Maria Firmina dos Reis, 150 anos de pura ousadia

Lívia Menezes da Costa Molina*

 

Um texto descoberto em um arquivo empoeirado não será bom e interessante, só porque foi escrito por uma mulher. É bom e interessante porque nos permite chegar a novas conclusões sobre a tradição literária das mulheres, saber mais sobre como as mulheres desde sempre enfrentaram seus temores, desejos e fantasias e também as estratégias que adotaram para se expressarem publicamente, apesar de seu confinamento ao pessoal e ao privado.

Sigrid Weigel

 

Em 11 de outubro de 1825, em São Luiz do Maranhão, nasce a escritora Maria Firmina dos Reis. É registrada como filha de Leonor Felipe dos Reis e João Pedro Esteves. Viveu grande parte da vida com sua tia materna. Aos vinte e dois anos, Firmina começa lecionar primeiras letras, na cidade de Guimarães, até se aposentar, em 1881. Ainda na década de 80, funda a considerada primeira escola mista do Estado. Atuou na imprensa maranhense e publicou romances, poesias e crônicas. Vale ressaltar, também, a criação do Hino à libertação dos escravos. Cega e pobre, falece em 11 de novembro de 1917, aos 92 anos.

No ano de 1859, Maria Firmina dos Reis traz a público Úrsula, assinado simplesmente por “uma maranhense”. É considerado o primeiro romance brasileiro abolicionista e um dos primeiros de autoria feminina no Brasil. O texto, de feição ultra-romântica, inaugura em nossas letras a representação do negro em sua condição de escravo, apresentando criticamente o regime escravagista e a sociedade patriarcal do século XIX. A escravidão, nesta época, era bastante intensa, sendo impossível desvencilharmos o enredo de Úrsula da real situação predominante no país neste mesmo período. Há, claramente, a condenação de toda a instituição do cativeiro e, juntamente com ela, a crítica à condição submissa da mulher. Vale ressaltar que Maria Firmina viveu em uma época onde a mulher era socialmente marginalizada. A escrita, a leitura e o raciocínio, não eram consideradas como pertencentes ao mundo feminino, pois os homens a julgavam inferiores intelectualmente. No romance, a mulher e o escravo são alçados à condição de vítimas deste sistema, situação vivida pela própria autora, mulher mestiça e pobre.

O ano de publicação do romance, 1859, é palco de muitos acontecimentos na história literária feminina. Em meados do século XIX, poucas eram as mulheres educadas e, esta minoria via na literatura uma forma de ressaltar sua importância na sociedade. A criação de uma educação para as mulheres, mesmo que precária, foi iniciada pelo Império, com a chegada da Família Real ao Brasil. A partir deste momento, elas começaram a moldar uma nova visão acerca de seu papel, e viram por meio desta oportunidade, a chance de mostrarem também seu poder intelectual. Através da imprensa, começaram a publicar artigos, crônicas e poesias, com o intuito de modificar o pensamento preconceituoso ao qual eram submetidas, e ousavam abordar temas inovadores, tais como a defesa do divórcio e o questionamento a respeito do papel da escrava. Neste contexto, o romance de Maria Firmina ganha relevância, pois, mesmo com todas estas barreiras, a autora lança o livro, cujo enredo inclui assuntos considerados polêmicos e proibitivos para a época e, por meio dele, intenciona propagar a produção literária feminina.

Sua audácia era precedida de total consciência de sua verdadeira situação na sociedade e, por isto, começa o Prólogo dizendo: “mesquinho e humilde livro é este que vos apresento, leitor. Sei que passará entre o indiferentismo glacial de uns e o riso mofador de outros, e ainda sim o dou a lume”. (Reis, 2004, p.13). Maria Firmina tinha conhecimento de que seu livro, explicitamente anti-escravista, poderia ser considerado como mais uma literatura “marginal” da época. Ainda no Prólogo, acrescenta:

Sei que pouco vale este romance, porque escrito por uma mulher, e mulher brasileira, de educação acanhada e sem o trato e conversação dos homens ilustrados, que aconselham, que discutem e que corrigem, com uma instrução misérrima, apenas conhecendo a língua de seus pais, e pouco lida, o seu cabedal intelectual é quase nulo. (Ibidem, p. 13).

Entretanto, a narrativa é completamente inovadora, pois trata o tema escravidão de uma maneira diferenciada de outros romances do século XIX, como A Escrava Isaura (1875), de Bernardo Guimarães, no qual a protagonista descreve a escrava sob o ponto de vista eurocêntrico, pois era dona de uma beleza branca, sem qualquer traço africano; era educada e nada havia nela que denunciasse a abjeção do cativeiro. O tema, em Úrsula, é abordado abertamente e, pela primeira vez, o negro tem vida própria, adquire importância num romance brasileiro e explicita suas indagações acerca da miserável condição subalterna em que vive. Isto tudo é demonstrado sob o ponto de vista interno do negro, do qual Maria Firmina usufrui para pautar sua crítica e condenação à sociedade patriarcal, da qual ela é vítima tanto quanto os personagens de sua ficção.

Logo no primeiro capítulo, mostra-se o choque profundo entre raças, representadas por Túlio e Tancredo, que mais tarde, tornar-se-ão amigos confidentes e inseparáveis. Túlio é um jovem escravo que socorre um homem branco na estrada – Tancredo – que tinha acabado de sofrer um acidente. À primeira vista, esta situação pode parecer estranha para o leitor, pois não era de costume um negro ajudar um branco, ou então, um branco permitir que um negro o ajudasse e, até mesmo, lhe encostasse a mão. Neste momento, a narrativa já apresenta Túlio como sendo o personagem heroico do romance. Já de início, tem-se uma demonstração rara de humanidade existente entre seres de raças distintas. O texto exalta os princípios morais do negro como no trecho a seguir:

Apesar da febre, que despontava, o cavaleiro começava a coordenar suas ideias e, as expressões do escravo, e os serviços, que lhe prestara, tocaram-lhe o mais fundo do coração. É que em seu coração ardiam sentimentos tão nobres e generosos como os que animavam a alma do jovem negro: por isso, num transporte de íntima e generosidade gratidão o mancebo arrancando a luva, que lhe calçava a destra, estendeu a mão ao homem que o salvara. (REIS, 2004, p. 25).

Após socorrer o acidentado, Túlio o leva à sua casa, onde mora Úrsula e sua mãe enferma, Adelaide. A heroína aparece no romance, aparentemente, como enfermeira de Tancredo, que fica hospedado na fazenda durante o preciso tempo de sua recuperação. Mas, neste período, Úrsula e Tancredo apaixonam-se, fato que o leva a se comprometer formalmente com sua amada, pedindo-a em casamento. Há, também, a tão esperada alforria de Túlio, adquirida por Tancredo, como forma de agradecimento por ter salvado sua vida. Este trecho representa novamente a possível existência de compaixão entre os “diferentes”; caso este quase utópico para aquela época.

Como podemos perceber, o livro, o tempo todo, expõe as peculiaridades do sistema escravocrata vigente no século XIX. Cada personagem remete ao que de fato acontecia neste período. A percepção destas análises é demonstrada ao longo do romance, através de suas personagens, como exemplo, Mãe Suzana, de total importância para a narrativa. A participação africana é fundamental para reforçar a ideia central da história. Mãe Suzana representa a pura realidade da escravidão, contrastada com a “ilusão” de Túlio, o alforriado, prestes a obter sua tão sonhada “liberdade”.

O capítulo “A preta Suzana” revela explicitamente a situação do negro escravo no Brasil e sua triste história como exilado de sua terra natal. A apresentação desta personagem implica no questionamento da “inferioridade natural” dos negros, tão propalada pela visão ocidental. A africana lamenta sua dor ao contar a Túlio sua chegada ao Brasil e como isso tudo ocorreu. Narra, segundo o ponto de vista do escravizado, a situação dos navios negreiros e como os prisioneiros eram tão maltratados, arrancados de sua terra natal, e de suas famílias para cumprirem o trabalho forçado ao qual eram submetidos:

Meteram-me a mim e a mais trezentos companheiros de infortúnio e de cativeiro no estreito porão de um navio. Trinta dias de cruéis tormentos, e de falta absoluta de tudo quanto é mais necessário à vida passamos nessa sepultura até que abordamos as praias brasileiras. Para caber a mercadoria humana no porão fomos amarrados em pé e para que não houvesse receio de revolta, acorrentados como os animais ferozes das nossas matas, que se levam para o recreio dos potentados da Europa. Davam-nos água imunda, podre e dada com mesquinhez, a comida má e ainda mais porca: vimos morrer ao nosso lado muitos companheiros à falta de ar, alimento e de água. É horrível lembrar que criaturas humanas tratem a seus semelhantes assim e que não lhes doa a consciência de leva-los à sepultura asfixiados e famintos! (REIS, 2004, p. 117).

A partir deste depoimento, fica claro ser a personagem a encarregada de apontar a verdade a Túlio, ao indicar que sendo negro e ex-escravo, num país racista, não possuía chance alguma de ascensão na vida. Um trecho do livro representa bem esta passagem: “tu! Tu livre? Ah não me iludas! Meu filho, tu já és livre?...”(REIS, 2004, p. 114). Para dramatizar ainda mais este triste acontecimento, a escrava conta, emocionada, sua vida feliz na África, com sua família, antes de se tornar um objeto nas mãos do branco:

Tranquila no seio da felicidade, via despontar o sol rutilante e ardente do meu país, e louca de prazer a essa hora matinal, em que tudo aí respira amor, eu corria às descarnadas e arenosas praias, e aí com minhas jovens companheiras, brincando alegres, com o sorriso nos lábios, a paz no coração, divagávamos em busca das mil conchinhas, que bordam as brancas areias daquelas vastas praias. Ah! Meu filho! Mais tarde deram-me em matrimônio a um homem, que amei como a luz dos meus olhos, e como penhor dessa união veio uma filha querida, em quem me revia, em quem tinha depositado todo o amor da minha alma: – uma filha, que era minha vida, as minhas ambições, a minha suprema ventura, veio selar a nossa tão santa união. E esse país de minhas afeições, e esse esposo querido, essa filha tão extremamente amada, ah Túlio! tudo me obrigaram os bárbaros a deixar! Oh! tudo, tudo até a própria liberdade! (Ibidem, p. 115).

Através de seu marcante discurso, Mãe Suzana representa a junção do indivíduo com a comunidade, ou seja, seu relato, repleto de dor, mágoa e revolta, expressa a fala de toda a coletividade negra submetida. Portanto, o discurso da africana remete ao vivido pela maioria dos escravos, os quais, infelizmente, se encontram na mesma situação que ela. Através desta passagem, podemos afirmar, novamente, a magnificência do romance Úrsula, pois apresenta, pela primeira vez na literatura brasileira, a voz dos escravos que denunciam o regime do qual eles faziam parte, sob um embasamento crítico quanto à instituição escravocrata. Maria Firmina utiliza a voz e, sobretudo, o ponto de vista do negro, para criticar as injustiças predominantes na sociedade de seu tempo.

Há um outro personagem que representa, de forma mais explicita, o verdadeiro sistema patriarcal. Este é Fernando P, tio de Úrsula, irmão de Adelaide. Fernando é um senhor branco dono de terras em Santa Cruz, que tinha, em seus escravos, a garantia de seus lucros. Não diferente dos demais senhores, maltratava seus subalternos, trancando-os em porões e os alimentando muito mal. Para dar dramaticidade ainda maior ao romance, o tio de Úrsula acaba se apaixonando por ela, e se diz disposto a fazer qualquer coisa para realizar este desejo pervertido.

O pretendido incesto oferece o clímax à narrativa e, adicionado a ele, desenrolam-se outras situações importantes. Assim, Fernando, no dia do casamento de sua sobrinha com o amado Tancredo, mata-o com o intuito de ter Úrsula para sempre e captura Túlio, deixando-o trancafiado numa masmorra. Seu carcereiro é Antero, um afrodescendente, em tudo o oposto de Túlio. Seu vício é a bebida. A entrada de Antero na trama implica a superação do maniqueísmo, pois mostra, também, um negro mau caráter, sem se fixar apenas no “negro bom”. De acordo com Eduardo de Assis Duarte, “Antero cumpre na trama o contraponto dramático ao caráter elevado de Túlio. Além disso, ao ressaltar o vício do personagem, o texto escapa à idealização pela qual todo negro seria perfeito e todo branco ruim”. (DUARTE, 2004, p. 277-8).

Há um momento no enredo de grande emoção, que pode ser identificado como sendo uma maneira de Firmina pontuar, mais explicitamente, a questão da mulher dentro da ordem patriarcal. É quando o perverso Fernando P tranca Mãe Suzana no porão de sua fazenda, sob tortura, deixando-a, basicamente, a pão e água. O tio de Úrsula enraivece com a escrava, por pensar que ela estaria acobertando sua sobrinha e o impedindo de encontrá-la. Nesse movimento, Maria Firmina dá vida a uma situação corriqueira na época, à qual pretende criticar em seu discurso: os maus tratos com os escravos e a real situação da mulher no Brasil oitocentista.

Há a criação de um elo entre o que ocorre no livro e o ponto de vista autoral. Como dito anteriormente, a mulher no Brasil era formada pela ordem patriarcal e submetida ao pai e ao marido, que a silenciava em sua própria sociedade. Com esta submissão, a mulher era reduzida à fragilidade e à pouca inteligência, dando-se- a ela a função de “dona-de-casa” apenas. Todo o conhecimento que adquiriam, era fruto de suas próprias experiências de vida. A situação da mulher negra era ainda pior, pois além de não ter voz ativa dentro da sociedade, era escravizada e torturada pelo sistema. Era apenas um objeto sexual nas mãos de seus senhores. Não tinha família, nem cidadania, sendo obrigada a atender os desejos sexuais de seus senhores e seus filhos. Não é por acaso que a imagem da mulher negra, ainda nos dias atuais, seja marcada por esta herança de sensualidade.

Úrsula é um romance a favor da mulher. Por meio dele, a autora inaugura uma literatura distinta daquelas de sua época. De acordo com Eduardo de Assis Duarte, “ao publicar Úrsula, Firmina desconstrói uma história literária etnocêntrica e masculina até mesmo em suas ramificações afrodescendentes” (DUARTE, 2004, p. 279). A voz negra feminina presente na trama, adicionada ao tema do negro em geral e sua escravidão, indica a inserção de uma literatura até então inexistente: a afro-brasileira. Há a tematização referente à valorização da cultura do povo negro, a denúncia da escravidão e a questão da exclusão. Vale ressaltar o aspecto da linguagem do romance que é identificada como sendo uma linguagem afro. Como Zilá Bernd relata, “o discurso afrodescendente busca a ruptura com os contratos de fala e escrita ditados pelo mundo branco objetivando a configuração de uma nova ordem simbólica, que expresse a reversão de valores” (BERND, 1987, p. 22). O papel vivido por Mãe Suzana é de indignada subordinação, tanto como escrava quanto como mulher. Para enfatizar ainda mais este contexto, a autora põe fim à personagem, que morre por não aguentar os maus tratos os quais ela estava condenada pelo vilão que a aprisiona. A passagem é marcante e representa um dos momentos que provocam reflexão e crítica no leitor, pois revela, explicitamente, o destino cruel de milhares de escravos.

No final, Fernando P. acaba por entrar no convento das carmelitas. Segundo o narrador “esse homem só curava da alma, e a sua missão era toda de paz. A Deus, pois, pertencia o castigo do culpado.” (REIS, 2004, p. 231). Ao matar Tancredo, no dia do casamento com Úrsula, o comendador acaba por destruir a vida de sua amada sobrinha, transformando-a em uma mulher transtornada psicologicamente. A princípio, a entrada do assassino num convento não implica em sua redenção. Há uma passagem no texto que exemplifica melhor este momento:

– Arrependido! – exclamou o moribundo – arrependido, eu? Oh! Não, meu padre. Compadeceu-se Deus do meu martírio? Nunca. Matou-me a esperança no coração. Deixou lavrar o amor frenético no peito, que o rasgou, que dê-lhe a coragem do crime, sem dar-lhe a saciedade da vingança. Cometi muitos crimes, e ainda até hoje não serenou-se-me o coração sedento de ódio e vingança. (REIS, 2004, p. 234).

Neste trecho, mostra-se o diálogo de Fernando P. com o frade do convento; personagem que se caracterizou por tentar dar “consciência” ao comendador, alertando-o das insanidades que cometia em sua vida e na de seus considerados “irmãos” perante Cristo. O arrependimento acontece, de fato, quando Fernando descobre que Úrsula havia morrido.

– Perdoai-me, Senhor! Porque na hora derradeira sufoca-me a enormidade das minhas culpas.
Lágrimas de sincera dor verteram seus olhos, que para sempre se cerraram; e a morte imprimiu-lhe no rosto a tranquilidade da contrição. (REIS, 2004, p. 236).

Úrsula possui peculiaridades que o tornam marcante para a nossa literatura, especialmente a afro-brasileira. Cada acontecimento emerge de uma questão político-social, que incita o debate. Em seu discurso, Maria Firmina dos Reis expõe a injustiça que havia perante seus olhos e as transforma num espelho de sua própria realidade pertencente à sociedade patriarcal do século XIX. Em Úrsula, o negro e a mulher simplesmente não se caracterizam por serem personagens complementares dentro de um romance, mas compõem, efetivamente, sua história. Firmina adota pioneiramente o discurso abolicionista e expressa sua indignação quanto à triste realidade da mulher. O tema afro é gritante na narrativa e a personagem Mãe Suzana é encarregada de reforçar ainda mais esta idéia da autora. Como forma de marcar fortemente a questão da diáspora, a autora se utiliza do recurso da memória de uma afrodescendente, que era feliz na África, para representar uma memória coletiva a qual se torna invisível pela escravização. Portanto, a autora consegue dramatizar a triste experiência do escravo na terra brasileira, e se apropria de um eu enunciador afrodescendente para exaltar os costumes africanos, a realidade da escravidão e pontuar a disparidade existente entre o homem e a mulher oitocentista. E, mesmo sabendo que seu texto passaria pelo “indiferentismo glacial de uns e o riso mofador de outros”, Maria Firmina transforma Úrsula em seu desabafo pessoal.

Assim, o romance firminiano intenciona construir uma consciência negra que desperte a harmonia étnica, o reconhecimento do cidadão em um país essencialmente racista e a propagação da imagem da mulher como razão e não apenas sentimento. Mesmo tendo consciência da receptividade possivelmente negativa de sua obra, Maria Firmina dos Reis, com sua pura ousadia, publica seu romance a fim de causar o incômodo que sentia ser necessário na época. Por esta razão, devemos sim prestigiar os 150 anos desta publicação que, infelizmente, obteve seu maior reconhecimento somente em 1975, quando o pesquisador José do Nascimento de Morais Filho publica uma edição fac-similar da obra.

 

Referências

BERND, Zilá. Introdução à literatura negra. São Paulo: Brasiliense, 1988.

DUARTE, Eduardo de Assis. Maria Firmina dos Reis e os primórdios da ficção afro-brasileira. In: REIS, Maria Firmina. Úrsula. Florianópolis: Editora Mulheres; Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2004.

MONTEIRO, Maria do Socorro de Assis. O subterrâneo intimismo de Úrsula: uma análise do romance de Maria Firmina dos Reis. PUC-RS. Letrônica, v.2, n.1, p. 361-381, julho 2009.

REIS, Maria Firmina Dos. Úrsula. Florianópolis: Editora Mulheres; Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2004.

WEIGEL, Sigrid. La mirada bizca sobre la historia y la escritura de las mujeres. In: Estética feminista. Barcelona, 1986.

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