Bando de Teatro Olodum: arte e militância na cidade de Salvador

 Samira Pinto Almeida*

Criado em 1990 por iniciativa do diretor Márcio Meirelles e em parceria com a agremiação Olodum, o Bando se firmou na cena baiana como um grupo de teatro negro engajado interessado em elaborar artisticamente aspectos sociais, identitários e culturais que fazem parte da vivência da população negra de Salvador. Apesar de ser um espaço marcado pela resistência negra desde o período colonial, seja no âmbito político (a exemplo da conjuração baiana ocorrida em 1798; e da revolta dos Malês, de 1835), seja na esfera cultural (por meio das religiões de origem africana, verdadeiros redutos de acumulação, produção, disseminação e preservação de valores e costumes elaborados pelos diferentes povos africanos em território americano; bem como da manifestação explícita e pioneira, iniciada na década de 1970, de certo orgulho da raça pelos blocos carnavalescos), faltava ainda a composição de uma estética afirmativa que reivindicasse esse legado nos palcos da cidade. Com o objetivo de suprir essa lacuna, Márcio Meirelles, diretor prestigiado no meio teatral por sua atuação no grupo de vanguarda Avelãz y Avestrus, tomou para si a responsabilidade de formar uma companhia apenas com atores negros, capaz de produzir dramaturgia e encenação que refletisse os símbolos da baianidade.

A primeira seleção dos integrantes da trupe foi realizada na casa do Benin no mês de outubro de 1990, durante quatro dias intensos de testes de interpretação, dança, canto e trabalho musical. Visando garantir a diversidade dentro do grupo, exigiu-se dos atores apenas certa aptidão para o teatro, interesse pela temática racial e, devido à ausência de recursos, disponibilidade para participar das atividades semanais sem remuneração. Formou-se, assim, um coletivo heterogêneo composto de atores provenientes do teatro profissional e amador, bem como de pessoas que nunca haviam pisado no palco até aquele momento. Da centena de participantes presentes na seleção, ficaram cerca de trinta (muitos deles ainda em atuação no Bando) que receberam treinamento de voz, movimentação cênica, iniciação musical e interpretação; atividades ministradas por artistas de renome, tais como Chica Carelli, Leda Ornelas, Mestre Neguinho do Samba, Sérgio Souto. Tal método de seleção continua em vigor no grupo, mantendo o espírito do projeto inicial de reunir pessoas provenientes de extratos sociais e percepções estéticas/culturais múltiplas em torno de um objetivo comum. Para desenvolver uma estética própria, o grupo investe no aprimoramento artístico de modo a garantir que as diferentes vozes encontrem um modo de expressão compartilhado. Segundo Evani Lima, é recorrente no Bando cursos e oficinas de caráter teórico e prático, tais como “Música – percussão, toque de instrumentos, ritmos afros e ritmos tocados para orixás; Corpo – condicionamento físico, dança afro (ou dança dos orixás), yoga; Voz – canto, interpretação vocal; Teatro – interpretação, dicção, leitura dramática” (LIMA, 2010, p. 181). Essa formação continuada não se resume ao universo artístico, ela também envolve o aprendizado cultural, o desenvolvimento da identidade racial, o fortalecimento do discurso militante.

A base de influência do Bando é a cultura negra, elaborada e transmitida pelo discurso oral “de forma direta, dinâmica, pessoal e intergrupal” (LUZ, 2011, p. 99), e que se manifesta como cosmovisão nas religiões de matriz africana. Marco Luz (2011, p. 141) explica que a religião é a ponte de ligação do sujeito com o sagrado, fornecendo aos fiéis modelos de sociabilidade que colaboram para a construção de identidades dentro e fora dos espaços de culto. Além de promover a assunção do ser negro, bem como a integração do sujeito a uma comunidade acolhedora (em tudo diferente da realidade fora do “terreiro”, realidade, vale lembrar, sempre opressora e que criminaliza e nega direitos aos não-brancos), o candomblé fornece ainda um sistema de códigos e linguagens complexo e articulado. Dança, canto, toque percussivo são apenas as linguagens mais evidentes; há também hábitos alimentares específicos; vestimentas sagradas; esculturas, pinturas, poemas e narrativas criadas em processos singulares, resultando em uma forma original; gestos cotidianos, modos de organizar o espaço e um jeito especial de lidar com as cores. Valendo-se desse rico universo, tomado respeitosamente como fonte de pesquisa, o Bando desenvolve a criação artística desvinculada do ambiente sagrado.

Na sala de ensaio, a história dos orixás é transportada para a performance corporal, auxiliando também na criação de personagens e, especialmente, na singularização da personalidade do ser ficcional por meio de exercícios variados – isto é, não necessariamente a personagem, em sua versão “final”, terá alguma relação com as deidades, trata-se antes de um estágio de aproximação e testes. A dança e a execução musical ao vivo (calcadas nos ritmos de origem negra – africana ou diaspórica) são linguagens trazidas para o palco, senão em todos, na maioria dos espetáculos do grupo e cumprem função essencial na construção dramática. Conforme observa Lima (2010, p. 199), longe de servir de ilustração ou coreografia, toda a movimentação cênica do Bando reconstrói a expressão negra encontrada no cotidiano da cidade e nos rituais dos orixás, corporeidades apropriadas e traduzidas com liberdade pelos atores. A depender da temática do espetáculo, o figurino também pode dialogar com trajes típicos e com as simbologias do candomblé, a exemplo da vestimenta da baiana, vendedora de acarajé; das guias ou cordão de Santo, que cumprem função de proteção e afirmação religiosa para a personagem; de roupas e adereços cuja coloração remete a determinada entidade religiosa. Contudo, é preciso observar que o coletivo não se deixa limitar por uma perspectiva afrocentrada; ele dialoga também com outras culturas e possibilidades estéticas – a exemplo dos exercícios de yoga, inseridos no treino continuado para ampliar a consciência corporal/postural – abertura que enriquece o repertório do ator-criador. Em sua dissertação sobre o espetáculo Bença, Vinícius Lírio (2011, p. 33) descreve e analisa com riqueza de detalhes o modo como o grupo soteropolitano se vale das mais diversas referências culturais, compondo uma miscelânea singular formada por uma dimensão afro-brasileira (extraída da paisagem de Salvador), do universo euro-americano (resultado do embate entre cultura global e local) e do universo metafísico (centrado na memória ancestral).

Até o presente momento, o Bando produziu vinte e cinco espetáculos (quase um espetáculo inédito por ano de atuação), sendo 11 deles adaptações de textos clássicos e populares e 14 calcados em dramaturgia própria. Isso, é claro, se não contarmos as diferentes versões de peças já consagradas, como O Paí, Ó!, cujo texto dramático vem sofrendo alterações com a passagem dos anos e com a mudança do elenco. Seguindo a tradição Griot, quando um ator se despede do grupo, ele tem a missão de transmitir a memória de sua personagem ao colega, cabendo ao integrante que assumir o papel a tarefa de reelaborar essa memória e adaptá-la à nova corporeidade, a um novo modo de expressão. Apesar da diversidade temática presente na vasta dramaturgia do Bando, creio ser possível afirmar existir três grandes motes que se entrecruzam: a representação da cidade de Salvador, de identidades negras e de fatos históricos. A trilogia do Pelô é um bom exemplo de como tais motes se articulam. Composta pelas peças Essa é nossa praia, Ó Paí, Ó! e Bai Bai, Pelô, a trilogia esboça imagens do centro histórico de Salvador ora focalizando personagens emblemáticas, tais como a lavadeira, o malandro, a prostituta, o policial; ora enfatizando o uso descontraído e popular da língua por sujeitos imersos em uma dura realidade; ora revelando o lado perverso da revitalização do Pelourinho ao expor o fenômeno da gentrificação. Nos espetáculos derivados desses textos, as identidades negras são expressas na fala, no gestual, na presença do corpo do ator, na roupa trazida por ele; e, posto que as identidades são construídas socialmente, o espaço público aparece como um motor importante para a confrontação das personagens e para a afirmação identitária.

Obviamente, em cada espetáculo, determinada temática ganha destaque pela luz dos holofotes, destaque sempre atrelado à crítica ao status quo. Esta última foi se tornando mais ácida com o passar do tempo e com o crescente engajamento dos integrantes do grupo. Se nas primeiras peças a denúncia social, ainda que contundente, é embalada pelo riso, pelo deboche; outras tecem com agudeza a crítica ao racismo e a todas as consequências dele decorrente, desferindo golpes sem misericórdia no espectador. É este o caso de Cabaré da Rrrrraça – obra que discute a reivindicação de identidades subalternizadas na era do capitalismo, mostrando formas modernas de comercialização do self negro –, de Relato de uma guerra que (não) acabou – cuja temática gira em torno da greve da polícia em 2001, responsável por uma onda de violência que tomou conta da capital baiana –, de Zumbi – peça que transpõe a resistência do quilombo mais famoso das américas para o contexto de ocupação da cidade por sujeitos que tem a própria cidadania negada pelo Estado. O Bando sofreu os mais diversos ataques por abordar de forma tão incisiva temas caros à população negra, mas de “mau gosto” para as classes privilegiadas. A trupe chegou a ser acusada de praticar racismo reverso numa polêmica envolvendo a estreia de Cabaré da Rrrrraça, por ocasião da divulgação nos meios de comunicação sobre um desconto de 50% oferecido àqueles que se autodeclarassem negro no momento da compra do ingresso – na verdade, uma estratégia encontrada pelo Bando para fazer o espectador refletir sobre a própria identidade. Além disso, em muitos momentos, os atores foram contestados em termos de capacidade artística e tiveram de lutar contra o rótulo injusto de sujeitos “recuperados” pelo teatro devido ao teor panfletário dos espetáculos e à “confusão” da crítica especializada que misturava a realidade da personagem de ficção (geralmente, uma figura marginalizada) com a da pessoa do ator.

Longe de se tratar de uma construção cênica calcada na expressão direta das experiências vividas pelos atores, os espetáculos do grupo são a síntese de um trabalho longo de pesquisa de campo e de discussões dos artistas sobre a sociedade brasileira e seus processos de exclusão, posteriormente transformados na sala de ensaio em material dramático. Para a feitura de Bai Bai, Pelô, por exemplo, o Bando se aproximou de “moradores do lugar – que permaneceram e que saíram – líderes comunitários, entidades culturais, além de [realizar] debates com a presença dos órgãos públicos da sociedade civil organizada, da universidade, de comerciantes” (DANTAS, 1995, p. 50). Os textos dramáticos nascem a partir de processos colaborativos, nos quais os atores tomam a frente da criação improvisando cenas orientadas pelo diretor ou por um dramaturgo convidado. Márcio Meirelles e Chica Carelli dividiram as funções de escrita dramatúrgica e cenografia de 1990 até meados de 2010. Hoje, a tomada de decisões artísticas e administrativas do grupo fica a cargo das atrizes Valdinéia Soriano e Cássia Vale e dos atores Jorge Washington, Ridson Reis e Fábio Santana. O colegiado formado exclusivamente por artistas negros é um dos resultados do amadurecimento político do coletivo, uma vez que, agora, a reivindicação por novos espaços para a população de cor deixa de ser apenas uma questão levantada pelos espetáculos, apresentando-se também em sua forma concreta, no gerenciamento de um grupo que investe, cotidianamente, na autonomia e no protagonismo negro nas diferentes áreas ligadas ao fazer teatral.

A força da militância do Bando enquanto organização é fruto da soma de uma responsabilidade política exercida pelos atores dentro e fora do teatro, em suas comunidades de origem. Diga-se de passagem, muitos deles apresentavam uma postura engajada antes mesmo de ingressarem ao grupo de teatro negro em questão. Jorge Washington, por exemplo, desde muito jovem milita pelas causas do movimento negro, participa ativamente das atividades dos blocos soteropolitanos de resistência negra, mantém relações próximas com lideranças de instituições e de movimentos populares reivindicatórios, além de afirmar sua identidade racial visualmente, por meio do cabelo dread e de seus colares cheios de história. Em suas ações artísticas-políticas, os integrantes do Bando promovem projetos sociais (com destaque para o projeto “Erê”, desenvolvido com crianças e adolescentes em situação de risco, realizado já nos primeiros anos de existência do coletivo, em 1991), fomentam o teatro negro em Salvador (a exemplo dos festivais e programações especiais tais como “A cena tá preta” e “Terças Pretas”), colaboram para o aprimoramento de grupos amadores periféricos (por meio do projeto “Tomaladacá”, que tem por objetivo fornecer orientação artística e espaço adequado para as atividades, garantindo assim maior visibilidade às trupes).

Merece menção especial os Fóruns de Performance Negra, realizados pelo Bando em parceria com a classe artística negra a partir de 2005. A primeira edição – criada, inicialmente, com o objetivo de reunir diretores negros em torno da marcha Zumbi +10 em conjunto com a Companhia dos Comuns – revelou a multiplicidade e a potência de linguagens artísticas centradas na questão racial. Compareceram ao evento mais de 50 grupos e instituições de arte negra, além de intelectuais e militantes. Dentre as atividades que incluíam palestras e mesas redondas, foram criados grupos de trabalho que se dedicaram a construir propostas visando a organização da classe, focalizando medidas concretas para o aprimoramento e a manutenção dos grupos independentes (por meio da troca de experiências sobre os processos artísticos e informações sobre projetos e editais de fomento à cultura), bem como para o fortalecimento da comunicação entre os coletivos, a fim de contribuir para o desenvolvimento, divulgação e a preservação da arte e da cultura negra no país. As edições posteriores seguiram o mesmo perfil e contaram com a crescente adesão de artistas: 66 coletivos participaram da segunda edição (de 2006), 160 na terceira (de 2009) e, na quarta (de 2015), há notícias da expectativa de mais de 80 grupos participantes afora o público esperado superior a 300 pessoas. Cresceram também as atividades oferecidas nos fóruns que passaram a incluir lançamentos de livros, apresentações artísticas, oficinas de formação. A partir da mobilização promovida pelo evento, os grupos participantes puderam reivindicar políticas públicas específicas para a produção de arte negra. Os resultados dessa luta estão expressos nos editais de fomento mais recentes, organizados agora por temática com o objetivo de contemplar os grupos de expressão negra, bem como no destino de verbas para entidades geridas por artistas negros – em 2014, 4 milhões foram repartidos por 45 projetos segundo informação disponível no site Geledés.

O trabalho do Bando é pertinente porque, para além da estética inovadora levada à cena e dos inúmeros eventos que promove na cidade de Salvador, consegue garantir a presença negra em todas as pontas do processo: administração, criação, execução, recepção. Sabe-se (graças às pesquisas acadêmicas e aos relatos dos próprios atores) que o público fiel do grupo é majoritariamente negro, confiança conquistada pela qualidade artística e pela relevância histórica dos espetáculos, bem como pelo esforço do próprio grupo em trazer para o teatro os familiares, amigos, conhecidos, parceiros – pessoas próximas ao elenco que, quando tocadas pela representação cênica, transmitem o convite para os seus conhecidos, ampliando a cada temporada o número de espectadores. Diga-se de passagem, o público do Bando já não se limita mais à cidade de Salvador. Hoje, em todo o país há quem já tenha visto o filme Ó paí Ó!, adaptação da peça de 1993, e a série de mesmo nome produzida e exibida pela rede Globo. Além disso, artistas como Lázaro Ramos e Érico Brás, que iniciaram a carreira no grupo baiano, tem lugar garantido na programação da emissora citada, sendo prestigiados também pelas mídias em geral.

A carreira internacional do Bando foi iniciada quando o nome do grupo chegou a Londres (por meio da adaptação em inglês do espetáculo Zumbi) e em Portugal (graças ao intercambio feito por Leno Sacramento e Arlete Dias). Anos mais tarde, todo o coletivo foi à capital da Inglaterra em sua primeira turnê e por lá ficou em cartaz durante o mês de junho de 1996 com o espetáculo Xirê-Erê pra toda vida. Parcerias internacionais também acontecem esporadicamente, a exemplo do espetáculo Medeamaterial, de 1993, que contou com a colaboração de Heiner Goebbels. As premiações, por sua vez, tardaram, mas chegaram: Lázaro Ramos foi escolhido pela Comissão do prêmio Copene de Teatro como melhor ator coadjuvante da cena baiana em 2001 pelo papel em Ó paí, Ó!; já em 2002, Márcio Meirelles levou o Prêmio Braskem de Teatro na categoria melhor diretor pelo espetáculo Relato de uma guerra que (não) acabou.

Para finalizar, gostaria de relembrar uma questão colocada por Florestan Fernandes na obra O negro no mundo dos brancos, um clássico que mudou os rumos dos estudos sociais no país. A pergunta lançada pelo sociólogo é a seguinte: “...e o ‘negro’ – o que o teatro deve oferecer-lhe como incentivo, fonte de reeducação e meio de integração na liberdade?” (FERNANDES, 2007, p. 223). O Bando responde a essa questão construindo laços com a cidade e convidando a população local a se sentir representada por um projeto erguido coletivamente. Ao espectador negro – cujos traços e tom de pele são recusados pelas capas de revista, pela televisão e demais meios de comunicação – é oferecido uma arte calcada no discurso antirracismo (articulado de modo a convidá-lo a aderir a essa luta) cuja estética comunga de sua realidade social (porque nascida de pesquisa intensa) e encenada por atores afrodescendentes com os quais tal espectador tem grandes chances de se identificar. Assim, o Bando de Teatro Olodum elabora imagens positivas do povo negro, contribuindo para a assunção da identidade racial de seu público e para a desconstrução da História edificada pelas elites. Com golpes precisos de beleza, o grupo de teatro negro engajado esculpe nos destroços dessa História as memórias e as vivências de uma parcela significativa da nação brasileira.


REFERÊNCIAS

DANTAS, Marcelo. A história: Baiano teatro da vida. In: MEIRELLES, Marcio. Trilogia do Pelô: Essa é Nossa Praia; Ó Paí Ó!; Bai Bai, Pelô. Salvador: FCJA; Copene; Grupo Cultural Olodum, 1995. p. 43-52.

FERNANDES, Florestan. O negro no mundo dos brancos. 2. ed. revista. São Paulo: Global, 2007.

LIMA, Evani Tavares. Um olhar sobre o Teatro Negro do Teatro Experimental do Negro e do Bando de Teatro Olodum. 2010. 307 f. Tese (Doutorado em Artes) – Programa de Pós-Graduação do Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 2010.

LÍRIO, Vinícius da Silva. Bença às teatralidades híbridas: o movimento cênico transcultural do Bando de Teatro Olodum. 2011. 206 f. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas, Escola de Teatro e Escola de Dança, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2011.

LUZ, Marco Aurélio. Cultura negra e ideologia do recalque. 3. Ed. Salvador: EDUFBA; Rio de Janeiro: Pallas, 2011.

MEIRELLES, Marcio. Trilogia do Pelô: Essa é Nossa Praia; Ó Paí Ó!; Bai Bai, Pelô. Salvador: FCJA; Copene; Grupo Cultural Olodum, 1995.

MELLO, Gustavo; BAIRROS, Luiza (Org.). I Fórum Nacional de Performance Negra. Salvador: Teatro Vila Velha, 2005.

MELLO, Gustavo (Org.). II Fórum Nacional de Performance Negra. Salvador: Teatro Vila Velha, 2006.

_______. III Fórum Nacional de Performance Negra. Salvador: Teatro Vila Velha, 2009.

UZEL, Marcos. O teatro do Bando: negro, baiano, popular. Salvador: P555 Edições, 2003.

Sites consultados:

BANDO DE TEATRO OLODUM. Disponível em: <http://bandodeteatro.blogspot.com.br/>. Acesso: 08 ago. 2017.

BANDO DE TEATRO OLODUM. Disponível em: < http://www.teatrovilavelha.com.br/gresidentes/bando.htm >. Acesso: 08 ago. 2017.

BLOG DO VILA. Bando de Teatro Olodum realiza projeto Terças Pretas em maio. Salvador: Blog do Vila, 16 maio 2017. Disponível em: <http://blogdovila.blogspot.com.br/2017/05/bando-de-teatro-olodum-realiza-projeto.html> Acesso: 08 ago. 2017.

BLOG DO VILA. Festival “A Cena Tá Preta” celebra arte negra com teatro, música, moda, dança e cinema em Salvador. Salvador: Blog do Vila, 27 out. 2016. Disponível em: <http://blogdovila.blogspot.com.br/2016/10/festival-cena-ta-preta-celebra-arte.html> Acesso: 08 ago. 2017.

GELEDÉS. Instituto da Mulher Negra. IV Fórum Nacional de Performance Negra reunirá artistas de todo país em Salvador. São Paulo: Geledés, 16 dez. 2015. Disponível em: <https://www.geledes.org.br/iv-forum-nacional-de-performance-negra-reunira-artistas-de-todo-pais-em-salvador/#gs.wuyJxwk> Acesso em: 20 jul. 2017.


* Samira Pinto Almeida é doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Estudos Literários pela UFMG