PROGRAMAÇÃO
V Mostra Minas de Cinema e Vídeo Local: SESC LACES/JK – rua Caetés, 603 - Centro/BH
28/05/2007 (segunda-feira)
19h - Abertura da Mostra 19h15 - Exibição dos filmes: A hora vagabunda Ficção, 35mm, 1998, cor, 17'. Direção: Rafael Conde Sinopse: Um dia na vida de um jovem cineasta em conflito com sua arte. Ele sabe que os obstáculos para realizá-la são muitos e que a cidade é apenas um deles. Mas ele não vai desistir sem pelo menos se insubordinar... Rua da amargura Ficção, 35 mm, 2003, cor, 13'. Adaptado do conto homônimo de Luiz Vilela. Direção: Rafael Conde Sinopse: Dois irmãos tentando pagar as dívidas. Clara Ficção, 35 mm, 2007, cor, 8'. Baseado no conto de Mauro Pinheiro. Direção: Márcia Valadares Sinopse: Não entendo como alguém pode se sentir atraído por uma tragédia. 20h - Mesa-redonda: Da retomada do cinema brasileiro à produção contemporânea de curtas Convidados: Luiz Vilela - Nasceu em Ituiutaba, Minas Gerais, em 31 de dezembro de 1942. Formou-se em Filosofia, em Belo Horizonte. Foi jornalista em São Paulo. Viveu algum tempo nos Estados Unidos e na Espanha. Atualmente mora em sua cidade natal. Começou a escrever aos 13 anos. Aos 24 estreou na literatura brasileira, com o livro, de contos, Tremor de terra, e com ele ganhou o Prêmio Nacional de Ficção. Vilela ganhou também o Prêmio Jabuti, de melhor livro de contos do ano, com O fim de tudo. É autor de treze livros, todos de ficção, entre os quais a novela O choro no travesseiro, e o romance O inferno é aqui mesmo. Já foi adaptado para o teatro, o cinema e a televisão, e traduzido para várias línguas. Seu livro mais recente é a novela Bóris e Dóris. Márcia Valadares - Professora de Teoria da Imagem no curso de Cinema e Vídeo da UNA. Coordenadora do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte. Mestre em Teoria da Literatura pela Faculdade de Letras/UFMG. Colaboradora do Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão A tela e o texto da Faculdade de Letras/UFMG. Rafael Conde - Mestre em Artes/Cinema pela Universidade de São Paulo. Além de diretor e produtor independente, é professor de Cinema da Escola de Belas Artes/UFMG. Dentre seus trabalhos em cinema destacam-se o longa Samba-canção e os filmes Uakti - oficina instrumental (melhor filme e melhor montagem no 15° Festival de Gramado, 1987), Musika (melhor direção no 22° Festival de Brasília,1989), O ex-mágico da taberna minhota (melhor direção, melhor roteiro e melhor ator na categoria média-metragem no 29° Festival de Brasília, 1996) e A hora vagabunda. Autor da trilogia Françoise, Rua da amargura e A chuva nos telhados antigos, com base em contos de Luiz Vilela. Coordenadora: Maria Antonieta Pereira - Professora de Teoria da Literatura e Literatura Comparada na Faculdade de Letras/UFMG. Fundadora e Coordenadora Geral do Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão A tela e o texto.
30/05/2007 (quatra-feira)
19h - Mesa-redonda: A disseminação da Literatura Brasileira nas telas e seu uso didático em salas de aula Lançamento do livro Formando leitores de telas e textos, organizado e produzido pelo Programa A tela e o texto. Convidadas: Elisa Amorim Vieira - Graduada em Comunicação Social/UFRJ. Mestrado e Doutorado em Letras Neolatinas pela Faculdade de Letras/UFRJ. Professora de Língua Espanhola e Literaturas Hispânicas da Faculdade de Letras/UFMG. Membro do Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão A tela e o texto. Inês Teixeira - Professora na Faculdade de Educação/UFMG. Bacharelado e licenciatura em Ciências Sociais/UFMG. Doutora em Educação pela UFMG. Pesquisadora do CNPq. Co-organizadora da coleção Educação, cultura e cinema. Coordenadora do projeto Nas telas do feminino: a mulher no cinema latino-americano. Co-organizadora da seção "Educar o olhar" da revista Presença pedagógica. Leni Nobre de Oliveira - Especialista em Literatura Brasileira, PUC-Minas. Mestre em Teoria da Literatura e Doutora em Literatura Comparada, FALE/UFMG. Professora do UNIFEMM e da Faculdade FABRAI. Coordenador: Rubens Rangel - Ator. Professor de teatro no Programa de Socialização Infanto-Juvenil para jovens e crianças da Prefeitura de Belo Horizonte. Designer gráfico. Produtor e gestor de projetos culturais. Coordenador do setor de Mostras e estudos audiovisuais do Programa A tela e o texto. Membro dos setores Linha editorial, Revista txt e Página eletrônica do mesmo Programa. 20h30 - Mostra Competitiva I Ausência Experimental, 2007, p&b/cor, 11'50". Direção: Cássio Lignani e Leonardo Rocha Sinopse: Ao elucidar sobre sua ausência física e psicológica, a personagem, interpelada por outra figura dramática, questiona valores e pensamentos. O filme é resultado de uma pesquisa estética num processo colaborativo entre atores e direção. Solidão sem fim Animação, 2007, cor, 4'20". Direção: Alexandre Costa Sinopse: Quando estamos realmente sós? Era uma vez... Ficção, 2006, cor, 9'40". Direção: Giselle Werneck, Guilherme Reis e Byron O'Neill Sinopse: Era uma vez a noite escura e uma fada triste que esperava o ônibus passar... O mesmo reflexo Vídeo-Poema, 2007, cor, 1'20". Direção: Francis Campelo Sinopse: Não há o que sentir/ quando a rua é sempre a mesma/ E o relógio, silencioso e ligeiro,/ rouba o meu tempo sem piedade./ Antigamente, o relógio era outro/ Trezentos e sessenta graus, uma eternidade./ Cada passo, uma aventura./ Hoje, o céu é sempre o mesmo/ A cartomante perdeu o encanto/ Os dias se repetem.../ E eu?/ Eu espero a vida passar...Releitura do poema de Elisa França - O mesmo reflexo Eu sou como o polvo Experimental, 2006, cor, 4'. Direção: Sávio Leite Sinopse: Um pouco da memória de Lourenço Mutarelli, considerado um dos melhores desenhistas brasileiros da atualidade. Lúmen Animação, 2007, cor, 3'53". Direção: Wiliam Salvador Santos Sinopse: Um inventor em crise tem uma idéia que parece ser a solução perfeita para seus problemas. Ou a noite incompleta Vídeo-Poema, 2006, cor, 15'. Direção: Affonso Uchoa, Luiz Gabriel Lopes, Maurício Rezende e Priscila Amoni Sinopse: A noite. Um espaço, um estado. Língua de brincar Documentário, 2006/2007, cor, 125'. Direção: Lúcia Castello Branco e Gabriel Sanna Sinopse: Uma carta, escrita por Lúcia para Manoel de Barros, traçará o caminho de uma viagem, feita por Gabriel, Rafael, João e Júlia, ao encontro do poeta, percorrendo sobretudo a paisagem da palavra. Tal paisagem será recortada por uma outra - a dos leitores de Barros -, focalizados, por meio de seus depoimentos, sob o prisma do afeto e da amizade. Tomada em sua dimensão de encontro, a poesia vai compondo, no decorrer da viagem, o retrato de Manuel de Barros: "retrato do artista quando coisa".
01/06/2007 (sexta-feira)
19h - Mesa-redonda: O cinema digital no Brasil Convidados: Lucia Gouvêa Pimentel - Professora de Ensino de Artes Visuais e de Gravura na Escola de Belas Artes/UFMG. Doutora em Artes pela Universidade de São Paulo. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Ensino de Arte e Tecnologias Contemporâneas. Representante da América do Sul no Conselho Mundial da InSEA. Adyr Assumpção - Produtor cultural, ator, diretor, roteirista de teatro, cinema e televisão. Mestre e doutorando em Artes pela UNICAMP. Membro efetivo do Conselho Curador da Fundação Municipal de Cultura de BH. Idealizador e Coordenador Geral do projeto Imagem dos povos - mostra internacional audiovisual de Ouro Preto (2005/2007). Professor de História do Teatro e História da Arte na Universidade Federal de Ouro Preto (2004/2006). Coordenadora: Ângela Carneiro Ricardo - Psicóloga, Psicanalista, Esquizoanalista e Analista Institucional. Membro da Equipe de Coordenação do Núcleo de Psicanálise e Práticas Institucionais. Membro do Programa de Ensino Pesquisa e Extensão A tela e o texto. 20h30 - Mostra Competitiva II Pensando um curta Ficção, 2007, cor, 10'. Direção: Diego Miranda Sinopse: Um protótipo de cineasta vai ao bar de seu amigo para concretizar a realização de um curta-metragem. Mas o que filmar? Na discussão, passam por inúmeros clichês do cinema contemporâneo, até decidirem perguntar ao público o que ele quer ver. Numa estrutura que oscila entre a ficção e o documentário, o filme busca a identificação e o distanciamento do público, numa metalinguagem sobre o fazer artístico. Belo Horizonte que chove Vídeo-Poema, 2007, cor, 13'. Direção: Rodrigo Nascimento Sinopse: A cidade de Belo Horizonte faz justiça a seu nome oferecendo aos moradores da capital mineira um bonito horizonte cercado pela Serra do Curral. Todo verão é igual porque sempre chove e a chuva passa a fazer parte dessa paisagem. Hip Hop rua Documentário, 2007, cor, 14'. Direção: Vilmar Duarte Pereira e Raphael Sardinha Sinopse: Hip Hop rua é o resultado dos pontos de vista de pessoas ligadas ao Movimento Hip Hop em Belo Horizonte, destacando os discursos dos jovens rappers Mauro (grupo Quinto Elemento) e Bruno (grupo Apologia X). Esses jovens relatam como foi e como é a vida na periferia, apontando os pontos positivos que o rap acrescentou às suas vidas e mostrando que o movimento Hip Hop não é somente lazer, mas também conscientização quanto às questões sociais e culturais. Crisálidas Experimental, 2006, cor, 7'15". Direção: Fernando Mendes Sinopse: Era uma vez... uma doce e inocente menina que vivia sob a cruel tirania de sua madrinha malvada. Ou, pelo menos, é o que somos levados a crer, ao adentrar no universo fantasioso e obscuro de Ana. Vivendo trancada em casa com a madrinha, a menina brinca com seu artifício mais poderoso e livre de quaisquer amarras: a imaginação. Embalados por uma ingênua cantiga infantil, somos levados pelos labirintos concebidos em suas fantasias, em fogos de terror e desejos ocultos. Nós de gravata Animação, 2007, cor, 4'40". Direção: Mateus Di Mambro Sinopse: Três homens disputam com um pica-pau um banco de praça. Até onde o egoísmo pode ir? Normal Ficção, 2007, cor, 15'. Direção: Márcia Vieira e Tadeu Albergaria Sinopse: Num dia normal como outro qualquer na vida de Dorval, seus desejos mais íntimos parecem se realizar. Mas as coisas não são bem o que parecem, tudo pode mudar em um segundo. Ao mesmo tempo Documentário, 2006, cor, 27'49". Direção: Mariana Karla de Oliveira Costa Sinopse: Num vale rico, em termos de gente, encontramos Maria, a professora da creche Peixinho Dourado (Campo Alegre, município de Turmalina, MG). Como tantas mulheres brasileiras, Maria Aparecida Martins vive ao mesmo tempo a coragem e a dificuldade de educar seus alunos, no Brasil contemporâneo. |