O projeto é uma ótima oportunidade para os estudantes reforçarem o conteúdo das aulas e obterem créditos para o G4

Foto: Agência Brasil

Desde o final de março, os estudantes de graduação podem contar com o projeto Apoio Pedagógico da Faculdade de Letras (Fale) – suporte pedagógico extracurricular que visa a auxiliar os alunos, para que alcancem um melhor aproveitamento nas disciplinas iniciais oferecidas no curso.

Este semestre, estão sendo ofertadas atividades para as disciplinas: Estudos literários e teorias da narrativa, Fonética, fonologia e morfologia, Teorias da poesia e questões de literatura, Sintaxe, semântica e pragmática, pela manhã e pela tarde. O quadro de horários pode ser consultado no site do colegiado de graduação.

As aulas temáticas oferecidas em cada disciplina/área são organizadas de forma a contemplar a ementa e o programa básico das disciplinas do Núcleo Comum que, na sua maioria, constituem pré-requisitos para outras disciplinas do curso, a partir do terceiro período. As aulas serão ministradas pelo tutor responsável pela disciplina, o qual disponibilizará também textos e atividades de fixação referentes ao conteúdo a ser trabalhado em cada encontro.

Além disso, ao frequentar os oito encontros, o estudante poderá obter créditos para o G4, assinando a lista de presença que o tutor passa. No final do semestre, será expedido certificado de participação, conferindo dois créditos ao aluno que tiver participado de, pelo menos, seis encontros de uma mesma disciplina.

Todas as informações sobre o projeto podem ser obtidas consultando o site do Colegiado de Graduação.

Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários (PósLit), da Fale, organiza a segunda edição do projeto ‘Cosmopolitismo no sertão de Guimarães Rosa’

A cidade de Cordisburgo receberá, entre os dias 4 e 6 de setembro, evento internacional que reúne pesquisadores da obra de Guimarães Rosa. A segunda edição de Cosmopolitismo no sertão: Guimarães Rosa em Cordisburgo continua o debate sobre o legado do escritor e diplomata mineiro a partir da importância da tradução como meio de exportação da cultura imaterial de um país. Com investimento de R$25 na abertura do evento, os ouvintes podem assistir às palestras e aos cursos de língua oferecidos pelos organizadores.

As atividades do primeiro dia começam apenas no período da tarde e a abertura terá como enfoque os aspectos das traduções italianas de Guimarães Rosa, com participação de Ettore Finazzi-Agrò. Das 16h às 18h, os participantes das mesas redondas poderão assistir às palestras de Volker Jaeckel e Raquel Samara, ambos docentes na UFMG, que discutirão desde a violência na Colômbia até detalhes relacionados ao curso de alemão em Cordisburgo.

O segundo dia ofertado pelo Projeto Cosmopolitismo no sertão de Guimarães Rosa disponibiliza apresentações de trabalhos desde o período da manhã. Entre as 9h30 e 12h00, a obra Sagarana será analisada pela perspectiva da tradução para o italiano. Além de o conto “Meu tio o iauaretê” ser contemplado, um estudo sobre Guimarães Rosa e James Joyce também será apresentado. A partir das 14h00 é possível assistir ao debate sobre as traduções de Grande Sertão: Veredas. O final da tarde do segundo dia tem , como programação, discussões a respeito da recepção das obras de Rosa na Colômbia e do cenário em que a infância está inserida no Estado de Minas Gerais.

Já no último dia do evento, os participantes podem assistir, pela manhã, uma palestra a respeito do próprio Projeto Cosmopolitismo no sertão de Guimarães Rosa. O livro Grande Sertão continua como um dos pontos centrais no decorrer deste terceiro dia e o encerramento será ministrado por Elisa Almeida e Ronaldo Alves, representantes do Museu Guimarães Rosa.

Um curso gratuito de língua será dado ao final de todos os dias, com duração de 4h. Os interessados devem enviar sua inscrição e-mail para O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.. Para consultar mais informações, acesse o site do evento. O evento é organizado pela linha de pesquisa Poéticas da Tradução, do Programa de Pós-Graduação em Estudo Literários (Póslit) e as vagas são limitadas.

Palestra faz parte do Letras Debate que ocorre todos os sábado durante o semestre

O profissional formado na área de Letras pode atuar em diversas frentes de trabalho que tenham a língua como foco, como o Ensino e a Pesquisa de Línguas e suas Literaturas, a Produção de Textos, a Interpretação, Tradução, Revisão e a Editoração. A respeito dessa última frente, o segundo Letras Debate do semestre terá como tema a Edição de de textos: campo para atuação do profissional de Letras, que ocorrerá neste sábado, 1º de setembro, das 10h às 12h, no auditório 1007.

A palestra será ministrada pelo professor das áreas de Filologia Românica, Linguística Românica, Linguística História, Crítica Textual e Lexicologia, da Faculdade de Letras (Fale), César Nardelli Cambraia. O professor abordará a importância da atividades para a recuperação, preservação e transmissão do patrimônio cultural escrito de uma sociedade: “os profissionais da área de Letras apresentam formação básica essencial para a realização dessa atividade, embora não seja comum se encaminharem para esse campo de trabalho. Para melhor evidenciar as principais atividades na edição de textos, será apresentada inicialmente uma breve descrição dos tipos de edição, com ênfase na edição crítica. Será discutida em seguida a situação atual da prática de edição no que se refere ao patrimônio literário brasileiro”, afirma no texto de resumo da palestra.

Para participar, os interessados devem se inscrever na página do Letras Debate, que ocorre ao longo do ano, nas manhãs dos sábados, com o propósito de oferecer aos estudantes a oportunidade de ouvir e de participar de palestras, mesas-redondas, seminários, workshops e outras atividades, bem como trazer novas perspectivas de atuação do profissional de Letras, no mercado de trabalho.

Legenda: revisão do texto original A Guerra no Bom Fim, em 1972, do escritor Moacyr Scliar 
Fonte:delfosdigital.pucrs.br/dspace/handle/delfos/228

Além disso, o evento é uma excelente oportunidade para que os alunos integralizem os créditos das Atividades Acadêmicas Científico-culturais (AACC), exigidas pelo Projeto Pedagógico da Faculdade de Letras. A palestra é gratuita e serão emitidos certificados.

Sobre o palestrante

César Nardelli graduou-se em Letras (Português-Alemão) pela Universidade Federal de Minas Gerais, em 1992. Tem mestrado em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais, doutorado em Filologia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado em Linguística Românica pela Universitat de Barcelona. Publicou a obra Introdução à Crítica Textual, em 2005, pela Editora Martins Fontes, Livro de Isaac: edição crítica da tradução medieval portuguesa da obra de Isaac de Nínive, em 2017, pela Editora UFMG, entre outras obras de relevância na área.

Professor Olimar Flores Júnior abordará a relação entre literatura e pobreza na tradição cínica

Nesta quinta-feira, 30 de agosto, das 11h30 às 13h10, no auditório 2001, será realizada a palestra Escrevendo nas margens: literatura e pobreza na tradição cínica, no 4º Seminário do Núcleo de Estudos Antigos e Medievais (Neam).

A palestra será ministrada pelo professor Olimar Flores Júnior, da Faculdade de Letras, que tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em História da Filosofia. Atuando principalmente com os temas do cinismo antigo, natureza, facilidade e pragmatismo.

A palestra é organizada pelo Núcleo de Estudos Antigos e Medievais (Neam), que, desde sua criação, em 1995, o grupo definiu-se pelo recorte interdisciplinar, congregando pesquisadores e estudantes das áreas de Letras Clássicas, Filosofia e História Antiga da UFMG. Serão emitidos certificados, ao fim do semestre, para quem estiver presente. Não há necessidade de inscrição prévia.

Mais informações podem ser consultadas no site do Neam.

 

 Legenda: Estátua de um filósofo cínico desconhecido no Museus Capitolinos em Roma. 
Fonte: Wikimedia Commons

A conferência é organizada pelo Núcleo de Estudos de Guerra e Literatura


Legenda: Foto de las tropas en al Guerra de los Mil Días en Colombia (1899-1902)
Fonte: Wikimedia Commons

A guerra civil Guerra dos Mil Dias, que devastou a República da Colômbia e o Panamá, entre os anos de 1899 e 1902, é tema de conferência na Faculdade de Letras (Fale), na próxima segunda-feira, dia 3 de setembro, às 15h, na sala 4063.

http://www.letras.ufmg.br/site/images/fotoperfil2-1.pngEm La guerra de los mil días en Colombia: cuando Estados Unidos "inventó Panamá", o professor Alberto Bejarano, do Instituto Caro y Cuervo, da cidade de Bogotá, na Colômbia, abordará duas visões literárias sobre a Guerra dos Mil Dias, que terminou com a perda do Panamá e a intervenção dos Estados Unidos para construir o Canal Interoceânico.

De acordo com o professor, a guerra, a mais longa das guerras civis na Colômbia, marcou o curso dos próximos anos e poderia falar de um germe da violência contemporânea que ainda não parou: “foi um dos principais eventos de escritores como Gabriel García Márquez e personagens lendários como o comediante Aureliano Buendía.”

A conferência contará com a leitura de apoio de dois romances: O ano do sol negro, do escritor Daniel Ferreira, publicado em 2018, e A guerra perdida do índio Lorenzo, do escritor Rafael Baena, publicado em 2015.

O professor Alberto Bejarano participa, também, do evento Cosmopolitismo do Sertão de Rosa, que ocorrer de 4 a 7 de setembro, em Cordisburgo, Minas Gerais. Bejarano é doutor em Filosofia pela Universidade Paris VIII, docente e pesquisador do Instituto Caro y Cuervo no mestrado em Literatura, onde dirige a linha de pesquisa em Literatura Comparada. Publicou recentemente o livro Ficción e historia en Roberto Bolaño: buscar puentes sobre los abismos.

A conferência, que é organizada pelo Núcleo de Estudos de Guerra e Literatura (Negue), é gratuita e sem necessidade de inscrição prévia. Para mais informações, basta consultar o site do Núcleo de Estudos.


Sobre o Negue
O Núcleo de Estudos de Guerra e Literatura congrega pesquisadores que se propõem a desenvolver estudos sobre a representação literária de conflitos armados, especialmente sob o foco de suas relações com a história e a memória cultural.

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