Outras faces do poeta: prosa e poesia de Cruz e Sousa em Últimos inéditos

Gustavo Tanus*

“As minhas rimas humildes
As minhas c’roas e bravos,
Que arrojarei aos das lides
Da redenção dos escravos.

E nos triunfos mais brancos
Dos seus litígios supernos,
Lhes caiam louros, nos flancos,
Os bons aplausos modernos!...”

(Cruz e Sousa, Aleluia).

 

O livro Últimos inéditos: prosa & poesia, organizado pelo escritor e pesquisador Uelinton Farias Alves, que é considerado a maior autoridade brasileira sobre vida e obra de Cruz e Sousa, compila textos do poeta catarinense, publicados, em sua maioria, em páginas de jornais, sob as mais variadas máscaras em diversos pseudônimos. Tal empreitada, ademais de ser hercúlea, haja vista a intensa atividade do nosso primeiro simbolista, é tarefa importante para a constituição de uma documentação dos escritos, “textos circunstanciais, feitos para jornais, muitos dos quais efêmeros, quiçá alternativos [...]” (SOUSA; ALVES, 2013, p. 23), concorrentes a sua obra canônica. Estes, por suplemento, deverão auxiliar os pesquisadores da poesia do poeta simbolista podendo “[...] servir de base para novos estudos, sobretudo biográficos, uma vez que a fase de juventude do poeta é ainda bastante obscura [...]” (SOUSA; ALVES, 2013, p. 25), concomitante ao prazer da descoberta de um outro Cruz e Sousa.

O poeta João da Cruz e Sousa, nascido a 24 de novembro de 1861, na cidade de Desterro (atual Florianópolis), em Santa Catarina, era filho de negros escravizados libertos por um militar, o qual seria seu tutor até a adolescência, o que lhe permitiu acesso a uma boa instrução. Após a morte de seu padrinho, o poeta deixa os estudos e inicia a escrita de crônicas abolicionistas na imprensa catarinense.1 Colaborador em diversos jornais, integra, com B. Lopes e Oscar Rosas o primeiro grupo simbolista brasileiro. Impedido de assumir, por questão da cor da pele, o cargo de promotor em Laguna para o qual fora nomeado, Cruz e Sousa muda-se para o Rio de Janeiro, cidade em que viveu grande parte das dificuldades e impedimentos. Enfermo, atacado pela tuberculose, o poeta foi levado por amigos a uma estação de cura em Minas Gerais, na tentativa de que se recuperasse. Ali, morreria, em 1898, aos 36 anos, “[...] golfando sangue, alucinado pela tísica, [...] [em] um final trágico e desrespeitoso”. (ALVES, 2013, p. 33).

Uelinton Faria Alves, natural do Rio de Janeiro, é jornalista de formação, professor, escritor, biógrafo e crítico literário, estudioso do século XIX, mais detidamente estudioso da obra de Sousa Cruz. Publicou dezenas de livros, os quais se destacam José do Patrocínio: a imorredoura cor do bronze (2010), o romance Os crimes do rio vermelho (2010) e Reencontro com Cruz e Sousa, este premiado, em 1991, pela Academia Brasileira de Letras. Com o livro Cruz e Sousa: Dante negro do Brasil foi finalista do Prêmio Jabuti, em 2009, na categoria Biografia. No cinema, escritor foi consultor para o longa-metragem de Sylvio Back, Cruz e Sousa: o poeta do desterro. Ainda, foi curador da I FLINK SAMPA, Afroétnica – Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra.

Em entrevista concedida a Ana Paula Fanon, publicada no Portal Literal, Uelinton Alves declarou ter tido contato com a poesia de Cruz e Sousa ainda na infância, curiosidade levada ao ensino médio, e que o acompanhou até o curso superior. Deste despertar do interesse, ele se enveredou na pesquisa da vida e obra do grande poeta simbolista brasileiro, em que reelabora outro olhar sobre sua obra, para além da poesia em prosa de Missal e do livro de poemas Broquéis, o que contribui para consideração de que Cruz e Sousa, ademais de poeta, também era um intelectual ativo contra o preconceito racial do qual fora vítima no decorrer de sua trajetória.

Cruz e Sousa cumpre um papel fundamental para a literatura brasileira. Tenho dito que ele descende diretamente de cidadãos escravizados, ou seja, é negro sem mescla do sangue europeu. Na literatura criar um modo de expressão literária única no Brasil, denominada simbolista, considerada uma escola entre nós. Isto o coloca na linha de frente do movimento literário, dando-o a primazia como um dos mais importantes poetas da literatura brasileira de todos os tempos. Isto é muito importante para a nossa história como negros e negras. (ALVES, 2010, s.p.).

Em Últimos inéditos: prosa e poesia, Uelinton Alves reuniu a produção inédita, escrita entre os anos de 1881 e 1895, de Cruz e Sousa dispersa em jornais e outros periódicos e que ainda não fora publicada em obra definitiva. Nestes textos, é revelado outro lado do poeta simbolista, “irônico, galhofeiro e, muitas vezes, agressivo, mas, ao mesmo tempo, lírico e romântico.”2 O livro divide-se em prosa e poesia inéditas, em que Cruz e Sousa apresenta sua face abolicionista e antimonárquica, em defesa da abolição da escravatura e da implantação do regime republicano.

Na seção dedicada à prosa, há o terceiro capítulo, ainda inédito em livro, de um possível romance nomeado “Margarida”, publicado no folhetim Colombo, da cidade do Desterro. Como afirma o organizador, “São traços ligeiros de um idílio sentimental, bem ao gosto do mais menoscabado romantismo, já ultrapassado [...]” (ALVES, 2013, p. 26), mas que revelam outra face do poeta em “seu projeto e do seu aprendizado como escritor”. (ALVES, 2013, p. 26).

As outras prosas que se seguem revelam um Cruz e Sousa ora irônico, ora sarcástico, criticando a corrupção do gênio, do caráter de figuras de seu tempo, apresentando a degeneração do político em manter a velha prática dos favores, da “algibeira”, sem observar o que era indispensável à população.

Em “Francisco Barbosa”, Zat, pseudônimo utilizado por Cruz e Sousa, critica essa personalidade, questionando sua competência artística e compara esse homem a uma caixa de música, “[...] que anda, que fala, que gesticula e que tem a petulância selvagem de Sr. artista...”. (SOUSA; ALVES, 2013, p. 46). Em meio a outros textos de uma crítica mordaz às pessoas, políticos ou não, é possível encontrar “Palmas e flores”, um texto elogioso à boa iniciativa de uma personalidade local, um professor de arte que premiou alunos que se distinguiram no estudo. Cruz e Sousa, assinando como Zé K., em nome do jornal O moleque, “que nunca regateou a verdade, na altura dos assuntos de que trata [...]” se mostra aberto às boas iniciativas, “molhando a pena nas tintas mais simpáticas da sinceridade do coração”. (SOUSA; ALVES, 2013, p. 62).

Em “Com os meus botões...”, o poeta constrói uma prosa metalinguística, tratando a falta de assunto para a matéria do jornal. É interessante notar que tal metalinguagem presta-se a questionar colegas de imprensa que, se encontrando sem assunto para escrever, “transcrevem tudo o que acham [...] sacrificando, mesmo o paladar artístico e literário [...]. São como os fonógrafos, reproduzem a retórica do estômago”. (SOUSA; ALVES, 2013, p. 49).

A prosa intitulada “Zigue-zagues” profere uma crítica ao atraso canhestro da população desterrense, cujas ideias abolicionistas, que ele crê como o progresso, “não chegam a tomar proporções da borboleta, [...] [ficando] na lagarta.” (SOUSA; ALVES, 2013, p. 52).

Afeito aos valores humanistas, grande leitor de filosofia e literatura, o poeta difunde os preceitos da Revolução Francesa, que lhes eram tão caros – a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade. Na crônica “A Bastilha” – homenagem ao aniversário do evento histórico – faz uma leitura da representação dessa edificação, de prisão de um Estado monarquista a símbolo da “autonomia dos verdadeiros cidadãos”. (SOUSA; ALVES, 2013, p. 56).

Já em “Praia do Menino Deus” é trabalhado o tema da conservação de um bem público, melhor dizendo, um bem natural, a praia, frente ao desleixo dos políticos na inspeção, no cumprimento do dever de zelar desse patrimônio natural da cidade. E acreditando na impossibilidade de seu discurso, “[...] as chicotadas da nossa pena [...]” (SOUSA; ALVES, 2013, p. 58) não tocar ao poder público, o poeta delineia o papel da imprensa, de administradora do “bem estar do povo”, pensamento tão urgente quanto necessário aos dias de hoje.

Em “Trancos e barrancos”, assinado pelo pseudônimo Zé K., faz-se uma crônica do que a população não espera ver nos políticos. Entretanto, de maneira prodigiosa percebe-se que esses desejos são demonstrações de práticas e condutas já existentes nos mesmos. Por sua vez “Cousas e lousas” (SOUSA; ALVES, 2013, p. 63-64), trata de um evento importante, a queda do gabinete Dantas, encarregado de “solucionar” o “problema” da escravidão. Cruz e Sousa critica os políticos responsáveis pelo acontecimento e o povo que não protestou. Para o poeta, o exercício do poder possui duas faces: “se uma política esbanja os cofres públicos, outra diz que não há verba e vão continuando, a despeito de tudo, as faltas e as necessidades da terra.” E, dentre as necessidades, a mais importante era a libertação dos escravos.

O texto “Para se ler amanhã” apresenta afirmações que precedem a repetição do refrão: “Viva o dia 7 de setembro!”. Esse paralelismo responsabiliza o dia da independência como causador de cada uma dessas afirmativas. Assim:

Ainda há escravos no Brasil!...
Viva o dia 7 de setembro.
Caiu o ministério Dantas!
Viva o dia 7 de setembro.
[...]
Tiradentes foi morto pela monarquia!
Viva o dia 7 de setembro.
[...]
O povo morre sobrecarregado de impostos...
Viva o dia 7 de setembro.
O país tem produzido retórica e política de algibeira!
Viva o dia 7 de setembro. [...]
(SOUSA; ALVES, 2013, p. 68).

Outros textos possuem características diferentes, mas todos parecem ter o mesmo fim: ser oposição ao conservadorismo que não permite o “progresso da terra”, que deveria ser, para ele, república sem escravidão. Para isso, ele critica políticas, políticos e aqueles que, não sendo políticos, são correligionários destes. Tais textos revelam um Cruz e Sousa sem misericórdia com a calúnia, com as figuras de pensamentos vacilantes e de discursos claudicantes. Demonstra o vício que as instituições oficiais já mantinham, de morosidade, da falta de preocupação com aqueles para os quais elas existem. “Dr. Da Saúde, mais saúde de dever, quando se trata de saúde”. (SOUSA; ALVES, 2013, p. 79).

Dos 22 “Piparotes”, crônicas-cascudos, contrapondo a “Voz do povo”, desejosa de mudanças, com a “Noz do povo”, metáfora da iniciativa do imperador de “dar nozes à quem não tem dentes” (2013, p. 87), percebe-se o desejo de “[...] esvergalhar com a crítica a hipocrisia que amolece o cérebro e a religiosidade automática que cega a razão e faz abismá-la no antro da dúvida” (“Piparote 2”, p. 81-82). Trata ainda de acontecimentos rotineiros ou regionais, como festins religiosos, de uma declaração idiota feita por um local; reclama das condições deploráveis de higiene e conservação de bens públicos; faz críticas a espetáculos; trata da agenda de festas; de informação sobre recebimento de verba para uma localidade; de recebimento de livros, de periódicos de outros clubs de ideologia similar à do poeta; noticia a entrega de cartas de liberdade; o atendimento a reclamações, a inauguração de estabelecimento cultural, os atos administrativos sem propósitos, entre outros. Mas aborda grandes questões de seu tempo, como a indenização que os “possuidores de escravos” receberiam, após a abolição: “E quem indenizou os míseros escravos da sua eterna noite de treva, das suas agonias, das suas aflições, das suas lágrimas?!” (SOUSA; ALVES, 2013, p. 87).

Na seção “Outros textos”, os escritos parecem mais ensaísticos, exposição mais desenvolvida, mais literária de temas como: instrução pública, em que trata da educação naquilo como se dá e como deveria ser; a chegada da primavera ou mesmo a estação de colheita, do renascimento da natureza em cores diversas em relação ao olhar atormentado do homem ou apenas visão otimista sobre a natureza; sobre as crianças, em que é lançado um olhar nostálgico sobre a infância, sua educação, sua generosidade, em relação ao “doloroso e pungente pessimismo humano” de seu mestre; casas, em que debate a questão da luta da população por moradia pela elevação dos preços dos aluguéis; ainda, críticas de mais fôlego a outros escritores e obras; a vida; o sol; o amor etc. Cores, sabores, ecos, ritmos, sons, expressão poética e artística. Com escritos menos cáusticos e irônicos, menos sarcásticos ou zombeteiros, esta seção possui textos mais fluidos, menos tensos porque o “cálculo” da expressividade é outro.

A segunda parte do livro é composta dos versos do poeta que, por algum motivo, não constam de sua obra publicada em livro. Tais versos se agrupam em formas poéticas diversas e variados temas. Ademais da temática incomum do poema “Ao jantar”, vale destacar a sonoridade dos seus tercetos: “[...] Que foi? Foi a faca, má, está cotó / Que o dedo me cortou sem pena e dó / Resvalando da mão, no chão, certeira. / Fiquei triste e... a barriga descontente / O apetite perdeu neste incidente / Passando sem comer a tarde inteira!...” (2013, p. 224). Em relação à versificação ou aos recursos estilísticos, há versos brancos como em “Cabriolas” (p. 232), em que a voz poética faz uma crítica à postura pela indumentária burguesa; ou versos que exploram os ecos, como em “Fiáus”, onze poemas em uma crítica ao baronato, findando com os triolés que foram alocados em uma subseção conforme a tipologia da composição.3 Eles são, em sua maioria, heptassílabos e trazem como títulos: “Lirial”, “Segunda-feira”, “Enfim”, “Questão dupla”, “Mais pão”, “Carne... por um óculo”, “Ora o Nunes!”, “Mais Nunes”, “Pelas finanças”, “Politeama”, “O bife”, “Mais carne”, “Syphon”, “O burro da rua”, “Avante”, “Flor matinal”, “Irra!”, “Que é deles?!”, “Legalidade”, “Bolam-se as trocas”, “O Tassão” (este repleto de aliterações), “Etc e tal...”, “Mais Tasso”, “Teatros virgens”, “Chefes-ristides”, “Viva Vinhais!” (também farto de aliterações), “Vinhaisíssimo”, “Evoé! Barrigas!”, “A coisa vai” e “Decreto-rolha”.

Tal modalidade representa, segundo Uelinton Farias Alves, um período da produção poética de Cruz e Sousa, e vai desaparecendo de sua expressão “até a cristalização de seu estilo, que vai culminar na obra imortal, que são suas produções simbolistas. (ALVES, 2013, p.20). Destes triolés, “Questão dupla” sobressai-se por tratar do conflito do gari frente a sua missão “questão do lixo” como matéria de seu trabalho e a “questão da carne”, que é sua sobrevivência. Dessa temática de fazer durar a carne, o corpo, pela substistência, aliam-se os poemas “Mais pão”, “Carne... por um óculo” e “O bife”.

Já o poema “Etc e tal...” faz uma crítica bastante interessante ao Positivismo, ao que convém lembrar seus desdobramentos nas teorias bioantropológicas e à teoria da superioridade/inferioridade das raças, que foram tomadas, na época, como princípios científicos e modernos. Seguem-se os versos: “[...] Tem graça o positivismo / De cartola e de sapatos, / Com semelhante pulhismo / Tem graça o positivismo / Que arroga tudo no abismo / E arranha como cem gatos [...]”(SOUSA; ALVES, 2013, p. 275).

Vale destacar, aqui, os dois poemas que tratam mais diretamente da questão da escravidão e do abolicionismo. São eles, o soneto “Nova realeza” e o de versos em heptassílabos, “Aleluia!”. O primeiro faz saber da nova realeza, que surge, impondo-se como a lei e ensinando como a escola, e “[...] que sabe castigar os frutos do pecado; / do Olimpo desabando os deuses mentirosos [...]”(SOUSA; ALVES, 2013, p. 220), que sendo improrrogável, será implacável, e chama-se Liberdade. O outro poema, dedicado à estréia do Club Abolicionista “Ceará Livre”, prenuncia que, após longa odisseia entremeada de aventuras e desventuras, a nau avista o farol da liberdade. Novos tempos, nova era, “[...] que sepulta os erros nas lousas”, tempos modernos em que as rimas, embora humildes, a que receberão coroas e bravos, serão alinhadas aos das lutas na demanda da libertação dos escravos, e, no fim, a estes bravos deverão cair louros em coroação da vitória pela abolição.

Por fim, apresentados alguns fios destes tecidos, nas prosas e nos versos inéditos, pelas “[...] máscaras de Zat, Zot, Zut, Cruz, Trac, Coriolano Scevola, Zé K. e Lord” (ALVES, 2013, p. 18), são reveladas outras faces do poeta. Ele que, pela voz do amigo Oscar Ribas, foi desterrado “por ter mais competência que seus competidores” (ALVES, 2013, p. 34). De trágica sina, Cruz e Sousa aguardou algumas de décadas até a apresentação destes seus últimos inéditos: um livro valioso para quem se inclina à poesia, mais ainda, para quem aprecia um dos maiores poetas brasileiros, em válida e merecida homenagem realizada por Uelinton Farias Alves.

Referências

ALVES, Uelinton Farias. Cruz e Sousa: Dante negro do Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2008. Resenha de: SOUZA, Luis Alberto de. Cruz e Sousa: Dante negro do Brasil. Cad. Pesq. Cdhis, Uberlândia, v.23, n.1, jan./jun. 2010.

ALVES, Uelinton Farias. Entrevista com o escritor Uelinton Farias Alves. [9 jul. 2010]. Entrevista concedida a Ana Paula Fanon. Portal literal. Disponível em: <http://www.literal.com.br/acervodoportal/entrevista-com-o-escritor-uelinton-farias-alves-4829>. Acesso em: 7 maio 2014.

ALVES, Uelinton Farias. Uma introdução. In: SOUSA, Cruz e; ALVES, Uelinton Farias (Coord.). Últimos inéditos: prosa & poesia. Belo Horizonte: Nandyala, 2013.

FLINK SAMPA AFROÉTNICA. Festa do Conhecimento, Literatura e Cultura Negra. Disponível em: <http://www.trofeuracanegra.com.br/flink/>. Acesso em: 6 maio 2014.

PROENÇA FILHO, Domício. A participação da literatura no processo abolicionista. Revista Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, n. 92/93, jan.-jun. 1988. p. 24-26.

SOUSA, Cruz e; ALVES, Uelinton Farias (Coord.). Últimos inéditos: prosa & poesia. Belo Horizonte: Nandyala, 2013.

SOUZA, Luis Alberto de. Um emparedado na “Torre de Marfim”? Os temas da escravidão e do abolicionismo na fortuna crítica de João da Cruz e Sousa. In: ENCONTRO ESCRAVIDÃO E LIBERDADE NO BRASIL MERIDIONAL, 6., 2013, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Anais... 6º Encontro Escravidão e Liberdade no Brasil Meridional. Disponível em: < http://labhstc.paginas.ufsc.br/files/2013/04/Luiz-Alberto-de-Souza-texto.pdf>. Acesso em: 7 maio 2014.

1 literafro. Cruz e Sousa. Dados biográficos. Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/literafro>.

2 WEB NAGÔ. Lançamento do livro: Uelinton Farias Alves. Cruz e Sousa, últimos inéditos – prosa & poesia. Disponível em: < http://roseperolanegra.blogspot.com.br/2013/12/lancamento-livro-uelinton-farias-alves.html>. Acesso em: 7 maio 2014.

3 Triolés são um tipo de composição poética configurada em estrofes de oito versos, em que o primeiro, o quarto e o sétimo versos se repetem e o oitavo é igual ao segundo, na sequência: ABCADEAB.

* Gustavo Tanus é professor, Graduado e Mestre em Letras pela UFMG e Doutorando em Letras, Estudos da Linguagem, pela UFRN. Pesquisador do Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Alteridade, da FALE-UFMG e membro da Comissão Editorial do Portal literafro.

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