A literatura negro-brasileira em Cada um com seu jeito, cada jeito é de um!, de Lucimar Dias

Maria Aparecida Rita Moreira*

Raquel Barbosa**

Sandra Regina Fontes ***

Suellen de Souza Fonseca****

Esse texto é resultado de encontros do grupo de estudos Expressões Artísticas (literatura, música, arte...) da Associação de Educadorxs Negrxs de Santa Catarina[1] e do desejo de elaborarmos reflexões e socialização de trabalhos pedagógicos, realizados com a utilização de literatura negro-brasileira[2] e de temáticas africanas. Une-se a isso o propósito de subsidiar os trabalhos que envolvam a Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER), aventados pela Lei n. 10.639, 2003, que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas redes públicas e particulares da educação brasileiras.

Nesses encontros, a aproximação com a literatura negra se deu através do livro Cada um com seu jeito, cada jeito é de um!, de autoria de Lucimar Rosa Dias e Sandra Beatriz Lavandeira[3]. Neste livro, as autoras presenteiam o público leitor com uma narrativa literária, que traz as marcas da ativista, da professora e escritora Lucimar Dias, circunscritas nos temas abordados, que possibilitam a feitura de diferentes práticas pedagógicas por professoras/es que tencionam propor a suas/seus alunas/os atividades relacionadas à referida Lei.

Durante cinco encontros, trabalhamos com essa narrativa, tendo como pano de fundo as/os teóricos Debus (2010, 2017); Bernardes (2018); Gomes (2003); entre outros. Buscamos perceber os traços de literatura negra presentes no texto de Lucimar Rosa Dias e nas imagens de Beatriz Lavandeira. Lucimar Rosa Dias é professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), atua na graduação e no Programa de Pós-graduação em Educação, na Linha Educação, Diversidade, Diferença e Desigualdades sociais. Atualmente, Lucimar Rosa Dias coordena o ErêYá - Grupo de Estudos, Pesquisas e Ensino em Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER). Seu foco de ação tem sido a ERER e a formação de professores(as), com ênfase na educação infantil, nas metodologias de trabalho com crianças sobre diversidade étnico-racial e estudos sobre a mulher negra e educação. São livros publicados pela autora: No fio do horizonte: educadoras da primeira infância e o combate ao racismo (2019); Azizi, o presente precioso (2019); Educação infantil e diversidade étnico-racial: compartilhando experiências (2017); entre outros.

Já Sandra Beatriz Lavandeira nascida em Buenos Aires, estudou desenho em Mutual de Estudiantes y Egresados de Bellas Artes de Buenos Aires, na Escola Nacional de Belas Artes Prilidiano Pueyrredón (Buenos Aires), e no atelier do mestre Alberto Breccia[5]. Ilustra livros para crianças desde 1998; trabalha para editoras de Brasil, Argentina, México, Colômbia, Equador, Porto Rico, Portugal, Nicarágua e Costa Rica. São livros publicados no Brasil e Portugal com ilustrações de Sandra Lavandeira: Ciranda das vogais, Editora RHJ, texto: Zoé Rios - (2011); O penico do General, Editora Artes e Oficios, texto: Sergio Napp, Apartamento para alugar, Editora Leya, texto: Lea Goldberg, Em cena: O julgamento do chocolate, Editora Baobá, texto: Alexandre de Castro Gomes - (2013); Ubatã, o menino índio. Editora Rideel, texto: Eliana Martins, Além do Beleléu. Editora Ciranda Cultural, texto: Jô Gallafrio - (2014); Rolando e a bola, Editora Elementar, texto: Cláudio Carvalho, A admirável aventura de Malala, Editora Planeta de Portugal, texto: Maria Inês Almeida - (2015); Amigo secreto, Editora Callis, texto: Eliandro Rocha, A admirável aventura de Mandela, Editora Planeta de Portugal, texto: Maria Inês Almeida - (2016); Filhote de cruz-credo, Editora Bertrand Brasil, texto: Fabrício Carpinejar - (2017); Os três ovinhos, Editora Baobá, texto: Lucilene Assis - (2019).

A narrativa de Cada um com seu jeito, cada jeito é de um convida as leitoras e os leitores a conhecer um grupo de pessoas, a partir de suas diferenças ou de suas características próprias. Não se trata de um agrupamento qualquer. Essa escolha nos provoca a pensar e a enxergar as diferenças dentro das semelhanças de uma família. Essa história começa com o narrador, ou narradora, nos apresentando a menina Luanda, seus gostos e jeito de ser. A narração das aventuras da menina é acompanhada dos adjetivos: linda, inteligente, sapeca, caracterizando-se, como menciona Bernardes (2018), como uma obra que apresenta uma “linguagem verbal positiva” para compor a personagem. Da mesma forma, Oliveira e Araújo (2019) argumentam que, descrever essas características simples da personagem, contribui com a edificação de um modelo para a elaboração da identidade afirmativa na infância, principalmente das meninas negras. O texto segue com a descrição das coisas que Luanda gosta de fazer: pular, girar, comer chocolate, falar, gritar, ler, cantar, jogar bola.

Os demais membros da família são apresentados a partir dos vínculos sanguíneos que possuem com ela. São os irmãos, a mãe, o pai e a avó. Cada um aparece descrito de forma heterogênea, assinalando seus gostos, tipo físico e comportamentos. As ilustrações de Lavandeira dialogam com a descrição feita por Dias, oportunizando uma boa compreensão para os leitores.

A narrativa nomeia os personagens: primeiro como uma “turma” e adjetiva como “bem legal”; só depois a identifica com a frase é “uma família bem divertida”. Nesse ponto, fica evidente que a narrativa enfatiza a família de Luanda como amigável e harmônica, que vive junto, na mesma casa. Nas páginas 9,12, 18, 25, 30, 34, 36, observamos imagens que ilustram e demonstram laços afetivos familiares. 

Uma família negra, heterossexual, que vive em uma casa de dois pavimentos, com características que indicam uma opção autoral pela normatividade na composição familiar. Entretanto, a autora apresenta os gostos da mãe e do pai com uma nítida provocação aos papéis sociais de gênero, uma vez que “o pai gosta de fazer duas coisas: cozinhar e ver futebol”; e a “mãe adora ler jornais e arrumar o jardim”. Ao descrever os gostos e as atividades de Luanda, segue a mesma abordagem. A autora não caracteriza esses gostos e atividades com sendo coisas de menina ou de menino. Nessa perspectiva, Moreno (2015), chama-nos a atenção para as questões de gênero na literatura infantil, e o cuidado que a escola precisa ter para não reforçar os aspectos pré-determinados para feminino e masculino. Muitas vezes, a forma como são descritos os papéis femininos e masculinos na literatura infantil podem reforçar e contribuir para a naturalização de determinadas concepções, modos de ser e compreensões das formas de diferenciação dos gêneros.

Outro aspecto que consideramos importante destacar é o claro “corte” socioeconômico dessa família, evidenciado quando, nas ilustrações e no texto, aparecem livros, pianos, televisão, cultivo de jardim, vídeo games, brinquedos abundantes.

Destacamos a inserção da leitura e do objeto livro nas páginas 10, 11, 19, 22, 23, que aparecem em diversas cenas, manuseados por crianças e adultos. Relacionamos essa escolha com a grande importância dada à educação formal e ao acesso a leitura, presentes na luta do movimento negro por acesso a educação e ao conhecimento.

Após essa incursão no núcleo familiar, a narrativa retorna para Luanda, focalizando-a, chamando a atenção das leitoras e leitores para a descrição física da menina. Obviamente, ao longo da obra, a representação, por meio das ilustrações de Lavandeira, que mostra a protagonista em contexto familiar, já contribui, de maneira indireta, para a formação de identidades negras infantis, saudáveis e autoafirmadas. No entanto, é, ao dedicar diversas páginas aos aspectos fenotípicos da menina que, ao longo dos anos foram carregados de significados sociais negativos, produzidos pelo racismo estrutural, que o livro, com conjugação das ilustrações e do texto, ganha força de combate ao racismo e de promoção de igualdade racial, além de uma contribuição fundamental para a subjetividade das crianças negras e não negras.

No universo em que a branquitude é normatizada, a norma da história é a beleza negra, provocando um rompimento  no status quo. Nesse sentido, para entendermos essa construção é importante pensarmos sobre o protagonismo negro na literatura infantil, o que nos leva ao pensamento de Debus (2017) quando ressalta que, nos últimos anos, ocorreu uma crescente produção desse tipo de narrativa no Brasil. Isto é, de livros que problematizam as questões étnico-raciais, com protagonismo de personagens negros e negras e narrativas que focalizam o continente africano como múltiplo; desfazendo ideias implantadas, que trazem os personagens negros em papéis de submissão e/ou remetendo ao período escravista, bem como a representação do continente africano na perspectiva de exótico. Moreno (2015) acrescenta que o protagonismo, ou até mesmo as personagens secundárias, em livros de literatura infantil, motivam as crianças a construírem significados sobre aquele com o qual podem se sentir representadas.

É importante estar atento, pois, com o advento das discussões da Lei n. 10.639/03, o mercado editorial se abriu para a produção de textos com personagens negras, verificando-se, em alguns títulos, que a presença de personagens negros não são positivados, fortalecendo o pensamento hegemônico que estrutura o racismo em nossa sociedade, que estigmatiza e subjuga negras e negros, alojando-os ao papel servil. Revela-se, portanto, na construção dessas personagens, o racismo[4] que desqualifica os sujeitos negros, negando sua humanidade e coparticipação na construção da sociedade brasileira. Fúlvia Rosemberg (1985) faz essa constatação e registra o comparativo entre personagens negros e brancos: brancos com nome próprio; sobrenome, o que é indício de individualidade; identificação – ausência de nomes. Brancos, desempenham as atividades profissionais mais diversificadas; negros, atividades desprestigiadas socialmente. Brancos, geralmente, têm      identificada sua origem geográfica, sua religião, sua situação familiar e conjugal; negros, acabamento “ficcional” é menos perfeito, mais “incompleto”.

Sendo assim, a necessidade e importância do trabalho educativo com obras de literatura infantil, que apresentem os personagens negros de forma positivada é fundamental para desconstrução do racismo que se alicerçou na estrutura da sociedade brasileira. Para Gomes (2003, p. 171), “construir uma identidade negra positiva em uma sociedade que, historicamente, ensina ao negro, desde muito cedo, que para ser aceito é preciso negar-se a si mesmo, é um desafio enfrentado pelos negros brasileiros.”

Numa primeira leitura,       observamos que a página 25 poderia marcar o final da história.      diante disso, sublinhamos que, a nosso ver, a narrativa se encontra dividida em duas partes, que poderiam ser histórias independentes, ante a quebra presente      tanto no texto quanto nas ilustrações. No texto: “Ah! Vocês perceberam que faltou descrever a menina?”, concebemos como uma quebra, pois a descrição da menina já havia sido feita no início da narrativa. Nas ilustrações: causa estranhamento, pois, parecendo dissociada, traz a menina em contato com outras crianças.

Contudo, consideramos que, se a página 25 marcasse o final da história, a escritora já teria dado conta de apresentar uma bela narrativa. A junção das partes, porém, pode também ser arrolada como proposital, trazendo um pensamento aleatório da narradora, que divide o texto em duas partes: a primeira, com foco nos membros da família da menina, em todo tempo expostos de maneira positiva; e a segunda, com foco na descrição física da menina, afirmando sua relação com seu corpo racializado socialmente.

Já a ilustração (pp 26 e 27), que em um primeiro momento causa estranhamento, parecendo dissociada, pois traz a menina em contato com outras crianças, a ilustradora retrata outras quatro crianças com características étnicas definidas: dois meninos brancos, com cores de cabelos e alturas diferentes; e duas meninas, uma branca e uma oriental, marcando a diversidade presente em nosso país, possibilitando a leitura de que é no contato com o outro que a diferença se acentua, e é nesse momento que precisamos fortalecer a autoestima da criança negra.

A página 26 marca o início, conforme citamos anteriormente, da segunda parte da narrativa; na qual a autora começa descrevendo, fisicamente, a menina, destacando suas especificidades (estética negra). Os traços fenotípicos da menina, como de sua família, estão bem definidos (cor, cabelo, nariz e boca), com ênfase para os olhos expressivos da personagem, pretos e vibrantes. A boca também ganha destaque na imagem da página 29, apresentando os lábios levemente grossos. Bernardes (2018) enfatiza sobre a importância da demarcação das características físicas das personagens negras em ilustrações de livros de literatura infantil. A não realização dessa demarcação oportuniza uma naturalização ou até um apagamento das diferenças. Ou seja, o apagamento dessas características fenotípicas colabora para a desvalorização da identidade do povo negro e a perpetuação do racismo.

Das páginas 31 a 37, a autora destaca o cabelo da personagem. Gomes (2003) relaciona aspectos entre o cabelo do indivíduo negro e a construção de sua identidade, “para esse sujeito, o cabelo carrega uma forte marca identitária e, em algumas situações, é visto como marca de inferioridade (...)” (GOMES, 2002, apud, GOMES, 2003, p. 173). E finaliza com a explicação do nome da menina, Luanda, e a menção ao continente africano. Luanda é a única personagem com nome na narrativa. Nesse sentido, Bernardes (2018) argumenta sobre a importância de nomear as personagens, sobretudo em razão da identificação das pessoas como sujeitos para a construção de suas identidades: “No que se refere às personagens negras, o valor de dar-lhes um nome torna-se ainda mais importante, por todo o processo histórico de invisibilidade e apagamento da identidade da população negra” (BERNARDES, 2018, p. 119).

Nesse sentido, percebemos que além de nomear a protagonista, ao seu nome foi impresso significado. Quanto aos familiares, não são nomeados. Uma escolha estética, que permitiu que o texto tivesse maior fluidez ou uma preocupação intencional de nominar a protagonista com o nome de um país africano e acrescentar mais um elemento a narrativa?

Nossa resposta é que nem tudo precisa ser dito  quando lidamos com o literário e os parâmetros da teoria servem de apontamentos, mas não podem ser regras rígidas, pois corremos o risco de perdermos o encantamento da ficção.

Concluindo, a leitura e a análise de Cada um com seu jeito, cada jeito é de um! possibilita a abordagem de diversos temas que podem e precisam ser trabalhados com as crianças. Ao apresentar a família, trazer as características de Luanda, como também relacionar o seu nome a uma capital do continente africano, as autoras estão trazendo à tona vários temas que fortalecem a identidade das crianças negras, aguçam a curiosidade infantil para o conhecimento do continente africano e ao mesmo tempo contribuem para a formação das crianças não negras ao desnaturalizar o protagonismo branco.

 

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Notas

[1] A Associação de Educadoras/es Negras/os de Santa Catarina foi fundada em novembro de 2019 com o objetivo de agregar, fortalecer e acolher educadoras/es negras/os de Santa Catarina, no combate ao racismo estrutural e institucional, e promover a Educação para a Relação Étnico-Racial dentro e fora do estado catarinense.

[2] Literatura negro-brasileira, termo cunhado por Cuti, pseudônimo de Luiz Silva, escritor e militante para se referir a literatura escrita por negras e negros, segundo Cuti (2011) “A palavra “negro” é muito mais polissêmica e contundente. (...) No Brasil, a ideologia da democracia racial prefere palavras mais amenas, que não tragam uma conotação conflituosa.”

[3] Consideraremos escritora e ilustradora como autoras do livro analisado, levando em conta o pensamento de Pedro Almeida, curador da 61ª edição do Prêmio Jabuti, que, em entrevista ao Estadão Cultura, destaca “Em muitas editoras que trabalham com literatura infantil, a autoria da obra é clara – quando as ilustrações também contam a história, o ilustrador é autor da obra ao lado do escritor, e não apenas um prestador de serviço.” https://cultura.estadao.com.br/blogs/estante-de-letrinhas/ilustracao-premio-jabuti-o-grande-pato/

[4] Racismo - visto aqui de acordo com definição de Kabengele Munanga, em sua Palestra proferida no 3º Seminário Nacional Relações Raciais e Educação-PENESB-RJ, 05/11/ “(...) racismo é uma crença na existência das raças naturalmente hierarquizadas pela relação intrínseca entre o físico e o moral, o físico e o intelecto, o físico e o cultural.”

[5] Alberto Breccia foi um quadrinista argentino. Nascido no Uruguai, Breccia mudou-se com sua família, aos três anos de idade, para o bairro de Mataderos, em Buenos Aires. No início dos anos 1940, começou a trabalhar com ilustrações de quadrinhos na revista Tit-Bits, com "Las aventuras de Rocambole".

 

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Referências

BERNARDES, T. V. M. A Literatura de temática da Cultura Africana e Afro-brasileira nos acervos do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) para Educação Infantil. 2018. 213 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-graduação em Educação, Florianópolis. Disponível em: http://tede.ufsc.br/teses/PEED1348-D.pdf.

DEBUS, E. Meninos e meninas negras na literatura infantil brasileira: (des)velando preconceitos. In: Perspectiva, Florianópolis, v. 28, n. 1, 191-210, jan./jun. 2010. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/viewFile/2175-795X.2010v28n1p191/17846

DEBUS, E. A temática da cultura africana e afro-brasileira na literatura para crianças e jovens. São Paulo: Cortez, 2017.

DIAS, Lucimar Rosa. Cada um com seu jeito, cada jeito é de um. Campo Grande, MS: Editora Alvorada, 2012.

GOMES, N. L. Educação, identidade negra e formação de professores/as: um olhar sobre o corpo negro e o cabelo crespo. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v.29, n.1, p. 167-182, jan./jun. 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ep/v29n1/a12v29n1.pdf

MORENO, J. L. B. Presença da infância negra nos livros de literatura infantil veiculados no Programa Nacional Biblioteca na Escola. 2015. 174 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande: FURG. Disponível em: https://sistemas.furg.br/sistemas/sab/arquivos/bdtd/0000010686.pdf

OLIVEIRA, T. C.; ARAÚJO, D. O. Lucimar Rosa Dias – Cada um com seu jeito, cada jeito é de um! Literafro, 2019. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/resenhas/infanto-juvenil/1150-lucimar-rosa-dias-cada-um-com-seu-jeito-cada-jeito-e-de-um.

SILVEIRA, R. M. H. A diferença na literatura infantil: narrativas e leituras. São Paulo: Moderna, 2012.

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* Maria Aparecida Rita Moreira é Doutora em Letras pela UFSC e professora aposentada da Rede Estadual de Ensino de Santa Catarina.

** Raquel Barbosa é Mestre em Educação pela UFSC e Professora de Educação Infantil da Prefeitura Municipal de Florianópolis.

*** Sandra Regina Fontes é Mestre em Gestão de Unidades de Informação pela UFSC e Bibliotecária da Rede Municipal de Ensino Florianópolis.

**** Suellen de Souza Fonseca é Mestranda em Educação Científica e Tecnológica na UFSC e  Professora de Química da Rede Estadual de Ensino de Santa Catarina.

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