Presenças confirmadas

Neide Maia González


Neide González

Graduada e Licenciada em Letras (Português, Francês e Espanhol) pela USP, Doutora pelo Departamento de Lingüística da FFLCH da Universidade de São Paulo em 1994, na área de Semiótica e Lingüística Geral com a tese "Cadê o pronome? – O gato comeu. Os pronomes pessoais na aquisiçao/aprendizagem do espanhol por brasileiros adultos".

Desde 1972, é professora da Área de Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-Americana do Departamento de Letras Modernas da FFLCH–USP. Idealizadora e coordenadora, desde 1996, do Curso de Extensão Español en el campus. Atua nos Programas de Pós-Graduação em Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-Americana e de Semiótica e Lingüística Geral da mesma faculdade, nos níveis de Mestrado e Doutorado. Foi coordenadora do primeiro deles por dois mandatos.

Suas linhas atuais de pesquisa são: “Aquisição/aprendizagem de língua estrangeira e áreas afins”, “Língua Espanhola: descrição, funcionamento e processos interculturais”, “Aquisição/aprendizagem do espanhol como língua estrangeira”, “Estudos contrastivos espanhol-português” e “Estudos e práticas em tradução”. Tem proferido várias conferências, no Brasil e no exterior, e participado de vários congressos nacionais e internacionais.

Professora visitante e conferencista em diversas instituições do país e, também, no exterior (Espanha, Argentina, Portugal). Professora da Maestría en Enseñanza de Español Lengua Extranjera (MAELE) da Universidad Nacional de Córdoba, Argentina. É autora de diversas traduções e, também, de vários trabalhos publicados em livros e revistas nacionais e estrangeiras, além do Dicionário Bilíngüe de Uso e do Diccionario Esencial, publicados na Espanha (Arco Libros) em co-autoria com Francisco Moreno.

Integra diversos conselhos editoriais e científicos. É co-autora dos roteiros da pós-produção de Viaje al Español, produzida pela Fundação Padre Anchieta de Rádio e Televisão Educativas – TV Cultura de São Paulo. Atualmente, é consultora do MEC e foi redatora das Orientações Curriculares para o Ensino do Espanhol. É membro da Comissão de Cooperação Internacional da USP.

A LEI 11.161, AS ORIENTAÇÕES CURRICULARES E AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: A HISTÓRIA DE UM DESCOMPASSO ENTRE O DIZER E O FAZER


Em nossa intervenção, trataremos de interpretar, a partir dos textos oficiais da educação nacional, em especial a partir das Orientações curriculares para o ensino médio (linguagens, códigos e suas tecnologias, conhecimentos de língua estrangeira, conhecimentos de espanhol), qual seria o perfil do professor ideal para desempenhar essa função, o que dele se espera e que tipo de formação deveria receber para que pudesse dar conta de tudo isso. A partir dessa análise e de um exame do que vem ocorrendo, nesse sentido, durante esta etapa de preparação para o pleno cumprimento da lei 11.161, que institui a oferta obrigatória do ensino do Espanhol nesse nível educativo, procuraremos apontar um perigoso descompasso entre o discurso e a prática, descompasso esse que não apenas coloca em risco o sucesso da empreitada, mas também, e sobretudo, não colabora em absoluto para uma melhora do padrão de qualidade do nosso ensino, especialmente no âmbito da escola pública.

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