abrogar |
Suprimir, anular uma lei em vigor, declarar nulo um texto jurídico |
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abstrativa |
Que abstrai, formado por abstração. Contemplativo. |
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abúlico |
que sofre de abulia, sem vontade, indiferente, incapaz de iniciar o que quer que seja |
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acacianismo |
Modo de falar, pensar ou portar-se; próprio de indivíduo ‘acaciano’ |
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acaciano |
Pessoa afetada, ridícula pelo uso de fórmulas convencionais ao falar ou pela maneira pomposa de ser; semelhante ao Conselheiro Acácio, personagem de O Primo Basílio, romance de Eça de Queirós. |
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Acácio |
Personagem de O Primo Basílio, de Eça de Queirós |
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academismo |
Tendência a imitar e apreciar obras de arte da antigüidade clássica; obediência aos preceitos acadêmicos; academicismo; cópia de obras de arte da escola clássica; falta de originalidade |
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aceder |
Estar de acordo, aquiescer, concordar, consentir |
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aceptilação |
quitação formal de uma dívida; remissão ou perdão de dívida não paga. |
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adicto |
Adjunto, adstrito, dependente, submetido. Dedicado. O que usa droga e tem por ela uma ânsia incontrolável ... |
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adjudicar |
Decidir judicialmene que algo pertence a ou transfere-se para outrem; estabelecer vínculo com, vincular, ligar |
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alótropo |
Um grupo de vocábulos que têm étimo comum mas formas e significados divergentes. |
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adminículo |
ajuda, amparo, auxílio, subsídio. |
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ad-rogação |
Tipo de adoção quando o adotado não possuía pai legítimo ou reconhecido; adoção ou ação de atribuir a si alguém ou alguma coisa |
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adstipulador |
O que concorda com; o que pede ou requer; o que se obriga por alguém |
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aférese |
processo de mudança lingüística que consiste na supressão de fonema(s) no princípio do vocábulo (Por exemplo: Zé, por José), |
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agouro |
Predição feita pelos áugures, com base na observação do vôo e canto das aves; augúrio; prognóstico, vaticínio. |
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aluvial |
resultante de aluvião ou inundação de terras provocada por grande volume de águas. Produzido por aluvião. (alluvial, aluvial). Encontrado em aluvião. Aluvião: acumulação sucessiva de matérias depositadas nas costas ou na praia. |
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aedo |
na Grécia antiga, cantor que apresentava suas composições religiosas ou épicas, acompanhando-se ao som da cítara [Orfeu, considerado um músico sublime, é o mais conhecido dos aedos]. |
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agnostia |
agnosticismo. Doutrina segundo a qual problemas metafísicos e religiosos, porque escapam de verificação empírica, são de compreensão inacessível ao homem. |
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Alcuíno de York |
(735-804). Mestre-escola da catedral de York (Inglaterra) mudou-se para Roma, durante um tempo. Voltando à Inglaterra encontrou-se com Carlos Magno em Parma, sugerindo-lhe o imperador que permanecesse em sua corte. Alcuíno aceitou a proposta e fundou a Escola Palatina. Posteriormente foi nomeado Abade do Mosteiro de Tours, aí falecendo. A influência de sua obra na cultura de seu tempo será fundamental para o chamado renascimiento carolíngio. York 735 - Tours 804 |
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alteridade |
caráter do que é outro ou outrem. Opõe-se à identidade. A noção de alteridade é, do ponto de vista lógico, uma relação simétrica e intransitiva. É também definida como negação pura e simples da identidade. (Lalande). |
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amorfia |
ausência de de forma definida; irregularidade na forma; deformação |
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analogar-se |
tornar-se análogo, semelhante, comparável, afim. Ter relação com outros seres de natureza diferente, fundada em analogia, em equivalência. |
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analogia |
semelhança de propriedades. Identidade de relação entre seres de natureza diferente. [Conhecer a si por si e conhecer o outro por analogia]. |
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analogista |
pessoa que argumenta por analogias; referência aos dialetistas gregos que atribuíam aos fenômenos lingüísticos aspecto regular, que se realizava por paradigmas ou modelos de flexões. |
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anamnese ou anamnésia |
rememoração de lembranças, seja como ato, seja como relato (recordação); lembrança, recordação (gr. mneme ‘lembrança’; Mnemosine ‘deusa da memória’) |
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anástrofe |
inversão da ordem natural entre duas palavras dentro de um mesmo constituinte ou sintagma (p.ex., seu olhar de ira cheio por seu olhar cheio de ira).
Inversão, mais ou menos forte, da ordem natural das palavras ou das orações; inversão. |
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anatocismo |
cobrança de juros sobre juros; usura. |
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anatomizar |
dissecar, praticar anatomia em; analisar cientificamente, estudar profundamente; (anatomia - ciência que trata da forma e da estrutura dos seres organizados. Arte de dissecar). |
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ancípite |
que tem duas cabeças, duas faces; dicéfalo, bifronte; que tem dois gumes ou dois lados; indeciso, ambíguo, vacilante. Diz-se de edição que não traz indicação do nome do impressor. |
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anfitrópica |
força de certas palavras para atrair o mal, quando ditas de acordo com um ritual. |
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animista |
aquele que segue a doutrina que considera a alma como princípio de todos os fenômenos vitais. Idéia que consiste em dar alma a coisas inanimadas. |
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antropidade |
qualidade do que é ânthropos... diferente do que é zoo...; o que diz respeito ao homem; qualidade do ser humano, diferente do que é próprio do ser vivo animal. |
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aorístico |
semelhantes ao aoristo: tempo verbal grego que indica uma ação passada, sem determinar se concluída ou não; um tempo indeterminado em relação ao presente ou ao passado. |
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anáfora |
processo pelo qual um termo gramatical (um pronome ou um advérbio de lugar, p.ex.) retoma a referência de um sintagma ocorrido anteriormente, o antecedente. |
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antonomásia |
substituição de um nome próprio por um comum ou uma perífrase. Ex.: a águia de Haia (Rui Barbosa); ou vice-versa: um nero (um homem cruel). [Sin.: pronominação.] |
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apanágio |
pensão concedida aos filhos e às viúvas de nobres pela família do falecido; bem que gerava esta pensão; pensão alimentícia a que tem direito o cônjuge vivo, oriunda dos rendimentos dos bens do falecido; vantagem particular; privilégio, regalia. |
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apendoar |
dar pendão, dar flor, frutificar. O milho pendoa, o trigo também. |
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apócope, |
supressão de um ou vários fonemas no final de uma palavra (cine, por cinema, bel, por belo -bel-prazer; mui por muito) |
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apódose, |
oração principal que exprime conseqüência, em relação a subordinada (chamada prótase); Numa construção condicional, a oração principal p.ex.: se chover (prótase), não iremos à praia (apódose). |
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apomorfema |
desinência (prefixo gr. apó, indica afastamento, separação). |
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aposiopese |
interrupção intencional no meio de uma frase, com silêncio súbito, graficamente representada pelas reticências. |
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apotrófica |
que afasta os males. Força mágicas de palavras capazes de afastar o mal, quando ditas num ritual de magia |
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aquiliano |
relativo a Aquiles, herói lendário da antiga Grécia e personagem da Ilíada, de Homero. |
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arcabuz |
antiga arma de fogo, portátil, de cano curto e largo, que em sua origem era disparada quando apoiada numa forquilha; espingardão [Criada no sXV, mais tarde foi suplantada pelo mosquete.] Derivação: sentido figurado. Regionalismo: Minho. Uso: informal. mulher alta e magra. |
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ária / ariano |
suposta raça que abrangeria todos os indivíduos que compartilhavam as línguas indo-européias no passado e seus descendentes (não miscigenados) na atualidade [Sua existência foi defendida por autores europeus do séc. XIX e posteriormente retomada pelos formuladores do racismo nazista; achados fósseis, entretanto, desmentem tal hipótese e demonstram a notável diversidade de configurações físicas entre os primitivos arianos]. |
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aristotélico |
relativo a Aristóteles ou a aristotelismo; partidário do aristotelismo; doutrina de Aristóteles (384-322 a.C.), caracterizada pela diversidade e complexidade temática - sistematização e aperfeiçoamento de todos os saberes de seu tempo - com profunda influência sobre o desenvolvimento posterior da cultura ocidental; visão lógica. |
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Arquimedes |
(287 a.C.-212 a.C.), sábio grego, inventor de vários engenhos mecânicos. Nascido em Siracusa, sua obra científica (principalmente no campo da matemática) é considerável. |
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arquipálio |
anterioridade em relação ao neopálio. Em anatomia, o pálio que força o paleopálio para a base do cérebro, nos anfíbios e répteis inferiores. |
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assemia |
(gr. a+sema+ia); incapacidade de empregar ou de compreender linguagem falada, escrita ou mímica, causada por lesão cerebral; assimbolia (perda da faculdade de compreender símbolos ou sinais, antes familiares, comumente em conseqüência de uma lesão cerebral) |
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assemiado |
tem relação com assemia |
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averroísmo, |
doutrina do médico e pensador árabe Averroes (1126-1198), voltada para uma interpretação pessoal do aristotelismo que, muito embora tenha influenciado decisivamente a cultura intelectual do medievo europeu, se mostrou hostil à ortodoxia católica (tal como ocorre, p.ex., em sua afirmação da finitude da alma humana individual), sendo por isto duramente combatida pela filosofia escolástica e duas vezes condenada pela Igreja (1240 e 1513). |
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averroísta |
relativo ao ou partidário do averroísmo. |
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axiológicas |
Feita de proporções axiológicas. Relativo à axiologia, ciência dos valores morais. |
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averroísmo, |
doutrina do médico e pensador árabe Averroes (1126-1198). Sua interpretação pessoal do aristotelismo, muito embora tenha influenciado decisivamente a cultura intelectual do medievo europeu, foi duramente combatida pela filosofia escolástica e duas vezes condenada pela Igreja (1240 e 1513). |
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averroísta |
relativo ao ou partidário do averroísmo. |
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axiológicas |
feita de proporções axiológicas. Relativo à axiologia, ciência dos valores morais. |
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azoocrática |
(a = privativo; zôo = animal; cratos = poder); o ato de fazer-se homem... diminuição da animalidade e aumento da hominidade. “Conquista azoocrática”. |
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Barbusse, |
Henri Barbusse. Romancista e jornalista francês (1873-1935). Autor de Fogo, com base em suas experiências da I Guerra Mundial. Prêmio Goncourt. |
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basilisco |
lagarto ou serpente fabulosa, cujo olhar e cujo bafo, dizia-se, tinham o poder de matar; lagartos de longas patas traseiras e dedos com expansões laterais, o que lhes permite correr sobre a água; antiga peça de artilharia, de bronze, para atirar balas de ferro. |
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béjaune (ou bec-jaune) |
Passarinho novo, não ensinado que ainda tem no bico uma membrana amarela. Jovem bobo, inexperiente. |
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Berta Singerman |
(1901, Minsk – 1998, Buenos Aires) declamadora de quem Lasar Segall se encantou com a voz e os gestos dramáticos e que exerceu grande fascínio entre os artistas. Foi incorporada à poesia de Carlos Drumond de Andrade, Jorge de Lima, Mário de Andrade, e muitos outros. Diversos artistas captaram-lhe a personadade e a fisionomia. Traz à lembrança a declamação, relegada ao esquecimento nos dias de hoje. |
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bibliopola |
mercador de livros, livreiro; cidade dos livros, imensa biblioteca. |
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bimanuidade |
propriedade dos que possuem mãos com funções diferentes das dos pés, característica do homem. |
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bizantina |
relativo a Bizâncio. Aplica-se às artes e à literatura que floresceram durante o Império Romano do Oriente. Fútil, sutil como as questões teológicas da corte de Bizâncio. |
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bombarda |
na Idade Média, máquina de guerra que arremessava, por meio de cordas e molas, grandes pedras; peça de artilharia similar ao morteiro, que arremessava grandes pelouros de pedra; embarcação de fundo chato, us. para o transporte de artilharia; qualquer das antigas peças de artilharia figuradas no escudo; antigo instrumento de sopro e palheta dupla. |
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bronquítico |
afetado de bronquite, relativo à bronquite; afecção ou infecção dos brônquios. |
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bustrofédon |
diz-se de ou maneira arcaica de grafar um texto em que a primeira linha, em vez de se interromper na margem do suporte (p.ex. pedra, papel etc.), para recomeçar na segunda, descreve um semicírculo e continua da direita para a esquerda (ou vice-versa), e, ao atingir o fim do outro lado, torna a baixar pela mesma forma, da esquerda para a direita (ou vice-versa) e assim alternada e sucessivamente, como os sulcos de um arado num campo. |
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campenomia |
parte da gramática que estuda a flexão das palavras; morfologia flexional. |
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carolíngio |
relativo à dinastia de Carlos Magno (742-814), rei dos francos e imperador do Ocidente; relativo ao período histórico da Europa ocidental cristã que compreende os séc. IX e X; diz-se do estilo artístico desenvolvido nesse período, resultante das tradições merovíngias, da forte influência bizantina, e da tentativa de Carlos Magno de fazer renascer a antiga cultura romana. |
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carolino |
diz-se de um tipo de escrita caligráfica surgido na Europa com o Renascimento carolíngio (séc. VIII-IX) e que originou a distinção de maiúsculas e minúsculas nas modernas escritas européias |
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cartapácio |
calhamaço, livro grande, carta grande |
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cassandrice |
coisas de cassandra, i.é, pessoa que prediz com insistência desgraças ou situações indesejáveis. |
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casulário |
relativo a casulo. “Que a si mesmo se tece”, como o casulo do bicho de seda. |
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catacrese |
metáfora já absorvida no uso normal da língua (quebrar o silêncio, dentes do serrote, asas do avião, embarcar no avião, etc.) |
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cientismo |
mania de fazer ciência; sistemismo, mania de considerar tudo do ponto de vista da ciência ou da busca de sistemas. |
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circunspiciente |
O mesmo que circunspecto. O que olha ao redor. Que age com cautela, prudente. |
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cissíparo |
que se reproduz através de divisões do próprio corpo (diz-se de organismo); fissíparo. |
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códice |
pequena placa encerada (freqüentemente de marfim ou de madeira), usada pelos antigos romanos para escrever; tábula; conjunto dessas placas, articulado por dobradiças, constituindo uma espécie de livro; grupo de folhas de pergaminho manuscritas, unidas, numa espécie de livro, por cadarços e/ou cosedura e encadernação; reunião, coleção, compilação de manuscritos, documentos históricos ou leis. |
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coliquativo |
relativo a coliquação; secreção anormalmente abundante, parecendo originar-se de fusão das partes sólidas, que esgota profundamente o doente. |
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colubrina |
espécie de canhão longo e fino que se empregava como peça de artilharia de praça de guerra ou de sítio; espada de lâmina sinuosa; colubreta; mistura de coisas díspares; produto de confeiteiro; guloseima. |
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comensor |
o mesmo que medidor |
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cominativo |
relativo ao ato de cominar, ou ameaçar com pena ou castigo por infração cometida. Prescrever, decretar. |
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cominatório |
ver cominativo |
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conato |
Dois sentidos: 1) inato; nascido junto; intimamente unido desde a origem. 2) o mesmo que esforço, tentativa. |
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concomitância |
simultaneidade; fato de algo se produzir ou se apresentar ao mesmo tempo que outra coisa |
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concurrentes |
[?concorrentes] O que corre juntamente com outros; parceiros |
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consabido |
sabido ao mesmo tempo que outros. Conhecido por todos. |
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conseqüenda |
que deve seguir-se; que deve ser seguida; o que deve ser deduzido. |
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constante h |
a constante h de Planck e sua inclusão na fórmula E = h.f representa método simples de abarcar a realidade física das emissões de energia associadas a ondas de freqüência. |
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construendo |
forma nominal adjetiva passiva do verbo construir, chamada gerundivo, com a idéia de obrigatoriedade: que deve ser construído. |
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contubérnio |
coabitação; concubinato, intimidade, camaradagem |
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corar |
estar exposto ao sol para branquear. (v.pop.: quarar). |
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cota |
quinhão, o que toca a cada um (cota zoológica, aristotélica, infra-aristotélica) |
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cronestesia |
(do grego chrónos ‘tempo’ e aisthesis ‘sensibilidade’) é a sensação/percepção do tempo e de sua duração. |
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cronismo |
relativo a tempo. |
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Crono |
exprime idéia de tempo. (gr. Chronos; Tempo; o tempo, deus do tempo) |
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Dédalo |
personagem mitológico, construtor do labirinto de Creta, onde veio a ser aprisionado e de onde fugiu (com seu filho Ícaro) com asas de cera e penas de aves. |
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deditos |
deditos [déditos] – particípio passado do verbo latino dēdō (dēdĭdī, dēdĭtum) = entregue, atento, devotado, dedicado, engajado |
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deveniência |
(devenir + ência) – transformação permanente e incessante que constrói e dissolve coisas em outras coisas; devir; processo, vir-a-ser. |
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deveniente |
(e transeunte) o que se transforma; o que transita, o que passa. |
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diacrônica |
“diacronia” significa literalmente ‘ao longo do tempo’. Na lingüística saussuriana designa a história de uma língua através das gerações, com suas mudanças fonéticas, mórficas, sintáticas, semânticas e léxicas. Opõe-se a sincronia (=‘contemporâneo’). |
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diátese |
disposição, ordenação; urdidura dos elementos de uma história; composição oratória; exposição, descrição, o assunto de um quadro ou um discurso; testamento. |
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dicendo |
o que deve ser dito. (gerundivo do verbo latino dicere = dizer). Trata-se de um adjetivo verbal com a idéia de coerção. Traduz-se como “o que deve ser dito”. |
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dicente |
(do latim: dicere = dizer); o sócio ouvinte e o sócio dicente (o que ouve e o que que fala). |
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díctica |
(o mesmo que dêictica), relativo a dêixis ‘prova’, demonstração; o que aponta a prova. |
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diérese |
passagem de ditongo a hiato (p.ex.: sau-da-de por sa-u-da-de) [Esse alongamento silábico é freqüente na fala coloquial e ocorre na poesia como recurso métrico.]
Obs.: ver gram a seguir; cf. sinérese
sinal diacrítico que indica essa passagem; trema |
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dieta |
(grego díaita) maneira de viver, regime, refeição; dose; regime; habitação, morada; julgamento, arbitragem; emprego metódico das coisas para conservação da vida |
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difrástica |
estrutura fabular difrástica (= plurioracional) |
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dirimente |
que dirime, do v. dirimir ‘anular’, ‘dissolver’, ‘impedir’, ‘resolver’, ‘solver’, ‘obstar’ |
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discrime |
linha divisória, diferença, lide, combate; fadiga da guerra; aperto, lance, conflito. |
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dobrez |
qualidade ou defeito do que se deixa dobrar; qualidade de quem é fingido, fingimento... |
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dúctil |
que se pode conduzir, guiar, direcionar; manejável; que se pode estirar ou comprimir sem se romper ou quebrar; elástico, flexível, moldável; que se adapta a circunstâncias e conveniências (diz-se de pessoa, personalidade); contemporizador |
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ductilidade |
qualidade ou característica do que é dúctil. |
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durindana |
nome da espada de Rolando, herói da Chanson de Roland e outras histórias inspiradas nas lutas de Carlos Magno e seus pares lendários contra os árabes da Espanha; espada de grande tamanho; espadagão; espécie de faca ou punhal. |
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ectlipse |
elisão do m final de uma palavra diante de vogal (p.ex.: coa [co'a] no lugar de com a). |
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eidético |
Relativo à essência das coisas, na fenomenologia. Do grego “eidos” - 'aspecto exterior, forma, aparência; idéia, conceito; classe, gênero; maneira, modo, método'. |
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empatia |
estado de espírito no qual uma pessoa se identifa com outra, presumindo sentir o que esta está sentindo |
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enálage, |
Troca de classe gramatical, gênero, número, caso, pessoa, tempo, modo ou voz de uma palavra por outra classe, gênero, número, etc. Por exemplo: ela falava rápido por ela falava rapidamente. |
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endocosmo |
No interior do cosmo, o mundo interior, o mundo das idéias. |
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ensalivar |
o mesmo que salivar, encher de saliva ... (ato reflexo). |
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ensimesmar-(se) |
meter-se consigo mesmo... introverter-se... meditar. |
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eoceno |
época no período terciário da era cenozóica [ver n.12, p. 113, de Da vida à vivência] |
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eólio |
relativo à Eólia, antiga região da Ásia Menor, entre a Tróada e a Jônia,; a grupo de tribos helênicas que, expulsas da Tessália pelos dórios, se estabeleceram na Eólia. Na música, modo ('escala') que tem o lá como nota inicial e final |
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|
epêntese, |
intercalação de fonema não etimológico no interior de um vocábulo, por acomodação articulatória, eufonia, analogia etc. (p.ex.: foedus,a,um > feo > feio; stella > port. Estrela); intrusão. |
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|
epexegese |
expressão nominal ou oração relativa us. em aposição a um termo (p.ex.: João, meu amigo, fez aniversário ontem) |
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epifania |
Epifania, do grego epiphaino = fazer aparecer, fazer ver, aparecer de forma imprevista, mostrar-se de imprevisto, sobrevir. Outro sentido da palavra é o de aparição ou manifestação divina. Manifestação. |
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|
epinício |
canto entoado para celebrar a vitória nos jogos olímpicos; hino triunfal; poema ou cântico feito para comemorar vitória ou regozijo por um acontecimento. |
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equacionário |
relativo a equação, relação de igualdade ou semelhança que se verifica entre valores... |
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esborcinar |
partir a borda de ou cortar pela borda; desferir golpes em. |
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escolarca |
na Grécia antiga, fundador, líder ou diretor de uma escola de filosofia; diádoco. |
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|
estimular |
(em: repercussões estimulares) relativo a estímulo, objeto pontiagudo que provoca excitação. Repercussões provocadas por estímulos. |
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estimulário/a |
capacidade de estimular, de ser estímulo. |
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estruturismo |
má compreensão ou mau uso do método estruturalista. |
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ético (imperativo) |
imposição que diz respeito aos valores morais da sociedade. |
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etimologia |
estudo da origem de modo geral; origem das palavras; origem da linguagem; origem da hominidade. |
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experimentismo |
hábito, ato de fazer experimento... mau uso da teoria da experimentação |
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fabro |
artífice, operário. |
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faciendo/a |
que deve ser feito/a. |
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fala estética |
que traduz um sentir ante a coisa. |
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fala gnômica |
[ver: gnômica] fala que se expressa por sentenças, máximas de forma concisa. |
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|
fala pragmática |
que diz respeito às operações de um fazer. [Pela fala pragmática, Primo insere, na dimensão de proceder noticiado, a notícia de sua vontade imperativa ou optativa]. |
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fala soliloquial |
fala do indivíduo consigo mesmo. |
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|
fala teórica |
que diz respeito a, interessada em um pensar... representação. [Pela fala teórica, Primo noticia apenas o proceder, visto como atividade, como possibilidade, ou como potência]. |
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falcões, (plural de falcão) |
designação comum a várias aves falconiformes da família dos acipitrídeos, pandionídeos e falconídeos, consideradas como aves de rapina; armamento; tipo antigo de boca-de-fogo, de cano longo e pequeno calibre. |
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fautor |
que favorece, que promove, que faz. |
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filogenia ou filogênese |
o desenvolvimento evolutivo e derivação no tempo de diversos grupos de organismos. Em sentido mais estrito, é a sucessão evolutiva das formas numa mesma classe de seres vivos. |
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fisicismo |
doutrina filosófica que pretende explicar todos os fenômenos pelas leis da física. De physicisme (1808) 'doutrina filosófica de Saint-Simon (1760-1825, filósofo e economista francês). Da coisa podia emanar até o nome da coisa. |
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fonética |
parte da lingüística que estuda e classifica os elementos mínimos da linguagem articulada (fones, sons da fala) em sua realização concreta. |
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fonologia |
ramo da lingüística que estuda os sistemas de fonemas de uma língua ou das línguas em geral; fonêmica, fonemática. |
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Frinéia |
Cortesã grega (século IV a.C.), de grande beleza, tomada, por Praxíteles, como modelo das estátuas de Afrodite. |
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gafa |
sarna leprosa que ataca certos animais; doença que ataca as oliveiras causando o amolecimento e a queda das azeitonas. |
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gatimonheiro |
Fazedor de trejeitos e momices, macaquice, gesticulações burlescas |
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geológico (corte) |
que se refere à geologia, a ciência que trata da origem e constituição da Terra, especialmente como revelada pelas rochas. |
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glotologia |
ciência da linguagem. estudo científico de uma língua; glossologia, glótica, lingüística. |
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|
glotológica |
relativo à glotologia, ciência da linguagem. |
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gnômica |
que se expressa por sentenças (do gr. gnome, ‘adágio’, ‘máxima’, ‘sentença’, ‘provérbio’. |
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gregarice |
Propriedade de fazer parte de uma grei, de um rebanho; que tende a viver em bando; aglomeração natural dos indivíduos de uma mesma espécie (vegetal ou animal); tendência de certos animais a viverem em grupos, para buscar alimentos, sem organização bem definida; nos seres humanos, a tendência a desejar sempre a companhia de outrem; sociabilidade. “A gregarice, de si, é apenas coesão de manada”. |
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gregário |
Relativo a grei. Diz-se de animal que faz parte de uma grei, de um rebanho, que tende a viver em bando. |
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harúspice |
Trata-se do sacerdote romano que, no sacrifício, adivinhava o futuro com base no exame das entranhas das vítimas. Os dicionários de Língua Portuguesa registram “arúspice” (latim: haruspice). |
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Hefaistos |
deus do fogo e da metalurgia, assimilado a Vulcano, dos romanos. |
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hendíade |
Figura de retórica. Uma idéia que se exprime em geral por um substantivo e um adjetivo (vivia no silêncio do escritório)passa a exprimir-se com dois substantivos ligados pelo conectivo de adição (vivia no silêncio e no escritório). |
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heril |
senhoril, nobre, próprio do senhor. |
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hermenêutica |
interpretação dos textos (filosóficos, religiosos, jurídios), dos símbolos, de fenômenos considerados enquanto signos. |
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hic-nunc-ismo |
(do latim hic ‘aqui” e nunc ‘agora’). ‘aquiagorismo’. |
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hic-nunc-ista |
O que é relativo a aqui-agora; diz-se daquele que se preocupa com e vive no aqui-agora. |
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hieronimiano |
Relativo a Jerônimo i.é: São Jerônimo, doutor da Igreja latina (347-420). Apologista vigoroso, a quem se deve a tradução da Bíblia em língua latina, denominada “Vulgata”, tratados e Cartas. |
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hipálage |
Figura retórica envolvendo sintaxe e semântica na transposição de relações naturais de dois elementos numa proposição, Viveu vida de menino pobre
transposição das relações naturais de dois elementos |
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hipocronia |
relativo à diminuição do tempo; hipocrônica |
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hipomorfêmica |
diminuição ou deficiência de morfema. |
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hipersemia |
linguagem mímica, com exagero dos sinais. |
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Homais |
Personagem do romance Madame Bovary, de Flaubert. |
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homínida |
pertencente aos hominídeos, semelhante ao homem; família de mamíferos, da ordem dos Primatas, a que pertence o gênero humano. |
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hominidade |
caráter e/ou propriedade de ser homem (hominalidade), com atributos de homem. |
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hominização |
O processo pelo qual a espécie humana se constituiu, tomando as características físicas, fisiológicas e psíquicas que a distinguem dos demais primatas. Essa distinção se dá especialmente com a linguagem. |
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homiziar |
dar abrigo; furtar(se) à vigilância ou à ação da justiça furtar. |
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hussita |
que ou aquele que segue a doutrina de Jan Huss (1372/3-1415), reformista tcheco, prógono de reformas eclesiásticas e sociais, popularizou na Boêmia o wiclefismo, seita do séc. XV, segundo a qual a prática das boas obras é indiferente para a salvação eterna. |
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ignoratio elenchi |
[Ver: da vida à vivência, n. 40, p. 117] |
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íncola |
habitante, morador |
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incunábulo |
momento inicial; origem, berço; livro impresso que data dos primeiros tempos da imprensa; obra rara. |
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indeuropéia (língua) |
grande família de línguas que se estende por quase toda a Europa e parte da Ásia, particularmente o Irã e parte da India. |
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inespacial |
Que não se mede, que não se sujeita ao espaço. |
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inficionar |
Infeccionar, contaminar, viciar... |
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infólio, ou in-fólio |
diz-se da folha de impressão dobrada ao meio, de que resultam cadernos com quatro páginas (no passado, páginas de 22 cm x 32 cm); diz-se do formato de livro assim obtido; livro com tal formato |
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infra-aristotélico |
referência ao desenvolvimento da hominidade anterior a Aristóteles, isto é, a fase em que o homem estava mais próximo do zoológico do que do homínico. A fase pré-lógica. |
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inimizar |
tornar inimigo, fazer inimigo. |
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inopina |
de forma imprevista ou súbita; de caráter extraordinário, surpreendente, singular |
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inserto |
O mesmo que inserido, intercalado, introduzido. |
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insubstancial |
que não é substancial, secundário, que não tem substância, sem fundamento. |
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intussuscepção |
Modo de crescimento dos organismos vivos, por transformação e incorporação dos elementos formadores, em contraste com o crescimento por aposição, que se observa nos minerais; invaginação de qualquer porção do tubo gastrintestinal em outra porção adjacente, inclusive após intervenção cirúrgica que modifique a continuidade do tubo gastrintestinal; ingestão, elaboração e assimilação dos alimentos; |
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ipsidade |
a propriedade de um indivíduo ser ele mesmo |
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italiota |
nome genérico das populações da Itália central antes do domínio romano |
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Jano |
Era o deus das Portas (janua), com dupla face. Em Roma, o templo de Jano só ficava aberto em tempo de guerra. O primeiro mês do ano, janeiro, era-lhe dedicado. |
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jejuno |
Em jejum, ignorante. |
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Joe Louis |
boxeador americano, nascido em 1914. |
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jônico |
natural ou habitante da Jônia (conjunto de colônias da Grécia antiga nas ilhas e no litoral asiático do mar Egeu); relativo à antiga Jônia, ou aos jônios; pertencente ou semelhante a uma das ordens arquitetônicas clássicas; relativo ou pertencente à escola considerada como o ponto de partida do pensamento filosófico ocidental (séc. VI a.C.), formada por um grupo de pensadores gregos que habitavam o litoral ocidental da Ásia Menor, entre os quais Tales de Mileto, Anaximandro, Anaxímenes de Mileto e Heráclito de Éfeso; diz-se de modo ('escala') que tem o dó como nota final (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó) [coincide com a escala maior]; diz-se de ou dialeto do grego antigo, falado na Jônia, que foi veículo de importantes realizações literárias; diz-se de pé métrico do sistema greco-latino; iônico, jônio. |
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jussiva |
diz respeito às orações imperativas. Qualquer coisa imperativa. (lat. v. iubere, que significa mandar). |
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lalicamente |
de forma articulada (gr. laléo = pronunciar sons articulados) |
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lalice |
tagarelice, capacidade ou ação de articular sons |
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Lindbergh |
aviador norte-americano (1902-1974), famoso por ter cruzado, em 1927, o oceano Atlântico, Nova York-Paris, em vôo sem escala. |
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lítica |
(gr. lithos ‘pedra’) relativo a pedra; relativo a lítio. |
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lustral |
relativo à purificação; (latim: lustrum: cerimônia pública de purificação); águas sagradas do rito da purificação. |
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madaleniano ou magdaleniano |
Era (civilização, período, sociedade, etc.) da pré-história definida graças aos vestígios descobertos nas cavernas de La Madeleine (Dordogne); último período do paleolítico superior (civilização do Renne) |
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marinismo |
estilo literário, introduzido pelo poeta italiano Gianbattista Marino (ou Marini -1569-1625) e em voga na Itália. Vale-se de linguagem e imagística exageradas e afetadas, que lembram o gongorismo espanhol. Exerceu influência no preciosismo francês da primeira metade do sXVII e na prosa barroca alemã |
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mastigóforo |
(do gr. mástiks,mástigos 'chicote, flagelo' + gr. phorós,ós,ón 'que leva, carrega para a frente') - vocábulo formado no próprio gr., mastigóforo (mastigophóros) - 'que porta um chicote' |
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mecenato |
qualidade, condição de mecenas; proteção dispensada por mecenas às artes, literatura, ciências etc., ou aos artistas, literatos, cientistas etc; apoio financeiro (sem vínculo direto com lucros) a realizações artísticas e culturais; patrocínio. |
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mentado / mentar |
(lembrado, recordado), provido de mente, de lembrança, de alma. Mente, alma, espírito, promovendo a circulação dos mentados, ajudar o homem diacrônico a reduzir a endocosmo intelectivo o cosmo externo, vital que o corpo interna na lembrança e a vivência elabora no tempo. |
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meridianizar |
o perfil animal tomando a posição do sol do meio dia. |
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merovíngio |
relativo à dinastia de reis francos fundada por Meroveu (séc. V) e consolidada por Clóvis I (465-511) e seus descendentes, que governaram a Gália e a Germânia de 500 a 751; relativo ao estilo artístico desenvolvido nesse período, resultante das tradições germânicas e célticas, a que se somam influências paleocristãs e bizantinas. |
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metassêmica |
relativo às mudanças de sentido. |
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metatática |
relativo a metataxe, processo sintático constituído de coordenação e subordinação. (ver: parataxe - coordenação; hipotaxe - subordinação) |
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micenense |
relativo à antiga Micena ou Micenas, cidade da Argólida ou cidade de Creta, na Grécia. |
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mimicismo |
mania de imitação, de mímica; referente ao uso da linguagem gesticulada. |
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mnemiatos |
Do grego mnéme, grego (= memória, lembrança,) + sufixo –ato (=-ado). São as lembranças, as coisas-eventos percebidas guardadas na memória. |
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molde /213/ |
Os três sintagmas do molde /213/ = /NVA/, coordenados entre si veiculam a relação opositiva agente – processo – paciente. O sintagma /1/ (= /V(erbo)/) representa um proceder ativo. O sintagma 2 (= /N(ome)/) interpreta o procededor agente. O sintagma /3/ (= /A(cusativo)/) mostra o objeto paciente. |
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monofrástica |
estrutura fabular monofrástica (unioracional) |
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monoptose |
(do grego ptôsis, eos ‘queda’); (elemento composicional) caso, flexão. Ptoseonomia (ou campenomia: do gr. kampé (curvatura, flexão) + nom(o) + ia) Parte da gramática que trata da flexão das palavras. Redução de flexões [ver poliptose] |
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mutuaria |
elativo a mútuo, empréstimo; aquele que recebe alguma coisa por empréstimo. |
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mutuável |
relativo a mútuo; cambiável, sujeito a troca..... |
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neopálio |
segundo o naturalista germânico Karl Vogt (1817-1895), é a camada de massa cinzenta desenvolvida nos mamíferos; neocórtex, isocórtex. |
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notandas |
que devem ser notadas |
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numericamente |
relativo a noúmenon, às coisas em si, apenas cogitáveis, por oposição a fainoúmenon, às coisas tais como aparecem. |
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Odin |
O principal dos deuses, na mitologia escandinava. Assimilado ao Wotan, da mitologia germânica. |
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-óico |
sufixo do gr. -oikos 'que habita os arredores', de oîkos,ou 'casa, habitação'; empregado em cultismos botânicos: autóico, dióico 'espécie em que existem indivíduos de sexos diferentes', heteróico, monóico, paróico, polióico, sinóico, trióico |
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onticidade |
Propriedade de ser ôntico, isto é, propriedade de pertencer ao ser ou de relacionar-se com o ser |
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ontogenia |
o desenvolvimento de um indivíduo desde a concepção até a idade adulta; ontogênese. |
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orate |
indivíduo louco, sem juízo, tresloucado; doido, idiota. |
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ortoepia / ortoépia |
latinização moderna órthoepìa, do gr. orthoépeia, 'linguagem ou estilo correto', ortoepia, ortoépia;
estudo tradicional e normativo que determina os caracteres fônicos, considerados cultos e relevantes, e a boa pronúncia (prosódia 'acentuação'; 'pronúncia'), a correção em sentido geral, contrapondo-se à variabilidade lingüística (esp. variantes livres de natureza regional, social etc.) e a ortofonia ('correção dos traços fonológicos'). |
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ouropéis |
imitação de ouro, falso ouro; falso brilho; aparência enganadora; estilo que encobre a pobreza de idéias ou idéias falsas. |
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Pacheco |
Pacheco (figura pomposa e ridícula, símbolo da mediocridade satisfeita e pomposa, personagem criado por Eça de Queirós em A Correspondência de Fradique Mendes) + -al |
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Panúrgio |
Personagem de Pantagruel, romance de François Rabelais (1494-1553). “Rebanho de Panúrgio” – referência aos carneiros que se jogam ao mar atrás daquele atirado à água pelo personagem. Referência ao impulso de seguir cegamente a um chefe, ou a um modismo. |
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pandectas |
gr. pandéktes,ou 'que compreende tudo (falando de um título de livro, espécie de dicionário universal)', no pl. 'coletânea de leis compiladas por Justiniano', compilação metódica das decisões dos juriconsultos romanos, coordenadas por ordem de Augusto e Justiniano e que constituem uma das quatro partes do Corpus Juris Civilis; compilação coordenada de regras, decisões ou prescrições sobre qualquer assunto, especialmente sobre matéria jurídica; resenha, resumo de livro ou artigo. |
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parálise |
(gr. parálysis) o mesmo que paralisia; privação ou diminuição da sensibilidade ou do movimento voluntário; entorpecimento, marasmo... |
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parataxe |
num enunciado, seqüência de frases justapostas, sem conjunção coordenativa; coordenação assindética. |
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parêmia |
curta alegoria ou provérbio. |
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pataréu |
patamar de escada. |
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pecúlio |
(lat. pecus = gado) dinheiro poupado e acumulado; bem particular. |
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pergaminho |
pele de caprino ou ovino, preparada com alume, própria para nela se escrever e para encadernação [A técnica foi aperfeiçoada no antigo reino de Pérgamo, nome que originou sua denominação.]; escrito ou documento feito com essa pele; (regionalismo) diploma de curso superior. |
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piteco |
(do gr. pithekos = macaco) exprime a idéia de macaco; espécie de macaco sem cauda. |
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pitecóide |
que tem a forma semelhante ao piteco, símio, primata, macaco, etc. |
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pletora |
superabundância ou excesso de qualquer coisa; exuberância. |
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plioceno |
quinta e última época do período terciário e que sucedeu ao mioceno. [Ver: da vida à vivência, p. 113, n.12] |
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plistoceno |
elativo à época mais antiga do período quaternário; pleistoceno. [Ver: da vida à vivência, p. 113, n.12] |
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polimorfêmica |
relativo a polimorfemismo; formação de palavras com vários morfemas. |
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pós-natural |
Período de desenvolvimento que se segue aos fenômenos naturais. |
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pós-românico |
período lingüístico que se segue ao românico ou de Roma; período das línguas românicas,../MOBILIDADE DO MORFEMA FABULAR.doc,p. 13 |
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pósteros |
os vindouros, os futuros, os sucessores |
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primeiridade |
propriedade do que vem primeiro... |
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Primo e Secundo |
São os dois functores do ato fabular ou ato de fala: o transmissor e o receptor. São dois símbolos e não dois personagens. Quando falam duas pessoas – Caio e Tício, por exemplo – cada um vai sendo Primo e Secundo, no suceder das intermitências dialogais. |
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procrastinar |
transferir para outro dia ou deixar para depois; adiar, delongar, postergar, protrair |
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progrediente |
que progride... que anda pra frente. |
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pró-homem |
aquele que se sobressai entre os demais; prócer, gigante; indivíduo importante, influente, cuja opinião é acatada; chefe, líder, magnata, potentado |
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prolação |
pronunciação; pronúncia; atividade de produzir sons articulados; ato ou efeito de proferir; |
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prolepse |
antecipação, antevisão; figura retórica que leva à previsão de objeções, e a refutá-las a priori; réplica a uma esperada objeção. |
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prótase |
primeira parte das antigas peças de teatro grego [divididas em três partes fixas - prótase, epítase e catástase], a prótase noticia o argumento e inicia seu desenvolvimento; exposição do assunto de um drama; numa construção sintática de duas partes relacionadas entre si, a prótase é a primeira,condicional da outra, a apódose; p.ex.: se estudar (prótase), fará boas provas (apódose). |
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psilose |
queda dos cabelos de origem patológica |
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psitaco |
(do gr. psittakós,oû 'papagaio', lat. psittàcus,i;) papagaio |
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psitacóide |
[psitac + óide ] que tem forma de papagaio [-óide tem matiz pejorativo]. |
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quididade |
Propriedade de ser quid, isto é, essência ou natureza real de algo |
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rapsodo |
na Grécia antiga, recitador profissional de poesias épicas; escritor de poesias; poeta, vate |
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Rathenau, W. |
sociólogo e estadista alemão (1867-1922), encarregado, durante a 1ª. Guerra mundial, de organizar o abastecimento do país com matérias-primas. Propõe, na racionalização da sociedade, planejamento sistemático da economia, sem eliminar as liberdades individuais. Faz crítica, que continua pertinente, à civilização moderna. continua pertinente. |
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real / Real |
real - é a coisa em Primo, o objeto mental, a idéia. [ver: Real].
Real - é a coisa em si, o Objeto em si, inclusive o homem biológico, base física do espírito. [ver: real] |
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recapitulação |
teoria tomada por alguns como verdadeira lei biológica: a ontogênese ou desenvolvimento do indivíduo seria uma repetição abreviada da filogenia ou história da espécie. |
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recluir |
encerrar em cárcere, em clausura. (mais usados: recluso, reclusão) |
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Remarque |
Erich Maria Remarque, escritor alemão (1898-1970). Soldado na Primeira Guerra Mundial. Autor de célebre romance Im Westen nichts Neues (1929; All Quiet on the Western Front). Tendo perdido a nacionalidade alemã, tornou-se cidadao Americano. Sua obra defende o movimento pacifista. |
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rêmora |
Tipo comum de peixe. |
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replenação |
[re-pleno-ar +cão] ato ou efeito de repletar, tornar repleto, cheio. |
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retentiva |
[do latim retentu, (particípio passado de retinere = reter) + -ivo]). faculdade humana pela qual se retêm na memória as impressões recebidas; retenção. Corresponde a um dos usos do termo memória, embora esse último se revista de significação altamente complexa |
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revoluta |
agitado, revolto, revolvido, confuso, enrolado |
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ronceiro |
(termo de marinha)navio de pouca marcha, que se movimenta com vagar, moroso,lento; que se move à custa de pancada ; que não é diligente, que tem pouca energia; indolente, pachorrento, preguiçoso. |
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salsugem |
Lodo que contém substâncias salinas; detritos que flutuam próximo das praias, portos, etc.; qualidade do que é salso. |
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santa-luzia-de-cinco-buracos |
Palmatória |
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sazão |
ocasião, momento, oportunidade |
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Secundo |
ver Primo e Secundo. |
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semetipso |
(Do latim: semet = forma acusativa e ablativa de suimet (met: partícula inseparável que se coloca no fim dos pronomes) + ipso (pronome demonstrativo latino) = o próprio). É uma extensão de feição – é a forma, a figura, o jeito de ser, o feitio que se dá ou que as coisas têm, delineamento da face, o jeitão. |
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sensoriedade |
propriedade do que é sensível ou sentido |
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serpentina |
lagarto ou serpente fabulosa, cujo olhar e cujo bafo, dizia-se, tinham o poder de matar; de longas patas traseiras e dedos com expansões laterais, o que lhes permite correr sobre a água; termo militar: antiga peça de artilharia, de bronze, para atirar balas de ferro |
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setemesinho |
diz-se da criança que nasce com sete meses. |
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sibi- |
sibi-dirigido - dirigido a si mesmo, por si mesmo, autônomo....(?)
sibi-realizaçào - a sibi-realização do Espírito absoluto
sibi-sistente - que existe em si e por si.... autônomo... |
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sideração |
ato ou efeito de siderar; aniquilação repentina; influência hip. de um astro sobre a vida ou a saúde de alguém; destruição repentina de forças vitais, por apoplexia, raio etc. |
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simbiose |
vida em comum ou reunião de dois ou mais organismos dessemelhantes, como no helotismo, parasitismo, mutualismo, comensalismo; vida em comum de dois animais ou vegetais de espécies diferentes em qualquer uma de várias relações. |
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simpatia |
afinidade ou correspondência entre dois ou mais corpos, pelas propriedades que os aproximam..... |
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sinalefa |
Reunião de duas sílabas em uma, por elisão, crase ou sinérese. |
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sinédoque |
tipo especial de metonímia baseada na relação de compreensão entre o significado original da palavra usadas e o conteúdo ou referente mentado. Casos comuns: parte pelo todo: bocas para alimentar (pessoas, filhos, etc.); gênero pela espécie ou vice-versa: a sociedade por 'a alta sociedade', a maldade do homem por 'da espécie humana'; singular pelo plural ou vice-versa: o velho merece respeito (os velhos) etc. |
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sinérese |
passagem de um hiato, no interior da palavra, a ditongo (p.ex.: ma-goa-do por ma-go-a-do) |
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sínese |
construção sintática na qual se leva mais em conta o sentido que o rigor da forma. |
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solipsismo |
vida ou conjunto dos hábitos de um indivíduo solitário; doutrina segundo a qual só existem, efetivamente, o eu e suas sensações, sendo os outros entes (seres humanos e objetos), como partícipes da única mente pensante, meras impressões sem existência própria, doutrina idealista jamais foi endossada integralmente por algum pensador. |
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sinergético |
Relativo à sinergia. |
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sinergia |
Simultaneidade de forças concorrentes; cooperação entre grupos ou pessoas. |
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sintonia |
estado de dois sistemas suscetíveis de emitir oscilações elétricas da mesma freqüência; igualdade de freqüência entre dois sistemas de vibrações; acordo mútuo, reciprocidade. |
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socialidade |
Propriedade de ser social |
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sodalício |
Sociedade de pessoas que vivem juntas ou em comum. |
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sodalidade |
propriedade da vida em comum... (lat. sodalis = companheiro) |
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solipsizante |
que tende para a solidão, para a solteirice. |
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soluto |
dissolvido; substância dissolvida |
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sopito |
(=sopitado, part. de sopitar) sonolento, serenado, abrandado, contido, reprimido... |
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suasório |
discurso suasório; convincente; persuasivo |
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talvegue |
(geografia) linha de maior profundidade no leito de um rio; Linha sinuosa, no fundo de um vale, pela qual as águas correm, e que divide os planos de duas encostas. |
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tentâmen |
Ato de tentar, tentativa, ensaio, tentame. |
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térmitas |
vários tipos de insetos isópteros; cupim. |
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téssera |
dado, com as faces marcadas, que servia de senha; cubo ou dado; tabuleta quadrada, em que os chefes militares traçavam as suas ordens... |
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tmese |
separação de dois elementos (normalmente adjacentes) que compõem uma palavra ou uma construção, pela inserção de um termo intermediário. Há tmese em ver-me-á, ter-te-ia, etc. |
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tomismo |
conjunto das doutrinas teológicas e filosóficas do pensador italiano santo Tomás de Aquino (1225-1274), consideradas o ponto culminante do pensamento escolástico, e nas quais se destaca a busca de uma harmonia entre o racionalismo aristotélico e a tradição revelada do cristianismo. |
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tomista |
relativo ao tomismo. Diz-se de ou pessoa adepta do tomismo. |
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transumpto |
(transunto) cópia de algo escrito; traslado; reprodução perfeita; o que deve ser imitado; exemplo, modelo |
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troquel |
forma para a cunhagem de moedas e medalhas. |
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ubiqüidade |
faculdade divina de estar concomitantemente presente em toda parte; fato de estar ou existir concomitantemente em todos os lugares, pessoas, coisas; grande rapidez com que se domina um espaço considerado (Ex.: a u. dos olhares infantis); qualidade do que existe em todos ou em praticamente todos os lugares. |
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uncial |
adjetivo de dois gêneros. Relativo a ou escrita us. pelos romanos a partir do séc. I e pelos gregos a partir do séc. IV, que se constituía de letras grandes, arredondadas e que, mesmo conservando a forma das maiúsculas, já prenunciavam as minúsculas carolinas |
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Valhala |
É, na mitologia escandinava, a residência dos deuses escandinavos, guardada pelos guerreiros mortos heroicamente em campos de batalha e recolhidos pelas Valquírias. |
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Valquíria |
(Mitologia escandinava) mensageira de Odin e divindade que que presidia o destino dos guerreiros. |
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ventura |
(forma nominal infinitivo futuro do verbo latino venire: venturus,-a, -um). Adjetivo aqui empregado com essa etimológia = que há de vir. |
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viático |
provisão de dinheiro ou comida para viagem; farnel, matolotagem (matutagem); a Eucaristia levada aos enfermos em sua residência, ou a moribundos. |
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vincar |
fazer vincos, fazer dobras.... |
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vivência |
é a translação e elaboração mental das repercussões que o Real deixa no espírito. |
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vocabulismo |
método lingüístico baseado no vocábulo. |
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vozeio |
ato ou efeito de vozear, emitir voz ou som, falar alto, clamar |
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zumbaia |
saudação cerimoniosa; reverência; mesura, cumprimento ou polidez exagerada, afetada; lisonjas interesseiras; elogios dirigidos a outrem, visando a obtenção de benevolência, favores, privilégios etc. |
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