DADOS BIOGRÁFICOS
Atriz, Dramaturga, roteirista e curadora, Dione Carlos cursou Jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo. Atuou como atriz por dois anos na Cia do ator Renato Borghi. Formada em Dramaturgia pela SP Escola de Teatro. É responsável por cerca de quinze textos encenados por diversos grupos: Cia do Pássaro, Cia do Caminho Velho, Cia Livre, Coletivo Legítima Defesa, Cia Capulanas de Arte Negra, dentre outras.
Autora do livro Dramaturgias do Front pela editora Primata, integra também as seguintes coletâneas: Dramaturgia Negra, da Funarte; Negras Insurgências, da editora.
Possui mais de vinte peças teatrais encenadas no Brasil, em Portugal, Inglaterra, Colômbia, entre outros países. É autora de seis livros e também de textos e artigos publicados em sites e revistas especializadas em dramaturgia e poesia. Já ministrou cursos e oficinas em diferentes espaços culturais e atua como responsável pela curadoria de diversos eventos. Já atuou em canais como Disney Plus, GNT e Sesc TV. Atualmente, é roteirista contratada da Rede Globo, onde desenvolve séries e novelas. Além disso, segue escrevendo e atuando em peças teatrais. Vencedora dos prêmios Shell e APCA em 2023 por Cárcere ou porque as mulheres viram búfalos.
Dione Carlos atua também como orientadora artística do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Teatro de Santo André – ELT. É ainda responsável por diversas curadorias de festivais nacionais e internacionais. Representou o Brasil no Dia Internacional da Língua Portuguesa, em 2019, tendo palestrado no Museu da Acrópole, em Atenas, Grécia. Trabalha em parceria com diferentes companhias e atualmente atua como orientadora do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Teatro de Santo André. A peça IALODÊS foi publicada pela Edições Funarte na antologia Dramaturgias Negras (2019).
Em entrevista conta que escrever é um processo difícil, mas que deu voz a seu eu interior. Oriunda de uma família de artistas que não conseguiram viver de sua arte, hoje sente orgulho do seu trabalho e da criação de suas produções. Descreve também a importância do negro no teatro e principalmente quando o negro sente que possui o poder da criação em suas mãos.
Em suas obras se faz uma artista por completa, canta, interpreta e encanta com seus lindos textos. É possível observar que a todo tempo a ancestralidade é envolta em seus trabalhos e existe uma busca incansável para colocar o negro como protagonista de sua própria história.
Referência
youtube.com/watch?v=fMXK43_czT8
PUBLICAÇÕES
Obra Individual
Baguá – Dir. Antônia Mattos, 2010. (Peça teatral).
Mátria – Dir. Antônia Mattos, 2010. (Peça teatral).
Sete – Dir. Juliana Galdino, 2011.(Peça teatral).
Thadeu Peronne, 2019. (Peça teatral).
Oriki – Dir. Dawton Abranches, 2013. (Peça teatral).
Sereias – Dir. Alex Araújo, 2013. (Peça teatral).
Onã – Dir. Alex Araújo, 2013. (Peça teatral).
Mamute – Dir. Fernando Gimenes, 2015. (Peça teatral).
Bonita – Dir. Alex Araújo, 2015. (Peça teatral).
Piscina – Dir. Maria Cecília Mansur, 2016. (Peça teatral).
Baquaqua – Dir. Dawton Abranches, 2016. (Peça teatral).
Kaim – Dir. Wagner Antônio,2017. (Peça teatral).
Revoltar – Dir. Vinícius Torres Machado, 2018. (Peça teatral).
Ialodês – Dir. Kleber Lourenço, 2018. (Peça teatral).
Narrativas em disputa – Sertanias – Malungu, Ngoma vem – do ouro ao nióbio – Dir. Maria Thais, 2019. (Peça teatral).
Black Brecht- E se Brecht fosse negro? – Dir. Eugênio Lima, 2019. (Peça teatral).
Antologias
Dramaturgias Negras, Rio de Janeiro, Edições Funarte. (2019).
Maratona de Dramaturgia, São Paulo, Editora Cobogó. (2019)
TEXTOS
CRÍTICA
LINKS
https://melaninadigital.com/dionecarlos/
https://www.bienaldolivro.com.br/participantes/dione-carlos/
https://www.youtube.com/watch?v=je5g75GKJiQ
https://www.youtube.com/watch?v=Tt_5mfuAcfQ
youtube.com/watch?v=fMXK43_czT8
https://primeirosinal.com.br/o-teatro-hierarquizado-e-as-relacoes-de-poder/