PORTUGUÊS ENGLISH
 
atualizado em 24-may-11

Projeto

Monstros e monstruosidades na literatura grega: ninfas, sátiros e centauros

 

Pesquisador

Tereza Virgínia Ribeiro Barbosa

Resumo

O objetivo desta pesquisa será levantar aparições de três tipos de monstros – ninfas, os sátiros e os centauros – e mapear suas funções na literatura grega antiga. Não há dúvida que o maior interesse do grego é o homem, mas há um ponto, ainda não investigado, nessa cultura que pode ser observado, discutido e analisado a partir dessas criaturas que surgem do caos e que, embora estranhas, perigosas e assustadoras, têm características tais que são acolhidas, admiradas e incorporadas nessa tradição.

Financiamento

Fapemig

Bibliografia

APOLODORO. Biblioteca. Ed. bilíngue M. Cavalli. Milão: Oscar Mondadori, 1998.

ARON, Raymond. Mitos e homens. Trad. Tomás Ribeiro Colaço. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1959.

ATHERTON, Catherine (Ed.). Monsters and monstrosity in Greek and Roman Culture. Bari: Levante, 2002.

BURKERT, Walter. Religião grega na época clássica e arcaica. Trad. M. J. Simões Loureiro. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993.

BURKERT, Walter. Homo Necans: the anthropology of ancient Greek sacrificial ritual and myth. Trad. P. Bing. Berkeley: University of California Press, 1983.

CAMPO, Luigi. I drammi Satireschi della Grécia antica. Milano: Fratelli Bocca Editori, 1940.

CHERRY, John (ed.). Mythical beasts. London: British Museum Press/Pomegranate Artbooks, 1995.

COHEN, Beth (Ed.). The distaff side: representing the female in Homer's Odyssey. New York: Oxford University Press, 1995.

COLVIN, Sidney. On representations of centaurs in Greek vase-painting. The Journal of Hellenic Studies, v. 1, 1880, p. 107-167.

CORNFORD, Francis Macdonald. Principium sapientiae: as origens do pensamento filosófico grego. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1989.

DÍEZ PLATAS, Maria de Fátima. Las ninfas en la literatura e el arte de la Grécia Arcaica. Tese de doutorado em Filologia Clássica apresentada na Facultad de Filología. Universidad Complutense de Madrid. Madrid, 1996.

DUMONT, Jacques. Les animaux dans l’Antiquité grecque. Paris: L'Harmattan, 2001.

EURIPIDES. The Cyclops. Ed. D. M. Simmonds; R. R. Timberlake. London Bristol Classical Press, 2002.

EURIPIDES. Cyclops. Ed. R. Seaford. Oxford: Clarendon Press, 1984.

EURIPIDES. Um drama satírico: O ciclope. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1987.

FOUCAULT, Michel. Os anormais: curso no Collège de France (1974-1975). Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

GIL, José. Monstros. Lisboa: Quetzal, 1994.

HARRISON, G. W. M. (ed.). Satyr drama: tragedy at play. Swansea: The Classical Press of Wales, 2005.

HESÍODO. The Homeric hymns and homerica. Ed. G. P. Goold. London: Harvard University Press, 1982.

HESÍODO. Teogonia. Trad. Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras,1991.

HOMERO. Odisséia. Trad. C. A. Nunes. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 2000.

HOMERO. Odyssey of Homer. Ed. W. B. Stanford. London: St. Martin Press, 1988.

HOMERO. Obras completas. Buenos Aires: El Ateneo, 1957.

KEARNEY, Richard. Strangers, gods, and monsters: interpreting otherness. New York: Routledge, 2003.

KRAUSZ, Luís Sérgio. As musas: poesia e divindade na Grécia arcaica. São Paulo: Edusp, 2007.

LARSON, Jennifer. Greek nymphs: myth, cult, lore. Oxford: Oxford University Press, 2001.

PORFÍRIO. El antro de las ninfas. Madrid: Editorial Gredos, 1989.

SÓFOCLES. The Ichneutae of Sophocles. Introd., notes R. J. Walker. London: Burns and Oates, 1919.

SÓFOCLES. Fragments. Trans. ed. H. Lloyd-Jones. Cambridge: Harvard University Press, 2003.

WOLFF-QUENOT, Marie-Josèphe. Des monstres aux mythes. Paris: G. Trédaniel, 1996.