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Sobre José Lourenço e sua obra
Livro: Conceitos de Lingüística Fabular

UM PROFESSOR EMÉRITO

 
 

Saudação ao Prof. Lourenço, pronunciada pela Professora Ângela Vaz Leão, Doutora em Letras e Catedrática de Português da UFMG, em 12/09/1974, data em que o homenageado recebeu o título de Professor Emérito da Universidade Federal de Minas Gerais. Esse discurso encontra-se, como Apresentação, no livro Conceitos de Lingüística Fabular.

 

Aqui nos achamos reunidos, para a celebração de importante ato da vida acadêmica: a Congregação da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, nos termos de dispositivos do Estatuto e do Regimento Geral, confere o título de Professor Emérito ao Doutor José Lourenço de Oliveira, "por serviços de excepcional relevância, prestados ao magistério e à pesquisa universitária".

Permitam, porém, Senhores, que, antes de me dirigir especialmente ao nosso homenageado de hoje, eu o apresente, numa imagem pobre e muito aquém do real, aos jovens que aqui se encontram. Cerimônias como essas devem integrar-se ao complexo da vida universitária, como ocasiões de educação superior que realmente são, já que se revestem, de valor exemplar para as gerações mais novas da comunidade acadêmica. A elas falo, especialmente. Porque recapitular a vida intelectual e moral de José Lourenço de Oliveira aos seus companheiros do início da luta, ou aos que tiveram o privilégio de ser seus alunos, soaria como uma seqüência de redundâncias, talvez grata aos amigos, mas em todo caso cansativa. Essa festa, porém, pertence a todos. Pertence também aos estudantes, que, através de seus representantes legítimos, se assentam conosco à mesma mesa, compondo os Colegiados da Faculdade de Letras, com direito a voz e a voto. Perdoem-me, pois, os presentes de outras gerações não tão jovens, se forem sabidas e ressabidas as coisas que vou dizer.

Façamos um pouco de história. Transportemo-nos a 1939, quando, a 4 de abril, o Decreto-lei federal n.° 1.190 reorganiza, no Rio de Janeiro, a Faculdade Nacional de Filosofia, primeira escola superior do país federalmente constituída para o fim específico de formar professores e pesquisadores. A notícia repercute no colégio Marconi de Belo Horizonte, entre um grupo de eminentes professores, que logo se concentram no projeto de criação de uma escola do mesmo gênero, na capital mineira. E com tanto afinco trabalham que, dezessete dias depois, isto é, a 21 de abril de 1939, realizam, no salão nobre da Casa d'Itália, rua Tamoios, 341, a sessão magna de fundação de uma Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Decorridos mais quinze dias, a 6 de maio de 1939, instalam solenemente a Faculdade, proclamam o seu Diretor, Dr. Lúcio José dos Santos, e indicam o seu primeiro Conselho Técnico Administrativo, este com as atribuições de redigir o Regimento, estruturar cursos e currículos de graduação, organizar o corpo docente, fazer funcionar logo cursos de preparação para os exames vestibulares e elaborar o processo de pedido de autorização federal para funcionamento. Tudo isso se faz sob regime de inspeção prévia, com a assistência e fiscalização do Prof. Thiers Martins Moreira. Vem afinal o Decreto de autorização, n.° 6486, dezoito meses após, a 5 de novembro de 1940, iniciando-se o funcionamento dos cursos em março de 1941. Como escola isolada de ensino superior, estava efetivamente criada em Belo Horizonte a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Quase seis anos depois, a, 26 de março de 1946, seria reconhecida por decreto federal, n.° 20.825. Posteriormente, haveria de incorporar-se à Universidade de Minas Gerais, que, por sua vez, por um decreto de federalização, se integraria no sistema oficial de ensino superior. Finalmente, com a Reforma Universitária de 1968, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UFMG viria a desmembrar-se em seis outras escolas, uma das quais se denominaria Faculdade de Letras, precisamente esta em que nos encontramos agora.

Pois bem. Daquele grupo pioneiro que criara a Faculdade de Filosofia fazia parte o Professor José Lourenço de Oliveira. Fora indicado como membro de seu primeiro Conselho Técnico Administrativo, juntamente com os professores Arthur Versiani Velloso, Braz Pellegrino, Pe. Clóvis de Souza e Silva e Lúcio José dos Santos, Diretor da Faculdade.

Mas quem era José Lourenço de Oliveira? De onde viera? Que havia feito?

Nascido em Coroaci, Minas Gerais, a 12 de setembro de 1904 - hoje, setenta anos justos, quem diria? - cursara Humanidades no tradicional Colégio do Caraça. Movido pela vocação religiosa? Ou levado por outra vocação, a vocação para a ascese, a vocacão do intelectual puro? Não importa, já que esta parece mais irresistível do que aquela, às vezes. O fato é que, com a sólida base humanística que lá formara, fez-se professor de português, latim e francês. Ensinou a princípio em São João Del Rei, no Colégio Padre Machado; em seguida, no Ginásio Arquidiocesano de Mariana; e depois, em Belo Horizonte, em vários estabelecimentos: Colégio Arnaldo, Instituto de Educação, Colégio Afonso Arinos, Colégio Estadual, Colégio Imaculada Conceição, Departamento de Instrução da Polícia Militar. Também ministrou, em caso de alunos muito especiais, aulas particulares. Ensinou o português, por exemplo, a D. Helena Antipoff, que, impressionada com o seu vasto saber, desta forma o qualificou: "culto, como um europeu culto".

Enquanto assim se entregava ao magistério secundário, e eventualmente particular, novamente o chamou a sua vocação para os estudos. Ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Minas Gerais, tendo atingido o bacharelado como o primeiro aluno em todos os anos do curso. E que significação teria isso? Naquela época, muito grande significação, sim senhores. Era um tempo em que, em qual quer curso, se estudava não apenas o que se queria, mas o que se devia; era um tempo em que não se concebia ser ótimo estudante de certa matéria, ignorando às vezes até o elementar de outras; era um tempo em que os resultados dos estudos se mediam não só em cada disciplina, mas, através de média, também no conjunto de todas elas; era um tempo em que se acreditava na necessidade de se solidificarem os conhecimentos específicos, através do aprofundamento neles próprios e nas disciplinas correlatas; era afinal um tempo em que, se a palavra interdiscíplinar já tivesse sido criada, bem que poderia aplicar-se aos temas versados pelos estudantes, quer nas dissertações universitárias, quer nas reuniões de grêmios culturais. Tinha, sim, grande significação naquela época um curso feito, todo ele, em primeiro lugar.

O título de Bacharel em Direito, entretanto, não desviou o Professor Lourenço da sua verdadeira vocação. Continuou professor, vivendo no magistério, do magistério e para o magistério. Se dividia o seu tempo com outra atividade profissional, como as de escritor e jornalista, era ainda para ensinar. Foi redator do Jornal A Cruzada e colaborador de O Correio, na culta cidade de São João Del Rei; colaborou também, em O Diário, Estado de Minas, Folha de Minas, Jornal do Comércio, Jornal do Brasil; publicou vários artigos nas revistas Kriterion, Educando, A Ordem. Mas toda essa atividade jornalística é um prolongamento, com a pena, do magistério que a sua palavra exercia. Também a sua obra publicada em livros pode ser assim considerada. Lembrem-se, por exemplo, Aspectos fundamentais da Educação, Lenine, Ford e Pio XI, Tratado de Acentuação Gráfica, Espírito Mediterrâneo, assim como as teses de concurso Ortografia de nossa Língua, apresentada ao Colégio Estadual de Minas Gerais para a cadeira de Português e O formalismo Quirício e a estipulação em Gaio, apresentada à Faculdade de Direito da UFMG, para a cadeira de Direito Romano.

Aprovado em ambos os concursos, pelo último obteve o título de Livre Docente em Direito Romano, a que se soma o de Doutor em Letras, concedido pela Faculdade de Filosofia que ajudara a, criar.

Aliás, no que diz respeito à fundação de instituições culturais e científicas, a sua semeadura é grande: seu nome conta-se entre os dos fundadores do Colégio Marconi, da Sociedade Pestalozzi, da Associação de Cultura Franco Brasileira, da Associação Mineira de Escritores e, como já lhes disse, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal de Minas Gerais. No âmbito restrito dessa Faculdade, foi não só o fundador da cadeira de Latim, mas também um dos criadores da revista Kriterion, do Instituto Arduíno Bolivar e da seção mineira da Associação de Estudos Clássicos do Brasil.

Na mesma Faculdade, no setor da administração, exerceu a Chefia do Departamento de Letras, que se transformou na atual Faculdade de Letras, e participou ativamente do Conselho Técnico Administrativo e da Congregação. No setor propriamente do magistério, integrou numerosas bancas de concursos; formou nos estudos clássicos várias gerações de professores, fundamentando o seu ensino do Latim em sólidas bases lingüísticas, e ministrou Latim e Português nos cursos de férias para professores secundários do ensino oficial, criados pela Faculdade, em convênio com a Secretaria de Educação, de 1948 a 1953. E quando, em 1963, o Conselho Federal de Educação introduziu a Lingüística nos currículos de Letras, foi encarregado dessa disciplina pela Congregação, tendo-a ensinado até a sua aposentadoria, em 1969, de forma crítica e original.

Esse breve e modesto retrospecto, se consegui certa eficácia de expressão, deve ter dado uma idéia da presença marcante que foi o Professor Lourenço, dentro da Universidade. Ao conferir-lhe o título de Professor Emérito, "por serviços de excepcional relevância", a Faculdade de Letras cumpre um dever de justiça.

Querido Professor Lourenço,

Durante alguns minutos, talvez um pouco longos, falei aos outros, fazendo de conta que o senhor aqui não se encontrava. Pouco me incomodou o fato de estar ou não ferindo a sua modéstia. Procurei ser objetiva, evitando duas coisas: estofar as frases com citações eruditas e dar um tom pessoal ao que relatei. Ambos - as citações eruditas e o tom pessoal - poderiam, por uns instantes, tirar do foco o único objeto que eu desejava que lá estivesse: o Professor Emérito da Faculdade de Letras da UFMG, José Lourenço de Oliveira.

Mas agora, é diferente. Falo ao senhor, Professor Lourenço, e não aos outros. Falo não de coisas que me contaram ou que li, mas de coisas que presenciei e de que posso dar um testemunho vivido.

Durante muitos anos o senhor aqui ensinou. O dia de trabalho, para o senhor, começava de madrugada com a vinda a pé para a Faculdade, na rua Carangola. Juntamente com o salutar exercício físico matinal, iniciava-se o exercício espiritual, a meditação, a ruminação das idéias. Teorias originais ainda nebulosas, precisavam clarificar-se através do esforço da ex pressão, transformar-se em linguagem. Era assim, que, a partir das seis horas da manhã, as idéias iam sendo cuidadosa mente ordenadas e depois resumidas no quadro, por dupla exigência de método, isto é, por disciplina mental e como estímulo à reflexão dos alunos. E às sete em ponto, quando os primeiros estudantes penetravam na sala, lá estava a "pedra", como o senhor dizia, cheia de uma escrita miúda, reta e igual, em que os símbolos literais às vezes cediam lugar a uma simbolizacão numérica e diagramática. As idéias fervilhavam na sua cabeça. Como alinhá-las todas, sem tumulto, em forma discursiva? Não haveria signos mais adequados? Os números e os diagramas vieram como uma resposta à inquietação mental, ao desejo de rigor científico, à necessidade de uma linguagem mais precisa e econômica. Isso, no tempo mais recente das aulas de Lingüística, em que o objeto de suas pesquisas era a estrutura da frase indo- européia.

Mas e antes, na época da Língua Latina? Aí também a teoria ia-se fazendo com o mesmo inconformismo, em relação ao ensino tradicional da língua de Cícero. A bibliografia que o senhor nos revelava era de origem européia, sobretudo francesa. Convivíamos com Meillet, Ernout, Thomas, Niederman, Marouzeau, só de vez em quando secundados por um português como Raul Machado. Lembro-me de quando o senhor promoveu aqui uma conferência de Marouzeau, a quem chamava o "campeão da pronúncia reconstituída do latim", e a ele me apresentou. Lembro-me de quando, pela primeira vez, ouvi falar em Saussure. Foi pela sua boca. E as reservas e críticas que o senhor contrapunha a alguns conceitos e posições do mestre genebrino - reservas e críticas algumas vezes incompreendidas - eu as ouviria formular, muitos anos depois, as mesmas, por um dos mais completos lingüistas da atualidade, Roman Jakobson. Tal era o caráter pioneiro, tal era o nível avançado das suas investigações lingüísticas, Professor.

A esse respeito, convém lembrar que, em conferências proferidas no Instituto Arduíno Bolivar e na Associação de Estudos Clássicos, às vezes publicadas como artigos em re vistas universitárias, o senhor tornou conhecidas as suas pesquisas sobre a linguagem, as mesmas que o senhor tentava discutir conosco em sala de aula. Aí, revelou-se o pensador arguto, que não se contentava em ser o lingüista do aqui-e-agora, mas ia buscar, na trajetória do homem ocidental, fundamentos para profunda meditação sobre a fala e a língua, ou "a divina centelha dos logoi", que se acha no âmago da essência humana. Eram artigos em que a Lingüística, a História e a Filosofia se davam as mãos, constituindo uma Filosofia da Linguagem, preocupada, como toda boa Filosofia, com a natureza profunda dos fenômenos e as leis que os regem na sua universalidade, através do tempo e do espaço. Transformados em separatas que logo se esgotaram, deveriam agora reunir-se em livro, principalmente os artigos "Ars Grammatica", "A fala e a língua", "Conceitos de lingüística fabular" (I e II), "O tempo e a função fabular" - os três primeiros saídos em Kriterion e o último, na Revista da Universidade Federal de Minas Gerais. Deixo aqui o meu apelo para que se republiquem estes trabalhos. Se a Universidade não o fizer, que o senhor próprio o faça, professor. Estaria prestando um grande serviço às novas gerações que não o conhecem e dando a todos nós que já o lemos, o prazer de um reencontro com o seu pensamento, tornado mais difícil pelas peculiaridades de sua linguagem.

Creio que esse pensamento, na sua forma original de expressão, explica a influência que o senhor exerceu sobre alguns alunos de várias gerações, que buscavam novas idéias e teorias nos bancos acadêmicos. E não era raro ter-se notícia dos que, já professores, tentavam repeti-lo, até em classes secundárias. Esqueciam-se, porém, da sua maior lição: a de só repetir o fundamental, o que fosse indispensável à mente para a investigação e a descoberta.

Voltando às minhas lembranças de aluna, acode-me o processo pelo qual aprendi com o senhor a morfologia latina. A sua análise do vocábulo em constituintes mórficos não recebia o nome de segmentação e comutação, como as modernas técnicas de depreensão de formas significativas mínimas. Mas já era isso, Professor, ou quase isso, embora sem o rótulo atual. E lembro-me também de que o método me fascinou a tal ponto, que tentei aplicá-lo numa turma de ginásio no Colégio Isabela Hendrix, onde tinha a ousadia de lecionar Latim enquanto estudante. E a coisa funcionou. Se precisasse enumerar as qualidades da teoria que o senhor nos ministrava, diria que ela era coerente, original, moderna, além de simples e, com uma metodologia adequada, aplicável em qualquer nível do ensino do Latim.

De tudo isso eram testemunhas os alunos, alguns um pouco perplexos diante de seu estilo rebelde, de suas repetidas afirmações de dissidência, em relação às teorias então vigentes. Seria, assim, tão heterodoxa a sua doutrina? Na época, talvez sim.

E era aí que a turma se dividia: de um lado, os que queriam ler por uma só cartilha, trabalho mais fácil e menos perturbador; de outro, aqueles que se apaixonavam pelo esforço de ver mais fundo, desconfiados de que, em qualquer ciência, e principalmente nas ciências humanas, a renovação e o progresso começam por ser heterodoxia. Nos dos dois extremos ficavam os alunos, divididos. No meio, ninguém. Porque a verdade é que, diante do senhor, não havia neutralidade possível. E assim, original no falar, no escrever, no pensar, no ensinar, o senhor ia marcando a cada um de nós.

Essa, a impressão que o Senhor me deixou, como professor, na sala de aula. E como colega (perdoe-me a ousadia), muito mais tarde, na Congregação. Na minha memória, eu o vejo e ouço, na sua austeridade, na sua franqueza quase rude, quando precisava protestar. Mas as suas atitudes discordantes eram respeitadas, graças à profunda honestidade que as ditava. In capaz de cortejar os que ocupavam postos de direção, incapaz de fazer média com quem quer que fosse, incapaz de uma palavra de intriga, o Senhor, em momento político difícil para todos, teve atitude de tal dignidade, que transformou adversários em amigos.

Por tudo isso, Professor Lourenço, há cinco anos, quando o senhor atingiu a primeira idade da aposentadoria compulsória, a Congregação votou a sua permanência na Faculdade. E o senhor se recusou a continuar, recolhendo-se, fiel à sua vocação para a ascese, ao porão-biblioteca da Avenida Carandaí. Mas as suas visitas freqüentes à Faculdade, a sua passagem pelas salas da Diretoria, da Congregação e dos Professores, o seu interesse pelos problemas da casa, se não estou enganada, eram indício de certa nostalgia. Porque, no fundo, o senhor também se sente ligado a todos nós. Não acredito muito nesta auto-caracterização sua : "Tenho péssima capacidade cooperativa, sempre um pouco agravada por meus pecados e meus anos". Aliás, não acredito em nenhum dos elementos dessa caracterização: nem na péssima capacidade cooperativa, nem nos pecados. E custa-me acreditar nos anos, que, se são 70, andam muito bem escondidos.

Mas ia dizendo, Professor, que, há cinco anos, o senhor se recusou a permanecer aqui. Agora, não há jeito. O senhor volta a participar do mais alto Colegiado da Unidade, e volta como Professor Emérito, pelo voto unânime da Congregação e pelo desejo de todos.

Só me resta, para terminar, agradecer aos meus colegas o privilégio que me deram de dirigir-lhe esta saudação, em momento tão importante para a Faculdade. Sei que as minhas palavras podem não ter correspondido ao que a Congregação esperava, e sei, principalmente, que estão longe de corresponder ao que o senhor merece. Mas, a mim, o que esta responsabilidade me trouxe e me traz é uma dupla satisfação, intelectual e afetiva. Ontem, pela tarde inteira, esquecida de mim e desta saudação, mergulhei na leitura de artigos seus, que ainda não conhecia, descobrindo novas facetas da sua lúcida cultura e do seu feitio tão original. Hoje, dou-lhe o recado da Congregação da Faculdade de Letras da UFMG, e, prestado o meu testemunho público, vou ter a alegria de ser a primeira a abraçá-lo.

Com o meu abraço, receba o meu profundo agradecimento, querido Mestre!

 

Ângela Vaz Leão
Doutora em Letras, Catedrática de Português da UFMG

 

Copyright © 2004 by Alaíde Lisboa de Oliveira.

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