Lançamento da 10ª edição da Revista Canjerê!

A festa de lançamento da 10ª edição da Revista Canjerê acontece no dia 15 de setembro, sábado, das 16 às 19 horas, no Reinado Treze de Maio, localizado na Rua Jataí, 1309, bairro Concórdia. A programação do evento inclui diálogos entre música afro-brasileira e poesias autorais com o geógrafo, educador, poeta e escritor, Mateus de Moraes Servilha, e também apresentação do DJ Léo Olivera. A entrada é gratuita. 

A Revista Canjerê é um projeto independente que possui publicações focadas na valorização e na promoção da cultura africana e afro-brasileira. Criada em 2015, pelo Instituto Cultural Casarão das Artes, possui tiragem quadrimestral. A publicação é distribuída gratuitamente em equipamentos culturais, universidade, eventos e bibliotecas de Belo Horizonte ou pode ser acessada de forma virtual pelo próprio site da revista. Para a curadora do Casarão das Artes, Rosália Diogo, "a Revista tem sido um forte instrumento para que possamos dialogar com a sociedade sobre o legado cultural da população afro-brasileira. Em um país que tanto discrimina pessoas negras, uma proposta como essa se constitui como um contraponto às produções que visam a continuar visibilizando o legado cultural de matriz europeia! Certamente a 10ª edição trará novos conteúdos reflexivos sobre o fazer e o perceber de artistas e realizadores negr@s que estão com robustas iniciativas culturais e artísticas pelo mundo afora".

 

SOBRE A EDIÇÃO 

Nesse número, a matéria de capa traz a filósofa Djamila Ribeiro, referência na militância negra e feminista. Léa Garcia, a entrevistada da edição, fala sobre política, carreira, educação e militância. A moda da estilista Mônica Anjos é destaque da seção Comportamento. A profissional trabalha a moda com identidade. A Revista Canjerê atravessou fronteiras para contar a história da criação da marca Nubian Skin, da cidade de Londres. A empresa é conhecida por lançar coleções de lingeries Nude para mulheres negras. Destacamos também a história do angolano Augusto Prata, idealizador da TV e Rádio Diamante Angola. Você também vai conhecer a fotógrafa Marcela Bonfim, a mulher que se (re)conheceu negra na Amazônia.

 

 

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LIVROS E LIVROS

Ficção

Conceição Evaristo - Macabéa: flor de mulungu
O conto “Macabéa, Flor de Mulungu” fez parte de um projeto da série personagens reescritos, de 2012, que objetivava uma releitura, ou renascimento, como a organização definiu, das personagens de Clarice Lispector. Cada autor escolheu sua persona para criar um texto a partir da inspiração que o texto original propiciava. Em 2023, a mesma editora, Oficina Raquel, publica o conto, releitura de A hora da estrela, agora, ilustrado por Luciana Nabuco e numa bela edição exclusiva para o texto de Conceição Evaristo. A escritora nasci...

Poesia

Anízio Vianna - Escrevo ao vivo
Os poemas criados para o projeto-blog “Escrevo ao vivo” se constituem nos textos (re)escritos para o livro homônimo e que já está disponível para o público leitor. O título desta breve resenha possui como ponto de partida as primeiras três palavras de abertura de outro texto que foi abrigado nas orelhas do livro impresso. Ter a responsabilidade de produzir resenhas não é tarefa simples, ao contrário do que aparenta ser. Deveríamos nos ater basicamente aos elementos que compõem o texto que foi colocado como alvo da leitura. E aqui é o qu...

Ensaio

Dalmir Francisco - Comunicação, Música Popular e Sociabilidade
Comunicação, Música Popular e Sociabilidade – eis o novo livro do professor Dalmir Francisco, doutor em Comunicação e Cultura e PhD em Comunicação e Cultura das Minorias. Professor da UFMG, o autor escreve sobre a relação entre a mídia radiofônica, a música popular e a cultura, focalizando as contribuições de diversos artistas afrodesdendentes e eurodescendentes neste cenário tríplice. Resultado de anos de ensino e de pesquisa sobre o tema, este livro é uma comprometida reflexão sobre os significados das canç...

Infantojuvenil

Patricia Santana - Entremeio sem babado / Minha mãe é negra sim / Cheirinho de neném
A representação do negro na literatura infantojuvenil é recente, iniciada nas décadas de 20 e 30 do século XX, com personagens secundárias dentro do espaço diegético ou como parte da cena doméstica cujas ações evidenciavam e reiteravam uma posição subalterna do negro. Conforme Souza & Lima (2006, p. 188), “os personagens negros não sabiam ler nem escrever, apenas repetiam o que ouviam, ou seja, não possuíam o conhecimento considerado erudito e eram representados de um modo estereotipado e depreciativo”. É mais recen...

Memória

Abdias do Nascimento - Submundo: cadernos de um penitenciárioUm prefácio para (a alma nua de) Abdias Nascimento*   Denise Carrascosa   Os escritores costumam redigir os prefácios dos seus livros – ou deixá- los aos cuidados de outrem – quando a obra já se encontra terminada e nas vésperas da publicação. Eu, por motivos mui especiais, vejo-me na contingência de inverter essa norma: a mais forte razão desse procedimento reside no fato de não ser eu um escritor.   Abdias Nascimento   Submundo (2023) é um livro de cadeia. Foi nela, mais precisamente na Penitenciária do Carandiru, que Abdias Nascimento escreveu um importante capítulo da jornada que fez de...

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