A composição da figura do detive como se apresenta na ficção contemporânea brasileira, particularmente a partir do personagem Mandrake, criado por Rubem Fonseca, na década de 1960 alude, provavelmente, à criação de Lee Falk, surgido 30 anos antes, no universo dos quadrinhos, e tomado, nesta proposta, como figura emblemática da constelação de advogados criminalistas, delegados, inspetores, investigadores particulares e, muitas vezes, de escritores que assumem o ofício da detecção policial.