Evento relembra golpe civil-militar e

discute os efeitos desse acontecimento na atualidade

 

Amanhã, dia 25 de abril, o Comitê da UFMG em Defesa da Democracia promoverá uma mesa para discutir o golpe civil-militar de 1964 e a vigência do seu legado nos dias atuais. Heloísa Starling, Elcio Cornelsen, Marcelo Cattoni e Braz Teixeira formam o grupo que abordará o tema 55 anos depois: ecos do golpe de 64. A mesa começa às 14h, no auditório do Instituto de Ciências Biológicas (ICB). Não é necessária inscrição prévia.

A proposta do evento é, segundo texto de divulgação, refletir, criticamente, sobre o passado e “criar condições para a defesa intransigente dos direitos democráticos, onde quer que eles sejam ameaçados, e avançar na busca de experiências políticas e organizacionais que nos permitam resistir às investidas de retrocesso”. O debate relembra como, 55 anos atrás, foi o início de uma ditadura militar e chama atenção para “as novas tentativas de homenagear e reviver um período de violência e exceção, que causou centenas de mortes, desaparecimentos e exílios”.

Sobre os convidados

Heloísa Starling é professora titular do Departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), historiadora, cientista política e ex-integrante da Comissão Nacional da Verdade (CNV). Elcio Cornelsen é professor da Faculdade de Letras (Fale), além de ser autor de diversos artigos sobre os temas da memória e da violência. Marcelo Cattoni é professor titular de Direito Constitucional do Departamento de Direito Público da Faculdade de Direito da UFMG. Braz Teixiera é ativista político, foi torturado durante a ditadura militar e anistiado pela CNV.

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