Ressonâncias drummondianas na poética africana [1]

Elisalva Madruga Dantas [i]

Já é por demais concebido entre nós, estudiosos das literaturas africanas de língua portuguesa, o diálogo poético estabelecido entre essas literaturas. Datado de há muito, conforme o comprovam as produções de um José da Silva Maia Ferreira, poeta angolano de meados do século XIX ou de um Costa Alegre, poeta são-tomense, quase da mesma época, em cujas obras, mais precisamente em poemas como "A minha terra", de autoria do primeiro ou "A negra", de autoria do segundo, veem-se, respectivamente, ressonâncias da "Canção do exílio", de Gonçalves Dias, e do poema "Negra", de Gonçalves Magalhães. Esse diálogo se intensifica a partir da segunda metade do século XX, quando, movidos pela necessidade de desencadearem um processo de afirmação nacional, identificam-se os poetas africanos com os objetivos ideológicos e estéticos dos modernistas brasileiros, uma vez que também desejam imprimir às suas literaturas uma marca própria, um selo que ateste a peculiaridade africana, seja ela angolana, cabo-verdiana, moçambicana, são-tomense ou guineense. Uma marca que assinale a sua diversidade no concerto do universo literário de língua portuguesa, conforme o atestam os versos do poema "Exortação", do angolano Maurício Gomes. Poema que, iniciando-se com uma referência a Ribeiro Couto e Manuel Bandeira, conclama os angolanos, a exemplo dos poetas brasileiros, a criarem a poesia de Angola. É preciso  insistentemente ao longo do poema, entremeando com essas assertivas versos que falam de como deve ser essa poesia.

Ao lado de Ribeiro Couto e Manuel Bandeira, vários outros poetas e escritores nossos marcam presença no espaço literário africano de língua portuguesa, contribuindo assim para o fortalecimento dos elos existentes entre a nossa literatura e a deles.

Segundo o angolano Costa Andrade (1936-2009):

é fácil ao observador corrente, encontrar Jorge Amado e os seus Capitães de Areia nos nossos melhores escritores. Drummond de Andrade, Graciliano, Jorge de Lima, Cruz e Souza, Mário de Andrade e Solano Trindade, Guimarães Rosa têm uma presença grata e amiga, uma presença de mestres das jovens gerações de escritores angolanos. (1980, p. 26)

Se esses são os nomes citados por Costa Andrade, mais e mais nomes de brasileiros interlocutores desse diálogo poético entabulado não apenas com angolanos, mas também com cabo­verdianos e moçambicanos, poderiam aqui ser mencionados. No entanto, o objetivo central desta comunicação é mostrarmos as ressonânciasdrummondianas na poética africana. É mostrar como o gauche Drummond, transcendendo as mais diversas fronteiras, chega também ao universo poético africano, reforçando com sua presença o já referido diálogo.

Em Drummond: o gauche no tempo, Affonso Romano de Sant'Anna assinala que:

Caracteriza o gauche o contínuo desajustamento entre sua realidade e a realidade exterior. Há uma crise permanente entre o sujeito e o objeto, que ao invés de interagirem e se completarem, terminam por se opor conflituosamente. Para usar um sinônimo drummoniano, tal tipo é um ex-cêntrico (...); perde a noção das proporções e colocando-se fora do ponto que lhe seria natural para manter-se em equilíbrio, termina comportando-se como um deslocado, como uma displaced person dentro do conjunto. Enfim, seja como um gauche, como um ex-cêntrico ou uma displaced person, manifesta-se sempre o conflito básico entre sujeito e objeto, nessas palavras, revelado através do dado espacial. (1972, p. 43)

A citação traz aspectos importantes para a compreensão tanto do fazer poético drummondiano como das motivações que favorecem as afinidades entre nosso poeta e os poetas africanos. "Crise permanente entre sujeito e objeto", levando em conta, como nos adverte o crítico, o dado espacial; "conflito entre a realidade individual e a realidade exterior". Ora, esses pontos estão na base das primeiras manifestações das literaturas africanas, centradas no processo de criação de uma identidade nacional. Processo, como assinala o angolano Antonio Jacinto, que nasce da constatação da defasagem existente entre a realidade humana, cultural e literária desejada e a realidade em que viviam².

Daí o deslocamento, a "ex-centricidade" como vetores também impulsionadores do fazer poético africano, conforme bem o atesta o poema "Insólito, um espanto espantado de si mesmo", do moçambicano Virgílio Lemos.

Escrito em 1951, esse poema, desde o título, aponta de maneira inconteste para uma situação de displaced person, para o gauchismo do eu lírico, assustado consigo mesmo, reconhecendo sua "anormalidade", sua inadequação ao contexto, sua estrangeiridade, como se pode depreender tanto do lexema "insólito", quanto da lexia "espanto espantado", cuja repetição semântica e sonora reforça o tumulto provocado pelo reconhecimento dessa estranheza.

À semelhança do que ocorre com o personagem drummondiano observado por Affonso Romano de Sant'Anna, o personagem desse poema de Virgílio Lemos também vai, aos poucos, valendo-se das palavras de Affonso, "mostrando as diversas faces do seu conflito: o gauche psicológico e sentimental, o displaced geográfica e culturalmente, o ex-cêntrico literário e social" (1972, p. 44). Enceta ele questionamentos acerca do amor, discordando das preocupações bretonianas de relacioná-lo com desencantos e/ou normas; expressas suas inquietações diante da realidade, mostrando-­se desse modo sintonizado, como o Carlos do "Poema de Sete Faces", com o que se passa ao redor, observando com perplexidade as reviravoltas artísticas, econômicas, políticas por que passa o mundo, "espantado de si mesmo, borgiano, como se adivinhasse as coisas, ávido de liberdade, corpo interior solto, sereno face à morte, seio, exuberância, gozo em mim dos deslimites" (Lemos, s/d, p. 45). Deslimites que, motivados pelo desejo, no sentido psicanalítico de "expectativa consciente ou inconsciente de possuir ou alcançar determinada situação que supra uma aspiração do corpo ou do espírito", marcam, de modo igual, o eu lírico drummondiano, levando-­o a afirmar, apesar de reconhecer a imensidão incomensurável do mundo, que o seu coração é ainda maior: ”Mundo mundo vasto mundo/ mais vasto é meu coração”. (Drummond, "Poema de sete faces")

Dedicado a vários poetas, dentre eles João Cabral de Melo Neto, o poema de Virgílio traz ainda inscritas, no corpo do texto, de maneira explícita, referências a Graciliano e ao mentor do Pau-Brasil, Oswald de Andrade, cujo nome acoplado ao movimento do qual é realmente figura inseparável aparece grafado como Pau-Brasil d'Andrade. De maneira implícita, porém, tem-se a presença drummondiana, conforme indiciam as aproximações feitas com o "Poema de sete faces". Observe­ se, ainda, que o poema do moçambicano se inicia de maneira quase totalmente idêntica à do poeta brasileiro: "Quando eu nasci”. Procedimento que só corrobora sua relação com os nossos poetas, dentre eles Drummond. Fato, aliás, já reconhecido e comentado pelo historiador e poeta Américo Nunes, quando sobre o fazer poético de Virgílio Lemos assim se expressa:

lírico e dramático, masculino e feminino clássico ou neobarroco, a sua heteronímia traz-nos a voz de todos os poetas que o habitaram e o habitam: Camões, Pessoa e Cesário Verde, Withman e Ezra Pound, Mariane Moore, Cecília Meireles, João Cabral de Mello Neto, Drummond, Aimé Césaire, Montale, Ungaretti, Michel Leiris e outros. (Lemos, s/d, p. 7)

A voz de Drummond, carregada de sentimento de mundo, ecoa em outras vozes poéticas africanas, formando com elas um coro cuja tonalidade se encontra orientada pelo mesmo diapasão de dor. Sentimento de mundo que, à semelhança do que ocorre na poética drummondiana, segundo observa José Guilherme Merquior, também entre os africanos assinala uma "tomada de consciência do universo histórico concreto" (1975, p. 41). Apropriando-nos mais uma vez das palavras de Merquior, podemos ainda dizer que, entre os africanos, mutatís mutandís, esse sentimento de mundo "leva a marca da consciência literária (...), sensibilizada pelas tensões e conflitos por eles vivenciados, espelhando a metamorfose ética e cognitiva" (Merquior, 1975, p. 41) por eles. A título de ilustração, cite-se "Metamorfose", do moçambicano Luís Carlos Patraquim, poema habitado também pela voz poética nos versos iniciais, ao nosso poeta, ao seu sentimento, à sua obra:

quando o medo puxava lustro à cidade
eu era pequeno
vê lá que nem casaco tinha
nem sentimento do mundo grave
ou lido Carlos Drummond de Andrade.

Centrado à maneira drummondiana no tempo presente, nos homens presentes, na vida presente, esse poema também guarda semelhanças com os de Drummond, conforme atestam-no o coloquialismo e a flexibilidade dos versos, ora curtos, ora longos, imprimindo ao poema um ritmo prosaico oscilante, marcado por recuos e avanços, homologando, assim, em termos expressivos, a agitação de que trata o poema, derivada da conscientização, da percepção das dores e das alegrias, das implosões e das explosões que provocam a morte e impulsionam a vida.

Ainda em termos expressivos, ressalte-se como marco irrefutável das afinidades aqui apontadas as equivalências sonora e posicional geradas pelo emprego das palavras "grave" e "Andrade" rimando entre si e apresentando-se ambas como último dos vocábulos dos versos nos quais se encontram (penúltimo e último versos do poema).

Equivalências, portanto, que reiteram a ressonância de Drummond na poética de Patraquim e a importância do poeta brasileiro e do seu sentimento de mundo para a poética africana.

Um dos grandes poetas angolanos da década de 50, Antonio Cardoso, em entrevista a Michel Laban, ao registrar os nomes de autores brasileiros importantes para ele, cita em primeiro lugar o poeta itabirano. Assim se expressa Antonio Cardoso:

Sob essas influências de leituras e de outras pessoas, comecei a minha busca interior, muito pessoal. E o neo­ realismo português influenciou-nos a nós todos, muito. E a leitura de brasileiros, dos modernistas: o Drummond, o Manuel Bandeira, o Andrade, o Graciliano...(Laban, s/d., p. 360)

Reflexos drummondianos cintilam ideológica e esteticamente na poética de Antonio Cardoso, marcada também pelas "diferentes dores dos homens" das quais nos fala o poeta brasileiro em "Mundo grande".

Como Drummond, o angolano sente o peso do sofrimento do mundo, mas não se deixa vencer, à semelhança do eu lírico do poema "Mundo grande", que acredita no amanhã, apesar de toda a adversidade do presente:

Então, meu coração também pode crescer.
Entre o amor e o fogo,
entre a vida e o fogo,
meu coração cresce dez metros e explode.
- Ó vida futura! nós te criaremos.

O eu lírico do poema em prosa de Antonio Cardoso, intitulado "Jantar na cela disciplinar com stars, morte, amor, chuva e tudo", finaliza o poema afirmando: "aqui está um coração do tamanho do mundo, ferido, louco e impossível... por invencível, tenso de horizontes, livres e amor, firme e certo, aguardando aquela eterna MADRUGADA, moldando o barro que se pariu e promete HUMANIDADE-LIBERTADA!" (Cardoso, 1980, p. 90)

Além disso, a relação mundo/coração corrobora a afinidade ideológica existente entre os dois poetas.

Imbuído do mesmo espírito de ruptura ideo-estética que norteia o fazer poético drummondiano, observam-se na obra de Antonio Cardoso procedimentos expressivos que nos permitem estabelecer essas aproximações. Destaque-se em Chão de exílio, obra de Cardoso que reúne três ciclos de poemas, a presença de poemas em prosa, de poemas longos ao lado de poemas curtos, de poemas constituídos, portanto, das mais diferentes formas, incluindo formas fixas como o soneto e compondo, assim, um painel poético bastante assimétrico, coerente com o ethos de discordância, de inconformidade que preside a obra. Isso se reflete ainda no vocabulário apoético, chocante, escabroso a que recorre o angolano para expressar sua angústia ante a realidade.

Se te tivesse aqui era capaz de esborrachar-te os seios, sorvendo-os Outro vómito! Aí, tripas! Quem pode mais,o que tece minha vontade ou os vossos engulhos tremendos? Vísceras de merda! Eu práqui aguentando os ascos do-fim-da-trama-fascista e vocês sabotando­ me a resistência. Mas venham vísceras, carrascos, suores, torturas, silêncio, solidão, calor fritando-me, relógio-do­ tempo-que-nunca-anda, insônias, provocações, ratos, baratas, percevejos, humidade, desmaios, obstipação, nictação, faísca-prego - trepanando, flatos, diarreias e raios, e raios, e raios, e coriscos, e coriscos, e coriscos, agonias, angústias, a Morte-Toda-Morte, mesmo­ mesmo MORTE-MORTE de mãos frias, neste momento, que não vergo! Embora a esmo já arrumei meu rumo virado prà flor-de-sonho. (Cardoso, 1980, p. 90)

Uma angústia, pois, similar àquela que move o eu lírico drummondiano de "A flor e a náusea", quando afirma, de "olhos sujos no relógio da torre", que "o tempo é ainda de fezes" e fala em "vomitar esse tédio sobre a cidade" (Andrade, p. 161).

Citem-se ainda as estruturas frasais de caráter nominal empregadas na construção de muitos dos versos de Cardoso, o que lhes confere uma dicção poética seca, contundente, de rico valor expressivo, como se pode ver no poema que se segue:

CACTAGUARDANDAMORTE

Fumando-maí fumarando
Cactespero, cactomesperando
Despinhácido acidificando
A minha vida, a vidaminha.

Essa riqueza expressiva é reforçada pelo processo de fusão e repetição das palavras, lúcida e ludicamente utilizado por Antonio Cardoso.

Repetição e ludicidade também bastante exploradas pelo poeta de "No meio do caminho". Poema histórico, provocador, polêmico, com o qual, segundo Gilberto Mendonça Teles, "a fama de Drummond começou a correr mundo" (Teles, 1970, p. 82), fato comprovado pelas várias traduções do poema para o russo, o espanhol, o francês, o italiano, o inglês e até para o vietnamês e pelas apropriações dele realizadas dentro e fora do cenário poético brasileiro. Apropriação de que faz uso o angolano José Luís Mendonça para a construção do poema "Poesia verde":

No meio do caminho nunca houve uma só pedra
As pedras nascem na boca e a boca é o seu caminho
Das pedras que comemos as cidades ainda falam
Pelos cotovelos da noite. Não eram pedras eram pedras
Com cabeça tronco e sexo. Pariram fábricas
De pedras montadas sobre a língua. E as pedras comeram
A pedra que restou no meio do caminho. (Mendonça, 1989, p. 17)

Poema, como se vê, cujo texto vai buscar na pedra drummondiana material para alicerçar a sua construção. Como ocorre em Drummond, a pedra, eixo fundamental sobre o qual gira todo o discurso poético, aparece, no poema angolano, repetida oito vezes seguidas.

Diferentemente do poema drummondiano, os versos iniciais de "Poesia verde" esvaziam o sentido literal, denotativo do vocábulo "pedra", para sobrelevar o sentido metafórico de "coisa sombria", "desmesurada", "enigmática", divisado pelo próprio Drummond em comentário acerca do seu poema (Andrade, 1967, p. 183).

Se, no poema brasileiro em foco, o estranhamento é provocado sobretudo pela repetição incessante dos mesmos sintagmas, no angolano, ainda que a repetição contribua também para o efeito de estranhamento, este advém muito mais das impertinências predicativas que alteram a natureza semântica do vocábulo "pedra", levando-nos a percebê-lo semioticamente como signo-símbolo do Mal, endossando poeticamente a assertiva bíblica, contida em Mateus, de que o mal nasce na boca do homem. "Não é o que entra na boca que torna o homem impuro, mas o que sai" (Mateus, 6, 11). Mal a que, em sua ambiguidade semântica, também remete à pedra de "No meio do caminho". Pedra angular, responsável, ainda hoje, pelas reverberações da poética de Drummond mundo afora.

NOTAS

1Originalmente publicado na obra Contatos e ressonâncias: literaturas africanas de língua portuguesa, organizada pela Professora Dra. Ângela Vaz Leão, publicada, em 2003, pela Editora da PUC Minas.
2 Depoimento de Antonio Jacinto a Michel Laban. ln: LABAN, Michel. Angola. Encontro com escritores. Porto: Fundação Eng. António de Almeida, s/d, p. 141.

Referências

ANDRADE, Carlos Drummond. A rosa do povo. In: Poesia e prosa. Rio de Janeiro Nova Aguilar, p. 161.
ANDRADE, Carlos Drummond. (seleção e montagem) Uma pedra no meio do caminho. Biografia de um poema. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1967, p. 183
ANDRADE, Fernando da Costa. Literatura angolana (Opiniões), Lisboa: Edições 70, 1980.
CARDOSO, Antonio. Chão de exilio. Lisboa: África Editora, 1980.
LABAN, Michel. Angola. Encontro com escritores. Porto: Fundação Eng. António de Almeida, s/d.
LEMOS, Virgilio. Insólito, espanto espantado de si mesmo. In: Negra azul retratos antigos de Lourenço Marques de um poeta barroco, 1944-1963. Maputo: Instituto Camões-Centro Cultural Português, s/d, p. 45.
MENDONÇA, José Luís. Respirar as mãos na pedra. Poesia. Porto: Asa, 1989.
MERQUIOR, José Guilherme. Verso universo em Drummond. Rio de Janeiro José Olympio, Secretaria de Estado de Cultura, Ciência e Tecnologia, 1975.
NUNES, Américo. Virgílio, onde a heteronímia habita a errância. In: LEMOS. Virgilio. Op. cit. p. 7.
SANT'ANNA, Alfonso Romano de. Drummond, o gauche no tempo. Rio de Janeiro: Lia, INL, 1972.
TELES, Gilberto Mendonça. Drummond: a estilística da repetição. Rio de Janeiro: José Olympio, 1970.  

i Graduada em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (1976), Mestrado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1982) e Doutorado em Letras (Teoria Literária e Literatura Comparada) pela Universidade de São Paulo (1995). Professora Aposentada da Universidade Federal da Paraíba, como Associada III, desde maio de 2011. Área de Letras, mais especificamente Literaturas Brasileira e Africanas de Língua Portuguesa. Continua atuando como Professora junto ao Curso de Letras da UFPB, à distância, onde ministra regularmente disciplina no curso de graduação e, esporadicamente, minicursos também para os alunos da graduação. Como docente foi Professora Visitante da Université Michel de Montaigne, em Bordeaux - França, onde ministrou Literatura Brasileira para os alunos de diversos níveis da referida Instituição, inclusive preparando para o CAPES e para a AGRÉGATION.

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