Veredas da liberdade
Soltaram meus braços
Mas fecharam janelas e portas
Cercaram as ruas
Por onde iria passar...
Reprimiram meu grito
Prenderam-me no compasso do dia-a-dia...
Vendam meus olhos
Para que não possa ver os raios de sol
Fazem-nos acreditar
Que somos ineficaces
Calam quem clama por liberdade
E todos os dias
Surge um muro em meu caminho...
Mesmo assim
Vou indo por estas veredas
Abrindo espaços
Para os que virão.
(O Menestrel Estradeiro)