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O CINEMA ENCICLOPÉDICO DE PETER
GREENAWAY, de Maria Esther
Maciel (org.) (São Paulo: Unimarcos, 2004) ______________________________________________________ O CINEMA
ENCICLOPÉDICO DE PETER GREENAWAY
(release)
Livro reúne ensaios multidisciplinares para tratar a obra
do cineasta britânico, diretor de O livro de Cabeceira; O Cozinheiro, o Ladrão, sua Mulher e
o Amante; e Afogando em
Números Um livro de ensaios sobre a obra
enciclopédica do cineasta, artista plástico e escritor Peter Greenaway é o
destaque que a Unimarco Editora reservou para lançar durante a 18ª Bienal
Internacional do Livro de São Paulo. Organizado por Maria Esther Maciel,
professora da Universidade Federal de Minas Gerais, O cinema enciclopédico
de Peter Greenaway traz ensaios elaborados por colaboradores de áreas
distintas, que mantêm uma
perspectiva diferenciada — aberta, conjetural, multíplice e transdisciplinar
— para tratar os filmes, óperas, trabalhos de artes plásticas, textos
literários e instalações do diretor britânico. “Designar o cinema de Peter
Greenaway como enciclopédico é reconhecê-lo como essa rede de saberes,
linguagens, suportes, metáforas, alegorias, intertextos, organizada a partir
de determinados princípios de ordem para tratar de um mundo desordenado e
muitas vezes absurdo”, explica Maria Esther Maciel em seu texto de
apresentação. Ao longo de mais de trinta anos de trajetória
artístico-intelectual, Greenaway nunca deixou de buscar em outras artes e nas
novas tecnologias audiovisuais formas alternativas para a linguagem de seus
filmes. “Polêmico e provocador, seus temas desafiam – por vias irônicas e
insólitas – o moralismo e as ‘verdades’ instituídas de todos os tempos”, diz
a organizadora. Além de cineasta e artista
plástico, Greenaway é escritor de romances, contos, ensaios, poemas e
roteiros, tendo publicado vários livros, em muitos dos quais entrelaça
ficção, ensaio e roteiro cinematográfico. Atualmente vivendo em Amsterdã, dedica-se
à realização de seu mais ambicioso projeto: The Tulse Luper suitcases,
que inclui três longas-metragens, vários livros, CD-ROMs, DVDs, sites na
Internet e uma série para a televisão. O
tema do projeto é a reconstrução da vida de Tulse Luper, um prisioneiro
profissional, a partir de 92 malas encontradas pelo mundo no período de 1928
a 1989. (Veja mais - http://www.tulselupernetwork.com/basis.html).
Os ensaios Além de incluir um ensaio de
Greenaway (Cinema: 105 anos de texto ilustrado), publicado em 2001 na
revista americana Zoetrope All-Stories Magazine, e a entrevista Cinema e
novas tecnologias – conversa com Peter Greenaway por Maria Dora Mourão, o
livro traz os seguintes textos e seus autores: Greenaway, a estilização do
caos (Ivana Bentes); Essas "coisas que fazem o coração bater mais
forte" (Evando Nascimento); Cinema e pintura: ubiqüidades e
artifícios (Magali Arriola); Os infernos de Peter Greenaway (Maria Esther Maciel ); C é de corpo, G de Greenaway (Cristiano
Florentino); O zoológico
barroco de Peter Greenaway (Susana Dobal); O barroco tecnológico: A
última tempestade (Prospero’s books) e outras obras/óperas (Jair
Tadeu da Fonseca); Greenaway e as influências das novas tecnologias na
linguagem cinematográfica (Maria Dora Mourão ); Eisenstein como livro de cabeceira (Yvana
Fechine); As cenas fulgor
em O livro de cabeceira (Lúcia Castello Branco ); Filme de arte – um breviário para
Peter Greenaway (Elisa Arreguy Maia); O cozinheiro é Peter Greenaway?! (Wilton Garcia ). Sobre
Peter Greenaway “Nascido
no País de Gales, no dia 5 de abril de 1942, Greenaway passou a maior parte
de sua vida em Londres, para onde se mudou ainda criança. Formou-se em artes
plásticas pela Walthamstow School of Art e, após trabalhar no British
Film Institute, foi contratado, em 1965, pelo Central Office of
Information, onde passou a realizar trabalho de montagem e edição de
filmes documentários e de propaganda para o governo inglês. Seus primeiros
curtas-metragens, todos de caráter experimental, foram, em sua maioria,
documentários ficcionais, nos quais parodiou a lógica burocrática dos
documentários oficiais do governo e usou de forma lúdica e irônica os
sistemas alfanuméricos de classificação. Dentre eles, destacam-se H is for house,
em que leva aos deslimites o ato de catalogar palavras começadas com H; Windows,
em que faz uma estatística nonsense de casos de morte por
defenestração; e Dear phone, um inventário inusitado de histórias
relacionadas a telefones; todos dos anos setenta. No final dessa mesma
década, realiza ainda dois médias-metragens, A walk through H, sobre a
viagem de um ornitologista após a morte, guiada por mapas absurdos, e Vertical
features remake, três versões de um documentário apócrifo feito por um
cineasta, escritor e falsário de nome Tulse Luper. Em 1980, realizou seu primeiro longa-metragem, The
falls, um inventário de 92 biografias fictícias de supostas vítimas de
uma grande e misteriosa catástrofe. Seu primeiro filme de repercussão
internacional foi O contrato do desenhista, de 1982, no qual compõe um
retrato mordaz da aristocracia inglesa do final do século XVII. A partir daí
realizou filmes cada vez mais ousados e sofisticados, como ZOO – um z e
dois zeros (1986), um ensaio ficcional sobre a morte, em que esquadrinha
através de rigorosa simetria as leis de decomposição que presidem a vida; A
barriga do arquiteto (1987), em que trata do fracasso de um arquiteto
americano que vai a Roma organizar uma exposição sobre os projetos
arquitetônicos do visionário francês Etienne-Louis Boulée; Afogando em
números (1988), uma comédia de humor negro em que explora as
possibilidades e impossibilidades dos jogos e dos números; O cozinheiro, o
ladrão, sua mulher e o amante (1989), alegoria "gangsteriana"
da sociedade de consumo, em que alia teatro, ópera, arte barroca holandesa,
culinária e canibalismo; Os livros de Próspero (traduzido no Brasil
como A última tempestade, 1991), transcriação tecnológico-maneirista
de A tempestade de Shakespeare; O bebê de Mâcon (1993), um
espetáculo dentro de um espetáculo, que recria, por vias heréticas, um drama
moralista do século XVII; O livro de cabeceira (1996), em que trabalha
a relação entre corpo/escrita e traz para a tela a materialidade visual,
sonora e tátil do texto poético de uma escritora japonesa do século X, Sei
Shonagon; e Oito mulheres e meia (1999), onde faz um catálogo de
fantasias sexuais masculinas à luz do imaginário felliniano. Realizou ainda
vários filmes e documentários para a televisão, como Four american
composers (1983), A TV Dante – Cantos 1-8 (1989), M is
for man, music and Mozart (1991), em parceria com Tom Phillips) e Darwin
(1992), dentre outros.” Serviço: Livro:
O cinema enciclopédico de
Peter Greenaway Organizadora:
Maria Esther Maciel Editora:
Unimarco Editora Formato:
16 x 23 cm; 215 páginas Preço: R$ 25,00 _________________________________________________ Introdução Maria Esther Maciel............................................................................ Ensaios Cinema: 105 anos de
texto ilustrado Peter Greenaway.............................................................. Greenaway, a
estilização do caos Ivana Bentes................................................................... Essas “coisas que
fazem o coração bater mais forte” Evando
Nascimento.......................................................... Cinema e pintura:
ubiqüidades e artifícios Magali Arriola................................................................... Os infernos de Peter
Greenaway Maria Esther
Maciel............................................................................ C é de cinema, G de
Greenaway Cristiano Florentino.......................................................... O zoológico barroco
de Peter Greenaway Susana
Dobal.................................................................. O barroco
tecnológico : A última tempestade (Prospero’s books) e outras
obras/óperas Jair
Tadeu da Fonseca...................................................... Greenaway
e as influências das novas tecnologias na linguagem cinematográfica Maria
Dora Mourão.......................................................... Eisenstein
como livro de cabeceira Yvana
Fechine ............................................................... As
cenas fulgor em O livro de cabeceira Lúcia
Castello Branco....................................................... Filme
de arte – um breviário para Peter Greenaway Elisa Arreguy
Maia............................................................................
O
cozinheiro é Peter Greenaway?! Wilton
Garcia................................................................ Entrevista Cinema e novas
tecnologias – conversa com Peter Greenaway por Maria Dora
Mourão.................................................... Anexos Listas de obras de
P.G. ................................................... Roteiro para uma
enciclopédia de Greenaway.......................
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