SPUREN: RASTROS TRAÇOS VESTÍGIOS

Rastro e aura. O rastro é a aparição de uma proximidade, por mais longínquo esteja aquilo que o deixou. A aura é a aparição de algo longínquo, por mais próximo esteja aquilo que a evoca. No rastro, apoderamo-nos da coisa; na aura, ela se apodera de nós.

Walter Benjamin, Passagens (M 16 a, 4).

Rastro e aura são, à maneira tipicamente benjaminiana, conceitos-imagem complexos, próximos e distantes entre si, com diferentes conotações conforme o texto e as condições de leitura.

Contudo, enquanto o termo aura é mantido no original em latim, Spuren recebeu várias traduções: rastros, traços, vestígios, pegadas, esteira, pista, resquícios, sinais, trilha, testemunho.

Há motivos para tal discrepância? Por que o termo Spuren recebeu, por parte da crítica benjaminiana, menos atenção do que o termo aura? No pensamento de Walter Benjamin e na literatura contemporânea, qual o papel e a produtividade desses dois termos e de suas oscilações?

Desenvolver essas questões é o nosso objetivo.

II COLÓQUIO INTERNACIONAL DO NÚCLEO WALTER BENJAMIN

17, 18 e 19 de novembro de 2010

Auditório 1007 da Faculdade de Letras da UFMG

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