Cantares de São Tomé e Príncipe: a militante poesia de Maria Manuela Margarido e Alda Espírito Santo

Amarino Oliveira de Queiroz*

 

Introdução

Em sua “Breve resenha sobre a literatura santomense”, a escritora Alda Espírito Santo (2005) relaciona os primórdios da literatura santomense em língua portuguesa à segunda metade do século XIX. Na condição de precursor dessa experiência, destaca o papel de poetas como Caetano da Costa Alegre, surgido no período em que avultava a publicação da chamada literatura ultramarina. Esta fase inicial caracterizar-se-ia por uma vivência da santomensidão, ou seja, por um sentimento de pertença que permearia sua expressão cultural, alicerçando o período historicamente definido como o da santomensidade literária.

Já de acordo com a periodização pretendida por Francisco Salinas Portugal (1999:102), esta fase corresponderia ao momento nacionalista que antecede a independência política, entre as décadas de 50 e 70 do século passado. Nesta situação, relacionando-se com a obra de Francisco José Tenreiro e Marcelo da Veiga, e fazendo-se valer de uma poesia engajada que efetivamente contribuiu para o processo independentista, apareceriam nomes como os de Tomás Medeiros, Maria Manuela Margarido e o da própria Alda Espírito Santo, inaugurando, assim, de forma mais evidente, uma presença feminina nas letras santomenses.

Em Las voces del arco iris. Textos femeninos y feministas al sur del Sáhara, Verónica Pereyra e Luis Mora (2002) assinalam que os textos de muitas escritoras africanas contemporâneas apontam, entre tantas outras questões, para o compromisso político e a reivindicação nacional como plataforma expressiva. Neste aspecto em particular, é destacado justamente o pioneirismo de autoras luso-africanas como as supracitadas Maria Manuela Margarido e Alda Espírito Santo, que sofreram pena de prisão por suas atividades nacionalistas e em cujas obras é denunciado o esquema de dupla colonização ao qual esteve submetida a mulher africana. Ou seja, endossando as palavras de Alda Espírito Santo, Pereyra e Mora sinalizam com o duplo papel de “escrava doméstica e serva da colonização” de que foi e continua sendo acometido grande parte do contingente feminino africano. Às mulheres africanas caberia, pois, a secular missão de avançar rumo aos diferentes processos e etapas de liberação, tarefa à qual se dedicaram com grande empenho, ainda segundo Pereyra e Mora, as duas poetisas ao longo de suas trajetórias.

Conforme já tivemos a oportunidade de relatar em outro momento (QUEIROZ, 2007), no percurso destas duas autoras santomenses o exercício da poesia e a experiência política apresentaram-se, em muitos exemplos, como aspectos indissociados, não estabelecendo disparidade entre a criação literária e a atuação político-social, o ideal estetizante da palavra e sua efetiva empregabilidade numa militância política cidadã. Alguns elementos concorreriam para essa particular disposição em que as vozes líricas de ambas as autoras, nascidas cada uma delas numa das ilhas que dão nome ao arquipélago, se somariam para fazer registrar, metonimicamente, a voz de um coletivo secularmente silenciado.

Maria Manuela Margarido e Alda Espírito Santo

Nascidas ambas em 1926, Alda em São Tomé e Manuela na ilha do Príncipe, em suas obras individuais poderão ser identificadas zonas de confluência que apontam para um comprometimento ideológico dessa palavra poética na defesa dos ideais de libertação individual e coletiva. O aparecimento e a projeção destas autoras na literatura de São Tomé e Príncipe correspondem, cronologicamente, ao processo de tomada de uma consciência de classe e de identidade nacional no país e nas outras colônias portuguesas da África, o que naturalmente conduziria ao acirramento das lutas pela independência.

Como se sabe, o arquipélago de São Tomé e Príncipe foi ocupado pelos portugueses a partir do final do século XV, quando se iniciou o ciclo da cana-de-açúcar e o consequente povoamento com colonos deslocados de Portugal e com o coletivo de mão-de-obra escravizada trazida do continente. A prosperidade econômica do período, no entanto, ficaria marcada por uma série de acontecimentos. Entre eles, a invasão dos franceses, dos holandeses e a chegada dos denominados angolares, significativo contingente de possíveis náufragos de um navio negreiro procedente de Angola que teriam vindo, a nado, à costa sul da ilha de São Tomé e se fixado na região em comunidades quilombolas.

Alda Espírito Santo escreveu um poema dedicado a esse grupamento humano que constitui capítulo à parte na conformação do espectro social santomense. No texto, o uso intencional de vocábulos que atestam clara influência do substrato linguístico quimbundo reforça o sentido evocativo da realidade cotidiana daquela população em particular:

Canoa frágil, à beira da praia

panos preso na cintura, uma vela a flutuar.

Caleima, mar em fora

canoa flutuando por sobre as procelas das águas,

lá vai o barquinho da fome. Rostos duros de angolares

na luta com o gandu

por sobre a procela das ondas

remando, remando

no mar dos tubarões p'la fome de cada dia.

Lá longe, na praia,

na orla dos coqueiros

quissandas em fila

abrigando cubatas,

izaquente cozido

em panelas de barro.

 

Hoje, amanhã e todos os dias

espreita a canoa andante por sobre a procela das águas.

A canoa é vida

a praia é extensa

areal, areal sem fim.

(ESPÍRITO SANTO, 1978, p.49-50)

Convertida em matéria poética por Alda Espírito Santo, a memória dessa lida angolar com a canoa, num movimento de “hoje, amanhã e todos os dias”, remete-nos tanto à resistência cultural e política dos segmentos sociais à margem no seio da sociedade colonial como ao próprio contexto social contemporâneo do arquipélago.

Na ex-colônia insular portuguesa, de acordo com Afonso (2004:81), “foi sobretudo a poesia que reivindicou antes da independência política a sua autonomia em relação aos paradigmas europeus, orgulhando-se dos seus poetas”, os quais fizeram de seus versos “o discurso privilegiado do combate anticolonial”:

A noite sangra

no mato,

ferida por uma aguda lança

de cólera.

A madrugada sangra

de outro modo:

é o sino da alvorada

que desperta o terreiro.

E o feito que começa

a destinar as tarefas

para mais um dia de trabalho.

 

A manhã sangra ainda:

salsas a bananeira

com um machim de prata;

 

capinas o mato

com um machim de raiva;

abres o coco

com um machim de esperança;

cortas o cacho de andim

corn um machim de certeza.

 

E à tarde regressas

a senzala;

a noite esculpe

os seus lábios frios

na tua pele

E sonhas na distância

uma vida mais livre,

que o teu gesto há-de realizar.

(MARGARIDO, 2007, p.38)

Diplomada em Ciências Religiosas, Sociologia, Etnologia e Cinema, Maria Manuela Margarido viveu por vários anos na França e em Portugal, onde esteve presa por causa de suas atividades políticas, mas também a partir de onde teve a oportunidade de assumir a embaixada de São Tomé e Príncipe junto a diversas organizações internacionais. Com uma produção poética dispersa em várias antologias, realizou em Lisboa colaborações na imprensa, sobretudo em “Mensagem”, publicação da Casa do Estudante do Império, além de ter lançado no ano de 1957, em plena era salazarista, um livro de poesias sugestivamente intitulado Alto como o silêncio. Suas preocupações literárias estenderam-se também em direção à ensaística, tendo desenvolvido estudos sobre a poesia produzida a partir de São Tomé e Príncipe.

Dirigindo-se abertamente à pessoa comum, em ambas as autoras se confirma uma flagrante preocupação em alinhar através da voz poética um discurso solidário, de sensibilização política:

As palavras do nosso dia

são palavras simples

claras como a água do regato,

jorrando das encostas ferruginosas

na manhã clara do dia-a-dia.

É assim que eu te falo,

meu irmão contratado numa roça de café

meu irmão que deixas teu sangue numa ponte

ou navegas no mar, num pedaço de ti mesmo (...)

 

É para vós, irmãos, companheiros da estrada o meu grito de esperança (...)

 

porque eu sei, irmão meu, tisnado como eu p´la vida,

tu pensas irmão da canoa/ que nós os dois, carne da mesma carne

batidos p´los vendavais do tornado

não estamos do mesmo lado da canoa (...)

(ESPÍRITO SANTO, No mesmo lado da canoa, p. 77-79)

Também conhecida como Alda Graça, a escritora Alda Espírito Santo realizou seus estudos secundários em Portugal, onde teve que interromper uma carreira universitária por motivos econômicos e políticos. Embora não tenha participado diretamente da luta armada, tornou-se uma das raras mulheres das lideranças da resistência, prestando ativa colaboração nas frentes culturais e políticas. Desempenhou um papel fundamental como educadora e militante também na luta pela independência de seu país, o que lhe custaria uma temporada na prisão em Portugal e a consequente clandestinidade, tendo continuado na dianteira destas atividades durante e, como dissemos, depois de proclamada a República de São Tomé e Príncipe. Participou de várias antologias poéticas, colaborou em diversos jornais e revistas e publicou livros individuais de poesia e de prosa.

Conforme observa a jornalista Cremilda de Araújo Medina (1987:200), “não se encontra o eu da poeta e líder africana Alda Espírito Santo”, pois sua poesia se firma “com um discurso que veste sempre o plural do nós, do povo santomense”. A disposição de sua poesia como forma “de protesto e luta” ecoa, pois, coletivamente, porque “a voz pessoal se funde na saga coletiva” de sua gente.

Em palavras de Laura Cavalcanti Padilha, a voz poética de Alda Espírito Santo

se coletiviza ainda mais (...) ao se pluralizar, ecoando todas as outras existentes nas “ilhas” e, por extensão metonímica, na própria África (...).

O leitor se vê diante de uma espécie de outra cartografia poética feminina que recusa a imersão na pessoalidade do sujeito lírico e mergulha na coletividade que o possessivo nosso/nossa, reiterado de modo expressivo nos textos, enuncia e anuncia (...).

 

As falas poéticas assim elaboradas se fazem metonímias das dos sujeitos duplamente excluídos da história, por serem, no caso, mulheres e africanas. (PADILHA, 2006, p. 123)

De forma semelhante àquela que caracteriza a obra de outras escritoras africanas, como é o caso da angolana Alda Lara ou o da moçambicana Noémia de Sousa, tal disposição coloca em evidência uma terceira questão que, ainda segundo Laura Cavalcanti Padilha,

suplementa as de raça e de gênero: a de classe. As mulheres que ganham espaço nas obras são dinâmicas e pertencem às classes trabalhadoras, quase sempre sendo flagradas em sua atuação no mercado informal: vendedoras de carvão, vendedoras de peixe, lavadeiras, descascadoras de caroço ou mesmo prostitutas, para ficarmos com algumas categorias. (PADILHA, op. cit., p. 127)

Conscientes do poder da palavra, e da palavra poética em especial, tanto Alda Espírito Santo quanto Maria Manuela Margarido acabariam se tornando, através da expressão poética e da militância política e social, porta-vozes desse ainda mais silenciado contingente humano. Como bem reiterou Padilha (2006), nos textos poéticos de ambas as autoras proliferam passagens alusivas à mulher trabalhadora do campo e da cidade. Neles se emoldura um chamamento que ressoa ao mesmo tempo cúmplice e fraterno, a exemplo do supracitado poema “No mesmo lado da canoa”, de Alda Espírito Santo (1978:77):

É assim que eu te falo (...)

Minha irmã, lavando, lavando,

p´lo pão dos seus filhos,

minha irmã vendendo caroço

na loja mais próxima

p´lo luto dos seus mortos,

minha irmã conformada

vendendo-se por uma vida mais serena,

aumentando afinal as suas penas.

Uma voz lírica feminina e mais individualizada, porém, acentua-se em alguns momentos poéticos de Maria Manuela Margarido, como nesta evocação melancólica do amado distante:

No dia em que te foste embora

longos navios de silêncio

encheram a casa,

tão grande, tão vasta! (...)

 

No cais das horas fiquei a esperar-te

grande pedra de saudade

de olhos hirtos.

Paira sobre mim a presença

de uma mão pálida

e sempre uma ave parte:

nunca sei para onde.

(MARGARIDO, 2007, p. 24)

 

 

Mas a temática amorosa espraia-se também por um tempo de memórias afetivas onde se projeta a figura materna, referida por ambas as autoras em momentos de extrema delicadeza poética.

No exemplo que se segue, confundindo-se com a própria Natureza, o feminino é realçado por sua condição de elemento estruturador da realidade sócio-econômica e também por sua relação simbólica frente à memória cultural e ao imaginário santomense:

Mãe, tu pegavas charroco

nas águas das ribeiras

a caminho da praia.

Teus cabelos eram lembas-lembas,

agora distantes e saudosas,

mas teu rosto escuro

desce sobre mim.

 

Teu rosto, liliácea

irrompendo entre o cacau,

perfumando com a sua sombra

o instante em que te descubro

no fundo das bocas graves. (...)

 

(No sonho do Pico as mangas percorrem a órbita lenta

das orações dos ocás e todas as feiticeiras desertam

a caminho do mal, entre a doçura das palmas).

 

Na varanda de marapião

os veios da madeira guardam

a marca dos teus pés leves

e lentos e suaves e próximos.

E ambas nos lançamos

nas grandes flores de ébano

que crescem na água cálida

das vozes clarividentes.

(MARGARIDO, 2007, p.35)

O marapião referido na primeira linha da última estrofe corresponde a um exemplo de espécie arbórea lenhosa, resistente e durável, empregada frequentemente na construção civil. De forma semelhante à que se verifica em relação ao baobá, adansonia, embondeiro, imbondeiro, micondó ou mulambe, e também ao poilão, sumaúma ou ceiba nas culturas tradicionais africanas e americanas, um caráter religioso, votivo, está fortemente associado a esses vegetais. A relação entre a figura da mãe e esta portentosa árvore de tronco recoberto de espinhos confere ao poema uma força simbólica bastante peculiar, em analogia com a própria estrutura da casa materna.

Comentando acerca das interferências da realidade cultural africana sobre os poemas de Maria Manuela Margarido, o crítico Alfredo Margarido (1997:246) assegura que a poesia de Manuela “vive dos elementos mais frisantes de uma africanidade”. Nela, essa característica se torna bem patente “na denúncia das formas de trabalho alienatórias e, ainda, na evocação das lendas narrativas dos serviçais angolanos”, os quais, “sentados à porta da sanzala, evocam a vida distante”, numa clara menção à procedência de muitos dos trabalhadores braçais contratados para a lida nas roças de São Tomé e Príncipe durante o período colonial.

Esta evocação à oralidade e à memória poderá ser apreciada também em outros exemplos, como a referência literal à rítmica do socopé, realizada em poema homônimo da autora:

Os verdes longos da minha ilha

são agora a sombra do ocá,
névoa da vida,

nos dorsos dobrados sob a carga
(copra, café ou cacau - tanto faz).

 

Ouço os passos no ritmo
calculado do socopé,

os pés-raízes-da-terra
enquanto a voz do coro

insiste na sua queixa
(queixa ou protesto - tanto faz).

 

Monótona se arrasta
até explodir

na alta ânsia de liberdade.

(MARGARIDO, 2007, p.36)

Da mesma forma como é tão flagrante nas imagens evocadas pela poesia de Alda Espírito Santo:

Lá no “Água Grande” a caminho da roça

negritas batem que batem co´a roupa na pedra

Batem e cantam modinhas da terra.

Cantam e riem em riso de mofa

Histórias contadas, arrastadas pelo vento. (...)

 

E os gemidos cantados das negritas lá do rio

Ficam mudos lá na hora do regresso...

Jazem quedos no regresso para a roça.

(ESPÍRITO SANTO, 1978, p.35)

A militante poesia

Desaparecida em 10 de março de 2007, Maria Manuela Margarido insere-se, através do conjunto representado pela sua obra, numa dimensão maior que ultrapassa as particularidades e urgências dos partidarismos e da própria afirmação da santomensidade. Tal como aconteceu com Alda Espírito Santo, desaparecida poucos anos depois de Manuela, em 9 de março de 2010, sua militante poesia antecipou em algumas décadas, no ambiente literário africano, o protagonismo de vozes secularmente silenciadas que, conforme já se fez referir, colocaram em evidência dentro do debate político, social e artístico reivindicações de gênero, classe e etnia:

 

Alto sonho, alto

como o coqueiro na borda do mar

com os seus frutos dourados e duros

como pedras oclusas

oscilando no ventre do tornado,

sulcando o céu com o seu penacho

doido.

No céu perpassa a angústia austera

da revolta

com suas garras suas ânsias suas certezas.

E uma figura de linhas agrestes

se apodera do tempo e da palavra.

(MARGARIDO, 2007, p.37)

Nota

Publicado originalmente em Contexto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFES, Vitória, v. 1, n. 25, 2014.

Referências

AFONSO, Maria Fernanda. O conto moçambicano – Escritas pós-coloniais. Lisboa:

Caminho, 2004.

DÁSKALOS, Maria Alexandre; APA, Livia; BARBEITOS, Arlindo. Poesia africana de língua portuguesa (Antologia). Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003.

ESPÍRITO SANTO, Alda. “Breve Resenha sobre a Literatura de São Tomé e Príncipe”. Disponível em: http://www.stome.net/educa/esc/princip/cultura.htm Acessado em: 10 jun 2005.

ESPÍRITO SANTO, Alda. É Nosso o Solo Sagrado da Terra. Lisboa: Ulmeiro, 1978.

FERREIRA, Manuel. 50 poetas africanos. Lisboa: Plátano Editora, 1986.

MARGARIDO, Alfredo. Estudos sobre literaturas das Nações Africanas de Língua Portuguesa, p. 545, citado in GOMES, Aldónio; CAVACAS, Fernanda. Dicionário de autores de literaturas africanas de língua portuguesa. Lisboa: Caminho, 1997, p. 246.

MARGARIDO, Manuela. “Roça”, “Memória da Ilha do Príncipe”, “Socopé” e “Paisagem”. In: MATA, Inocência; ANDRADE, António; SALVATERRA, Danilo; PIRES. Júlio (Orgs). Alto como o silêncio & outros poemas – Testemunho de uma geração. Ourém, Portugal: CoOi - Conde Oliveira, 2007.

MATA, Inocência. Emergência e existência de uma literatura - O caso santomense. Linda-a-Velha, Portugal: ALAC, 1993.

MEDINA, Cremilda de Araújo. Sonha Mamana África. São Paulo: Epopéia, 1987.

PADILHA, Laura Cavalcanti. Africanas vozes em chama. In: CHAVES, Rita; MACÊDO,Tania. (Orgs). Marcas da diferença: as literaturas africanas de língua portuguesa. São Paulo: Alameda, 2006, pp.121-128.

PEREYRA, Verónica; MORA, Luis. Las voces del arco iris. Textos femeninos y feministas al sur del Sahara. México: Editorial Tanya, 2002.

QUEIROZ, Amarino Oliveira de. As inscrituras do verbo: dizibilidades performáticas da palavra poética africa. Recife: UFPE/Pgletras, 2007. Tese de doutorado.

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* Amarino Oliveira de Queiroz é Doutor em Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Pernambuco, com tese sobre as literaturas africanas de línguas espanhola e portuguesa. Mestre em Literatura e Diversidade Cultural pela Universidade Estadual de Feira de Santana, Bahia, com dissertação sobre poéticas da oralidade de matriz africana. É membro do Núcleo Africanidades e Brasilidades da Universidade Federal do Espírito Santo e segundo secretário eleito para a atual diretoria da Associação Internacional de Professores de Literaturas e Culturas Africanas – AFROLIC. Professor Adjunto da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, tem diversas publicações sobre o tema, tanto no Brasil como no exterior. E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

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