Quem adota um espaço de dores, de insurreição e ressurreição de horrores aclamados?

 Quem se dispõe a ouvir, in vozes, a maquinaria cênica de um círculo relegado a loucos, moucos e poucos que proclamam a tortura de Prometeu, os crimes de Atreu e a revolta das Antígonas e Medeias de todos os tempos?

Tímele descuidada, desamparada, esgotada, vomitada, repleta de guimbas, bitucas, puchos, embalagens, copos plásticos, cacos de vidro, garrafas, restos que não havia em priscas eras...

Quem adota, em parceria com Truπersa, NELAP, GTT, NEAM, Neia, PLTA e Mayombe, o anfiteatro da Letras, para fazê-lo olímpico, com deuses renascidos dos sonhos e textos de Ésquilo, Sófocles, Eurípides, Plauto, Molière, Shakespeare, Nelson Rodrigues, Griselda Gambaro, Racine, Dario Fo, Franca Rame, Calderón de la Barca, Goethe, Juan Radrigán, Plínio Marcos...

Quem? Hein?

Campanha de manutenção do Teatro da Letras: se você vir sujeira no local, papel, guimba, plástico, preservativo, por favor, recolha... O espaço é de todos, é lindo e assim deve manter-se... A beleza salvará o mundo!

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