Grínor
Rojo de la Rosa nasceu em 08 de janeiro de 1941 em Santiago, Chile.
Doutor em Filosofia pela University of Iowa, possui
especializações em Literatura e Cultura Latino-Americana,
Teoria Crítica, Teatro Latino-Americano.
Publicou livros e artigos científicos, além de textos ficcionais. Recebeu o Prêmio Ateneo de Santiago por “Dirán que está en la Gloria...”, o CSULB Scholarly and Creative Activity Award, o CSULB Meritorious Performance Award, o Ohio State University Publication Award, o Ohio State University Distinguished Teaching Award. É membro da Modern Language Association, Latin American Studies Association, Sociedad de Escritores de Chile, Sociedad Chilena de Estudios Literários. Suas publicações abrangem os seguintes assuntos: o teatro hispano-americano contemporâneo, o teatro chileno, a literatura latino-americana atual, a poesia chilena.
Foi diretor da Revista Chilena de Humanidades, membro do Conselho Editorial da Araucaria de Chile; Gestos. Teoría y Práctica del Teatro Hispánico; Literatura Chilena. Creación y Crítica; Estudios Filológicos. É membro do Conselho Editorial de Anales de Literatura Chilena e Nomadías. É Diretor do Centro de Estudos Culturais Latino-Americanos.
No Estado de Ohio, orientou grande parte das dissertações em língua espanhola entre 1976 e 1988.
Participou de conferências na University of Chigago; na Université de Paris IV, La Sorbonne; no Centro Cultural de España; na Universitá degli Studi di Roma “La Sapienza”, no Goethe Institut Inter Nationes e na Columbia University.
Atualmente, é Professor Titular e Diretor do Programa de Pós-Graduação em Estudos Latino-Americanos na Faculdade de Filosofia e Humanidades, na Universidad de Chile, e Professor da California State University, Long Beach.
Propomos uma leitura da crítica artística e literária de José Carlos Mariátegui à luz de sua consciência revolucionária: revolucionário em política, Mariátegui o foi também em arte e em literatura. Seu marxismo e seu europeísmo não inibiram seu ‘indigenismo”, seu peruanismo e seu latino-americanismo. Marxista e materialista, isso não o impediu de reconhecer o valor da arte de vanguarda nem a poesia de “verdadeiro poeta” do intimista José María Eguren.
Se estudamos suas idéias críticas com cuidado, sem preconceitos de direita nem antolhos de esquerda, descobriremos que assim foi capaz de formular todas as perguntas essenciais: que significa fazer teoria literária, que significa fazer história literária, como se pode fazer crítica prática e quais são (ou podem ser) as opções possíveis para aqueles de nós que nos envolvemos nessas atividades e, em particular, para aqueles que o fazemos a partir das trincheiras de um pensamento socialista.
Dessa maneira, José Carlos Mariátegui ultrapassa, se é que não na extensão de seu saber, que era grande mas não enciclopédico, como o era por exemplo o de Pedro Henríquez Ureña, o pensar crítico burguês de sua época, na medida em que rejeita definitivamente, em todas e cada uma de suas manifestações, os estreitamentos do marxismo dogmático, repetitivo, paroquial e fastidioso, o de então e o de outros tempos.