Doutora em Filologia Hispânica pela Universidad Complutense de Madrid desde 1994 e Especialista em Lingüística aplicada ao ensino do espanhol como língua estrangeira (E/LE).
Diretora do Departamento de Línguas Aplicadas da Universidad
Antonio de Nebrija (Madrid), desde 1995. Dirige os programas de formação de
professores de espanhol/LE em sua modalidade de: Máster oficial e
Doutorado em Lingüística aplicada ao ensino de espanhol/LE, bem como os
programas Diploma, Experto y Master en Enseñanza de E/LE na
modalidade e-learning.
Professora titular de Lengua española y comunicación I y
II (Licenciatura em Línguas
aplicadas); de Teorías de adquisición de
lenguas extranjeras y de Análisis de Errores de Interlengua (pós-graduação:
Master oficial e Doutorado).
Dirige o projeto “Desarrollo de la competencia lingüística y
comunicativa de hablantes no nativos de español”, que se concretizou a partir
de dois grupos de pesquisa: em Lingüística aplicada ao ensino de E/LE (Grupo
LAELE) e em Línguas aplicadas ao Turismo (Grupo LAT), ambos de caráter
interdisciplinar e pertencentes ao Dpto. de Línguas Aplicadas da Universidad
Nebrija.
Como formadora de professores de espanhol/LE, colabora com
diferentes universidades espanholas e estrangeiras. Ministrou curso de formação
de professores em diferentes centros do Instituto Cervantes da Europa, América
e Oriente Médio. Participa habitualmente em Congressos internacionais de
Lingüística aplicada e de Ensino de espanhol/LE.
Dirigiu dezenas de Memorias
de Master de Enseñanza de E/LE, trabalhos de pesquisa
acompanhada para a obtenção de Diplomas de Estudos Avançados e teses de
doutorado em Lingüística aplicada ao ensino de E/LE.
Entre suas
publicações, estão artigos e livros: “La
teoría lingüística y la teoría de la
adquisición de lenguas extranjeras”, “El orden de
palabras en la adquisición
del español/LE”, La adquisición del español como lengua extranjera, “El
desarrollo de la expresión oral en el aula de Español/LE”, “El lexicón no
nativo y las reglas de la gramática”, “La interlengua del hablante no nativo”,
“Variación en la competencia lingüística no nativa”, “La competencia léxica en
el Marco común europeo de referencia”, “Estudios actuales de adquisición del
español como lengua extranjera: una aproximación al estado de la cuestión”, Lingüística aplicada a la enseñanza de
español como lengua extranjera: desarrollos recientes, “Algunos aspectos
teóricos y metodológicos de la investigación en segundas lenguas desde la
psicología cognitiva”.
Foi a principal
pesquisadora de Projetos de Pesquisa realizados com investimento público:
“Creación de un prototipo didáctico multimedia para la formación de personas
mayores como profesores de español/le”. PRODELE 60/05 Ministerio de Trabajo
y Asuntos Sociales (IMSERSO) e ”Pandora e-learning Network, un mercado
común para la industria educativa”, PANDORA [Código FIT-350100-2006-252], Ministerio
de Industria, em colaboração com: SERIKAT Consultoría informática.
Depois de três décadas, é conveniente fazer um balanço das contribuições do enfoque comunicativo no ensino de línguas estrangeiras, bem como analisar modelos metodológicos atuais para facilitar a aquisição da competência comunicativa em língua não nativa.
O enfoque comunicativo forneceu ao ensino de línguas dados
científicos, teóricos e aplicados, de procedência multidisciplinar, o que
permitiu saber mais sobre o que se aprende e como se aprende, sobre as funções
comunicativas, as seqüências didáticas na sala de aula, as tarefas de
comunicação e de aprendizagem, e sobre a competência plurilíngüe.
Na atualidade, começa-se a falar de tendências
pós-comunicativas, que conduzem a uma revisão crítica e incorporam novos
diseños de cursos de línguas
estrangeiras, nos quais se aplicam os diseños
por competências, os cursos de conteúdos, a aprendizagem de línguas em ambientes virtuais, a atenção a necessidades
específicas, e tenta-se superar certas lacunas de conhecimento sobre como se
aprendem diferentes aspectos da competência lingüística comunicativa, o que há
de inato e genético no processo de apropriação de uma língua nova, que papel
pode cumprir a análise contrastiva entre línguas próximas, que traços e
construções da língua necessitam da formação de novos hábitos e o que se
adquire por imitação ou mediante a interação com o especialista.
O prefixo post- não só tem
referência temporal, mas muito especialmente ideológica. O movimento
pós-moderno manifesta-se através de uma grande variedade de tendências, muitas
vezes contraditórias nos âmbitos artísticos, sociais e industriais. Talvez, na
metodologia do ensino de línguas e nos modelos sócio e psicolingüísticos que a
sustentam, tenha chegado também o momento de aceitar a pluralidade.