"Em 2017 completa-se o centenário da morte da primeira escritora negra do Brasil e primeira autora de romance abolicionista em toda a língua portuguesa. Maria Firmina dos Reis publicou Úrsula em 1859, livro que estava fora de catálogo, mas em setembro desse ano ganha nova edição pela PUC Minas. Eduardo de Assis Duarte, pesquisador da literatura afro-brasileira, autor de livros sobre o tema e doutor em letras, assina o posfácio e escreve sobre a contextualização histórica da obra no conjunto de escritos de escravizados no Ocidente."

Veja a matéria completa no Estadão: http://alias.estadao.com.br/noticias/geral,no-centenario-de-morte-primeira-autora-negra-do-brasil-ganha-reedicao,70001909178


LIVROS E LIVROS

Ficção

Ariele S. Santos – Reflexos
Reflexos é dividido em três partes: a primeira ‘A dor que atravessa’ é sobre tudo aquilo que dói demais e enquanto não se encara essa dor ela segue maltratando, que nenhuma dor perdure; a segunda ‘Ubuntu’ é sobre família, amizade, amor e esses laços invisíveis que nos unem e sem uns aos outros é difícil saber ao certo o que seríamos; a terceira ‘A energia da vida viva’ é o axé, é o poder que existe em cada coisa, na dor de amor, na libertação e na contemplação da vida. Reflexos é sobre se ver e pensar, refl...

Poesia

Mel Duarte (Org.) - Querem nos calar: poemas para serem lidos em voz alta
Apresentar um livro é sempre uma tarefa perigosa, pois uma apre­sentação pode resvalar em profundos enganos. Ou ainda se tornar um exercício desconcertante, enfadonho, se não houver uma empatia com a escrita que está sendo apresentada. Mas não é esse o caso desta apresentação, ao contrário. Como apresentar um texto em que a leitura me seduz e aprofunda o meu desejo de escrever um rap? Portanto, não componho aqui uma apresentação da antologia Querem nos calar: poemas para serem lidos em voz ...

Ensaio

Laeticia Jensen Eble e Regina Dalcastagnè (Org.) - Literatura e exclusão
Literatura, exclusão e desafios da crítica Regina Dalcastagnè*Laeticia Jensen Eble** Em tempos de ruptura democrática e de recrudescimento dos discursos fascistas – que se estabelecem contra os direitos dos trabalhadores, mas também das mulheres, dos negros, dos índios, dos moradores das periferias, da população LGBT, contra sua inserção social e contra suas formas de expressão – refletir sobre as possibilidades da literatura é um gesto mais do que urgente. Não porque se acredite ingenuamente que a literatura possa, por si mesma, promover a transformação da sociedade e da política. Mas porq...

Infantojuvenil

Kiusam de Oliveira - Omo-Oba: histórias de princesas
O livro Omo-Oba: histórias de princesas, de Kiusam de Oliveira (2009) e ilustração de Josias Marinho, publicado pela Maza Edições é constituído de sete contos. Neste, salienta a autora ainda na apresentação, se mostra “como as princesas se tornaram, mais tarde, rainhas”. E, prossegue: “Essas histórias vêm de fontes tradicionais conhecida...

Memória

Júlio Ludemir (Org.) - Carolinas: a nova geração de escritoras negras brasileirasCarolina, Carolinas, e um futuro que se abre Fernanda Rodrigues de Miranda* Carolina Maria de Jesus é um signo. Uma mulher preta insubmissa. Altaneira. Um caminho luminoso que se abriu na mata fechada. Uma clareira. Uma revolução. Sabe dela quem sabe das bifurcações de cada gesto, quem sabe dos desafios de si, quem colhe vento de mudança porque antes lutou pelas mudas de ousadia. Carolina é uma estrada. Sua grande marca na literatura é aquela que sinaliza a nossa cor, a nossa cara, a nossa resistência, a nossa herança. De tudo que ela nos deixou, ficou principalmente o sim, eu escrevo.  “– ...

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