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Faculdade de Letras da UFMG

Pós-Graduação em Estudos Literários - Mestrado e Doutorado

Disciplina: Literatura e outras artes: A poesia no cinema

Profa. Maria Ester Maciel Borges

1o. semestre de 2003.

 

 

Título do Curso: A poesia no cinema

 

 

I. Ementa

 

 

O curso tem como proposta investigar diferentes formas de manifestação  do poético em filmes contemporâneos que, por vias explícitas ou implícitas, mantêm algum tipo de relação com a literatura, seja através de adaptações não-convencionais, seja através de transcriações, citações e evocações de textos em prosa ou verso nos quais predomina a função poética da linguagem. Pretende-se discutir, sobretudo a partir das reflexões teóricas de Octavio Paz, Maurice Blanchot e Haroldo de Campos, diferentes conceitos de “poético”, com vistas a mostrar como certos filmes contemporâneos (mais especificamente a partir de 1990) incorporam, a partir do diálogo com escritos poéticos de vários autores, elementos que os aproximariam do campo da poesia. Pretende-se discutir, dentre outras coisas, como esse cinema –  que segundo a perspectiva de alguns pensadores pós-modernos, poderia estar em dissonância ou em relação anacrônica com as demandas de uma época cada vez mais controlada pela lógica do mercado e pela velocidade saturada das informações – aponta, entretanto, para uma tendência visível em alguns setores artísticos do presente, que é a de tornar compatíveis tais demandas com o exercício de formas alternativas de sensibilidade.

Serão tomados como principais pontos de referência para tais abordagens pelo menos quatro filmes produzidos na última década: O livro de cabeceira, de Peter Greenaway; Dead Man, de Jim Jarmusch; Tão longe, tão perto, de Wim Wenders, e São Jerônimo, de Júlio Bressane. Outros filmes emblemáticos dessa conjunção poesia/cinema, produzidos em períodos anteriores, como O cão andaluz, de Buñuel, Limite, de Mário Peixoto, e  O ano passado em Marienbad, de Resnais, serão também discutidos ao longo do curso.

 

 

 

II. PROGRAMA

 

 

  1. O narrativo e o poético no cinema: Griffith e Eiseinstein, Dickens e Joyce
  2. O cinema como instrumento de poesia  – Buñuel, Epstein, Pasolini e Mário Peixoto
  3. A sinestesia das imagens: Alain Resnais e Robbe-Grillet
  4. Poesia á flor da tela: Peter Greenaway e Sei Shonagon
  5. A tradução como criação poética no cinema – Bressane, Greenaway e São Jerônimo
  6. O sublime contemporâneo –  Wim Wenders à luz de Rilke e Benjamin
  7. A travessia do inferno – Jim Jarmusch e William Blake

 

 

III. CRONOGRAMA

 

 

          Abril

 

25. Apresentação e discussão de programa, cronograma e bibliografia/ Introdução ao tema do curso

 

         Maio

 

09.  Mesa-redonda de abertura: James Joyce – experimentalismo e transculturalidade

       Participantes:  Donaldo Schüler (UFRS), Sérgio Medeiros (UFSC) e Dirce Waltrick do Amarante (UFSC)

 

16 e 23 . O narrativo e o poético no cinema: Griffith e Eiseinstein, Dickens e Joyce

Textos:

 

EISENSTEIN, Sergei. Dickens, Griffith e nós. A forma do filme, p. 173-215.

EISENSTEIN, Sergei. Palavra e imagem. O sentido do filme, p. 13-47.

GUIMARÃES, César. Algumas aproximações entre literatura e cinema, p.109-142.

BARTHES, Roland. O terceiro sentido. O óbvio e o obtuso, p. 35-61.

 

Textos complementares:

 

MACHADO, Arlindo. “Esses lugares iníquos, esses espetáculos suspeitos..... “(p. 76-87) e “O nascimento do narrador” (p. 138-147) In: Pré-cinemas & pós-cinemas.

 

Filmes: fragmentos de O nascimento de uma nação (Griffith) e Outubro (Eiseinstein)

 

30.  O cinema como instrumento de poesia  – Buñuel e a poética surrealista

 

Textos:

 

BUÑUEL, Luis. O cinema como instrumento de poesia. In: XAVIER, Ismail (org.) A experiência do cinema, p. 333-337.

PAZ, Octavio. El poeta Buñuel. Las peras del olmo, p. 183-187.

PAZ, Octavio. Estrella de tres puntas – el surrealismo, p. 13-60.

BLANCHOT, Maurice. A inspiração, a falta de inspiração. O espaço literário, p. 177-1887.

 

Texto complementar:

 

BRETON, André. Manifesto Surrealista. Manifestos do surrealismo, p. 25-70.

PAZ, Octavio. O cine filosófico de Buñuel. Os signos em rotação, p. 237-242.

PAZ, Octavio. Poesia e poema. In: O arco e a lira, p. 15-31.

 

Filme:

 

O cão andaluz, de Luis Buñuel.

 

         Junho

 

06. O cinema como instrumento de poesia  – Epstein, Pasolini e Mário Peixoto

 

Textos:

 

EPSTEIN, Jean. O cinema e as letras modernas / Bonjour cinéma. In: XAVIER, Ismail. A experiência do cinema (org.), p. 269-280.

PASOLINI, P.P. O cinema de poesia. In: Ciclo Pasolini anos 60, p. 21-51.

CAÑIZAL, Eduardo P. Cinema e poesia. In: XAVIER, Ismail. O cinema no século, pp.353-364.

PEIXOTO, Mário. Ensaio sobre Limite. In: MELLO, Saulo Pereira (org.). Mário Peixoto: escritos sobre cinema.

 

Textos complementares:

 

PEIXOTO, Mário. Poemas selecionados. In: Poemas de permeio com o mar.

HERTZ, Constança. Mapas inexistentes, caminhos incertos: a obra poética de Mário Peixoto. In: Agulha – Revista de Cultura (http://www.secrel.com.br/jpoesia/ag17hertz.htm)

GUERRA, Rui, BRESSANE, Julio e PIZZINI, Joel. O eu da arte é fora de si. Cinemais

 

Filme: Limite, de Mário Peixoto

 

 

13. A sinestesia das imagens: Alain Resnais e Robbe-Grillet

 

Textos:

 

ROBBE-GRILLET, Alain. O ano passado em Marienbad (introdução e roteiro)

KIRSCH, Walter W. Marienbad revisited. In: Creative screenwriting. http://www.geocities.com/Hollywood/Academy/7909/Marienbad.htm

GRÜNEWALD, José Lino. Marienbad – inauguração de uma linguagem. In: Um filme é um filme, p. 94-99

PESSOA, Fernando. O sensacionismo. In: Obras em prosa, p. 423-449.

 

Filme: O ano passado em Marienbad, de Alain Resnais

 

 Textos complementares:

 

XAVIER, Ismail. Cinema: revelação e engano. In: NOVAES, Adauto (org.), pp. 367-384.

MORAES, Vinícius de. Ritmo e poesia. In: O cinema de meus olhos.

MACIEL, Maria Esther. A poesia no cinema: de Luis Buñuel a Peter Greenaway. Cadernos de Tradução, p.81 – 92.

 

 

27.  Poesia á flor da tela: Peter Greenaway e Sei Shonagon

 

Textos:

 

PAZ, Octavio. Tres momentos de la literatura japonesa.  Las peras del olmo, p. 107-135.

SHONAGON, Sei. The pillow book. (fragmentos).

GREENAWAY, P. Cinema: 105 anos de texto ilustrado. In: Aletria – Revista de Estudos de Literatura, p.9-12.

EISENSTEIN, Sierguéi. O princípio cinematográfico e o ideograma. In: CAMPOS, Haroldo de. Ideograma, p. 163-185.

CAMPOS, Haroldo de. Visualidade e concisão na poesia japonesa. A arte no horizonte do provável, p. 62-70.

BLANCHOT, Maurice. Recurso ao diário. O espaço literário, p. 19-20.

 

Textos complementares:

 

SCARPETTA, Guy. The pillow book: la volupté des signes. In: Positif. Paris, n.431, jan.1997.

BLANCHOT, Maurice. O diário íntimo e a narrativa. In: O livro por vir, p. 193-201.

CAMPOS, Haroldo de. Ideograma, anagrama, diagrama. Ideograma, p. 10-113.

MACIEL, Maria Esther. A poesia no cinema: de Luis Buñuel a Peter Greenaway. Cadernos de Tradução, p.81 – 92.

 

Filme: O livro de cabeceira, de Peter Greenaway.

 

 

         Julho

 

04.  Poesia á flor da tela: Peter Greenaway e Sei Shonagon – CONT.

 

11. A tradução como criação poética no cinema – Bressane, Greenaway e São Jerônimo

 

Textos:

 

BRESSANE, Julio. Fotograma: grão de luz no deserto, p.7-22.

CAMPOS, Haroldo de. “Transluciferação mefistofáustica”. In: Deus e o diabo no Fausto de Goethe.

LARBAUD, Valéry. Sob a invocação de São Jerônimo.

MACIEL, Maria Esther. São Jerônimo em tradução: Bressane, Greenaway e Haroldo de

Campos. Aletria – Revista de Estudos de Literatura, p. 53-59.

 

Filme: São Jerônimo, de Júlio Bressane.

 

Material iconográfico: representações de São Jerônimo em  De la Tour, Antonello da Messina, Durer e Caravaggio.

 

 

18 e 25.  O sublime contemporâneo –  Wim Wenders à luz de Rilke e Benjamin

 

LAVERY, David. The Angel of 20th Century Art. Site: http://www.mtsu.edu/~dlavery/Writing/Angel%20of%2020th.htm

BAUDELAIRE, Charles. L’ albatros / O albatroz. In: As flores do mal, p. 110-111.

RILKE, Rainer Maria. Elegias de Duíno.

LOPES, Denilson. O retorno do sublime. (xerox)

GUIMARÃES, César. Narrar por imagens: o olhar e a memória. Imagens da memória, p. 143—192.

BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de história. 222-2232.

BENJAMIN, Walter. O narrador. Magia e técnica, arte e política, p.197-221.

 

Textos complementares:

 

SERRES, Michel. Angels – a modern mith. (fragmentos)

CAMPOS, Augusto de. Coisas e anjos de Rilke. In: Coisas e anjos de Rilke, p. 15-23.

SALIBA, Ana Maria Portugal. Nas pegadas do anjo. O vidro da palavra, p. 163-182.

JAMESON, Fredric. The cultural logic of late capitalism, p. 1-54.

 

Filmes: Asas do desejo e Tão longe, tão perto, de Wim Wenders

 

 

         Agosto

 

01. A travessia dos infernos – Jim Jarmusch e William Blake

 

ROSENBAUM, Jonathan. Dead man – Jim Jarmusch. London: BFI, 2000. (fragmentos)

JARMUSCH, Jim. Interview – Dead Man. In: Jim Jarmusch’ s Interviews.

BLAKE, William. Poemas (ed. bilíngüe). Trad. Mário Alves Coutinho. In: Tudo que vive é sagrado, p. 11-81.

AVERBACH, Márgara. Ghost dog y Dead man – el mestizaje cultural y el mundo fragmentado. In: Revista de Cine, p. 82-85.

 

08 e 22.  Seminários finais / encerramento do curso

 

 

 

V. BIBLIOGRAFIA  BÁSICA

 

 

 ANDREW, Dudley. Concepts in film theory. Oxford: Oxford University Press, 1984.

ARRIGUCCI, Davi. “Ensaio sobre ‘Maçã’ (Do Sublime Oculto)” in Humildade, Paixão e Morte. A Poesia de Manuel Bandeira. São Paulo, Companhia das Letras, 1990.

ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

AVERBACH, Márgara. Ghost dog y Dead man – el mestizaje cultural y el mundo fragmentado. In: Revista de Cine. Buenos Aires, UBA, n. 1, nov. 2002, p. 82-85.

AYCOCK, Wendell and SCHOENECKE, Michael. Film and Literature. Lubbock: Texas Tech University Press, 1988.

BARTHES, Roland. Le plaisir du texte. Paris, Seuil, 1973.

BARTHES, Roland. O óbvio e o obtuso. Tra. Léa Novaes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.

BARTHES, Roland. S/Z. Trad. Maria Santa Cruz. Lisboa: Edições 70.

BAUDELAIRE, Charles. L’ albatros / O albatroz. In: As flores do mal. Trad. Ivan Junqueira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985, p. 110-111.

BENJAMIN, Walter. Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo. Trad. José   Carlos Barbosa e Hemerson Batista. São Paulo: Brasiliense, 1989

BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo, Brasiliense, 1985.

BENTES, Ivana. Greenaway: a estilização do caos. In: Veredas. Rio de Janeiro: Centro Cultural do Banco do Brasil, n. 31, jul. 1998, p. 6-11.

BETTON, Gérard. Estética do cinema. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

BLAKE, William. Selected poetry. Oxford: Oxford University Press, 1996.

BLANCHOT, Maurice. A conversa infinita. Trad. Aurélio Guerra Neto. São Paulo: Escuta, 2001.

BLANCHOT, Maurice. O espaço literário. Trad. Álvaro Cabral, Rio de Ja­neiro: Rocco, 1987.

 BLANCHOT, Maurice. O livro por vir. Trad. Maria Virgínia Louro. Lisboa: Relógio d´Água, 1984.

BRASIL, Assis. Cinema e literatura. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1967.

BRESSANE, Julio. Cinemancia. Rio de Janeiro: Imago, 2000.

BRETON, André. Manifestos do surrealismo. Trad. Jorge de Sena. Lisboa: Moraes, 1985.

BUÑUEL, Luis. Cinema: instrumento de poesia. In: XAVIER, Ismail. A experiência do cinema (org.). Rio de Janeiro: Graal, 1983, p.p. 333-337.

BUÑUEL, Luis. Meu último suspiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.

BUÑUEL, Luis. Objects of desire (interviews). New York, Marsilio, 1996.

CALVINO, Italo. Seis propostas para o próximo milênio. Trad. Ivo Barroso. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

CAMPOS, Augusto de. Coisas e anjos de Rilke. In: Coisas e anjos de Rilke. São Paulo: Perspectiva, 2001, p. 15-23.

CAMPOS, A. de, CAMPOS, H. de e  PIGNATARI, D. Teoria da poe­sia concreta. São Paulo: Duas Cidades, 1975.

CAMPOS, Haroldo de. “Transluciferação mefistofáustica”. In: Deus e o diabo no Fausto de Goethe. São Paulo: Perspectiva, 1981.

CAMPOS, Haroldo de. A arte no horizonte do provável. São Paulo: Perspectiva, 1969.

CAMPOS, Haroldo de. Ideograma. São Paulo: Cultrix, 1986.

CAMPOS, Haroldo de. Poesia e modernidade: da morte do verso à constelação. O poema pós-utópico. In: O arco-íris branco. São Paulo: Imago, 1997.

CAÑIZAL , Eduardo Pañuela. Cinema e poesia. In: XAVIER, Ismail. O cinema no século. Rio de Janeiro: Imago, 1996, pp.353-364.

COSTA, Mario. O Sublime Tecnológico.  São Paulo, Experimento, 1995.

DANTAS, Rodrigo (org.). Belo, Sublime e Kant. Belo Horizonte, Ed. UFMG, 1998.

DELEUZE, Gilles. Cinema II: a imagem-tempo. Trad. Eloísa de Araújo. São Paulo: Brasiliense, 1990.

EISENSTEIN, Sergei. A forma do filme. Trad. Teresa Ottoni. Rio de Janeiro: Zahar, 1990.

EISENSTEIN, Sergei. O sentido do filme. Trad. Teresa Ottoni. Rio de Janeiro: Zahar, 1990.

EISENSTEIN, Sierguéi. O princípio cinematográfico e o ideograma. In: CAMPOS, Haroldo de. Ideograma. São Paulo: Cultrix, 1986, p. 163-185.

EPSTEIN, Jean. O cinema e as letras modernas / Bonjour cinéma. In: XAVIER, Ismail. A experiência do cinema (org.). Rio de Janeiro: Graal, p. p. 269-280.

FECHNER, Gustav. Da anatomia comparada dos anjos. Trad. Paulo Neves. São Paulo: 34, 1998.

FOSTER, Hal (ed.). Vision and visuality; discussions in contemporary culture. N.Y: New Press. 1999.

FOSTER, Hal. The return of the real: the avant-garde at the end of the century.London: The Mit Press, 1999.

GREENAWAY, P. Cinema: 105 anos de texto ilustrado. In: Aletria – Revista de Estudos de Literatura. Belo Horizonte: Centro de Estudos Literários, n. 8, 2001, p.9-12.

GREENAWAY, Peter. Interviews. University Press of Mississippi, 2000.

GREENAWAY, Peter. The Pillow Book .Paris: Éditions Dis Voir, November 1996

GREENAWAY,Peter and Leon STEINMETZ. The World of Peter Greenaway. Boston: Charles Tuttle, 1995

GRÜNEWALD, José Lino. Um filme é um filme. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

GRUZINSKI, Serge. Pensamento mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2001,p. 158-183.

GUERRA, Rui, BRESSANE, Julio e PIZZINI, Joel. O eu da arte é fora de si. Cinemais. Rio de Janeiro, n. 33, jan-mar 2003.

GUIMARÃES, César G. Imagens da memória: entre o legível e o visível. Belo Horizonte: UFMG, 1997.

HUTCHEON, Linda. A poetics of postmodernism. London: Routledge, 1996.

JAKOBSON, Roman. Lingüística e comunicação. Trad. José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 1985.

JAMESON, Fredric. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. Trad. Maria Elisa Cevasco. São Paulo: Ática, 1996.

JARMUSCH, Jim. Jim Jarmusch’ s Interviews. New York: Roundhouse, 2001.

ROSENBAUM, Jonathan. Dead man – Jim Jarmusch. London: BFI, 2000. !(fragmentos)

KIRSCH, Walter W. Marienbad revisited. In: Creative screenwriting. http://www.geocities.com/Hollywood/Academy/7909/Marienbad.htm

LARBAUD, Valéry. Sob a invocação de São Jerônimo. Trad. Joana Angélica. São Paulo: Mandarim, 2001

LAVERY, David. The Angel of 20th Century Art. Site: http://www.mtsu.edu/~dlavery/Writing/Angel%20of%2020th.htm

LONGINO. Do Sublime. São Paulo, Martins Fontes, 1996.

MACHADO, Arlindo. Máquina e imaginário. São Paulo: Edusp, 1993.

MACHADO, Arlindo. Pré-cinemas & pós-cinemas. São Paulo: Papirus, 1997.

MACIEL, Maria Esther. A poesia no cinema: de Luis Buñuel a Peter Greenaway. Cadernos de Tradução. Florianópolis: UFSC, v.7, 2002, p.81 – 92.

MACIEL, Maria Esther. São Jerônimo em Tradução: Júlio Bressane, Peter Greenaway e Haroldo de Campos. Aletria - Revista de Estudos de Literatura. Belo Horizonte: CEL/Poslit-UFMG , v.8, 2001.

MACIEL, Maria Esther. Vôo transverso: poesia, modernidade e fim do século XX. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1999.

MELO E CASTRO, E.M. O fim visual do século XX. São Paulo: Edusp, 1993.

MENEZES, Philadelpho. Poética e visualidade. Campinas: UNICAMP, 1991.

METZ, Christian. A significação do cinema. São Paulo: Perspectiva, 1977.

METZ, Christian. Linguagem e cinema. São Paulo: Perspectiva, 1980.

MORAIS, Vinícius de. O cinema de meus olhos. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

MORICONI, Ítalo. “Pós-Modernismo e a Volta do Sublime” in PEDROSA, Célia er al. (orgs.). Poesia Hoje. Niterói, Eduff, 1998.

MORICONI, Ítalo. “Quatro (2 + 2) Notas sobre o Sublime e a Dessublimação”, Revista Brasileira de Literatura Comparada, 4, 1998.

MORIN, Edgar. Cinéma l´homme imaginaire. Paris: Les Editions de Minuit, 1956.

     PAES, José Paulo. Os perigos da poesia e outros ensaios. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997.

PASOLINI, P.P. O cinema de poesia. In: Ciclo Pasolini anos 60. Lisboa:  Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, p. 21-51.

PAZ, Octavio. El poeta Buñuel. Las peras del olmo. Barcelona: Seix Barral, 1986, pp.183-187.

PAZ, Octavio. El signo y el garabato. México: Joaquín Mortiz, 1992.

PAZ, Octavio. Estrella de tres puntas. México: Vuelta, 1996.

PAZ, Octavio. La otra voz; poesía y fin de siglo. México: Seix Barral, 1990. (A outra voz. Trad. Wladir Dupont. São Paulo: Siciliano, 1993)

PAZ, Octavio. Los hijos del limo. Barcelona: Seix Barral, 1989. (Os filhos do barro. Trad. Olga Savary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.)

PAZ, Octavio. Tres momentos de la literatura japonesa.  Las peras del olmo. México: Seix Barral, 1992, p. 107-135

PEIXOTO, Nelson Brissac. “Ver o Invisível: a Ética das Imagens” in NOVAES, Adauto (org.). Ética. 5a. reimpressão, São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

PEIXOTO, Nelson Brissac. Paisagens urbanas. São Paulo: FAPESP/SENAC, 1996.

PEÑA-ARDID, Carmen. Literatura y cine – una aproximación comparativa. Madrid: Catedra, 1992.

PERLOFF, Marjorie. Postmodernism/Fin de siécle: The prospects for openness in a decade of closure. In: Criticism, n. 35, March 1993, p. 161-192.

PERLOFF, Marjorie. Radical artifice: poetry in the age of media. Chicago: University of Chicago Press, 1991.

PERLONGHER, Néstor. A paisagem dos corpos. In: BAPTISTA, Josely V. Corpografia. São Paulo: Iluminuras, 1992, p. 87-89

PRIEUR, Jerôme. O espectador noturnoos escritores e o cinema. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.

RILKE, Rainer Maria. Elegias de Duíno. Trad. Dora Ferreira da Silva. Porto Alegre: Globo, 1976.

ROBBE-GRILLET, Alain. O ano passado em Marienbad. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.

ROSA, António Ramos. Sobre poesia moderna. A parede azul. Lisboa: Caminho, 1991.

ROSENBAUM, Jonathan. Dead man – Jim Jarmusch. London: BFI, 2000.

SALIBA, Ana Maria Portugal. Nas pegadas do anjo. O vidro da palavra. Belo Horizonte: Poslit-UFMG, 2003, p. 163-182. (tese de doutorado).

SARDUY, Severo. Escrito sobre um corpo. São Paulo: Perspectiva, 1979.

SCARPETTA, Guy. The pillow book: la volupté des signes. In: Positif. Paris, n.431, jan.1997, p. 76-88.

SECCHIN, Antônio Carlos. Poesia e desordem. Rio de Janeiro: Topbooks, 1996

SERRES, Michel. Angels – a modern mith. Paris/New York: Flammarion, 1995.

SHONAGON, Sei. The pillow book. Trad. Ivan Morris. London: Penguin, 1971.

SONTAG, Susan. A estética do silêncio. In: A vontade radical. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

STEVENS, Wallace. The necessary angel – essays on reality and imagination. New York: Vintage Books, 1951.

VALÉRY, Paul. Poesia e pensamento abstrato. In: Variedades. São Paulo: Iluminuras, 1991.

WENDERS, Wim. A lógica das imagens. Trad. Maris Alexandra. Lisboa: Edições 70, s/d.

WOLF, Sergio. Cine / literatura. Buenos Aires: Paidós, 2001.

XAVIER, Ismail. A experiência do cinema. Rio de Janeiro: Graal,1983

XAVIER, Ismail. Cinema: revelação e engano. In: NOVAES, Adauto (org.) O olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, pp. 367-384.

XAVIER, Ismail. O cinema no século. Rio de Janeiro: Imago, 1996.

 

 

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