PORTUGUÊS ENGLISH
 
atualizado em 18-mar-11
Bibliografia
 

AQUINAS, Thomas. On evil. Trans. Richard J. Regan. Ed. Brian Davies. New York: Oxford University Press, 2003.

AQUINAS, Thomas. On evil: disputed questions. Trans. J. A. Oesterle and J. T. Oesterle. Notre Dame, IN: University of Notre Dame Press, 1995.

AQUINAS, Thomas. Summa theologica. Trans.  Fathers of the English Dominican Province. 5 v. Westminster, MD: Christian Classics, 1981.

AUGUSTINE. Confessions. 1992. Trans. Henry Chadwick. Oxford World's Classics. New York: Oxford University Press, 1998.

AUGUSTINE. Confessions. Ed. Charles W. Eliot. P. F. Collier: New York, 1909-1914. The Harvard Classics. 2001. Bartleby.Com. 10 Oct. 2006 <http://www.bartleby.com/7/1/>.

AUGUSTINE. The confessions of St. Augustine. Disponível em: <http://etext.lib.virginia.edu/etcbin/toccer-new2?id=AugConf.xml&images=images/modeng&data=/texts/english/modeng/parsed&tag=public&part=20&division=div1>.

BAUMEISTER, Roy F. Evil: inside human violence and cruelty. New York: Henry Holt, 2001.

BEAL, Timothy K. Religion and its monsters. New York: Routledge, 2001.

BERNSTEIN, Richard J. The abuse of evil: the corruption of politics and religion since 9/11. Cambridge; Malden: Polity, 2005. (Themes for the 21st Century)

BLACKBURN, Simon. Lust: the seven deadly sins. New York: Oxford University Press, 2004.

BLACKBURN, Simon. Luxúria. Trad. Cordélia Magalhães. São Paulo: ARX, 2005.

BRAATEN, Carl E.; JENSON, Robert W. (Eds.). Sin, death, and the Devil. Grand Rapids: Eerdmans, 2000.

CARMINE, James D. Three moral paradoxes: the good and evil, the wickedly good and the wicked victim. Conservativeintellectual.Com. 21 November 2005. Disponível em: <http://www.intellectualconservative.com/ article4750.html>.

CASHDAN, Sheldon. Os sete pecados capitais nos contos de fadas. Trad. Maurette Brandt. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

CATECHISM of the Catholic Church: with modifications of the editio typica. New York: Image/Doubleday, 1995.

CATECISMO da igreja católica. São Paulo: Vozes/Loyola, 1999.

CAUTHEN, Kenneth. The many faces of evil: reflections on the sinful, the tragic, the demonic, and the ambiguous. Lima, OH: C S S Publishing, 1997.

MORIN, Alejandro. Pecado y delito en la edad media: estudio de una relación a partir de la obra juridica de Alfonso el Sabio. Córdoba: Del Copista, 2009. (Studia Medievalia, 1)

OS SETE pecados capitais. São Paulo, Folha de S. Paulo, Especial, 8 ago. 1993.

Tradução dos textos publicados no The New York Times Book Review, assinados por John Updike, Gore Vidal, Thomas Pynchon, Richard Howard, A. S. Byatt, Mary Gordon e William Trevor.

VOVELLE, Michel. As almas do purgatório, ou as almas de luto. Trad. Aline Meyer; Roberto Cattani. São Paulo: Ed. Unesp, 2010.

Desde os primórdios do cristianismo, os padres da Igreja preocupavam-se em "criar" um terceiro local (inexistente na Bíblia) para as almas, pois parecia injusto privar as que não fossem "inteiramente más" de um cárcere transitório. O problema foi descrever esse local "de temor e de esperança", como o define Vovelle. Diante da impossibilidade de se chegar a uma definição pacífica, o Concílio de Trento decretou que, sendo o purgatório um estado de expiação (e jamais de arrependimento), a questão do local se afiguraria irrelevante.
Vovelle lembra que foi Santo Agostinho quem definiu as penas purgatórias, as quais só poderiam ser aliviadas pelos sufrágios dos vivos. Mas as discussões para se estabelecer o local (e suas características) onde as almas penadas aguardam sua libertação começaram muito antes do bispo de Hipona. E se arrefecem de tempos em tempos, continuam latentes, passando por toda forma de descrição: ora fosso de água, ora de fogo mais ameno que o infernal. E, por que a própria Terra não pode servir de terceiro local destinado à purga dos pecadores? Pode, explica Vovelle, com a ressalva de que suas almas, purificadas, só repousarão no Paraíso no dia do Juízo Final.
Outra questão sobre a qual as divergências são antigas, comenta o autor, é a duração da sentença que as almas têm que cumprir. A Igreja, tentando encerrar as discussões sobre o assunto, vem procurando datar o fim dos tempos como o fim do próprio purgatório e a consequente libertação dos seus cativos. Enfim, as "teorias" sobre o purgatório são muitas e, independentemente da crença do leitor na sua existência, aceite o convite de Vovelle e faça a viagem por essa perturbadora figuração pictórica, cujo percurso pode ser usufruído sem nenhum tipo de crença religiosa. (J. C. Ismael, O Estado de S. Paulo, 19. jun. 2010)