Por acaso não tive a sorte de ser aluno do
Mestre Lourenço. Mas sempre me considerei como se fosse.
E mais: ele também sempre me tratava como um de seus alunos.
Aquele carinho especial que costumávamos dispensar aos alunos,
o Professor Lourenço tinha por mim. Sempre demonstrou, por
mais de uma vez, visitando, depois de aposentado, a Faculdade de
Letras, mandava procurar-me para abraçar. Falava comigo
atenciosamente. Referia-se de modo favorável a meus artigos.
Dava-me espontaneamente o estímulo de Mestre. Que lições
de aluno tive eu dos homens dessa geração de mestres.
Prof.
Antônio de Abreu Rocha
BH, 24.10.85
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