Pós-Lit e Labed promovem mesa-redonda sobre edição das literaturas africanas nos países de língua portuguesa, 20/11

O Pós-Lit - Programa de Pós-graduação em em Letras: Estudos Literários - e o Labed - Laboratório de Edição da FALE/UFMG - promovem a mesa-redonda "Edição das Literaturas Africanas nos Países de Língua Portuguesa", e convidam para o debate Filinto Elísio, Márcia Souto e Iris Amâncio, com a mediação da Prof.ª Sônia Queiroz (FALE/UFMG).

O evento acontecerá no dia 20 de novembro, das 14h30 às 17h30, no Auditório 2001 da FALE.

Sobre os(as) convidados(as)

Filinto Elísio é poeta, novelista, colunista e ensaísta cabo-verdiano. Escreveu alguns livros, com destaque para "Do Lado de Cá da Rosa" (poesia), "Prato do Dia" (crónica), "O Inferno do Riso" (poesia), "Das Hespérides" (miscelânea), "Das Frutas Serenadas" (poesia), "Outros Sais da Beira-Mar" (ficção), "Me_xendo no Baú. Vasculhando o U" (poesia) e "Zen Limites" (poesia). Filinto Elísio igualmente organizou o livro "Cabo Verde: Trinta Anos de Cultura" e co-organizou "Cartas de Amílcar Cabral a Maria Helena: a outra face do Homem”, "Claridosidade: Edição Crítica" e “Itinerários de Amícar Cabral”. Membro e fundador da Academia Cabo-verdiana de Letras, ele é editor na Rosa de Porcelana Editora e organizador do Festival de Literatura-mundo do Sal. 

Márcia Souto é professora e editora. Nascida em Itabuna (Bahia), em 1973. Exerceu funções profissionais no Brasil, em Cabo Verde e em Portugal, respetivamente como professora, diretora dos serviços de edição e bibliotecas da Universidade de Cabo Verde e editora-responsável da Rosa de Porcelana. É licenciada em Letras (UFMG) e Mestre em Literaturas de Língua Portuguesa (PUC Minas). Autora de “Fenestra” (reunião de crónicas publicadas em jornal cabo-verdiano). Coordenadora/editora e organizadora dos livros “Cartas de Amílcar Cabral a Maria Helena: a outra face do Homem”, “Claridosidade: Edição Crítica” e “Itinerários de Amílcar Cabral”.

Iris Amâncio é professora de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa na Universidade Federal Fluminense. Doutora em Estudos Literários/Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (2001), fez pesquisas de pós-doutorado sobre o Ensino de Literaturas Africanas (UFMG; Universidade de Coimbra, 2014) e sobre Edição (UFMG, 2022), em diálogo com editoras de Camarões, Angola e Moçambique. Colabora com diversas iniciativas científicas, socioculturais e políticas no Brasil e no Exterior, voltadas para a África e as Africanidades, assim como para a abordagem afropedagógica dos conteúdos previstos para a Educação Básica na perspectiva das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. Tem livros (ensaio e literatura infantojuvenil) e artigos acadêmico-científicos publicados. Atualmente, dedica-se a projetos de pesquisa voltados para a edição e circulação, no Brasil, de obras literárias de escritoras e escritores africanos e afrodiaspóricos, e, também, à produção gráfico-editorial de livros junto à Nandyala Editora de Belo Horizonte (MG), na perspectiva da edição negra.

Sônia Queiroz é licenciada e mestre em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais e doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. É professora da FALE/ UFMG, na área de Edição, e, desde a década de 1980, investiga a presença de línguas africanas do grupo banto em conversas, cantos e contos de afrodescendentes brasileiros. Publicou pela Editora UFMG, em 1998, o livro Pé preto no barro branco: a língua dos negros da Tabatinga, em 2019, na série Patrimônio Vivo, um glossário das línguas afrobrasileiras documentadas em Minas Gerais, Palavra banto em Minas, e, em 2023, na mesma série, Poesia afrocolombiana, uma antologia bilingue, os três disponíveis para acesso gratuito em e-book, no site da Editora UFMG.