 1985.

Cadernos negros 10. São Paulo: Quilombhoje, 1987.

Cadernos Negros: os melhores contos. São Paulo: Quilombhoje, 1998.

Cadernos negros 22. São Paulo: Quilombhoje, 1999.

Não ficção

Memória da cultura negra em Osasco. São Paulo: ComArte, 1985. (ensaio)

 


TEXTOS

 


CRÍTICA

 


FONTES DE CONSULTA

Cadernos negros 10. São Paulo: Quilombhoje, 1987.

Cadernos negros 22. São Paulo: Quilombhoje, 1999.

Cadernos negros: os melhores contos. São Paulo: Quilombhoje, 1998.

 


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