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Literatura – Prosa e Verso
Livro: Mons Vivus
Vida: 1977

CAMÉLIA

 

CAMÉLIA

Vinde ver a camélia
pela madrugada nascida,
antes que o sol lhe tisne
a epiderme.

Tão plácida na sua intimidade. É o círculo
em que se encontram os corações. É o elo
do entendimento recíproco. São as asas
do anjo cerradas pela paz. É a pomba
que em palma oferecida pousa. A lua
que se esqueceu das nuvens e queda
em singelo convívio. 0 nó
macio e branco da amizade. 0 ninho
que se fecha sobre si mesmo - completo.

 

CAMELLIA

Natam diluculo camelliam
contemplare. Sed ante venias
quam eius sole deteritur
splendor.

Intimo sui ut placida est. Est circulus
quo corda veniunt invicem. Est annulus
de cognitione mutua. Sunt alae
angeli pace repostae. Est columba
in obvia palma residens. Est luna
quae nubibus oblitis etiam remanet
longo dulcique in sodalicio. Est nodus suavisque et niveus amicitiae. Est nidus
qui in semetipso clauditur perfectus.

 

Henriqueta Lisboa José Lourenço de Oliveira

 

Copyright © 2004 by Alaíde Lisboa de Oliveira.

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