Lima Barreto

 

emerge do cemitério dos vivos

direto para o túmulo

dos acontecimentos cotidianos,

desviando-se dos vitoriosos

brada à inelutável que teima

em persegui-lo pelos bairros:

nunca amei e nunca fui amado,

mas é no futuro que a existência

do verdadeiro homem

se consagra’

 

(Negrura, 2022)