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TRIZ, de Maria Esther Maciel (Belo Horizonte: Orobó Edições, 1998/1999, 2 edições) Dizeres
críticos: “Belo Triz, de linha
concisa e corte sutil, mão apurada de quem sabe das palavras. Alvíssaras! “ (Haroldo de Campos) “Poesia
de risco: o que mais impressiona na arte poética de Maria Esther Maciel é
como a palavra e o sentido se deslocam para o limite, de onde o abismo do
absurdo contempla o leitor. O achegamento sucessivo ao núcleo do mistério
torna a leitura de Triz
um exercício de vertigens e assombros.” (Fábio Lucas) “A poesia de Maria
Esther Maciel busca, na graça do esquecimento, a felicidade da desmemória. O
rigor das coisas, como o perseguiram Mallarmé, Éluard, Octavio Paz, Fernando
Pessoa.” (Lúcia Castello Branco) “Maria Esther toca com extrema delicadeza questões agudas: metalinguagem, precariedade do ser no espaço e no tempo, "outridade" (para usar um termo de Paz), acaso e contingência, tensões entre concretude do corpo e imaterialidade do desejo; enfim, a fragilidade essencial que permeia a relação entre o verbo e o vazio.” (Reynaldo Damazio) “Estar
e, ao mesmo tempo, não-estar. No interstício desse espaço, querer produzir a
contradição: Ser o estranho estrangeiro, voar e ficar entre as coisas que
voam e ficam, entre o mesmo e o outro. Esses são os pontos de partida que
devem ser considerados para se entrar nos poemas de Triz, de Maria
Esther Maciel.” (Fabrício
Marques) “A
poesia de Maria Esther Maciel dribla as armadilhas das acontecências,
enriquecendo o elemento factual com belíssimo artesanato vocabular. Rica em
referências, seus textos tramam malabarismos em segredo.” (Alécio
Cunha) “Lindo
poema em poemas, texto que dialoga com a profícua tradição da lira em
consonância com o luto, a melancolia e a luta com a palavra, Triz é
uma das mais belas obras da literatura brasileira recente.” (Lúcia Helena) __________________________________________
(texto da orelha) Maria Luíza Ramos
O ofício de
escrever o oco da palavra é o que reponta adiante, no beber na fonte a
palavra que não há. “Ofício”, porém, é ele mesmo um poema construído de
grupos de imagens que se refletem em cascata, do mesmo modo que pelas páginas
ecoam os olhos lassos nos laços soltos, as sombras nas sobras e no
sobressalto, a pressa no passo, no encalço e no espaço, a flecha no flash, o
retrato no traço e no abstrato. E no milagre, o ilágrime. Para quem habita a
literatura, o poema só podia estar entre o mesmo e o outro, visitando
princesas longínquas, hexagramas da China, a Maria da origem sem começo, a
Esther da história desfecho, uma doce Leonor renascida, Eliot, Drummond. E
Octavio Paz, sempre. Para quem já
confessou sua paixão pelo pensamento, o verso tinha de ser assim: matemático.
Mas se se trata de paixão, ainda que do pensamento, também a geometria tinha
de ser assim: fractal, rebelde e bela. Tela de Escher. “Koan” não é apenas um
poema entre outros. É matriz que preside ao livro todo, desdobrando-se em
unidades smpre iguais e desiguais a si mesmas, como o “Pacto” e o “Pathos”, o
Pais e a Filha – a que é por um triz e fala por um fio, entre a voz e o
sopro. ______________________________________ |
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