DADOS BIOGRÁFICOS

Maria Shu nasceu na Bahia, mas já estava em São Paulo, capital, com apenas 15 dias de vida. É dramaturga e roteirista, com textos lidos e encenados em vários países, como Suécia, Cabo Verde, Portugal e França. Formada em Letras, também é pós-graduada em Língua portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Shu estudou dramaturgia na SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, além de roteiro audiovisual na Academia Internacional de Cinema.

Algumas de suas peças teatrais integram a lista de textos sugeridos em processos seletivos, como os da SP Escola de Teatro (SPET), da Escola Livre de Teatro (ELT) e da UNESP. Também fizeram parte de processos de conclusão de curso em universidades públicas os textos de teatro Leoa na Baia, na UFBA e Relógios de Areia, na UnB. Ar rarefeito motivou a dissertação de mestrado defendida por Adriana Lobo Martins, na UNESP – Dramaturgias de Maria: invisibilidades, resistências e feminismos na dramaturgia das mulheres e a nova geração, em três produções paulistanas. (2020).

Em 2020, em meio à pandemia global do Covid-19 participou da “Sala de Dramaturgia Virtual Brasil” e escreveu coletivamente, com os dramaturgos negros brasileiros Aldri Anunciação (BA), Diego Araújo (BA), Jhonny Salaberg (SP) e Mônica Santana (BA), o texto para teatro Ar-far, a convite do Goethe Institut de Salvador-Bahia, em parceria com a plataforma Melanina Digital.

Como roteirista, em 2018 participou da sua primeira sala de roteiro na Boutique Filmes. Assina os episódios cinco e seis da série Onisciente, disponível na plataforma Netflix, criação de Pedro Aguilera. Em 2019, trabalhou como roteirista na O2 Filmes e na sala de roteiro da série de crime Irmandade (segunda temporada, em fase de gravação), criação de Pedro Morelli. É uma das roteiristas da série de animação infantil Minha babá é um samurai, contemplada no Edital Proac (2019) de Desenvolvimento de série. Assim como, do curta-metragem autoral Sobre Alices, com direção Tide Gugliano, selecionado no Festival “Curta em casa”, do Instituto Criar de Cinema e Novas Mídias – SpCine (2020). De março a julho de 2020, integrou sua quarta sala de roteiro (função roteirista) numa série dramática para o streaming na produtora uruguaia Cimarrón Cine.

Foi convidada para a banca de jurados da oitava edição do Festival de Roteiro Audiovisual de Porto Alegre- FRAPA (2020).

Em 2014, foi a vencedora do concurso Feminino Dramaturgia – Prêmio Heleny Guariba (3ª edição) da Cooperativa Paulista de Teatro, com sua peça Ar rarefeito.


PUBLICAÇÕES

Obra individual

Cabaret Stravaganza, 2011. (Peça teatral).

Giz, 2011. (Peça teatral).

Ar Rarefeito, 2014. (Peça teatral).

Relógios de Areia, 2013. (Peça teatral).

Leoa na Baia, 2017. (Peça teatral).

Epifania, 2016. (Peça teatral).

Peça para quem não veio, 2017. (Peça teatral).

O Sorriso da Rainha, 2018. (Peça teatral).

Quando eu morrer, vou contar tudo a Deus, 2018. (Peça teatral).

Anoxia e Prepositrem (Roteiros de curta-metragem).

Obra encenada

Cabaret Stravaganza. Cia. Os Satyros – Direção Rodolfo Garcia Vasquez, 2011-2013.

Giz. Direção Marcelo Valle, 2013-2016.

Peça para quem não veio. Codireção Bia Szat e Anne-laure Lemaire, 2017.

Epifania. Direção Bruno Carboni, 2017.

O Sorriso da Rainha. Direção Alexandre Brazil, 2018.

Quando eu morrer, vou contar tudo a Deus. Direção Icaro Rodrigues, 2019.

Antologias

Dramaturgia Negra. São Paulo/Rio de Janeiro: Edições Funarte, 2019.

Tempo impuro. Org. Marcus Groza. São Paulo: Editora Primata, 2019.

Coleção “Sambas escritos”. Org. Carmen Faustino, Maitê Freitas e Patricia Vaz. São Paulo: Editora Pólen Livros, 2018.


LINKS

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Maria Shu – Melanina Digital

Peril: Maria Shu – Entrevista à TV Gazeta

Maria Shu: a dramaturga que está levando a periferia para outros continentes

Maria Shu volta a se debruçar sobre vida de Elizabeth I em leitura de texto inédito

Entrevista com a dramaturga, roteirista, escritora e ex-aluna: Maria Shu | Escola de Cinema AIC – Canal no YouTube da Academia Internacional de Cinema (AIC)